

Os exemplos em várias grandes cidades da europa (Paris, Bruxelas e Amsterdão por ordem nas imagens) aí estão!
Blogue Ambientalista da Margem Sul / Portuguese Environmental Blog "Pense Global , Aja Local" Save the Portuguese Forest / Salve a Floresta Portuguesa
Hoje, o tribunal condenou Ricardo Sá Fernandes a pagar uma indemnização por danos morais ao empresário, montante que representa o dobro da multa de cinco mil euros paga por Domingos Névoa. Há cerca de um ano, recorde-se, Domingos Névoa foi condenado a pagar uma multa de cinco mil euros por tentativa de corrupção do vereador lisboeta José Sá Fernandes
Então, o coletivo de juízes considerou provada a prática de corrupção ativa para ato lícito, considerando que Domingos Névoa pretendia que José Sá Fernandes desistisse da ação popular que tinha interposto contra o negócio da permuta dos terrenos do Parque Mayer, propriedade da Bragaparques, pelos da Feira Popular, propriedade da autarquia lisboeta. »
Convém pensar nisto,em Portugal, um dos paises europeus com maior risco de desertificação e onde se constroi sobre aquíferos, se impermeabilizam solos, se arraza com Sítios Rede Natura , se betoniza Reserva Ecológica e Agrícola e se encanam e entulham linhas de água. noticia Expresso, cito :
« Todos os dias, cerca de dois milhões de toneladas de resíduos domésticos, industriais e agrícolas contaminam dois mil milhões de toneladas de água, envenenam a vida marinha e disseminam doenças que acabam por matar, todos os anos, milhões de crianças um pouco por todo o mundo.
De acordo com um relatório apresentado ontem pela ONU , a utilização e o consumo de água poluída matam mais do que todas as formas de violência, guerras inclusive.
"Essas mortes são uma afronta para a humanidade e minam os esforços de muitos países para atingir o desenvolvimento", disse ontem o secretário-geral da ONU . Para Ban Ki-moon. é uma situação inadmissível, porque "o homem já tem conhecimentos científicos suficientes para administrar melhor os recursos naturais".
A questão é que nas grandes cidades já há carência de gestão adequada das águas residuais, em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas na infraestrutura ou esgotos insuficientes.
O documento da ONU aponta que a diarreia, causada principalmente pela água suja, mata por si só cerca de 2,2 milhões de pessoas por ano, acrescentando que "mais de metade dos leitos dos hospitais é ocupada por pessoas cujas doenças estão relacionadas com água contaminada".
"Se pretendemos sobreviver num planeta com 6 mil milhões de pessoas, que caminham para mais de 9 mil milhões até 2050, precisamos ser mais inteligentes relativamente à administração dos resíduos domésticos. Os esgotos estão, literalmente, a matar pessoas", afirma o director do UNEP, Achim Steiner.»
É grande o clima de medo entre os estudantes da Universidade Nova de Lisboa, no Monte de Caparica (Almada), que utilizam o Metro Sul do Tejo (MST), sobretudo durante a noite. A onda de assaltos levada a cabo, regra geral, por dois ou três jovens armados de facas, que residem nos bairros sociais da zona, tem feito inúmeras vítimas junto à paragem mais próxima da faculdade, mas também nos bairros limítrofes.
Trabalhadores da empresa garante mesmo já ter havido roubos e agressões no interior das composições.
João, nome fictício, já foi assaltado, assim que saiu do metro e se preparava para fazer o caminho a pé (cerca de 200 metros) até à faculdade. Dois homens roubaram-lhe a carteira com 20 euros e o telemóvel. Eram 17.30 e noite quase cerrada.
"Depois assaltaram mais gente, mas acho que só eu é que apresentei queixa", revelou o estudante ao DN, admitindo que já este mês logrou fugir à frente de dois jovens encapuzados, que lhe exigiam o computador portátil, também ao cair da noite quando se preparava para entrar numa composição do metro.
O estudante, de 22 anos, residente na Cova da Piedade, decidiu que só vai passar a utilizar este serviço durante o dia. "Quando sair à noite, trago o carro do meu pai. Não dá para andar sempre a olhar por cima do ombro", referiu, embora nem todos os colegas tenham as mesmas possibilidades.
Na paragem junto da universidade, onde existe, inclusivamente, uma caixa multibanco, todos os alunos pedem anonimato para apresentarem um rol de queixas. "Até dava jeito levantar aqui dinheiro, mas quem é que arrisca?", questionava uma das estudantes, que diz ter o privilégio de nunca ter sido confrontada com situações de violência, mas assegura que a colega do lado já teve de dar dinheiro "a uns miúdos de 15 ou 16 anos" que a ameaçaram com uma faca.
A própria Associação de Estudantes admite a sua preocupação face a esta vaga de assaltos que "está a assustar as pessoas", diz o presidente, Bruno Rosado, alertando que "há largas centenas" de alunos a utilizar o metro, o que, segundo ele, justificava a adopção de medidas de segurança.
"Para além de uma melhor iluminação do local, era importante que a MST, a GNR e o Gabinete de Segurança da Faculdade encontrassem soluções para tranquilizar as pessoas, que à noite já têm medo de andar no metro", defende o dirigente associativo dos estudantes.
A GNR admite estar "preocupada, mas vigilante" face ao fenómeno, alertando que quatro suspeitos já foram detidos em Dezembro, mas o clima de insegurança manteve-se e faz-se sentir ainda entre os trabalhadores da empresa, sobretudo ao nível dos operadores de condução das composições de metro.
Os trabalhadores da MST garantem não possuir qualquer protecção contra eventuais ataques de assaltantes, relatando episódios de indivíduos que já chegaram a puxar o manípulo de segurança para travar o metro e roubar alguns dos clientes. "Também há jovens que viajam apenas para estudar os utentes e quando eles saem para rua acabam por os assaltar", disse um dos funcionários ao DN.
A MST assegura que nenhum dos actos de violência ocorreu no interior das carruagens e que, pelo menos até ao momento, não se justifica a aplicação de novas medidas de segurança nas composições ou nas paragens de metro. "Não há nenhuma espiral de violência, mas se isso acontecer, então vamos reagir com os meios que forem adequados", refere, em declarações ao DN, a administração da empresa.»
NESTA ALTURA da sua existência, Maria João Silva já está plenamente convencida de que a persistência é uma qualidade rara que ninguém lhe pode tirar. Tudo se vai compor, confia ela. Ainda que ninguém lhe restitua o menino perdido para sempre no esgoto da discórdia, a justiça acabará por se fazer de alguma forma, custe o que custar. Para esta mãe, a esperança está há 11 anos ligada à capacidade de acreditar que um dia a dor enorme no peito vai sarar e que o conflito de tribunais não impedirá a família de ser indemnizada e de fazer definitivamente o seu luto. Já chega desta longa condenação que todos os dias a faz sentir que «algo indescritível» lhe deixou a vida do avesso.
«Na altura pensei que fosse possível dar a volta por cima, que a seu tempo este capítulo fosse encerrado sem ter de atingir tais proporções. Mas a volta que tinha de dar já foi dada e foi o que se viu, uma coisa incrível!», desabafa Maria João, cansada de um processo que já dura há mais de uma década e não sabe se vai durar mais onze ou vinte anos. No meio disto, confirma, a única certeza que tem é a de que não vai desistir. «Nunca mesmo. Foi uma criança que morreu, o meu filho, e apesar de nada mo trazer de volta isto não pode passar impune.»
Estava escuro naquela noite de 22 de Março de 1999. Rogério Filipe, de 4 anos, mão dada à mãe, seguia pelo passeio próximo da Ponte da Fraternidade, numa zona em obras a dois quilómetros da estação elevatória de Porto da Raposa, na Arrentela (Seixal), seguro na sua leveza de criança. A dada altura o filho bebé de Maria João chorou, a mãe largou Rogério por breves instantes para tratar do mais pequeno e a garganta arrepanhou-se-lhe num nó irremediável quando percebeu que o seu menino tinha desaparecido. Maria João pensou em rapto, pensou em tudo, só não quis acreditar que Rogério tivesse caído naquela caixa de esgoto destapada há vários dias e sem sinalização, vindo a morrer afogado. O nó nunca mais se desatou.
O primeiro julgamento do caso da criança encontrada morta num esgoto realizou-se em 2005, traduzindo-se na condenação da Câmara do Seixal ao pagamento de uma indemnização de 250 mil euros aos pais da criança. A 17 de Fevereiro desse ano, o presidente da autarquia, a advogada e o funcionário municipal constituído arguido faltaram à primeira sessão. A 13 de Julho, o colectivo de juízes do Seixal, presidido por Manuel Soares, deu como provado que na noite de 22 de Março de 1999 o menino de 4 anos «caiu inadvertidamente numa caixa de esgoto destapada perto da estação elevatória de Porto da Raposa, Arrentela, onde foi descoberto sem vida na manhã seguinte», após ter sido arrastado pela força das águas. A câmara foi condenada, porém, em virtude de alguns depoimentos fundamentais terem ficado mal gravados, foi interposto recurso: o julgamento tinha de ser parcialmente repetido.
Entretanto, na mesma altura em que estava marcada a repetição do julgamento (em Abril de 2006), a câmara seixalense pediu o afastamento do juiz Manuel Soares, acusado pela advogada da autarquia, Paula Pinho, de proferir uma «sentença tendenciosa e mediática». O advogado Paulo Sá e Cunha, que representou o município na recusa do presidente do colectivo, sustentou então existirem «razões objectivas, surgidas depois da leitura do acórdão, que podem levar a que se entenda que o juiz não reúne as condições de imparcialidade para julgar este caso». Vaz das Neves, presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, acabaria por informar que esta instância rejeitou, a 4 de Maio, o pedido de afastamento de Manuel Soares por considerá-lo «manifestamente infundado».
A 27 de Junho de 2007, o julgamento começou finalmente a ser repetido, mas as férias judiciais e a falta de uma testemunha resultaram em novo atraso. Em Setembro do mesmo ano, o acórdão do Tribunal do Seixal reiterou a decisão de a autarquia ter de pagar os 250 mil euros aos pais do menino e o município voltou a recorrer, alegando não ser aquele o tribunal competente para apreciar pedidos de indemnização cível. Em Maio de 2009, o acórdão do Tribunal da Relação deu provimento ao recurso do município e a 9 de Fevereiro de 2010 o Tribunal de Conflitos veio dar-lhe razão.
Paula Pinho sustentou que tal decisão «veio comprovar o que a câmara sempre defendera, ou seja, que os tribunais competentes para decidirem sobre a acção relativa à indemnização são os administrativos e fiscais e não os tribunais comuns». Depois de o único arguido do processo (um antigo encarregado da manutenção e fiscalização da rede de esgotos que trabalhava para a autarquia) ter sido acusado de homicídio negligente e ilibado do crime por não saber, segundo a decisão do tribunal, que a caixa de esgoto estava destapada e não ter recebido ordens para tapá-la, o processo voltou à estaca zero para desespero daquela família.
«Não sei de todo explicar este atraso de 11 anos na justiça, mas é como as coisas funcionam no nosso país e tudo indica que irão continuar», admite Maria João Silva, a braços com a sua antiga dor que não termina, com gastos no processo na ordem dos dez mil euros e com uma nova gravidez que lhe dá forças para seguir em frente, agora que a família e o advogado José Nóvoa Cortez se preparam para voltar a arrolar as testemunhas e mostrar as mesmas provas, confiando que «isto há-de parar algum dia».
LIMPAR PORTUGAL «A menos de duas semanas da iniciativa já existem mais de 37.000 voluntários inscritos |
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O Projecto “Limpar Portugal” é um movimento cívico de pessoas em regime de voluntariado que tem como objectivo limpar as lixeiras ilegais existentes no espaço florestal do nosso país no próximo dia 20 de Março de 2010. Existem neste momento já mais de 37.000 voluntários inscritos na iniciativa, estando estes distribuídos por todo o território nacional e fazendo parte de grupos locais e/ou concelhos.» |
« Recolha de rolhas de cortiça permite plantar mais de 5500 árvores autóctones |
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Na próxima sexta-feira dia 12, pelas 11h, no Salão Nobre da Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, na Praça do Comércio em Lisboa, irá realizar-se a cerimónia de apresentação da segunda fase do projecto “Green Cork/Criar Bosques”, à qual está associada uma nova campanha “Entregue as rolhas para plantar árvores”. Serão ainda apresentados os resultados da primeira fase da recolha.» |
« Graças a um comentário no blogue "A Sul" fui ver como o 'i' tratou a notícia do "violador de Telheiras". Para o "i" a suposta identidade de um blogger que foi alvo de um processo há muito arquivado merece uma manchete a ocupar a página, em contrapartida a notícia de um violador que abusou de mais de quarenta jovens merece apenas uma chamada discreta na primeira página.
Fui ler a notícia para saber de mais pormenores sobre o "violador de Telheiras":
«O homem conhecido que a polícia acredita tratar-se do “Violador de Telheiras” vai aguardar julgamento em prisão preventiva, noticia o Jornal de Notícias.
O suspeito, que foi detido sexta-feira, é engenheiro de profissão, tem 30 anos de idade e não tinha registados antecedentes criminais. Antes de ser detido, terá resistido, agredindo os agentes da Polícia Judiciária.»
Tive azar, desta vez o jornal 'i' respeitou os princípios, mesmo em prisão preventiva o violador não passa de um presumível criminoso, tal como os seus familiares e amigos tem direito à sua privacidade. Ficamos sem saber quem é, não vemos a sua fotografia, nem sabemos em que empresa trabalhava.
Comparem agora com o que o 'i' fez na notícia relativa a'O Jumento, apesar de estar em causa um processo arquivado o nome, o local de trabalho e até a fotografia foi divulgada, só faltou o nome dos filhos e nem sequer se deram ao trabalho de desfocar a imagem de pessoas que estavam na fotografia usada na notícia e que nada tinham que ver com ela, a maioria até eram cidadãos estrangeiros.
A conclusão é óbvia: não só a liberdade de expressão incomoda mais a extrema-direita monárquica odeia bloggers como parece que o "bom nome" dos violadores merece a sua protecção. Esta situação não era novidade,. no tempo do fascismo o destaque era dado à difamação dos opositores do regime e quanto a violadores quase não existiam, Portugal era um país de bons costumes.
Os fascistas ainda andam por aí. in. O Jumento »
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Por nós gostariamos de acrescentar que por cá habita também um fascismo de uma suposta esquerda que bem gostaria de ver o a-sul bem apagado, fechado e o seu autor denunciado em primeira página de um qualquer pasquim bem controlado e posto a jeito... Têm-no tentado e atribuido todas as cores, interesses e moradas.