quinta-feira, março 18, 2010

ASSALTOS E VIOLÊNCIA NO METRO SUL DO TEJO



Está instalado entres os utentes do Metro Sul do Tejo um ambiente de medo com a rotina instalada de assaltos e violência. A notícia é de Roberto Dores e publicada no DN (do passado dia 15) : « Os assaltos violentos a universitários do Monte de Caparica sucedem-se, com as vítimas a serem atacadas em paragens do Metro do Sul do Tejo. GNR admite preocupação.

É grande o clima de medo entre os estudantes da Universidade Nova de Lisboa, no Monte de Caparica (Almada), que utilizam o Metro Sul do Tejo (MST), sobretudo durante a noite. A onda de assaltos levada a cabo, regra geral, por dois ou três jovens armados de facas, que residem nos bairros sociais da zona, tem feito inúmeras vítimas junto à paragem mais próxima da faculdade, mas também nos bairros limítrofes.

Trabalhadores da empresa garante mesmo já ter havido roubos e agressões no interior das composições.

João, nome fictício, já foi assaltado, assim que saiu do metro e se preparava para fazer o caminho a pé (cerca de 200 metros) até à faculdade. Dois homens roubaram-lhe a carteira com 20 euros e o telemóvel. Eram 17.30 e noite quase cerrada.

"Depois assaltaram mais gente, mas acho que só eu é que apresentei queixa", revelou o estudante ao DN, admitindo que já este mês logrou fugir à frente de dois jovens encapuzados, que lhe exigiam o computador portátil, também ao cair da noite quando se preparava para entrar numa composição do metro.

O estudante, de 22 anos, residente na Cova da Piedade, decidiu que só vai passar a utilizar este serviço durante o dia. "Quando sair à noite, trago o carro do meu pai. Não dá para andar sempre a olhar por cima do ombro", referiu, embora nem todos os colegas tenham as mesmas possibilidades.

Na paragem junto da universidade, onde existe, inclusivamente, uma caixa multibanco, todos os alunos pedem anonimato para apresentarem um rol de queixas. "Até dava jeito levantar aqui dinheiro, mas quem é que arrisca?", questionava uma das estudantes, que diz ter o privilégio de nunca ter sido confrontada com situações de violência, mas assegura que a colega do lado já teve de dar dinheiro "a uns miúdos de 15 ou 16 anos" que a ameaçaram com uma faca.

A própria Associação de Estudantes admite a sua preocupação face a esta vaga de assaltos que "está a assustar as pessoas", diz o presidente, Bruno Rosado, alertando que "há largas centenas" de alunos a utilizar o metro, o que, segundo ele, justificava a adopção de medidas de segurança.

"Para além de uma melhor iluminação do local, era importante que a MST, a GNR e o Gabinete de Segurança da Faculdade encontrassem soluções para tranquilizar as pessoas, que à noite já têm medo de andar no metro", defende o dirigente associativo dos estudantes.

A GNR admite estar "preocupada, mas vigilante" face ao fenómeno, alertando que quatro suspeitos já foram detidos em Dezembro, mas o clima de insegurança manteve-se e faz-se sentir ainda entre os trabalhadores da empresa, sobretudo ao nível dos operadores de condução das composições de metro.

Os trabalhadores da MST garantem não possuir qualquer protecção contra eventuais ataques de assaltantes, relatando episódios de indivíduos que já chegaram a puxar o manípulo de segurança para travar o metro e roubar alguns dos clientes. "Também há jovens que viajam apenas para estudar os utentes e quando eles saem para rua acabam por os assaltar", disse um dos funcionários ao DN.

A MST assegura que nenhum dos actos de violência ocorreu no interior das carruagens e que, pelo menos até ao momento, não se justifica a aplicação de novas medidas de segurança nas composições ou nas paragens de metro. "Não há nenhuma espiral de violência, mas se isso acontecer, então vamos reagir com os meios que forem adequados", refere, em declarações ao DN, a administração da empresa.»

4 comentários:

Anónimo disse...

Pois, à volta do Monte da Caparica, da faculdade até ao hospital, tem xungaria que nunca mais acaba... Os tipos da Nova rapidamente se devem ter arrependido do investimento que fizeram num pólo universitário no meio de território apache.

Anónimo disse...

Coitados dos autarcas do PCP, que nada têm a ver com toda esta vandalização de Almada.
Outros que também nada têm a ver com esta, são os autarcas das outras forças políticas em Almada Com medo da Emília têm colaborado com ela na vandalização e na promoção da insegurança e miséria reinantes no concelho.
Todos inocentes e coitadinhos mas com muita falta de tomates políticos.

ce disse...

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O Celular Espião é um telefone celular comum, especialmente modificado para poder ser monitorado à distância, permitindo assim escutar as conversas telefônicas e ambientais de quem o utiliza.
www.celularespiaobrasil.com

frentenegra disse...

Falta dizer que esses bairros ,e os seus gangues são constituídos por africanos.
Deportação para estes para as suas terras de origem.
Esses Bairros deviam de ser para trabalhadores Portugueses,mas não estes são obrigados a pagar durante uma vida uma casa ao banco e ainda através dos seus impostos dar casa e dinheiro a estes criminosos