terça-feira, março 09, 2010

ALBERTO JOÃO - O ATERRADOR


Menos de quinze dias passados sobre a tragédia da Madeira, nem uma réstia de bom senso , de auto análise ou de autocritica veio ao de cima por parte de Alberto João Jardim ou do Governo regional da Madeira , antes pelo contrário...

Mas não se pode dizer que não era de prever... Alberto João defende agora utilizar os inertes arrastados pelas enxurradas no temporal que assolou a Madeira a 20 de Fevereiro para criar aterros na costa “visa alargar certas zonas de costa do Funchal” e claro, criar novas urbanizações... segundo o PÚBLICO :


« “Quem não concordar tem de me derrotar eleitoralmente ou ao candidato que o PSD apresentar”, avisou.

Para concretizar esta ideia, “vai pegar-se no que sobrou desses entulhos e fazer-se as novas urbanizações que forem adequadas. Claro que isso não pode ser ad hoc, tem de ser um projecto muito bem pensado”, afirmou.

Jardim defendeu que “é preciso que os portugueses se lembrem que a Holanda foi conquistada ao mar, o Mónaco também e que há muitos países cujo exemplo foi a conquista ao mar, que permitiu inclusivamente defender o território já construído”.

Confrontado com as reticências dos ecologistas a projectos desta natureza, Jardim recordou tratar-se dos mesmos que “diziam para não se tirar pedras das ribeiras e vieram as ribeiras em cima de nós”.

“Diziam também que não se deitava nada no mar e a costa desprotegida foi arrasada pelo mar. Portanto acabou e nem quero ouvir falar neles”, acrescentou. »

(...) O líder madeirense afirmou que “o que causou o prejuízo [na intempérie] foi a enorme quantidade de materiais que desde as alturas dos 1600 metros vieram por ali abaixo”.

“É um efeito bola de neve: À medida que desce, o entulho vai provocando cada vez mais derrocadas. Enquanto há uma inclinação os inertes vão-se deslocando mas a partir do momento em que chegam perto do mar às zonas planas ficam depositados”.

“Como não houve nenhuma urbanização nas zonas altas de onde vieram os materiais, certamente quem tenta aproveitar esta situação para fazer política são uns indivíduos execráveis”, acrescentou.

Jardim admitiu que “muita gente na Madeira foi fazendo a sua casinha onde tinha um bocadinho de terreno. Isto já vem dos tempos da Monarquia. Talvez se tenha permitido que, para não terem de comprar terreno novo, fossem construindo naquele que já tinham”.

“Isto é humano e socialmente compreensível. Penso que teremos de sacrificar parte do social para obrigar a uma maior disciplina no ordenamento do território. Mas isso vai ter um preço social grande”, avisou. »

Mas não há ninguém no PSD e no país que mostre a este senhor que perdeu a noção da realidade ?

12 comentários:

Anónimo disse...

Ridiculo. Porque não muda o seu nome para PONTO ROSA, assim já ficávamos a saber quem é a senhora e a sua relação com uma publicação cá da terra que peca por qualidade.

Anónimo disse...

Não é possível conquistar ao mar. Ele tanto dá como tira. Se o invadirem, mais tarde ou mais cedo, vão sofrer as consequências. Vejam o exemplo da ilha da fuzeta no Algarve e das zonas costeiras no Chile. O que mais me chateia é que eu, como todos os outros portugueses, estou a pagar todas as ideias insanas do Alberto João Jardim.

Anónimo disse...

Tenho dúvidas de que seja fácil recuperar terreno ao mar na ilha da Madeira. Uma coisa é depositar de modo ordenado os entulhos e inertes junto à costa, outra coisa é construir um Dubai ali mesmo no Funchal. E olhando para a topologia da Madeira vê-se que a melhor forma de tirar partido do espaço é na própria ilha. Claro que todos gostariam de ter uma casa junto ao mar, mas isso é um sonho difícil de concretizar.

Anónimo disse...

O Anónimo das 3/09/2010 01:59:00 PM estará a falar da tal publicação que recebe publicidade da cãmara para colocar o kiducho Joaquim Santos em grande destaque?
É assim que se prepara o caminho para a sucessão alfredária cá do burgo e se pagam os favores.

Anónimo disse...

A ANARQUIA URBANÍSTICA REINA NA MADEIRA ALIADA À DITADURA DO JARDIM! E o resultado está à vista! O pior é que ele acusa os ecologistas da Madeira dos acontecimentos de há algumas semanas. Quando a verdade é que a Madeira não tem plano de ordenamento do território. Os edifícios são construídos em zonas de risco (escarpas, ribeiras) e depois basta que haja uma enxurrada e é um cataclismo. Estou a mencionar a Madeira, mas no continente é exactamente a mesma coisa. Basta visitar a zona da Grande Lisboa , a Margem Sul ou Algarve.

Anónimo disse...

"A ANARQUIA URBANÍSTICA REINA NA MADEIRA ALIADA À DITADURA DO JARDIM!" E continua: " Basta visitar a zona da Grande Lisboa , a Margem Sul ou Algarve."

Como é que eu sei que é um socialista a escrever?
Simples, fala da Grande Lisboa deixando a margem de sul de fora... aquela do deserto!
Meu amigo, quando se fala de grande Lisboa já se fala de Almada, Barreiro, Seixal, etc.
Aquela coisa de ser preciso passar uma ponte...

E então temos anarquia em Lisboa, Loures, Amadora, Vila Franca de Xira, Alverca, Seixal,etc, todo o Algarve... então nunca foi ao Porto?
A bem falar é um problema comum a todo o país não precisamos de falar do João Jardim.
O Ponto corde rosa e o senhor devem sonhar com ele!

Alvaro disse...

Vai ganhar terreno ao mar e erguer novas urbanizações?! Isso seria a piada do século se a tragédia na Madeira não fosse tão recente. O Jardim quer, o Jardim tem.... isso será bem assim? O Jardim não manda mais que a natureza... Os investidores que compactuarem com esta ideia estapafúrdia vão arrepender-se vivamente.... Depois não venham cá pedir indemenizações e fundos de emergência. O mal que acontecer deveria ser somente pago por aqueles que compacturam e não por todos. Isso devia ficar escrito em decreto da República.

Madeirense disse...

Esta é uma ideia insensata e sem qualquer crédito. Ao que parece o próprio Presidente da CM do Funchal não subscreve este «projecto» e não se trata de um perigoso socialistaa ou comunista, mas sim um destaccado dirigente do PSD Madeira.

AvoGi disse...

veja o que se está a fazer ..uma nova praia? talvez uma promenade? Um jardim? http://www.youtube.com/watch?v=s4QAxIIYZdk

Anónimo disse...

UMA DEMOCRACIA COM ALIENÍGENAS NÃO EUROPEUS EM ALTAS QUANTIDADES: ROTERDÃO... E OUTRAS CIDADES...
A vossa atenção, caros leitores, para mais uma consequência da iminvasão, uma consequência particularmente «radical», por assim dizer, mas nem por isso menos esperada: em várias cidades holandesas, sobretudo na de Roterdão, houve recentemente grupos de alienígenas a intimidar os eleitores nas urnas de voto para, digamos, «influenciar» o seu voto...
Um militante do Leefbaar Rotterdam (Rotterdão Onde se Pode Viver, partido fundado pelo «islamófobo» Pim Fortuyn em 2002) visitou vários postos eleitorais nas áreas com mais imigrantes, logo de manhã, para verificar se o processo de votação decorria de acordo com a lei e ficou abismado com o que viu em quase todos os locais em que esteve: grupos de alógenos junto aos eleitores, sobretudo os mais idosos, alguns destes indígenas, nas próprias urnas de voto, tudo à vista do pessoal das mesas de voto, que se quedaram passivos, sem interferir.
Noutros casos, havia gente, especialmente a que não sabia Holandês, que chegava às urnas munida de uma carta a indicar o partido em que deveriam votar - o PvdA, partido da Esquerda no governo, fortemente apoiado e cada vez mais tomado por imigrantes não europeus. Para evitar a violência, porque a atmosfera era tensa, permitiu-se inclusivamente o voto de pessoas que nem sequer se identificaram. Por outro lado, vários indígenas foram inclusivamente impedidos de votar e ou se dirigiram a outros locais de voto ou, desencorajando-se, foram para casa.
Muitas queixas e testemunhas confirmaram posteriormente a sua denúncia.

Até o presidente da câmara da cidade, Ahmed Aboutaleb (que nome tão holandês...), do PvdA, admite que se passaram coisas não autorizadas em pelo menos treze (13) locais de voto.
Chegaram entretanto a desaparecer duas urnas inteiras de votos, de zonas habitadas sobretudo por indígenas.

As pessoas falam de «circunstâncias africanas»...

Mas o PvdA não quis saber. E, claro, ganhou ao Leefbaar Rotterdam.
O presidente da câmara, Ahmed, declarou que o caso estava encerrado. O Leefbaar Rotterdam apelou contra a determinação final. A situação será estudada a 16 de Março.

De notar que o sucedido já se tinha observado nesta mesma cidade e também em Amsterdão, em 2006, além de, como se disse acima, ter ocorrido igualmente noutras cidades durante a última semana. Mas em Roterdão a fraude e a intimidação atingiram níveis notoriamente superiores...

O cronista do Gates of Vienna faz notar que isto lembra o que aconteceu em Filadélfia no mês de Novembro de 2008, quando um grupo de Panteras Negras (terroristas da causa afro-americana) armados marcou presença junto às urnas de voto para «ajudar» os eleitores a decidir-se...


http://gatesofvienna.blogspot.com/2010/03/something-is-rotten-in-rotterdam.html#readfurther

João Freire disse...

Errado, Anónimo das 3/09/2010 05:26:00 PM. Grande Lisboa é composta pelos concelhos da área metropolitana de Lisboa a norte do Tejo. A área metropolitana de Lisboa, mais vasta, abarca, essa sim, a margem sul.

Quanto à ideia do Jardim, não sou engenheiro hidraulico, prefiro esperar para ver. Já se fez na Holanda, mas as características dos fundos que eles conquistaram ao mar eram diferentes...

frentenegra disse...

pois as características do mar do norte também são diferentes e bem mais condicionantes,mas ai realiza-se obra para durar,não para intervenções sistemáticas anuais para encher os bolsos da corja maçónica e capitalista.