quarta-feira, maio 31, 2006

CITAÇÕES














"Portugal e os portugueses esperam mais de nós"

Miguel Frasquilho

"A sociedade portuguesa é atravessada por um sentimento de vazio"
Manuel Oliveira da Silva

"Portugal é um paraíso da corrupção há muitos anos. E continuará decerto a sê-lo"
Manuel António Pina in JN 26/05/06

"Portugal vai ser cada vez mais um país pobre"
José Miguel Judice in O Independente 26705/06

"A Corrupção é algo que faz parte da imagem do país.Sem corrupção, o que é que sobrava para se debater nas mesas de café? Apenas futebol. Era pouco. Portugal gosta de viver em crise permanente"

Fernando Sobral in Jornal de Negócios 26/05/06

"Um Estado, num momento de crise financeira, não pode dizer que deixa de ter dinheiro para pagar pensões dentro de poucos anos e, ao mesmo tempo, espalhar milhões e milhões na construção civil"
Sergio Figueiredo in Jornal de Negócios 24/05/06

" Portugal , a periferia da Europa, cresceu em tantos sentidos e velocidades que perdeu o Norte. Mas se perdeu em tino, ganhou em betão"
Filipe Rodrigues da Silva in Diário Digital 30/05/06

"A «era do betão» está longe de ter acabado, apesar dos discursos. Portugal confunde ainda hoje, desenvolvimento com construção cívil"
António José Teixeira in Diário de Noticias 30/05/06
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De Pinhal dos Frades e Flor da Mata pedem-nos para alertar o seguinte, optámos pelo link para que possam visualizar todo o processo em www.pinhalfrades.blogspot.com (CLIQUE)

terça-feira, maio 30, 2006

PARTIDO COMUNISTA VS MOVIMENTOS CIVICOS TEORIA E PRÁTICA















As
imagens mostram o movimento da Flor
da Mata/Pinhal Frades em 2000, e uma inédita manifestação contra a politica da Câmara do Seixal acções e movimentações mal digeridas pelo PCP local.

Se
há hipocrisia na vida politica portuguesa, então o PCP e seus sucedâneos batem aos pontos qualquer outra força politica. Vem deste inicio de semana dois exemplos. Um foi a convenção dos Verdes, aquela aberração do espectro partidário português que per si dá razão de existir à coligação mais fraudulenta da nossa história democrática.

Apesar do duro revez que foi na véspera a deserção de uma das suas fundadoras, Isabel Castro , os Verdes aí estão pungentes na sua inutilidade e falsidade a começar pelas intenções “vai ser debatida de forma muito intensa a situação ecopolitica a nível nacional e internacional” segundo referiu Heloísa Apolónia que continua “ vai ser discutido o agravamento profundo das questões sociais e ambientais, fruto das sucessivas politicas de crescimento sem ter em conta a nossa própria sustentabilidade” e conclui “ ...a nossa visão de desenvolvimento alternativo em que a componente ambiental deve ter uma forte expressão. Este modelo económico que predomina no mundo contribui muito para comprometer as questões sociais, mas também para a delapidação dos recursos naturais. E isto é perfeitamente insustentável para quem tem uma perspectiva de futuro”

Como discurso, nada mais vazio , torpe e inconsequente , como são belas estas intenções de tal forma inconsequentes que na prática, pergunto à senhora deputada ; - Porque razão não são elas aplicadas a autarquias onde os verdes têm supostamente representatividade (pelo menos foram eleitas sob o simbolo da CDU) por exemplo na Margem Sul e onde a senhora Heloísa desempenha também um cargo autárquico?






Depois na imprensa deste fim de semana lá vem a deputada Helóisa afirmar " se o partido confinasse a sua acção e os seus projecto às questões de ambiente então não fazia sentido existir" ora carissima deputada, como nem em questões de ambiente este partido é visivel... o melhor é mesmo seguir o exemplo de Isabel Castro.

E para concluir o vazio da mensagem já não deste “clube satélite”, mas do próprio PCP na figura do seu líder ao apelar aos portugueses que “lutem pelos seus direitos”, deveria pelo menos ter sido mais concreto, deveria ter dito aos portugueses “que lutem pelos seus interesses, mas desde que esses interesses não colidam com os interesses do próprio PCP” é que quando isso acontece é toda a máquina do PCP que lhes cai em cima um exemplo:

É notorio - e estranho - a teimosia e o interesse do PCP, pelo menos do PCP local, ou melhor dizendo, dos dirigentes do PCP Seixal, na betonização da zona protegida no PDM, da Flor da Mata - Pinhal dos Frades e à qual a população se opõe (ver imagens).

Não o fosse e não seria tão escandalosamente notório o boicote à participação cívica (real - não a instrumentalização feita sobre a forma de movimento civico por exemplo no caso do Hospital) já não digo sequer na forma como as leis são contornadas, ou mesmo no acesso à informação. Falo em coisas tão simples que é o negar à população o direito à indignação consubstanciada nos cartazes de certa forma "naives" que ao longo dos anos os cidadãos têm posto, quer em defesa daquela àrea , quer substituindo-se à autarquia na informação que nega aos cidadãos.

Logo assim que estes são colocados é ver diligentes funcionários da Junta de Freguesia a ir eliminar os "focos de agitação" e qualquer forma de revolta popular, ao melhor estilo Fascista.

Exorto pois os Seixalenses e em particular aos residentes em Pinhal dos Frades e Flor da Mata, tal como os que defendem a Mata de Santo António , o consignado na Lei e na Constituição e assim levando à letra Jerónimo de Sousa "As populações que se organizem em movimentos tomem os seus direitos nas suas mãos e que os defendam...Existe democracia para além da democracia representativa : a democracia participativa. “ e para concluir o slogan “Se não se luta perde-se sempre”

Resta agora saber se os cacíques locais na Margem Sul vão acatar o seu líder , se esta é uma nova postura ou corrente dentro do PCP, desde sempre avesso a estes actos de cidadania, a menos que devidamente infiltrados e por si manipulados, ou se pelo contrário é mais um exemplo da hipocrisia politica do Partido Comunista.


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No Ambio uma excelente entrevista sobre o "ilegitimo negócio do caos" clique!

segunda-feira, maio 29, 2006

ÁREA CONSTRUÍDA AUMENTA 42% NOS ULTIMOS 15 ANOS











A Margem Sul é um dos pontos negros, uma das zonas que mais se artificializou nos ultimos quinze anos.

Excertos de um preocupante artigo da autoria de Rita Carvalho publicado no DN de hoje.

"Em 15 anos, a área construída no território nacional cresceu 42%. Algarve, Porto e Lisboa foram as regiões que mais contribuíram para este aumento. Um acréscimo que se fez à custa do desaparecimento da vegetação natural e das zonas agrícolas situadas em redor das grandes cidades. As conclusões são de um estudo intitulado Corine Land Cover 2000 - o único retrato actual da ocupação do solo português -, que analisou as transformações entre 1985 e 2000. Uma tendência que se terá mantido nos últimos cinco anos porque, acreditam os ambientalistas, não houve políticas para contrariar esta expansão desenfreada, nomeadamente nas zonas naturais.

Um exemplo avançado é a aprovação de empreendimentos turísticos de grande envergadura no litoral alentejano.
"Este trabalho dá-nos uma fotografia do País", explica ao DN Marco Painho, director do Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação (ISEGI) e um dos coordenadores do projecto.

O Corine faz um retrato das utilizações do solo em Portugal, através do levantamento de 44 categorias, como tipos de floresta, culturas, zonas ardidas, urbanizadas, costeiras, vegetais, entre muitas outras.

O resultado é um mapa (com uma escala de 1/100 mil) onde se vêem as alterações que o solo foi sofrendo ao longo de 15 anos e a sua ocupação no ano de 2000. Neste período, Portugal recebeu os fundos comunitários que potenciaram a "era do betão".

O Corine Land Cover 2000 é exigido pela Agência Europeia do Ambiente e liderado pelo Instituto do Ambiente. Os resultados estão disponíveis numa aplicação na Internet que pode ser consultada por qualquer pessoa. Será feita uma actualização até 2006.

A expansão da construção (mais 42%) é a grande conclusão desta análise. Realidade que não surpreende, mas que surge agora confirmada e cartografada. Ao longo das décadas de 70, 80 e 90, milhares de pessoas saíram das zonas rurais e vieram para as cidades, levando as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto a crescerem de forma acelerada e desordenada. Na primeira o aumento foi de 37%, mas na zona Norte chegou aos 48%(...).


"Esta ocupação deve-se a uma industrialização tardia do País que se verifica na faixa litoral entre Setúbal e Viana do Castelo", considera Carlos Costa, do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA).

Para o ambientalista, a
"desorganização política que se viveu depois do 25 de Abril também explica este desenvolvimento anárquico das malhas urbanas" (...) "Esta urbanização galopante, muitas vezes sem ser nos melhores lugares e à custa das zonas de interesse patrimonial deve levar-nos a tirar ilações", alerta Marco Painho.

No Algarve, o crescimento dos territórios artificiais chegou aos 55%, o índice de construção mais elevado do País. Mas o grave é que, devido à pressão turística, o aparecimento de inúmeros empreendimentos turísticos se deu à custa da delapidação do património natural. Os números mostram que nesta região desapareceu 20% da vegetação natural. "

domingo, maio 28, 2006

HABITAÇÃO SOCIAL - A MOEDA DE TROCA









Uma chamada de atenção para o desmontar da hipócrita politica de habitação social no Seixal no
www.pinhalfrades.blogspot.com .

O tema de hoje poderá ser para muitos "politicamente incorrecto".

Os politicos que gerem decisões sobre habitação, continuam a utilizar a miséria alheia e determinadas opções culturais e carências orçamentais para continuar com uma politica de habitação social desadequada e desenquadrada.

Os cidadãos contribuintes, que pagam uma hipoteca ou uma renda questionam há muito a valia de determinada permissividade cultural , muitos questionam o porquê da razão porque, nomeadamente os imigrantes de Leste se integrarem tão bem na nossa sociedade, aprendem a língua, alugam ou compram casa como os Portugueses ... e outros não?

Outros optam por fazer de forma permissiva e preferencialmente em local bem visivel uma barraca -
veja-se o que se passa junto ao nó do Fogueteiro - e esperar que o Estado paternalista... resolva o resto ! Se por vezes o cidadão envolvido tem de facto carências a vários níves, noutras será uma questão de prioridades de consumo ... basta olhar para a parabólica ou o carro estacionado à porta da barraca.

As autarquuias, essas, aproveitam o facto de existirem barracas para justificar abusivamente que é preciso mais construção NOVA! - como se hoje, com tanta habitação para reabilitar e para vender, fosse ainda verdade - para depois negociar permutas, protocolos ... alterar usos do solo... valorizar (alguns) terrenos de forma
ad-hoc ... desrespeitando o bem comum, a sustentabilidade e até a integração desses mesmos "desfavorecidos" tratados como meras peças num xadrez de perfil mafioso como aqui já vimos (clique).

Depois há a manutenção desses Novos Bairros que depois é esquecida ou nunca feita, mas isso arrastáva-nos para outro tema, deixo-vos com uma interessante reportagem sobre habitação social na TSF (clique) "Cidades Ocultas"

sábado, maio 27, 2006

MARGEM SUL ; TEJO - O ESGOTO COMUM









O a-sul pelos seus leitores, colaboração de O.José.

Todo o debate de ideias é positivo, e resulta sempre num avanço para o conhecimento e para o bem comum, no sentido em que é através do debate de ideias que se conseguem descobrir as melhores soluções para problemas existentes. Isto, quando há ideias a ser debatidas, naturalmente. Porque quando não são ideias que se debatem, quando o diálogo, ou antes, os discursos ou como é mais frequente, um dos discursos, assenta somente na apresentação e defesa intransigente de um ponto de vista monolítico, com o objectivo de levar a outra parte a desconcentrar-se, e a dissolver a atenção pública para esse diálogo, numa dose de ruído que torne toda a mensagem confusa, então aí, o que se obtém é nada.


No caso presente a apresentação e defesa intransigente de um ponto de vista é efectuada por alguém que certamente nunca mergulhou nas águas do estuário do Tejo, nunca viu o estado do fundo do rio, quer na margem norte quer na margem sul.

Para além disso certamente não perde três horas por dia em transportes públicos (hora e meia para cada lado), tendo de usar dois meios diferentes, apenas para chegar até à travessia para Lisboa, logo, não vendo e sentido diariamente os problemas do trânsito, a má configuração e manutenção das estruturas rodoviárias, e as consequências que estas têm para a qualidade de vida das centenas de milhar de pessoas que vivem na margem sul;

Creio ainda que nunca terá estado em situação de beneficiar de um ambiente onde a evolução dos indivíduos é estimulada e conseguida através da análise de ideias e factos concretos, apresentados sem rodeios ou artifícios, de forma a produzir conclusões baseadas na lógica e racionalidade científica (geralmente algo a que se tem acesso, pelo menos, durante a escolaridade obrigatória), coisa que é contrariada por outro método de “ensino” denominado indoctrinação, ou lavagem cerebral política.

Eu posso falar de experiência própria; vi, senti, tive de saborear e cheirar e absorver pela pele aquilo que está no fundo do rio Tejo; sei bem de onde veio, quem o deitou lá, por onde tem ido lá parar, porque trabalhei nesse ambiente. Eu perco tempo de vida em filas de trânsito que aumentam de ano para ano porque as urbanizações crescem serpenteantes por esta terra afora, descontroladamente, para cada vez mais longe dos antigos centros urbanos, ocupando qualquer espaço livre que ainda haja;

Eu vivo no meio das pessoas comuns, que não têm participação, se desinteressaram e desiludiram com os “altos desígnios” das entidades gestoras dos nossos destinos, porque a única coisa que podem fazer é dar uma carta branca de actuação, válida por quatro anos, aos que manobram os “poderes que podem”.

Eu vivo, eu respiro, eu trabalho na margem sul. Eu sofro com e por causa dos problemas dela. A minha vida é pior por causa dos problemas dela. Assim sendo, a única coisa que eu concluo é que quem se recusa tão acerrimamente a olhar para estes dados, ver estas fotografias, aceitar estes dados nus e crus, só o faz ou porque não tem capacidade para os compreender, ou porque não os vive, ou então, porque está refém ou é fiel depositário de interesses próprios de quem beneficia de algum modo de tudo isto, através da manutenção destas situações.

5/26/2006 10:14:58 PM

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sexta-feira, maio 26, 2006

ASSIM NÃO 2

Em Lisboa!

Há trinta anos este era o fundo do retrato ambiental do País...hoje , nalguns casos, pouco mudou


Do Diário de Noticias de hoje (excertos) :

"Na frente ribeirinha de Lisboa, os esgotos estarão a correr para o Tejo sem qualquer tipo de tratamento. O saneamento básico não terá chegado ainda à zona entre o Terreiro do Paço e o Padrão dos Descobrimentos, em Belém. Significa isto que, desde o início dos anos 90, bares, restaurantes e discotecas construídos sob a jurisdição da Administração do Porto de Lisboa (APL) estarão a fazer descargas directas para o rio.


A denúncia partiu da Quercus, que considera o impacto ambiental "extremamente grave". "As saídas de esgotos são tantas que formam focos de poluição concentrados em vários pontos da mar
gem ribeirinha", diz Carlos Moura, dirigente do núcleo de Lisboa da associação ambientalista, esclarecendo, contudo, ser impossível determinar a quantidade de resíduos que afluem ao Tejo. O problema assume maior incidência nas Docas de Santo Amaro, em Alcântara, onde estão 20 estabelecimentos de restauração. "Os bares e restaurantes instalados em antigos armazéns nunca sofreram obras para o tratamento de águas residuais", critica o responsável (...).

O certo é que ninguém controla a rede de esgotos na área da APL. Contactada pelo DN, a Simtejo - Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão - explicou que a rede de saneamento está sobre a jurisdição da APL. Por ou
tro lado, a câmara municipal diz desconhecer tudo o que se passa dentro do porto de Lisboa. "O controlo e fiscalização do saneamento é da exclusiva responsabilidade da APL", assegurou fonte do pelouro do Ambiente da autarquia.

O ambientalista da Quercus está convencido de que a Administração do Porto de Lisboa não cumpre com as normas de saneamento: "A zona entre Belém e Praça do Comércio não diz respeito aos efluentes dos cem mil lisboetas sem tratam
ento de esgotos, mas aos estabelecimentos instalados na frente ribeirinha."
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E na Margem Sul!


Seixal - 160 000 habitantes, a maioria dos esgotos (domésticos e industriais ) vão directos ao Tejo sem tratamento, anunciam-se agora, investimentos na àrea.

Acima , excertos de um artigo publicado hoje no DN. Como é que isto se pode passar na Capital de um país da Europa que há 20 anos que recebe milhões de euros para que o problema do saneamento básico temha parâmetros europeus ?

Dispondo de um dos melhores enquadramentos paisagisticos em termos naturais de toda a Comunidade Europeia , com o estuário do Tejo em fundo, Lisboa e as povoações do estuário viveram desde a Industrialização viradas de costas para o rio, só para ele se virando de novo desde há cerca de uma década e sobretudo depois da recuperação ambiental da zona Oriental de Lisboa com a Expo.

No entanto o problema mais básico dos esgotos mantém-se, e não só em Lisboa, o problema é comum a toda a bacia do Estuário do Tejo, se neste caso se fala do esgoto não tratado de 100 mil habitantes, só no Seixal para citar dados da própria autarquia na publicação que se reproduz, são "os esgotos da maioria dos 160 mil habitantes que não são tratados" e vão direito ao Tejo, o mesmo se passa com autarquias vizinhas onde periódicamente há noticia de que mesmo aquelas que dispõem de ETARS a funcionar não dispões do garante da qualidade no tratamento dos seus efluentes, um problema que ultrapassa largamente o da Capital.

Já aqui fizemos referência a alguns desses problemas (clique),que também foram referência aqui (clique)...

























(clique nas imagens para aumentar)



A ultima decisão na continuidade , mas devidamente contestada pelos cidadãos e no concelho do Seixal, tem a ver com uma urbanização numa zona protegida ,contrariando o PDM local e destinada a 200 familias , que recebeu já o aval do INAG, da CCRLVT... e que pura e simplesmente terá esgotos a céu aberto, estes serão encanados cercade 100 metros e depois despejados numa linha de àgua considerada Reserva Ecológica e que desaguará... no Tejo engrossando o caudal de esgoto que já possui como está documentado nas imagens.
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Sobre o a-sul , e aqui, no Blog A Cidade e as Serras (clique) , uma opinião e uma referência que agradeço no sentido de uma maior participação cívica dos cidadãos.



quinta-feira, maio 25, 2006

"ASSIM NÃO"













O Livro de Pedro Almeida Vieira é uma excelente leitura para continuar no tom dado pelo editorial do director do PUBLICO que a seguir citamos.


Não se resiste hoje a publicar excertos do lucido e arrazador editorial assinado por José Manuel Fernandes hoje no Público cujo titulo é o deste post, passo a citar , recomendando a sua leitura integral:

"Portugal parece ter uma atracção fatal pelo erro e uma total incapacidade de seguir os bons exemplos.

Portugal tem 49 mil empresas de construção cívil que empregam 600 mil trabalhadores, sensivelmente 11 por cento da população activa quando o saudável seria estar nos seis ou oito por cento. E, apesar dos discursos em contrário, continua a acreditar que "mais cimento é mais desenvolvimento", como ainda anteontem voltou a ser claro quando o Ministro das Obras Públicas anunciou que serão construídos mais 263 quilómetros de estradas por ano até 2015. De resto, bem precisamos delas, pois na União Europeia só dois países têm mais automóveis por habitante que Portugal, a Itália e o Luxemburgo. E fora da Europa só os Estados Unidos nos ultrapassam (...). Portugal em contrapartida continua cego aos bons exemplos testados noutros países para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos sem que estes se endividem para comprar carros que ficam, depois parados nos engarrafamentos (...).

Portugal vai entretanto ter de mandar ministros a Bruxelas para conseguir mais quotas de emissão de CO2, não porque tenha visto a sua industria exportadora crescer, mas sim porque importou mais automóveis e construiu mais casas, batendo os recordes no consumo de cimento "per capita" . Isso vai custar-nos mais dinheiro, vai deixar-nos mais longe do cumprimento das metas do Protocolo de Quioto, mas é apresentado como uma inevitabilidade para que o Governo patrocine alguns projectos industriais (...).

Portugal tem os piores índices da União Europeia no que diz respeito ao abandono escolar ou à formação ao longo da vida, conseguiu também o prodigio de gastar até ao momento apenas 31,7% da verbas Comunitárias afectas ao Plano Operacional da Sociedade do conhecimento (...).

Portugal assim de pernas para o ar, não ata nem desata (...) A inércia acaba sempre por sair vitoriosa (...)"
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Uma sugestão de participação civica (clique) amanhã, 18h, no Marquês de Pombal:
_________________________________________________ Não podia deixar de assinalar a deserção da deputada Isabel de Castro do seu partido (qual devo mencionar?) .Com uma palavra de apreço para a baixa de vulto que para alguns representa em termos partidários , pena que não o seja ao mesmo nível para a protecção do ambiente àrea em que supostamente se deveria ter destacado , outros lamentarão o seu abandono , primeiro do Parlamento e agora do Partido (Mas de qual? Continua a duvida!) tal não é o meu caso, pois nada se perdeu para o país e para o mundo depois de 22 anos - em que se distinguiu em iniciativas como a troca de seringas nas prisões e supostamente na luta pela não discriminação dos homosexuais - eu que bem que procuro 22 temas em que se tivesse distinguido em termos de Ambiente (apesar das DUAS nobres causas anteriormente referidas, mas foram realmente poucas ou nenhumas ideias, para 22 anos de parlamento...) mas será certamente uma perda de vulto e credibilidade (se é que ainda tem alguma) para o braço dito "ecologista" do Partido Comunista.

quarta-feira, maio 24, 2006

ALMADA - A BRONCA A METRO

















Os senhores autarcas de Almada quando a obra foi lançada assumiam um "papel muito importante na obra", hoje dizem-se meros "espectadores", brincam com os cidadãos e com um projecto no valor de 265 068 235 €, com uma participação dos contribuintes europeus de 74 802 256€ !!! - Como informa o Placard (este ainda não foi retirado...)!
A caminho de Almada

O Metro Sul do Tejo (MST) continua a sua "caminhada" até Almada e vai alterar, de forma significativa, a vida da cidade e do concelho. Daqui a três anos será muito diferente a maneira como vamos viver a cidade, como nos vamos deslocar e vão ser muitas as melhorias que o MST vai trazer a todos: moradores e "visitantes".

Quando é que as obras vão chegar a Almada?
As obras de construção do MST iniciar-se-ão no concelho do Seixal já em 2003, sendo construídos em primeiro lugar os estaleiros. As obras do Metro deverão "entrar" em Almada no fim do ano, com o Laranjeiro a ser a primeira freguesia alvo de intervenção. Contudo, prevê-se que já no primeiro semestre do ano se inicie a construção quer do viaduto que passará por cima da Auto-estrada do Sul (junto ao novo Tribunal), quer o viaduto sobre o IC20 (perto do Centro-sul, numa zona que está já neste momento a ser alvo de uma profunda requalificação), (...).

Quem vai construir o Metro?
A construção e concessão do MST foram alvo de um concurso público internacional promovido pelo Governo. Às câmaras municipais de Almada e Seixal coube a responsabilidade de realizar o concurso para a elaboração dos projectos de espaços exteriores associados ao MST.
Do concurso público surtiu um vencedor: o consórcio Metro Transportes do Sul (MTS) que, depois do contrato de concessão assinado com o Ministério das Finanças e o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitação, formalizou esta grande responsabilidade de construção do Metro."

Qual o papel da Câmara Municipal de Almada?

À Câmara Municipal de Almada cabe, neste processo, um papel muito importante, embora não seja a autarquia a "dona da obra".
A CMA faz-se representar com um técnico na Equipa de Missão do MST - entidade que tem a responsabilidade de acompanhar todo o processo.
Apesar de existir uma empresa a fiscalizar a totalidade da obra, a Câmara de Almada irá promover um concurso para, no concelho, haver outra entidade a realizar uma fiscalização específica e assim assegurar o máximo cumprimento da execução dos projectos e a salvaguarda do interesses das populações.
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Maio de 2006, Metro? Nem vê-lo!!!

O texto anterior poderá ser encontrado aqui (clique) , no site da CMA e data de 2003, já estamos em 2006 e o que aí circula são broncas atrás de broncas, atrasos atrás de atrasos, e indicios de corrupção...

-Reconhece-se para já o falhanço total da Câmara de Almada na "fiscalização especifica" e no "acompanhamento do processo" , e com esse falhanço o "cumprimento da execução dos projectos e a salvaguarda do interesse das populações".

Uma coisa ficamos também a saber,é que "À Câmara de Almada cabe, neste processo, um papel muito importante (...) !!!

Ou seja, não pode vir agora com as ultimas noticias surgidas na imprensa vir a autarquia sacudir as responsabilidades nos brutais atrazos, nos milionários custos de paragem de todo este processo, na degradação dos comboios que apodrecem no Seixal.
Entretanto e com a galopante urbanização de Almada e Seixal os problemas de circulação dentro destes concelhos agravam-se de dia para dia, levando até a queixa de deputados do PCP como aqui pode ler (clique).
Mas muita coisa se alterou ao longo destes anos, uma delas é que Metro nem vê-lo, outra é que de "papel muito importante" a Câmara de Almada diz se agora "espectadora" como é hoje publicado, depois da mais recente polémica pelo Setubal na Rede (clique).

"Miguel Relvas diz esperar apenas que a investigação “não seja arquivada e que chegue a uma conclusão”, remetendo “à justiça o que é da justiça”. Maria Emília de Sousa refere que a autarquia “é um mero espectador neste processo”, embora “desde o início tenha chamado a atenção para a insuficiência da fiscalização e segurança dos trabalhos”.

É pois curioso como os politicos mudam de opinião, de datas de conclusão das obras prometidas sem que assumam responsabilidades seja do que fôr, e muito menos peçam desculpa aos seus eleitores e concidadãos que enganaram, os prazos agora são : "O metro, que vai ligar Cacilhas, Corroios e a Universidade do Monte da Caparica, devia ter entrado em funcionamento em Dezembro de 2005, apontando-se agora para Dezembro de 2007. Actualmente a linha encontra-se concluída entre o Talaminho (Seixal) e o Laranjeiro (Almada) e entre o Pragal (Almada) e o Monte da Caparica (Almada), estando interrompido entre o Laranjeiro e o Pragal."

SURREAL? NÃO.......

terça-feira, maio 23, 2006

PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO














Democracia é conceito vago no Seixal, as soluções urbanas são decididas à revelia da população , há uma "democracia musculada" que impede a participação civica dos cidadãos.

-Há uma lei da rolha que cala os orgãos de imprensa locais, dominados pelo sistema.

- Há meios descomunais de propaganda local pagos pelo contribuinte, sejam eles o Boletim Municipal, o Foguetório ou as sempre pouco claras participações na festa do Avante...ou nas festarolas que se sucedem de Janeiro a Dezembro...

- Findas as eleições passam meses até que os cartazes, e outra propaganda seja retirada, mas os cartazes acima, postos em defesa de uma floresta protegida pelo Plano Director Municipal, esses vão a correr retirá-los... logo que são postos!

O medo da verdade que contesta a sua "realidade" , o seu "paraíso" assusta-os e correm a apagar qualquer testemunho, igual ao que era feito no Fascismo e que ainda estará na memória de todos.


- Desprezivel, ridiculo mas sobretudo um exemplo de censura, de bloqueio à participação cívica, de boicote à consulta publica sobre o que está há muito armadilhado para aquele local.

O grau abaixo de zero da politica local!!! Ficam as imagens como testemunho.

segunda-feira, maio 22, 2006

VOLTA O PROTESTO A PINHAL DOS FRADES - SEIXAL













Na zona de Pinhal dos Frades e Flôr da Mata no Seixal regressaram os protestos contra a construção numa zona protegida no Plano Director Municipal.

Os cidadãos voltaram a tocar a reunir de forma a companhar o desenrolar do processo que contempla a construção de 200 fogos e (espante-se) 181 garagens , para além de 282 estacionamentos exteriores.

Depois conta para memória descritiva, erradamente, com uma área percentual de Pinhal para urbanizar que não corresponde á realidade , e para tal basta contar com a área ocupada pelo traçado do IC 32.

Depois há outro dado no minimo caricato. O projecto contempla que as redes de esgotos serão ligadas às redes residenciais existentes... ora acontece que NÃO EXISTEM redes de esgotos naquele local.

A Câmara do Seixal esté a projectar uma urbanização no século XXI, numa zona protegida no PDM (onde é proibido construir desde 1993) e SEM LIGAÇÃO À REDE DE ESGOTOS!!!

Isto tudo com a assinatura , pelos vistos de cruz, dos responsáveis do INAG e da CCRLVT!!!???

Mas este país existe???????

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A resposta sobre que país é este, está nesta imagem tiradas do outro lado da estrada da foto acima pelo leitor NP, o já aqui denunciado caso (clique) da central de betonagem/Gravilha instalada sobre uma linha de água - a mesma linha de àgua (Rio Judeu) onde serão despejados os esgotos da urbanização noticiada acima- e junto a uma zona Rede Natura 2000, curiosamente junto ao local onde pretendem construir o Hospital do Seixal.

domingo, maio 21, 2006

PCP - A ANEDOTA













O PCP faz alusão aos "maus transportes" da Margem Sul, como se as "suas" autarquias não fossem responsáveis pelo assunto (imagens Copenhaga)

Verdadeira anedota é a noticia publicada ontem no Publico, segundo a qual o "PCP critica «maus transportes» na margem Sul".

Anedota porque o PCP tem há trinta anos plena responsabilidade no que se tornou a Margem Sul, plena responsabilidade no modelo de desenvolvimento que lá aplicou, plena responsabilidade no que afinal critica pelas declarações do deputado Francisco Lopes - "Esta é uma área densamente povoada, com grandes exigências de mobilidade, e, num quadro de crise petrolifera, é fundamental incentivar a utilização do transporte publico..."

Não podia estar mais de acordo, mas o que posso eu esperar quando atiro uma pedra para o ar , senão que ela me possa caír na cabeça? Isto foi exatamente o que se passou e se vai agravar na Margem Sul. Está o senhor Francisco Lopes a colher exatamente aquilo que o seu partido semeou!




Outra questão tem a ver com o transporte publico, não poluente (e também individual não poluente, ou não?) Em relação ao primeiro, é preciso ter mesmo muita lata, uma vez que a Câmara de Almada da qual é veredor outro elemento do PCP citado na noticia, Francisco Lopes, é o principal entrave a que o Metro da Margem Sul não esteja ainda a circular!!!

Nesta noticia é curioso que continua-se a não dar a devida atenção a meios de transporte individuais não poluentes como é a bicicleta, sem falar da construção de uma rede de ciclovias que cubra toda a Margem Sul, com condições seguras de utilização e demarcação, bem como condições de recolha junto , por exemplo a estações de comboio/Metro e Fertagus, poder-se-ía começar por aqui, e isto é da plena responsabilidade e opção das autarquias PCP da Margem Sul.

sábado, maio 20, 2006

O POLVO 3












O A-Sul pelos seus leitores - foto Flor-da Mata e sugestões DVD para o fim de semana.

"Há muitos anos, quando pela primeira vez vi o filme “O Padrinho”, uma das coisas que me impressionaram, foi a dimensão “geracional” da história. As acções dos personagens movem-se pela necessidade de perpetuação da “família”, da sua história própria, do seu património e do seu poder, geração após geração. Sente-se constantemente a intenção de passar à geração seguinte o legado da geração presente e das anteriores, e o desejo absoluto que este nunca se desvaneça. Por isso, tudo é feito com um longo, cauteloso e meticuloso prévio planeamento.


Nas acções da vida real, nesta que nos rodeia a todos, consigo observar este tipo de planeamento cauteloso apenas em áreas que são dominadas por aquilo que se poderão chamar “famílias”, precisamente no sentido mafioso do termo. Exemplo: Uma oportunidade de lucro surge, através da construção imobiliária numa zona altamente apetecível, mas nesse espaço potencialmente rentável há uma zona verde, um espaço “inútil”, possivelmente um vestígio anacrónico de quando as pessoas necessitavam, respeitavam e prezavam as suas ligações à terra. O problema surge, então, sob a forma de como justificar a edificação, que se quer rentável, lucrativa, pois apesar desta ser uma zona que serve para “nada”, esta surge como porta-estandarte e exemplo de algumas entidades que são movidas pelo “idealismo” da necessidade de preservação de descampados e arvoredos, perfeitamente “inúteis” a que chamam zonas verdes, agarrados como zelotas à crença da “preservação”, como se fossem estes arbustos e pinhais pandas em vias de extinção (e como se os pandas servissem para alguma coisa...).

No entanto, os que hoje tecem os planos de lucro, foram herdeiros de um património que sabem não ter sido conquistado da noite para o dia. Antes deles outros houveram que semearam o caminho, teceram planos, fizeram sacrifícios e sacrificaram outros, para que fosse hoje deles, o dia de ter o poder, de exercer a influência, e de fazer sacrifícios.

Assim, por etapas, cuidadosamente, cautelosamente, fazem planos que darão às gerações futuras (suas gerações, das suas famílias, entenda-se) o lucro que hoje semeiam:

-Primeiro, mantenha-se o espaço verde, em alguma medida, eventualmente cinquenta por cento, ou dois terços. Arruamentos arborizados e jardins infantis (que poderão nunca ser edificados), podem sempre entrar nessas equações;

- Segundo, arrase-se o “descampado” e o “arvoredo” e edifique-se sim, mas em nome do “bem social”, para os “pobres” e os “desamparados” da sociedade, pois causas “sociais” têm sempre o poder de suplantar quaisquer outros moralismos “menores”, como os chamados “moralismos ecológicos”;


- Terceiro, edifique-se então, mas de preferência construções com um prazo de validade “razoável”, ou seja, que não seja para durar sempre. Vinte anos, quinze ou dez de preferência, após os quais, em nome da imperiosa necessidade da “requalificação da qualidade de vida” dos beneficiados dos programas de realojamento, devido a nítida degradação dos “edifícios e equipamentos sociais”, os edifícios serão implodidos, ou demolidos, preferencialmente por uma companhia da “família”;


- Quarto, no espaço agora liberto, construa-se então, finalmente, o projecto que se queria de início. O tempo que levou a terminar não foi perdido, antes pelo contrário: pelo caminho ficaram a reputação de uma “obra social”, “benemérita”, “humanitária”, piedosamente inscrita nos anais da “família”; Fica ainda a cooperação com os poderes institucionais (outra das famílias, ou simplesmente um ramo aparentado da mesma), frutuosa para ambas as partes, terá ajudado à consolidação, crescimento e perpetuação das mesmas no terreno; Terão ainda ganho os membros da “família” da indústria bancária e da especulação imobiliária (provavelmente “parentes” próximos), porque continuaram a não ver colocada por ninguém a questão de que nunca seria necessária a construção de “habitação social” se, simplesmente, o acesso à compra de casa, não continuasse a ser tão obscenamente difícil;





- Finalmente, fica a enorme vantagem de que gozam os actos da “família”, quando são executados em termos de longo prazo, que é a inexistência de uma memória colectiva coesa ou bem formada que venha a julgar as acções dos seus membros perante a exploração do património de todos, para edificação apenas do seu próprio. O tempo tudo apaga e a lembrança dos povos é curta. Por isso é que a história se repete, recalcando velhos erros sobre os mesmos temas, cada vez mais desgastados, afundando cada vez mais o mundo num irremediável círculo de repetição e erro. Erros lucrativos, no entanto. Para a “família”, claro está. E já se sabe que no mundo, não há nada mais importante do que ela, a nossa família, por isso, “tudo está bem”.

O.José

sexta-feira, maio 19, 2006

O POLVO 2












A vermelho está o novo traçado aproximado (no desenho possível) do IC 32 , a laranja aquele que a população conhece e muito menos gravoso para o ambiente. Há razões que a razão desconhece...

O Juiz do Tribunal da Relação do Porto segundo o Publico, "não se deixou enganar" , entendeu aquele Magistrado que quatro queijos que uma mulher roubou era demasiado para matar a fome (não considerando, como um seu par anteriormente , ser o caso insignificante) , roubar quatro queijos! Que desplante! É um caso que não deverá ser arquivado, mas sim "Deve ser revogado o despacho do anterior juiz por outro que receba a acusação e designe dia para julgamento" !!!

Quem rouba quatro queijos para comer deve então ser julgado sem apelo nem agravo, no entanto quem enriquece ou dá a outros a possibilidade de nas autarquias enriquecer à custa de um bem escasso e por vezes de todos, como é o território á custa de estratagemas vários esses passeiam-se impunemente, continuam a assinar e a despachar processos que se não são actos de puro abuso de poder e de corrupção, então os autarcas andam muito distraídos e não medem o alcance dos seus actos.

Infelizmente o ambiente não tem uma magistratura superior célere, que como no caso dos queijos reformule actos ilicitos de gestão autárquica e quando estes ilicitos passam por insignificantes (a unidade aqui é dos milhares de milhões de "queijos") não haja quem decida que não estão a cumprir o papel de garante do bem publico, mas de quem do bem publico tem a interpertação de estar a gerir um bem próprio para sua mais valia ou de quem lhes mereça atenção...

Os autarcas têm assim sobre todos os outros cidadãos , o poder discricionário de fabricar a seu bel prazer ,"papel moeda" na figura de decisões que se prendem com a valia dos terrenos que gerem , e do que para eles decidem, ou não e todos temos conhecimento de decisões que de tão canhestras, tão gravosas para o bem comum, só podem ter sido tomadas em beneficio de alguém , quando não do próprio.

O exemplo da imagem pela ausência de informação, fuga à discussão, teimosia ou compromisso assumido pela autarquia do Seixal, dá toda a legitimidade a ser considerado uma dessas situações dubias... Enquanto pertenceu ao anterior poprietário foi essa Floresta da Flor da Mata e desde a formulação do Plano Director Municipal , considerado um espaço verde unico,de caracteristicas a preservar , tanto do ponto de vista botânico , como animal... mas assim que mudou de mãos, e teve entre outros donos uma sociedade off-shore com sede em Gibraltar... logo se lhe destinou um "Euromilhões" na figura de um Plano de Pormenor que betonizava em massa e de forma completamente enviezada perante a lei e que contou com a oposição da população e da opinião publica em geral que obrigou ao arquivar do processo.

Tendo sido vendida mais uma parcela de terreno, a autarquia e privados (deduz-se que os mesmos) voltam à carga com novo projecto de urbanização que traz por acréscimo uma via-rápida, via rápida essa que descobriu-se por estes dias foi alterada do seu anterior desenho (a amarelo), para o actual a vermelho!!! como qualquer leigo entende, o primeiro traçado e aquele que a população conhece é o menos gravoso para a protecção ambiental daquele espaço protegido, a segunda situação que atravessa a totalidade do terreno é notoriamente o principio do fim daquele espaço verde protegido no PDM.

É ou não um caso estranho? Quem lucrou com esta alteração de traçado ? De que forma ?

O queijo deste caso tem muitos buracos...

quinta-feira, maio 18, 2006

O POLVO











Enquanto preparamos um texto sobre o Seixal em que afinal o PER/CDH da Flôr da Mata é só a ponta do iceberg para aquela zona de pinhal que vai desaparecer se forem avante os projectos da Autarquia e o novo traçado do IC 32 CRIPS.

Face às multiplas mentiras publicadas pela Câmara, pelo "côr de rosa" que são os projectos no papel e labirintica que é para o cidadão comum a administração e o acesso a documentos publicos de projectos e processos que o afectam, não resisto face à experiência tida com a autarquia do Seixal a publicar o texto chegado por mão amiga e editado hoje no DN:


"Morgado arrasa políticos e magistrados

É um diagnóstico demolidor sobre o (não) combate à corrupção em Portugal: Maria José Morgado critica os "maus métodos de trabalho" do Ministério Público, a falta de vontade política para combater o fenómeno, a demasiada aproximação entre magistrados e políticos, que se verifica com as nomeações para cargos de confiança política e a dependência da Polícia Judiciária (PJ) do Governo, que "abre a porta ao controlo político das investigações". Tudo conjugado faz com que a procuradora-geral adjunta diga que "o combate à corrupção em Portugal está e há-de estar paralisado". O documento em causa é um texto de apoio de Maria José Morgado (que autorizou o DN a citar) a uma intervenção que irá fazer hoje numa conferência internacional sobre agências anticorrupção que decorre até amanhã no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa). Para enquadrar a sua linha de pensamento, a magistrada fala em "nódulos do sistema" que são "um conjunto de problemas crónicos, cuja interacção mecânica e definida impede não só a resolução de problemas como a sua própria detecção". No interior do sistema de justiça, Maria José Morgado aponta os "maus métodos de trabalho" do Ministério Público, que aliados a uma "desajustada" direcção do inquérito "impedem uma verdadeira direcção da investigação". Por outro lado, critica o poder político e a sua "estratégia de política criminal inconsequente, nebulosa, por vezes paradoxal". E exemplifica: "O combate à corrupção não faz parte das opções estratégicas do Relatório de Segurança Interna de 2005, deitando por terra boa parte da capacidade de ataque ao crime organizado internacional." Segundo Maria José Morgado, "a corrupção na gestão pública quase se legalizou em certos sectores". Mais: a magistrada não entende como é que o Relatório de Segurança Interna não tem uma palavra sobre, por exemplo, a "corrupção municipal". A magistrada considera ainda que a dependência da Polícia Judiciária, "dirigida por pessoas nomeadas pelo ministro da Justiça e da sua confiança política, que pode transformar-se em confiança pessoal e partidária" face ao Governo, "abre a porta ao controlo político das investigações" que pode surgir de modo "indolor, silencioso".

Carlos Rodrigues Lima - DN - 18-05-2006 "

quarta-feira, maio 17, 2006

AINDA HÁ DEMOCRACIA A SUL DO TEJO ?













Haja por parte da administração autárquica e na gestão do território , acções que pelo menos aparentemente traduzam a vontade das populações e cujos resultados correspondam aos seus desejos e aspirações.

Infelizmente não é comum. As cidades construídas não agradam aos cidadãos, não lhe proporcionam bem estar, não são humanas e contráriamente ao construído anteriormente a esta vaga absurda, não trarão turistas a visitar aquele "património".

Mas gerir com e pelo cidadão é sobretudo na Margem Sul , letra morta.Tivemos 48 anos de Ditadura Fascista (com Champallimauds, Xavieres de Lima...) e agora já vamos em 30 de Ditadura do Betão "Marxista-Leninista" (com SONAE, LECLERC,A.SILVA & SILVA...) . Chega-nos hoje, publicada no Setubal Online uma decisão diferente:


A Assembleia de Freguesia da Costa de Caparica aprovou ontem à noite a proposta para a realização de um referendo local sobre a construção de habitação social na Mata de Santo António. Os eleitos do PS e alguns do PSD querem que a população se pronuncie sobre esta matéria antes de se avançar com qualquer construção. Esta decisão implica a retoma das negociações entre a Junta, a Câmara de Almada e a Costa Polis, que tinham acordado a assinatura de um protocolo para alienação de terrenos da junta para o Polis.

O presidente da Assembleia de Freguesia, Pedro Félix, acusa a Junta de Freguesia de fazer «um mau negócio» ao alienar parte do terreno da mata para habitação social, enquanto o presidente da Junta, António Neves, sublinha as «importantes contrapartidas» que vai receber. Pedro Félix, um independente eleito pelo PSD, disse ao “Região de Setúbal Online” que a proposta de referendo foi aprovada por quatro dos seis eleitos do PSD, pelo quatro eleitos do PS e mereceu a abstenção de um dos três eleitos da CDU.

A realização de um referendo não estava nos planos iniciais da Assembleia de Freguesia, mas «depois do presidente da junta ter falado nisso na última sessão, resolvemos avançar com a proposta». Isto porque, a maioria dos eleitos entende que «a população deve ter uma palavra a dizer» sobre aquilo que consideram ser mais um passo para «a desqualificação da Mata de Santo António».

Na mesma sessão, foi reprovado com os mesmos votos a minuta de protocolo entre a Junta, a Costa Polis e a Câmara, que prevê a alienação do terreno da mata, propriedade da Junta, para a construção dos 144 fogos de habitação social. Pedro Félix, mais três eleitos do PSD e os quatro eleitos do PS estão contra a construção e defendem «a recuperação da mata», ocupada durante vários anos por casas e barracas ilegais.

Para o presidente da Junta de Freguesia, António Neves, o protocolo foi «um bom negócio para a Junta que recebe uma série de contrapartidas». São elas a manutenção das actuais instalações da junta, a construção de novas instalações, a construção do jardim Urbano, de um centro de idosos e de um ATL. Mas esta nem sempre foi a posição de António Neves que, há cerca de dois anos, admitiu apresentar uma providência cautelar para impedir a construção de habitação social na mata, defendendo que esta zona verde devia ser recuperada e ter equipamentos de lazer.

O autarca desistiu de recorrer à Justiça com a garantia de contrapartidas que beneficiam a freguesia. «Como cidadão, continuo a opor-me à construção de habitação social na Mata de Santo António, mas como presidente tive de fazer o melhor para salvaguardar do património da Junta antes que ficasse sem nada», argumenta. Estas contrapartidas estão consignadas num protocolo acordado entre a Junta, Câmara de Almada e a Costa Polis, mas que face ao parecer negativo da Assembleia de Freguesia terá de ser reformulado.

O presidente da Assembleia de Freguesia rejeita quaisquer críticas que apontem o dedo àquela entidade por estar a atrasar o avanço do Polis, uma vez que o Programa de Requalificação Urbana e Ambiental das Cidades está «encalhado há seis anos por vários problemas que ele próprio causou». «O Polis não vai parar por nossa causa. A Assembleia de Freguesia apenas quer defender os interesses da população e apelar ao desenvolvimento de um protocolo que faça sentido para a Costa da Caparica».

As primeiras 120 casas clandestinas na Mata de Santo António, no âmbito do Plano Especial de Realojamento (PER), já foram demolidas e no final do mês de Maio avançará a segunda fase de demolições que abrange 181 casas. As famílias estão a ser «provisoriamente» realojadas no Chegadinho, freguesia do Feijó, prevendo-se que sejam depois realojadas 144 famílias na Mata de Santo António.

As restantes serão realojadas nas habitações planeadas para a zona detrás da Torre das Argolas, previstas no Plano de Pormenor 4, no âmbito do Polis.

terça-feira, maio 16, 2006

HAJA ALGUÉM COM SENSO !!! ICN CHUMBA MATA DE SESIMBRA














"O Plano de Pormenor da Zona Sul da Mata de Sesimbra, em fase de consulta pública, integra 1.200 hectares do Parque Natural da Arrábida, o que o Instituto de Conservação da Natureza (ICN) considera uma violação da lei
.

Os técnicos consideram que não existem razões que justifiquem a elaboração de um plano de pormenor naquela área do Parque Natural, pelo que a proposta configura uma «usurpação do poder da administração central pelo poder local».

«Face ao exposto, emite-se parecer desfavorável, devendo o PPZSMS confinar-se à área territorial exterior aos limites do Parque Natural da Arrábida», refere o documento. Segundo declarações da directora do PNA à Lusa, o PPZSMS «não respeita os parâmetros do Parque», já que estes 1.200 hectares são sujeitos a um regulamento distinto.

Para a directora do PNA, o plano de pormenor «não tem em conta os nossos parâmetros. Ao considerar esses 1.200 hectares como zona "non aedificandi" permite-se um aumento dos índices de construção nos terrenos confinantes. O interesse de incluir esta área no PPZMS é precisamente aumentar os índices, porque o que conta é a zona global». A responsável acrescentou que «há áreas em que se pode construir dentro dos parâmetros do Parque».

O parecer alude ainda à «violação da lei por desrespeito do princípio da hierarquia e da conformidade na relação existente entre o PPZSMS e o Plano do Parque Natural», já que o regime especial de ocupação, uso e transformação do solo nesta área protegida sobrepõe-se aos planos municipais de ordenamento do território e deve ser respeitado por estes.

A lei impõe assim a nulidade aos planos elaborados e aprovados em violação de qualquer instrumento de gestão territorial com o qual devessem ser compatíveis. No entanto, o documento relativo à Mata de Sesimbra que se encontra em consulta pública continua a incluir os 1.200 hectares do Parque Natural da Arrábida.

«A Câmara alega que o acordo celebrado entre o Estado, o município de Sesimbra, a Aldeia do Meco, S.A., e a Pelicano, S.A., relativo à Mata de Sesimbra incluía esta área, mas esse não é o nosso entendimento», salientou Madalena Sampaio.

A responsável do PNA adiantou que, apesar da consulta pública estar a decorrer sem haver um entendimento prévio quanto à parcela do PNA incluída no PPZSMS, «terá de haver posteriormente uma fase de concertação entre as entidades da administração local e central para conciliar estas divergências», já que o parecer do ICN é vinculativo.

O PPZSMS prevê a construção de uma "eco-cidade" com 8.000 alojamentos e capacidade para 30 mil pessoas numa zona florestal com cerca de 4.800 hectares. O projecto obteve o aval dos ambientalistas do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), por considerarem que o projecto oferece garantias de sustentabilidade, mas foi "chumbado" pelas principais associações ambientalistas portuguesas.

O projecto da Mata de Sesimbra, promovido pela imobiliária Pelicano, é o primeiro de uma série de empreendimentos que a One Planet Living (entidade parceira da WWF) pretende desenvolver nos cinco continentes para mostrar que é possível construir habitações e espaços de lazer sem prejudicar o ambiente e a conservação da natureza"


/www.regiaodesetubalonline.pt

segunda-feira, maio 15, 2006

COMO SE AFIGURA AO LEIGO A CORRUPÇÃO E O TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS NAS AUTARQUIAS













Algures no Fogueteiro, em plena zona urbana está o cerne da questão da Flor da Mata, uma Zona Florestal Protegida no Plano Director Municipal situada entre a Estrada de Sesimbra/Meco e Pinhal dos Frades.













Como é que isso acontece ? O que tem a ver uma coisa com a outra ?

Pois a resposta chega-nos do blog local pinhalfrades.blogspot.com e particularmente na noticia que aqui acima também publicamos, tais formas de actuação é a que se afiguram ao cidadão comum como pouco claras.
O cidadão não compreende como é que algures no sistema, as instituições que deviam ser o garante do normal funcionamento do Estado parece assinarem de cruz perante a continuidade no tempo destes processos.
Nas autarquias, em Institutos, nos Ministérios, por acção ou omissão, há casos que de tão estranhos se afigura que há corrupção e tráfico de influências despudorado e descarado e ilicitos que se traduzem em favorecimentos pessoais e/ou partidários.
O caso da Flôr da Mata é um dos que face à falta de transparência de todo o processo, face à falta de informação sobre o mesmo e sobre os multiplos "casos" que encerra afigura-se como tal, a noticia que o desmonta foi publicada na imprensa e é reveladora...mas só a ponta do iceberg.













Já anteriormente tivemos oportunidade de aqui escrever e demonstrar como funcionou toda esta teia , o post de ontem deixa muitas destas pistas, e de facto acentua no minimo que tem havido Má Fé por parte da autarquia na gestão deste processo.

Na Costa da Caparica, a autarquia CDU de Almada pretende também contra os moradores legais do local, vir a construir um Bairro Social no local (uma zona Florestal junto às Praias) onde foram ilegalmente construido um bairro de barracas. O argumento sublinho era que socialmente não queriam desenraizar os habitantes das barracas daquele espaço fisico onde tinham criado raízes.


Agora Vale de Chícharos na imagem, prédios ocupados ilegalmente no pós 25 de Abril ... Este cartaz, para eleitor ver promete para o LOCAL a construção de 87 Fogos!!! Mas é mesmo só para eleitor ver, porque nem um foi construído. Toda aquele espaço vale hoje ouro, primeiro para as urbanizações construídas em redor (a contar com a demolição dos prédios) há anos e sem comprador pelo facto de ser um "Bairro Problemático onde a policia não entra..." depois se os prédios forem demolidos valerá o condominio de luxo que ali está à espera de ser construído...logo, esqueça-se as "raizes" criadas ao local por aqueles cidadãos...

Esses cidadãos que ocuparam ilegalmente ao longo dos ultimos 30 anos aqueles prédios , vão desterrá-las para o meio de um pinhal. Já não interessa onde têm raízes, mesmo se já lhes prometeram realojamento para o local, ao abrigo do PER - como mostra o cartaz (imagem tirada hoje) - , que por acaso nem contempla ocupantes ilegais de habitações , por isso é utilizado para a Flor da Mata o eufemismo CDH ... Sem duvida uma dualidade de critérios vinda de duas autarquias PCP.

Outra dualidade de critérios trata a definição "zona protegida" esta foi lei (e muito bem) quando era propriedade da Familia Quintella , mas assim que mudou oportunamente de proprietários com transacções off-shore pelo meio... foi considerado um terreno perfeito para urbanizar... a dica daquela alteração de finalidade, de zona protegida para zona a urbanizar através de Plano de Pormenor devidamente legitimado na Assembleia da República por descisão do Concelho de Ministros... valeu também ouro... e é tudo "legal"... construir naquela zona verde valerá muito mais para quem beneficiou daquela decisão...e esse dinhero dá para tantos e para tanta coisa...
















Mas se ainda lhe restarem dúvidas leia agora esta noticia do Publico.

domingo, maio 14, 2006

MAIS UM DOMINGO NO PINHAL DOS FRADES





































Três imagens de Pinhal dos Frades.

Acha que esta é uma zona para integrar 200 familias de fracos recursos?

Acha que se deve destruir este património protegido ?

sábado, maio 13, 2006

A "MÁ FÉ" DA CÂMARA DO SEIXAL













Hoje íamos-nos congratular pelo chumbo do ICN do Plano de Pormenor para a Mata de Sesimbra, tema a que voltaremos nos próximos dias, sobrepõe-se no entanto outro Plano de Pormenor cuja discussão é de momento mais urgente e se situa curiosamente na mesma região, na mesma estrada, e também numa floresta protegida, trata-se do Plano de Pormenor da Flôr da Mata em Pinhal dos Frades, entre a zona urbanizada e a estrada de Sesimbra EN 378.

Fazêmo-lo pelo apelo que nos é dirigido pela população de Pinhal dos Frades (clique) , pela defesa do ambiente e da qualidade de vida daquela população, mas e sobretudo pela MÁ FÉ! com que a Câmara do Seixal tem gerido todo este processo.

- Má Fé da Câmara do Seixal-Em primeiro lugar porque em 2000, foi preciso a População depara-se por acaso com as intenções da autarquia em alterar uma zona protegida ONDE DESDE 1991 NÃO É POSSIVEL CONSTRUIR! Senão não teriam dado que o PDM ía ser desvirtuado e no seu entender "violado". (clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal - Em segundo lugar , porque cofrontados com as dúvidas da população, primeiro negaram as intenções, depois e só após pressão e manifestação de desagrado da população, lá resolveram apresentar um projecto á população. (Clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal -Em terceiro lugar, quando a população realizou que a zona de Pinhal ía perder as caracteristicas naturais para ser betonizada sob a capa de ser preciso nela implantar em completa guetização um Bairro Social para realojar a população que no pós 25 de Abril ocupou ilegalmente os prédios de Vale de Xixaros , alegaram hipócritamente os responssáveis da autarquia que "aquilo não ía ser feito junto a ninguém" nada mais falso, nada mais revelador da ausência de preocupação de integração daquela população guetizada para o meio de um Pinhal, ainda por cima contra a vontade da população local. (Clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal - Em quarto lugar porque depois de tentarem investigar o processo, os cidadãos terem descoberto que havia pelo menos dois!! projectos em apreciação junto das autoridades competentes e que para além disso omitiam informação que desvirtuava qualquer decisão. (clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal- Em quinto lugar quando a população se agrupou em movimento cívico e a autarquia tentou de todas as formas colar a este movimento uma natureza partidária, xenófoba, financeira e ter desvalorizado um abaixo assinado reunido dentro da sua comunidade com 4000 assinaturas, ter o presidente de Câmara de então e actual "fugido" da Câmara na altura em que a população lhe ía entregar o abaixo-assinado. Isto quando os politicos e as instituições nacionais e Europeias apelam à participação Cívica das populações na decisão sobre as suas comunidades. (clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal - Em sexto lugar porque depois de ver a força e natureza daquele Movimento Civico e de não o conseguir dominar, orientar ou aniquilar, apesar das infiltrações que lá colocou, fabricou elementos das "forças vivas" e dominadas pela autarquia e pelo Partido que a suporta de forma a fazer crer que outra era a vontade da população. (clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal - Em sétimo lugar pelas contradições sempre mostradas pelos senhores autarcas Alfredo Monteiro, Cardoso da Silva e Jorge Silva nas entrevistas (O DVD que me fizeram chegar é hilariante se não fosse um caso tão sério) publicadas na imprensa. (clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal - Em oitavo lugar pelas contadições do processo, pelas NEGOCIATAS ENVOLVIDAS , pela concessão de privilégio a quem vai urbanizar, por essas transações revelarem timings e oportunidades duvidosas e por inclusivamente incluirem transações com sociedades off-shore ... (clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal - Em nono lugar porque se comprometeu a antes de avançar com qualquer passo ou se se desse novo desenvolvimento num caso entretanto adormecido, a informar a população .(Clique)

- Má Fé da Câmara do Seixal - Em décimo lugar porque não usa os meios ao seu dispôr para informar a população (porque não está este projecto apresentado em Boletim Municipal?) , mas sim para a enganar, a decisão o avançar do projecto que mais tinta fez correr no Seixal na ultima década ,era uma linha com meis dúzia de palavras no meio de uma página de "jornal", do Boletim melhor dizendo. (clique)

Há ou não há Má Fé da parte dos autarcas do Seixal?

- Por isso justifica-se a resposta ao apelo que nos fizeram de Pinhal dos Frades e damos à população, num verdadeiro serviço publico, a informação que os eleitos e os funcionários vos negam.