quinta-feira, janeiro 31, 2013

O FUTURO ENERGÉTICO ALEMÃO



  • O novo projeto nacional de energia para a Alemanha está a dividir a sociedade alemã, escreve o Economist. (1) Para encerrar as centrais nucleares até 2022 e produzir 80% de energia a partir das renováveis em 2050 o governo fez subir a fatura da eletricidade aos consumidores para conseguir verbas para investir nas tecnologias ditas limpas; (2) O governo continuou a favorecer as indústrias não lhes subindo os preços da energia e isentando-as de taxas para elas poderem continuar competitivas; (3) A produção de energia a partir do sol, do vento e da biomassa tem crescido significativamente, sendo os seus pontos fracos o seu transporte e armazenamento. Para não falar na mixórdia de interesses que dividem os vários estados. Alguns não estão interessados em ver passar mais cabos pelos seus territórios, outros querem exportar a energia que produzem, e outros preferem ser ausossuficientes.
  • Vale a pena ver como em Massachusetts se recolhe os resíduos. (in Ondas 7)

quarta-feira, janeiro 30, 2013

EUROPA COMBATE POLUIÇÃO DO AR



Depois de conhecidos os últimos dados sobre a qualidade do ar nos países da União Europeia, foi reconhecida a necessidade urgente de por em prática medidas para melhorar a qualidade do ar.
A Comissão Europeia foi mandatada para efectuar uma revisão da Estratégia Temática sobre Poluição Atmosférica, abrindo um processo de consulta pública que decorre até quatro de Março.

terça-feira, janeiro 22, 2013

DESTRUIÇÃO NO BUÇACO



A Mata Nacional do Buçaco, um dos ex-libris da região Centro em termos de visitação e turismo, não escapou à intempérie do fim de semana passado, cujos efeitos foram nefastos, tanto ao nível do património natural, como do património construído. A avaliação dos estragos pela Fundação Mata do Buçaco encontra-se em curso e prosseguirá ao longo dos próximos dias, dada a sua dimensão.


Após um fim de semana de verdadeira calamidade, as equipas da Fundação Mata do Buçaco encontram-se a trabalhar a 100 por cento no sentido de, desde já, permitir o restabelecimento das principais vias de acesso e infraestruturas de apoio. Sem água, luz e comunicações até ao final da manhã de hoje, a dificuldade de contactos não impediu, desde já, a colaboração da Câmara Municipal da Mealhada, Bombeiros Voluntários da Mealhada, Pampilhosa e Penacova, que têm vindo a disponibilizar meios humanos e materiais para auxílio na tarefa prioritária que constitui a desobstrução de caminhos e trilhos.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

DISCUTIR O PAÍS À PORTA FECHADA



"O Governo resolveu convocar, na última semana, a chamada sociedade civil para discutir a refundação do Estado. 

Decidiu assim chamar para uma sala fechada, em Lisboa, a nata da sociedade portuguesa. O problema é que a maioria dessa nata é constituída por empresários e figuras que, directa ou indirectamente, são subsidiados nos seus negócios e actividades pelo Estado português – ou seja, dependem dos governantes que os convidaram. 

E assim, foram convocados para dizer aquilo que o governo queria ouvir. 

Aliás, estas reuniões são típicas dos regimes decadentes. Já antes do 25 de Abril havia romagens a bajular o chefe do Governo. Designavam-se então brigadas do reumático. 

Na sociedade, como no leite, a nata quando envelhece e fica batida, transforma-se em manteiga. No Palácio Foz, em Lisboa, na última semana, não esteve presente a nata do regime, mas sim os manteigueiros do regime, que é como quem diz, os graxistas deste e de todos os Governos." (Paulo Morais)

domingo, janeiro 20, 2013

EMERGÊNCIA AMBIENTAL EM SINTRA


O secretário de Estado das Florestas assegurou, em Sintra, que depois da avaliação dos estragos provocados pelo temporal de sábado, o Governo irá «agir em conformidade».

Numa visita à serra de Sintra, Daniel Campelo disse aos jornalistas que, sendo pública a empresa Parques de Sintra e Monte da Lua, o executivo «terá de agir em conformidade com as responsabilidades da sua empresa».

O responsável adiantou estar a decorrer a avaliação no terreno, onde se «constata de facto uma grande destruição de património natural e construído».

«Com uma avaliação mais real daquilo que foi o estrago total, quer no património público, quer nas infraestruturas de apoio, irá atuar-se em conformidade», afirmou.

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara, chamou a atenção para os «milhares de árvores caídas, algumas arrancadas pela raiz, os muros de suporte totalmente destruídos e, nalgumas zonas, as casas particulares afetadas com quedas de árvores».

«Temos porventura uma das maiores ou a maior catástrofe natural em Sintra nos últimos 50 anos», resumiu o autarca, citando as informações de que a serra terá sido afetada noutras duas ocasiões pelo mau tempo: em 1940 e 1950.

Depois de completa a avaliação, Fernando Seara afirmou que será pedido apoio ao Estado para a reabilitação e reflorestação da serra.

sábado, janeiro 19, 2013

POR CIDADES CICLÁVEIS



Ciclistas equipados a preceito em bicicletas de todo-o-terreno enlameadas, jovens com bicicletas imaculadas de design estilizado e muitas pessoas que fazem das duas rodas o veículo do dia-a-dia – largas dezenas reuniram-se esta tarde no Terreiro do Paço, em Lisboa, para apelar ao que chamam “modos suaves” na estrada.
Também no Porto, cerca de cem ciclistas concentraram-se em frente à câmara municipal, para protestarem contra os atropelamentos que se têm sucedido nas últimas semanas e para pedirem “mais respeito” pelos peões e ciclistas. As concentrações foram convocadas para várias cidades pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicletas (FBCUP).
O deputado do PSD Pedro Roque, dirigente da federação, juntou-se ao protesto em Lisboa, numa tarde em que o mau tempo deu algumas tréguas e quase não choveu. Admitiu que “a maior parte dos automobilistas” já é sensível à circulação de bicicletas, mas defendeu serem necessárias alterações ao Código da Estrada para proteger mais quem anda em duas rodas. A perda de prioridade das bicicletas, por exemplo, é uma das regras que considera já não fazer sentido, até porque, argumenta, muitos automóveis já tendem a dar prioridade a um ciclista que se apresente pela direita.
Também o duo de comediantes Homens da Luta, numa bicicleta dupla (Neto à frente, Falâncio atrás) circulou pela praça lisboeta. Mas não foram apenas fazer comédia. Dizendo que ia despir o personagem tanto quanto possível, Nuno Duarte (Neto) juntou-se a Pedro Roque e ao presidente da FBCUP, José Manuel Caetano, num pequeno palco onde se apelou a “mais respeito” por peões e ciclistas e onde foi lido um manifesto intitulado “Basta de atropelamentos”.
Os manifestantes fizeram depois, em marcha lenta e com muitas bicicletas pela mão, o curto percurso até aos Restauradores.
Mais dez minutos, menos 240 euros
Ricardo Cruz, professor, foi um dos que esteve presente na concentração no Porto. Há três anos, andava de automóvel e achava os ciclistas “uns cromos”. Agora, do alto do selim da sua bicicleta, acredita que não podia ter feito uma escolha mais certa e garante que só há vantagens neste modo de transporte. Do Carvalhido à Maia demora 30 minutos, “mais dez do que de automóvel”, mas poupa “230 a 240 euros” por mês e anda bem menos stressado. “Tenho uma atitude zen”, brinca Ricardo.

O Porto não parece uma cidade feita para andar de bicicleta, mas a arquitecta Ana Brütt não concorda. O problema “não são os declives da cidade, mas sim os buracos e a falta de civismo”, retorque Ana, que lamenta que ainda haja tantos automobilistas a mandá-la subir para o passeio no seu circuito diário entre Francos e o Bolhão.
A concentração foi rápida, até porque o tempo não estava de feição, e os ciclistas começaram a dispersar depois de Sérgio Moura ter lido o manifesto da FPCUB, que defende “ o direito à estrada para todos os modos de transporte” e alerta para o problema dos atropelamentos. “Quem vai ao volante deve ter consciência de que está a conduzir o que pode ser uma arma letal”, rematou. (PUBLICO Ecosfera)

sexta-feira, janeiro 18, 2013

TI E MODO DE VIDA 4



“Há cada vez mais pessoas a perguntarem se o nosso cérebro e a nossa atenção estão a mudar. Eu creio que a civilização da imagem e do audiovisual modificou a maneira como nos apropriamos da informação, e os miúdos também. Nos ecrãs, a leitura é muito mais rápida. Não tem o tempo de ler dos livros, é uma velocidade diferente. E, tal como os polegares que têm nesta geração mais representação, também pode haver mudanças no cérebro”, defende.
Tudo isto pode ter influência na forma como as crianças se portam na escola, como se concentram, ou não, a ler um livro ou a ouvir um professor falar uma hora seguida? “Penso que sim. É preciso criar essa disponibilidade para ouvir, criar hábitos de ouvir, de expor, de contar uma história”, diz o neuropediatra, notando que hoje, com as novas tecnologias, “as pessoas estão impacientes, à espera de uma resposta [que chega à distância de um clique]”.
Augusto Consoli, do Departamento de Patologia das Dependências de Turim, Itália, também concorda que a rapidez com a qual se lêem conteúdos no computador, nos smartphones, e-mails ou redes sociais, interrompendo as leituras e saltando da Wikipédia para o Google e, depois, para o Facebook, é um modo de fruição fragmentada e rápida que, entre outros aspectos, pode representar uma forma de atenção pouco contínua e reflexiva.

quinta-feira, janeiro 17, 2013

TI E MODO DE VIDA 3



O que CADIn propõe não é um “discurso fundamentalista” contra as novas tecnologias, mas sim encontrar um “equilíbrio”, diz Rosário Carmona e Costa. Claude Vedeilhie, do Centro Hospitalar Guillaume Régnier, em Rennes, França, corrobora esta ideia de que as novas tecnologias, particularmente a Internet, são objectos neutros, não sendo em si mesmos problemáticos. A questão é o modo como são usados.
Carlos Filipe frisa que a Internet pode ser “extremamente atractiva e sedutora”, mas os pais e professores precisam de conhecê-la para ajudar as crianças e os jovens a usá-la “de forma prevenida”.
Quanto às horas que as crianças e jovens passam diante do ecrã, o mais importante é perceber se está a roubar tempo a outras actividades: “Não é tanto estarmos no computador, mas o que deixamos de fazer. Senão estivesse no computador, estaria a fazer o quê?”, questiona Carlos Filipe, acrescentando que é nessas alternativas que os pais devem apostar. Ler, conversar, ir ao cinema, ao teatro, praticar desporto são actividades que devem fazer parte do vocabulário familiar.

quarta-feira, janeiro 16, 2013

TI E MODO DE VIDA 2



Os projectos de formação, sensibilização, e informação, desenvolvidos no Núcleo de Intervenção no Uso da Internet e das Novas Tecnologias do CADIn, passam, entre outros objectivos, por realizar seminários de formação e criar uma rede nacional de formadores para sensibilizar e informar pais e educadores.
Conhecer a ferramenta
Jean-Pierre Dèmage, do serviço de apoio a dependentes de Oise, França, alerta para o facto de as crianças se tornarem rapidamente especialistas no uso da Internet e do computador em comparação com os pais, o que, numa cultura em que tradicionalmente são os mais velhos que ensinam e transmitem conhecimentos aos mais jovens, é uma mudança que tem impacte na família.
“Grande parte dos problemas que os pais têm na utilização da Internet e das novas tecnologias tem a ver com a ignorância. Os pais que são utilizadores frequentes são os que têm menos problemas com os filhos na utilização". É importante que os pais estejam a par dos sítios por onde os filhos andam.
É o mesmo com a televisão, os pais devem saber que programas é que eles vêem, nota o psiquiatra e director clínico do CADIn, Carlos Filipe, ressalvando que se os pais passam horas a ver telenovelas ou nas redes sociais não se devem espantar se os filhos fizerem o mesmo.
Na apresentação que fez, também Cristina Ponte, da Universidade Nova de Lisboa e coordenadora do projecto EU Kids Online em Portugal, defendeu que os pais devem estar activamente envolvidos nas actividades online dos filhos e que adultos que usam a Internet com mais frequência sentem-se mais confiantes para orientar as crianças.

terça-feira, janeiro 15, 2013

TI E MODO DE VIDA 1



Passam horas a fio a jogar online. Não comem, não dormem, nem vão à casa de banho. Há crianças que vão com sono para as aulas, adolescentes que faltam à escola para jogar. Os pais chamam-nos para jantar e eles pedem sempre mais cinco minutos que se transformam numa hora. Por vezes os pais desesperam, desligam a ficha e os filhos reagem de forma agressiva. Há quem peça aos pais para lhes levarem o jantar num tabuleiro ao quarto e outros que não conseguem passar nem dez minutos sem ir ao telemóvel.
Estas são apenas algumas histórias relatadas ao PÚBLICO por psicólogos que estiveram no Simpósio Internacional sobre o impacto das novas tecnologias no desenvolvimento das crianças, nos jovens e nas famílias, promovido pelo CADIn – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil. À margem do encontro, procuramos também perceber de que forma pode afectar o desempenho escolar, o comportamento e a atenção das crianças.
A psicóloga clínica Rosário Carmona e Costa, do CADIn, explica que para diferentes situações, como dificuldades de aprendizagem, ansiedade, problemas sociais e de sono, se tem vindo “a encontrar muitas vezes um denominador comum que é o uso excessivo da Internet, das redes sociais e dos jogos virtuais”.
O CADIn tem desenvolvido trabalho nesta área através do projecto CADInter@tivo e, entre outras actividades, promoveu sessões de sensibilização gratuitas nas escolas. Foi durante esses meses de “digressão” que Rosário Carmona e Costa se apercebeu como “estas questões estão, de facto, a afectar o dia-a-dia das crianças e jovens” e também dos pais que “parecem não saber o que fazer”.
Recolheu inúmeros testemunhos como o de um menino do 6.º ano que contou que o irmão, que não largava o computador, pediu ao pai que passasse a deixar o jantar num tabuleiro à porta do quarto – o pai acedeu. Ou crianças do 5.º ano com queixas de dores nos olhos, nas costas e na cabeça, sinais que podem ser de alerta para um uso abusivo do computador. Mas também há outras que contam que os pais lhes dizem para largar o computador, quando eles próprios estão no Ipad. Uma mãe “angustiada” ainda partilhou com Rosário Carmona e Costa que não conseguia que a filha guardasse o telemóvel no bolso das calças nem por dez minutos enquanto jantava.

segunda-feira, janeiro 14, 2013

NÓS É QUE SOMOS MUITO ESPERTOS...



CITI BIKE SHARE : A cidade de Nova York irá lançar o programa de "Bike Share" em Maio de 2013. Serão mais de 5 mil bicicletas em cerca de 300 estações espalhadas abaixo da rua 59 em Manhattan
e também no Downtown Brooklyn. O gol é de 7 mil bicicletas até o fim do ano ! As bicicletas pesam cerca de 18 kilos e possuem um dispositivo de GPS para localizá-las caso sejam roubadas...

sábado, janeiro 12, 2013

O DESGASTE DA POLITICA ... COITADINHOS



REFORMA AOS 47

A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente (PCP), vai reformar-se a partir do próximo mês de Fevereiro com uma pensão de 1859,67 euros, poucos dias depois de completar os 47 anos, mas já fez saber que irá continuar na presidência do município de Palmela até final do terceiro e último mandato. (Publico)

quinta-feira, janeiro 10, 2013

A FARSA DE UM CEMITÉRIO JARDIM EM ALMADA




Continua a mentira chamada Cemitério do Feijó .

A imagem é que se trata de um cemitério jardim, o que é verdade em alguns metros quadrados , aqueles que vendem a imagem.

O resto dos hectares são "monticulos" de terra como se de um cemitério de campanha se tratasse, montinhos esses que soçobram, são levados pelas chuvas e assim ficam ao abandono porque só há arranjos (fora de serviço)  daqueles que se paga para serem mantidos.

VERGONHA 

quarta-feira, janeiro 09, 2013

A SOCIEDADE CIVIL AGRADECE



Um agradecimento particular neste início de ano para os senhores politicos, que nacional,  e localmente nos têm governado.

Obrigado pela destruição do património e pela construção de auto-estradas desnecessárias, rotundas ridículas, "shopping's" a esmo  e casas para além do que alguma vez precisaremos.

Obrigado pelo abandono da agricultura, das pescas , da construção naval  e da marinha mercante , obrigado pelos multiusos em cada freguesia, os chóferes e os carros dos senhores "doutores" presidentes acessores, vereadores ... 

Obrigado pelos cambalacohs, pela corrupção pelo compadrio e pelo financiamento dos parrtidos pela porta dos fundos ...

Agora está já aí a factura... pensavam que era só para os nossos filhos e netos ?

Agora bem podem fazer de virgens ofendidas todos vós PS...PCP..."Verdes" ou BE (este sem pecado autárquico)  e de vítimas do PSD ou PP... 

TODOS SÃO CULPADOS NA MESMA MEDIDA!

sexta-feira, janeiro 04, 2013

ARRÁBIDA A PATRIMÓNIO MUNDIAL




Depois de quatro décadas a destruir o ambiente e a paisagem da Península de Setúbal, os municípios da região pretendem agora a classificação , como Património Mundial da Arrábida ... é um princípio...ou é para distraír ?

quarta-feira, janeiro 02, 2013

O FUTURO DAS CIDADES



Quatro edifícios de escritórios ingleses estão a testar a plantação de frutas e vegetais nos seus telhados, construíndo os chamados "telhados verdes". Se for bem-sucedida, a experiência, que procura apurar se é possível cortar nas faturas da energia das companhias ao mesmo tempo que se cultivam alimentos frescos, poderá chegar a centenas de outros prédios londrinos.
De acordo com o portal Business Green, o projeto-piloto, que arrancou em Londres, capital inglesa, em Dezembro passado, vai durar seis meses e deverá gerar poupanças entre os 3% e os 10% na energia gasta pelas empresas com aquecimento e ventilação. 
Os telhados dos edifícios vão ser cobertos com plantas através de um sistema de vegetação modular, no qual as plantas estão inseridas numa espécie de "bolso" de material reciclado que as protege e torna mais fácil a sua irrigação e transporte.
Os vegetais e frutas que crescerem nos telhados vão ser utilizados nas cantinas dos próprios escritórios, destinando-se à confeção de refeições para os funcionários, e os restos de alimentos serão utilizados para fertilizar plantas. Além disso, todos os telhados terão também colmeias para ajudar a polinizar as plantas, vegetais e frutas.

Criar "uma cidade mais verde, limpa e eficiente"
O projeto, cujo investimento ronda as 35.000 libras (cerca de 43.000 euros), foi custeado pela Greater London Authority (GLA) e pela organização Inmidtown, que representa 570 negócios nas regiões de Bloomsbury, Holborn e St. Giles.
Em comunicado, citado pelo Business Green, a Inmidtown afirmou que o ideal seria alargar os telhados verdes a todos os seus membros e que, se introduzido à escala da cidade, o sistema poderia ajudar Londres a poupar, anualmente, cerca de 160 milhões de libras (perto de 194 milhões de euros) em energia, além de melhorar a qualidade do ar e a biodiversidade.
Segundo Tass Mavrogordato, diretora-executiva da Inmidtown, as próprias empresas veem benefícios nesta novidade, já que conseguem proporcionar aos funcionários um espaço onde podem interagir longe das secretárias.
"Este é um projeto verdadeiramente inovador, que não só traz benefícios económicos  às empresas, como mostra que estas se preocupam com o ambiente no qual trabalham", salientou a responsável. "Cada companhia vai estar a ajudar a criar uma cidade mais verde, mais limpa e mais eficiente a nível de energia", concluiu.