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domingo, maio 28, 2006
HABITAÇÃO SOCIAL - A MOEDA DE TROCA
O tema de hoje poderá ser para muitos "politicamente incorrecto".
Os politicos que gerem decisões sobre habitação, continuam a utilizar a miséria alheia e determinadas opções culturais e carências orçamentais para continuar com uma politica de habitação social desadequada e desenquadrada.
Os cidadãos contribuintes, que pagam uma hipoteca ou uma renda questionam há muito a valia de determinada permissividade cultural , muitos questionam o porquê da razão porque, nomeadamente os imigrantes de Leste se integrarem tão bem na nossa sociedade, aprendem a língua, alugam ou compram casa como os Portugueses ... e outros não?
Outros optam por fazer de forma permissiva e preferencialmente em local bem visivel uma barraca - veja-se o que se passa junto ao nó do Fogueteiro - e esperar que o Estado paternalista... resolva o resto ! Se por vezes o cidadão envolvido tem de facto carências a vários níves, noutras será uma questão de prioridades de consumo ... basta olhar para a parabólica ou o carro estacionado à porta da barraca.
As autarquuias, essas, aproveitam o facto de existirem barracas para justificar abusivamente que é preciso mais construção NOVA! - como se hoje, com tanta habitação para reabilitar e para vender, fosse ainda verdade - para depois negociar permutas, protocolos ... alterar usos do solo... valorizar (alguns) terrenos de forma ad-hoc ... desrespeitando o bem comum, a sustentabilidade e até a integração desses mesmos "desfavorecidos" tratados como meras peças num xadrez de perfil mafioso como aqui já vimos (clique).
Depois há a manutenção desses Novos Bairros que depois é esquecida ou nunca feita, mas isso arrastáva-nos para outro tema, deixo-vos com uma interessante reportagem sobre habitação social na TSF (clique) "Cidades Ocultas"
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13 comentários:
O comentário não é bem para o a-sul apesar da verdade do artigo , só falta dizer que eu contribuinte estou farto de não ver garantida a minha reforma e dos meos impostos irem para subsidiar habitação a quem muitas vezes não merece ou para alimentar a máfia das autarquias.
Este comentário é para o pinhalfrades.blogspot.com que mostra as alternativas a mais construção numa zona protegida, se não derem ouvidos a este alerta é porque somos mesmo um país de corruptos1
http://blogs.parlamento.pt/acidadeeasserras/archive/2006-05-25/30081.aspx#FeedBack
Interessante a opinião do deputado LUÍS CARLOTO MARQUES
Penso que é uma boa lição pª os comentaristas ligados à CDU que por aqui aparecem
http://www.blogger.com/comment.g?blogID=6809379&postID=114864948624357909
Interessante também este comentário, do Daniel Arruda, do Bloco de Esquerda do Seixal
DEPOIS OS COMUNAS É QUE SÃO MAUS!
Perto de 14 milhões de euros é o valor dos compromissos assumidos e não pagos pela Câmara do Barreiro sendo que, deste montante, mais de 11 milhões de euros dizem respeito a dívidas de curto prazo. Os dados constam do relatório da auditoria externa às contas do município, realizada pela sociedade de revisores oficiais de contas Baptista da Costa & Associados, que o presidente da Câmara Carlos Humberto apresentou na sexta-feira, em conferência de imprensa.
O autarca da CDU, que conquistou a autarquia ao PS, nas últimas eleições, já tinha revelado publicamente suspeitas do «desequilíbrio» das finanças municipais. A auditoria solicitada serviu para quantificar a situação e definir limitações e possibilidades futuras. O que mais surpreendeu Carlos Humberto são os 477 mil euros referentes a gastos assumidos pelo anterior executivo «sem estarem cabimentados, requisitados ou facturados, ou seja, à margem dos serviços financeiros do município».
No lote destas despesas está o concerto da banda D´ZRT realizado a 16 de Setembro do ano passado, que custou aos cofres da Câmara 14,5 mil euros. Entre os 11,2 milhões de euros de dívidas de curto prazo estão também 2,3 milhões «sem registo de compromisso», explicou Carlos Humberto.
A auditoria teve como referência a data de 31 de Outubro de 2005 para aferir as «disponibilidades e responsabilidades» da Câmara para o início do mandato. «Não procuramos, com este documento técnico, apontar culpados, mas antes conhecer melhor as escolhas e os reflexos dessas escolhas do anterior executivo», frisou o edil. Mais adiante na exposição dos resultados admitiu, porém, que «o relatório confirma a situação muito difícil» e revela uma «gestão despesista que dificulta a acção da câmara, criando um quadro que penaliza o concelho e a população do Barreiro».
Perante o diagnóstico, o edil admite a possibilidade de redução de pessoal na Câmara, mas «apenas» através da não admissão de funcionários para os lugares dos que estão prestes a reformar-se e dos requisitados. «Temos um conjunto razoável de pessoas nestas condições e vamos ponderar muito novas entradas e substituições».
Até ao final do ano, Carlos Humberto garante que fará um «grande esforço para reduzir ao mínimo dos mínimos, se possível quase a zero, novas admissões». Contenção da despesa e renegociação de alguns planos de pagamento com entidades como a Amarsul, Simarsul e EDP são outras soluções que estão a ser estudadas.
Cláudia Veloso / 2006-05-29 / 11:42
Luis Carloto Marques ainda deve estar a tentar saber como é que chegou a deputado. Quanto ao Daniel Arruda a pergunta que fica é se o que é escrito no A-Sul é verdade porque razão os eleitos do Bloco de Esquerda em cerca de 90% dos assuntos discutidos nas diferentes Assembleias Municipais e de Freguesia votam a favor das propostas apresentadas pela CDU?
O comentário anterior revela as virtudes da alternância democrática, imaginem que tinha havido outras mudanças de côr nesta margem...
Pontoverdinho ,se as mentiras do PontoVerde são de faco "Mentiras" porque razão são depois publicadas pela imprensa e não são nem desmentidas nem processados esses meios que veículam tais noticias?
Obrigado pela colaboração e pela divulgação que não tem sido devidamente retribuída.
O A-Sul é uma referência de credibilidade e de qualidade de imagem e informação. Nós somos meros aprendizes. Contra esta ditadura em que vivemoe e pelo direito ao ambiente, vale a pena. Mais uma vez agradecemos ao A-Sul as portas que tem aberto.
E quando houver uma auditoria à CM do Seixal?
Os que vierem a seguir que fechem a porta. Vai ser lindo, saber os resultados às contas da Câmara do Seixal. Dizem que tá falida...
Pontino Verde, para já é mentira o que dizes mas mesmo que fosse verdade o que é que têm umas coisas a ver com outras. Por acaso votámos contra as taxas do Mercado do Miratejo mas o que é que isso tem a ver com ambiente? Eu sou crítico em relação á rede natura e á utilização que a camara lhe quer dar, Não votámos favoravelmente nenhum orçamento deste ano e pelo rumo da coisas não votaremos o próximo, só que em vez da abstenção se calhar será contra por causa das sucessivas trapalhadas.
Somos críticos em relação ao novo PDM da discussão do qual fomos excluidos, antes das eleições.
Mas se quer que lhe diga há uma coisa que me irrita mais que a estupidez. É a soberanceria de quem quer fazer no Seixal uma Ilha da Madeira em ponto pequeno, usando todos os tiques ditatoriais de Alberto João Jardim.
Apoio a 100 % o ultimo comentador no que refere à ditadura insular da Margem Sul.
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