sábado, julho 08, 2006

CEGONHA A AVE NÃO OFICIAL DO SEIXAL


















Cegonhas na Flor da Mata junto à Estação de Serviço, enquanto não as tiraram de lá, não descansaram, uma ave protegida, numa zona protegida que se pretende urbanizar, só dá chatice...

No entanto nem em todo o país se pensa assim, e acabou mesmo por ser publicado esta semana um estudo alargado que revela que há de facto quem tenha o comportamento contrário. O estudo a que me refiro acabou de ser realizado sob a chancela de um protocolo entre a EDP, a QUERCUS , a SPEA, e o ICN e abarcou uma àrea de 1,4 milhões de hectares e 900 quilómetros de linhas

Durante o período em que durou o estudo foram encontrados 1599 cadáveres, correspondentes a 107 espécies de aves acidentadas nas linhas de alta tensão. De sublinhar que um quarto destas aves tem estatuto de espécie ameaçada.

Deste estudo resultou no empenho por parte da EDP de promover experimentalmente à construção de infraestruturas de linha aérea utilizando novas tecnologias mais bird-friendly.
Para além destes novos projectos, a EDP vai avançar com medidas correctivas em 85 quilómetros de cabos.
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Um destaque para o primeiro comentário, e também para este blogue (clique) , que tratam de "aves protegidas".

2 comentários:

Anónimo disse...

A ave oficial do Seixal é o OFF-SHORE, uma espécie protegida pelos autarcas, com caracteristicas migratórias e de camuflagem impares.

Outra ave que tem protecção oficial em toda a margem sul onte se tem estabelecido com bastante sucesso , é o PATO-BRAVO.

O Seixal é um caso de sucesso na protecção a estas duas espécies de aves e conta-se já casos em que há acasalamento com sucesso do OFF-SHORE com o PATO-BRAVO,do qual resultou um híbrido perfeitamente adaptado ao presente, com capacidades de clonagem e de dissimulação superiores aos seus progenitores.

O Sucesso tem sido tal que é vulgar avistar na Baía do Seixal, e na zona envolvente aos Paços do Concelho, bandos desta espécie que se tem revelado imune a caçadas e a armadilhas, no entanto o seu sucesso tem sido tal que se arrisca a entrar em autofagia.

Com efeito, a ocupação do território tem sido tal que começam a escassear novos locais de nidificação, esta ave escolhe sobretudo àreas protegidas, povoados de sobreiros e de pinhal, e tem voraz apetite também por zonas de REN e de RAN.

Os seus efeitos no território são visiveis e entendidos pelo Homem como "desenvolvimento" , havendo uma mancha de território artificializado que nasce à sua passagem em substituição do arcaico terreno virgem existente há milhares de milhões de anos que só produz paisagem, aquíferos e oxigéneo, condições naturais que este hibrido dispensa.

Anónimo disse...

AHHHH! AHHHH ! lol Esta é demais!!!