quinta-feira, junho 01, 2006

A IMPUNIDADE DO BETÃO

CITAÇÕES :

" Em Portugal temos politicos que não são mais do que marionetas ao serviço de interesses obscuros. Aliás, os únicos seres que se mantêm de pé sem coluna vertebral são as marionetas...Infelizmente em Portugal há um bloco central de interesses. O problema do tráfico de influências atravessa transversalmente todod os partidos, sendo que se exerce com maior relevo nos partidos do poder" Paulo Morais DN 29/05/06


ACÇÕES:





























Paulatinamente e durante o ultimo mês foi-se instalando aqui onde mostram as imagens, no nó do Fogueteiro entre uma linha de àgua de Reserva REN e um Sítio Rede Natura 2000 , uma Megacentral de Betão e gravilha, um gigantesco estaleiro de obra. A área é de mais de 10 hectares. Trata-se da firma Gomes Alho.

Instalou-se ao lado de outra de outro rei do Betão, Fernando Branco, juntas ocuparão uma àrea de mais de 20 hectares (20 campos de futebol), a poluição acústica e do ar é enorme, a linha de àgua REN, Rio Judeu, não está salvaguardado de acordo com a lei, não se conhece nenhum estudo de impacto ambiental, não se conhece consulta publica, como também não aparece nenhuma placa de obra a indicar autorização ou do que se trata.

É a impunidade total ! Só se preocuparam a tapar as vistas com uma tela verde!

Portugal é mesmo um paraíso para quem o quer destruír...mas lá está altaneia a bandeirinha, é preciso uma lata!

7 comentários:

Carlos (Brocas) disse...

Pelo menos é uma Bandeira de Portugal, não como a outra que se encontra mais alta.....

Anónimo disse...

Isto é uma bandalheira, só lá vai de outra forma.

Eu transgrido
tu transgrides
ele transgride
nós corrompemos
vós sois corrompidos
ningué é punido

Anónimo disse...

Jack Welch, antigo presidente da General Electric, guru da gestão, tem estas "saídas" sobre Portugal:

"Estão a ver o país a decair e não fazem nada"

"Portugal está há dez anos em declínio. O país está a afundar-se. É humilhante. Vocês deveriam estar envergonhados"

Publicado na Visão desta semana

Anónimo disse...

Sobre a citação do ex vereador da CMP:
"Foi a 30 de Janeiro de 2004 que o Tribunal Administrativo do Porto anulou a decisão de Rui Rio, que revogou o despacho do ex-presidente da Câmara do Porto, Nuno Cardoso, autorizando a construção na frente urbana do Parque da Cidade na Avenida da Boavista. Entendeu o juiz que a revogação, feita por Rui Rio, "padece de insuficiente fundamentação" e, como tal, foi anulada. Inconformada, a Câmara portuense decidiu recorrer desta decisão judicial, só que, por erro do Município, o recurso entrou tardiamente em tribunal. No passado dia 6 de Março, o juiz sentenciou que o recurso camarário não podia ser admitido por ter entrado fora de prazo e pôs fim à contenda. O jurista Sérvulo Correia, que representa a autarquia nos diversos processos sobre o Parque da Cidade, ainda argumentou que, de acordo com a nova legislação, a autarquia tinha 30 e não 10 dias para apresentar o recurso. No entanto, o argumento não convenceu o tribunal. O juiz considerou que as "disposições" da nova lei "não se aplicam aos processos que se encontrem pedentes à data da sua entrada em vigor"."
resto da notícia em http://jn.sapo.pt/2006/06/02/primeiro_plano/camara_perdeu_a_batalha_sobre_constr.html

Então os senhores juristas das autarquias não conheçem os prazos legais ??????

Estranha forma de defender o bem público...

Anónimo disse...

Muito do que para aí acontece , até nem é por acção, mas por omissão. É o País do indeferimento tácito.

Não há pior cego que o que não quer ver.

AV disse...

E agora no Porto, descobriu-se que o advogado da Câmara entregou fora de prazo uma papelada qualquer e pode avançar a construção junto ao Parque da Cidade.
Desbunda total.

AV1

Anónimo disse...

Quem autorizou esta central de betão??? É Poluente , Barulhenta, cheira a gasóleo quando trabalha e lança poeira para o ar.

Quem vive naquelas bandas perdeu o sossego, parece que é algum castigo, o IC32, O bairro social e agora isto! Se não é propositado parede e o que é que diz o PS e o PSD? Mas há oposição na Câmara do Seixal?