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quinta-feira, setembro 13, 2007
MASSIFICAÇÃO URBANA E ABANDONO
Sobre as questões aqui publicadas ultimamente , da massificação urbana que parece ser o unico designio da Margem Sul até à situação das praias fluviais do Tejo, nomeadamente a Ponta dos Corvos, recebemos em comentário , da parte do vereador Samuel Cruz (PS) a intervenção feita em sessão de Câmara de 20 de Junho de 2006 que passo a citar, da acta :
"O Senhor Vereador Samuel Cruz, referiu-se à nova Lei das Finanças Locais(...)
(...) Continuou, referindo que teria sido publicado no jornal “Publico”, onde esta referido que o concelho do Seixal é o concelho com mais à venda (de imóveis) do distrito de Setúbal, o que se revela alarmante e preocupante pela pressão demográfica e urbanística que se esta a fazer sentir no concelho .
Referiu ainda que existem, de acordo com os dados fornecidos pela Associação Portuguesa de Empresas Imobiliárias, no conjunto de todos os concelhos da Península de Setúbal (Almada, Moita, Montijo, Palmela, Alcochete, Setúbal e Sesimbra) existem 1945 fogos à venda e existem no Seixal neste momento 1765 fogos à venda, isto é, dos 8 concelhos que compõe a Península de Setúbal, em 7 só estão à venda mais 170 fogos que no Concelho do Seixal.
Uma outra questão está relacionada com a sua ida à Ponta do(s)( Mato (Corvos), onde se deparou com um acampamento que na sua opinião é intolerável, quer pela falta de condições, quer pela falta de segurança.
Considerou que a câmara terá que desocupar aquele espaço uma vez que é propriedade camarária, alem disso existe um despacho da Direcção Geral do Turismo o qual proíbe o acampamento naquele local, onde contou 90 tendas. Mais referiu que um jornal local alertou para o facto de tudo aquilo ser deplorável."
Ou seja, não se pode dizer que há por parte da restante vereação o desconhecimento do que se passa nem na Ponta dos Corvos, nem o que estão a fazer ao concelho em termos de massificação urbana, direi que perderam a presunção da inocência, havendo nitida e deliberadamente um propósito de massificação urbana , e , na mesma medida, de não manutenção de espaços verdes e de lazer (também referidos nesta acta e ao qual voltaremos) e de completo abandono das praias fluviais, negando até, como se fosse possível que é "uma zona balnear" - digam isso à população carenciada que é a única zona balnear a que têm acesso , ou desafio a Câmara a vedar e interditar o local!!!
Relembro que no agora chamado "arco ribeirinho" há (nas mesmas águas e idênticas areias) nos concelhos vizinhos, também sob gestão CDU ( Moita , Barreiro, Alcochete , um PS (Montijo) bons exemplos de boas práticas que parecem ser desconhecidas no Seixal , Almada é um outro exemplo pelo abandono a que tem votado a sua riquissíma linha de praias Atlânticas.
Já aqui foi dado o exemplo do que é feito no verão, em Paris...onde no Sena não há areia nas Margens, nem as águas se adequam a banhos...
A referida acta permite perceber, o que não foi feito no último ano no Seixal ! Para além , é claro, das festas dos muitos apartamentos (por vender) e dos foguetes...
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4 comentários:
É lamentável o se passa nesta margem sul, onde Cãmaras toleram(mal)para seu benefício eleitoral situações degradantes de (má)qualidade de vida e de agressão ao ambiente.
Quanto ao número de fogos à venda nos municípios da Peninsula de Setúbal, de certeza não estão correctos mesmo reportando-se à data citada.
No concelho de Almada basta "circular por ruas e avenidas e verificar-se-à o irrisório do citado.
Pelo menos no Seixal há alguém que comenta...
em Almada, é costume fingir que está tudo bem...
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Caro "a-sul" e demais comentadores em geral,
Dizer que preferiria estár a responder a pessoas com rosto e identidade mas, enfim,lá terá que ser assim.
1- Começo por lamentar que tenha optado por fazer a sua crítica na base de insinuações e inverdades, fugindo às questões concretas, recorrendo à tentativa de me atingir em termos pessoais, coisa que me parece desaconselhável quando se quer debater questões políticas e técnicas de uma forma honesta e frontal.
2- Se pretendia, com a sua alusão lodosa (já percebi o porquê das suas preferências cinematográficas)às fases A/C e D/C, atacar-me em alguma vertente, bem poderá, como diz a malta, tirar o cavalinho da chuva. É que antes de ter desempenhado as funções presidente da câmara municipal, o que aconteceu durante dez anos, eu era técnico superior da EDP, e, depois de saír da actividade autárquica regressei exactamente à mesma empresa para trabalhar e ter a minha remuneração. Não tinha antes, e continuei a não ter depois de ser presidente, quaisquer activos imobiliários, financeiros, jóias ou bens artisticos valiosos. Sempre vivi do meu trabalho.Presentemente tenho actividade univerrsitária e sou consultor. A casa que é minha residência comprei-a à quatro anos, isto é, comecei a pagá-la à CGD porque, como a generalidade dos portugueses, tive que recorrer a um empréstimo. O mesmo para a minha viatura, adquirida em segunda mão.Devo dizer-lhe, aliás, que não me desagradaria o facto de já ser dono pleno destes e de outros bens, mas, infelizmente, não tenho posses para isso.
Conheço de gingeira um certo tipo de caluniodsas insinuações, porque já tive que lidar com gente pouco escrupulosa, a quem tive que levantar os processos judiciais adequados, tendo vencido todos.Quem não consegue ganhar no plano das ideias e da luta política leal, normalmente recorre ao truque e ao golpe baixo. Espero que não seja o vosso caso.
3- Não exerço quaisquer funções técnicas ou políticas em Setúbal desde Maio deste ano. Fui eu que me demiti tanto Polis como da CMS.Expliquei, na altura, as razões porque quiz saír, ou, pelo menos, parte delas. Sei que houve gente (i)rresponsável que, de uma forma deselegante e desonesta, contribuiu para o criar um certo equívoco.Portanto, o meu caro "a-sul" está completamente "a-leste" da verdade, ou porque foi levado ao erro, ou porque quiz mentir.
4- Se tivesse tido o cuidado de estudar melhor a situação, verificaria que eu me demarquei do tal abaixo-assinado que você refere como sendo destinado a lançar-me para novas funções autárquicas, sendo, portanto, completa ficção uma hipotética recandidatura. Porque razões andará tanta gente preocupada com o meu eventual regresso às lides políticas activas, e não me deixam apenas exercer o meu direito e dever de cidadania, emitindo opiniões e polemizando?
5- Quanto às questões relacionadas com os biocombustíveis sugiro que lei-a um artigo meu publicado em www.resistir.info.pt, com o título Bioconfusão. Depois terei muito gosto em discutir a matéria consigo e com quem mais quizer, desafiando-os a contraporem teses alternativas à minha.
6- Eu não escrevi, nem penso assim, que "Setúbal,a Região, o País e o Mundo não avançam por causa desses ecologistas". As palavras são suas,e a salada russa que tenta servir aos seus leitores, confundindo-os e distraindo-os com a questão dos Verdes e do PCP, é completamente lateral aquilo que eu defendi, que, sublinho, foi e é(0u pretendeu ser) uma análise política sobre o essencial do papel de uma parte do movimento ecologista, e não qualquer execício de gincanismo politiqueiro de cariz partidário, ou, ainda menos,um ataque pessoal aos actores envolvidos.
O esquerdismo político, as suas origens, e o papel que desempenhou no passado e que desempenha hoje em dia, estão razoávelmente bem caracterizados. Parece-me que algum do "ecologismo militante" constitui uma forma de esquerdismo pós-moderno. Claro, isto é discutível, e eu gostaria de o discutir. Mas só de uma forma séria, sff.
Deixo-lhe, contudo, um derradeiro desafio:- Tal como acontece actualmente com muitos ex-MRPP's e UDP's,ou, ainda, com ex-frequentadores de raves psicadélicas, ondas ecológicas bacanas, e outras cenas fixes herdadas do movimento dos make lovers, e que hoje em dia são inefáveis dirigentes do PSD e PS, ou dirigentes de bancos e das grandes transnacionais, não acha altamente provável que os impetuosos "Eufémios" que investiram contra as maçarocas transgénicas lá p'rás bandas de Aljezur, venham a constituir-se, também eles, daqui a uns anos, quando se despirem das actuais "rebeldias juvenis", em "conscientes e responsáveis" gestores do SISTEMA?
Demétrio Alves
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