domingo, março 25, 2007

A NOVA VIDA DA SIDERURGIA














A Noticia foi publicada no
ambiente-on line do passado dia 4

"A Câmara do Seixal, a Siderurgia Nacional Empresa de Serviços (SNES) e a Urbindústria assinaram ontem um protocolo com vista à elaboração de um estudo para o reordenamento urbano e paisagístico da área da Siderurgia Nacional, em Paio Pires, Seixal.

Caso o Governo dê luz verde, o projecto de reconversão - com áreas para indústria pesada e ligeira, armazéns comerciais, logística, serviços e uma zona residencial de luxo - implicará a reorganização, até 2012, de uma área de 372 hectares e um investimento estimado em 65 milhões de euros, financiado por capitais públicos e incentivos comunitários.

«Estamos perante o passo mais importante desde a privatização da Siderurgia, há dez anos», disse ao Ambienteonline o presidente da Câmara do Seixal, Alfredo José Monteiro, referindo-se ao protocolo, aprovado terça-feira por unanimidade em assembleia municipal.

«Trata-se de uma área com potencialidade fantástica não só para o concelho do Seixal, mas para toda a região. O projecto pode constituir o grande pólo de desenvolvimento da região da Península de Setúbal», acrescentou.

O estudo, que deverá estar pronto em Outubro, vai ficar a cargo de uma equipa técnica privada. «Terá um prazo de execução de sete meses, devendo por isso estar concluído em Outubro», adiantou Carreira Querido, presidente da SNES, na cerimónia de assinatura do protocolo.

O estudo surge no âmbito da revisão do plano director municipal e desenvolver-se-á em três frentes: a do reordenamento territorial, a da requalificação ambiental, através da remoção de resíduos e descontaminação do solo da área e a da criação de novas infra-estruturas e equipamentos.

O documento contempla a divisão da área da antiga Siderurgia Nacional em três grandes zonas:

- A Sul, correspondente à terceira fase do Parque Industrial do Seixal, que se pretende transformar numa área logística e comercial; a Centro, ocupada por dois espaços de indústria pesada aos quais se pretende adicionar um terceiro, a empresa brasileira Companhia Siderúrgica Nacional; e a zona Norte, uma área com uma extensa frente ribeirinha, que poderá ser preenchida com habitações e comércio.

A concretização do projecto representa «uma oportunidade importantíssima, não só para o concelho do Seixal, como para toda a Área Metropolitana de Lisboa», sublinhou o presidente da autarquia. A questão das acessibilidades é determinante para garantir o sucesso do projecto.

«A ligação com o Barreiro é importantíssima», explicou Hermínio Carreira, referindo-se às ligações previstas através da Estrada Regional 10 e do Metro Sul do Tejo. A criação de um novo terminal fluvial de carga, a jusante da travessia Seixal-Barreiro é igualmente crucial, havendo já «empresas interessadas na sua exploração», avançou. Por último, é necessário articular o corredor da Estrada Nacional 10-2 com a rede rodoviária principal, nomeadamente à EN 10 e ao IC 21 e IC 23.
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- Gostava era de perceber, como é que se faz uma zona de habitação de Luxo, ao lado de uma Siderurgia, claro que o conceito de habitação de luxo é subjectivo... e a malta compra tudo!!!

Gostaria de perceber também esta subita orientação Comunista para a habitação de Luxo e para o Condominio Fechado...no que é vista para o Rio e continuarem a pôr Bairro Social em zona isolada, sem transporte ...


- Considerando que ,apesar de se instalar uma Siderurgia e uma zona Logistica, e resultando a descontaminação da zona, a área fica aprazivel para"habitação de luxo", então a sugestão aqui feita de instalar o novo Hospital do Seixal nessa "zona Norte, uma área com uma extensa frente ribeirinha, que poderá ser preenchida com habitações e comércio" à imagem do CUF Descobertas no Parque das Nações.

- Isto se a
ligação ao Barreiro e " o corredor da Estrada Nacional 10-2 com a rede rodoviária principal, nomeadamente à EN 10 e ao IC 21 e IC 23" não tornarem mais lógico, melhorar o hospital do Barreiro, nesta lógica de ligação ao Barreiro, grande parte do Seixal e Sesimbra ficarão mais perto do hospital do Barreiro (ver imagem com as pontes projectadas entre Seixal e Barreiro e Seixal-Amora) do que do local anunciado para o Hospital do Seixal.

- Mas ainda faltará contornar o imbróglio juridico que se pode estar a abrir, é que a zona em que se pretende intervir para Habitação de Luxo e Logistica , foi expropriada para efeitos de construção unica e exclusivamente da Siderurgia Nacional ...........
a partir do alvará concedido em 1958, no tempo do condicionamento industrial, ao Grupo Champalimaud. O arranque fabril da Siderurgia Nacional (SN) deu-se em 1961, através da exploração do primeiro, e único até à data montado em Portugal, alto-forno, que integrava a fábrica localizada em Paio Pires (concelho do Seixal), perto do então complexo fabril da CUF no Barreiro... como pode aqui ler na íntegra (clique)

2 comentários:

João Carlos disse...

Ó pá, se o Bochechas não tivesse vendido a Siderurgia Nacional aos estrangeiros e aos seus camaradas «social-democratas», não estávamos aqui a dizer asneiras.

Anónimo disse...

Quotas de produção do AÇO IMPOSTAS PELA CEE.