segunda-feira, março 12, 2007

A PRAGA


















A praga do nemátodo foi já "diagnosticada" há algum tempo (clique) , a panaceia tem sido aplicada , bem , mas com poucos resultados , na peninsula de Setubal (embora desconheça para onde sigam os custos) , os Serviços florestais identificam os pinheiros secos, estes são marcados, depois vem uma empresa que faz o corte , a remoção e a limpeza dos ramos mortos, sem custos para os proprietários para além das árvores perdidas.

Neste processo de controle não têm sido aplicados perimetros de segurança, para além das àrvores infectadas, por exemplo, um corte de todas as árvores no perimetro das àrvores detectadas, duvido até que tal pudesse ter tido algum efeito.

Da mesma forma tenho certas dúvidas que a medida agora preconizada pelas entidades sanitárias e União Europeia, venha a resultar. Uma coisa está garantida, vai ser arrasada uma vasta área de floresta, inclusivamente em zonas sob pressão urbana, pelo que urge criar mecanismos de pós reflorestação e de impedimento de construção nessa faixa.

Paralelamente e como estamos a falar de sorvedouros de carbono , numa perspectiva de cumprir o Protocolo de Quioto e combater as alterações climáticas, tornam-se também necessárias acções de florestação em termos compensatórios noutras áreas, bem como nas áreas vitimas de incêndios nos últimos anos, de preferência com variedade de espécies e não seguindo a via mais fácil da monocultura do eucalipto ou do pinheiro bravo que leva a situações do tipo daquela que estamos neste momento a combater.

1 comentário:

Anónimo disse...

A verdadeira praga do pinheiro é o Pato Bravo e o Madeireiro.