sábado, março 10, 2007

PS , OUTRO RUMO?














Alinharão no Futuro as estruturas distritais do PS (ou os outros municípios) , pelas posições da estrutura municipal do PS da Moita, contra a politica CDU de betonização da Margem Sul, marcando assim a desejável diferença?

O Partido Socialista parece ter marcado na Moita uma nova postura (?), há muito desejada pelos eleitores, face ao "desenvolvimento" da margem sul, em comunicado, as estruturas concelhias daquele partido referiram que sobre a revisão do PDM local e das recentemente denunciadas desconformidades e alegadas irregularidades :


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Em comunicado salienta que a revisão está "inacreditavelmente sujeita aos condicionalismos da pressão dos acordos entre a câmara e promotores imobiliários" e qualifica de "escandalosa" a possibilidade, quantificada pelos seus autores, de se construirem mais 22.258 fogos nos próximos dez anos.
De acordo com os socialistas, porém, este número está subavaliado, podendo chegar aos 40.000. Nessa hipótese, adiantam, poder-se-iam atingir os 140 mil habitantes, o que seria "uma catástrofe" face aos 67.000 recenseados em 2001. A concelhia do PS é presidida por Rui Mourinha, vice-presidente do Instituto do Desporto, e inclui Eurídice Pereira, a vice-presidente da CCDR-LVT e membro da Comissão Nacional do partido que, em 2005, encabeçou a lista do PS às eleições para a Câmara da Moita ."


Não faz sentido é pensar desta forma acertiva para a Moita e desacertadamente para os outros concelhos do arco ribeirinho, pelo que se espera por parte das estruturas distritais do PS um alinhamento paralelo ao dos seus camaradas da Moita, marcando definitivamente a diferença entre a politica betonizadora , de pouco rigor e transparência e sem preocupações ambientais e de qualidade de vida das populações da CDU e uma politica de desenvolvimento sustentado que é o desejo da população.

Pensa-se assim que o PS inflectirá a sua postura, até agora, de certa forma, permissiva face á orientação do PCP, nomeadamente para opções urbanas das quais as mais recentes são a Cidade da água (Margueira) ou a betonização em massa da Siderurgia e Quimiparque, um verdadeiro descalabro para a região, caso todos estes projectos venham a avançar.

Por parte da vice-presidente da CCR-LVT a posição parece ser a correcta, integrando a Moita onde pertence, como parte do arco ribeirinho do Tejo, uma região onde os concelhos de Almada e Seixal já atingiram a saturação na absorção de novos habitantes e na criação de novas áreas urbanizadas (sem que se veja por parte da CDU um saciamento com tanto betão e tantos problemas sociais) .

Espera-se agora do PS o acompanhamento , a denúncia das irregularidades e uma preocupação na elaboração das revisões dos PDM's nestes concelhos, e porque não pedir uma auditoria generalizada aos processos de licenciamento permitidos nos ultimos anos... da mesma forma que se está a proceder na Moita,
a população não compreenderia um Partido com dois pesos e duas medidas para esta região que carece urgentemente de outra politica e de um outro rumo e onde se não vê nos concelhos vizinhos algo diferente do que se alega agora na Moita.

7 comentários:

Anónimo disse...

Relembraria parte de um comentário, colocado num dos artigos anteriores.
”Como, decerto, já toda a gente notou, estamos a entrar numa nova fase de consciencialização cívica para a questão das alterações aos usos do solo promovidas pelas autarquias, na maioria das vezes a reboque de interesses obscuros, consubstanciadas nas revisões e alterações aos instrumentos de gestão territorial.
A grande diferença – e à qual a blogosfera também não é estranha - com as fases anteriores parece ser, finalmente, a entrada no âmbito da apreciação pública de diversos casos concretos, muitos deles para aí trazidos por autarcas – de dentro e de fora do Bloco Central e de dentro e de fora dos executivos autárquicos - bem cientes das suas reais responsabilidades para com o eleitorado.
Isto põe, definitivamente, de parte a lógica “clubística” de que há forças políticas intrinsecamente melhores do que outras. Quem faz e fará a diferença são e serão sempre as pessoas.
É óbvio também que a atitude de denúncia comporta riscos, nalguns casos elevados, como bem sabemos. Mas, são riscos que só na aparência são maiores do que os benefícios que a sociedade pode deles colher.
Provavelmente, é também uma questão geracional que pode muito bem ter a ver com o facto de a nossa Democracia ter atingido a idade adulta sem nunca ter passado pela idade dos porquês. “
e relativamente a alguns dos pressupostos, nomeadamente “...das reais responsabilidades para com o eleitorado.”essas só surgem da parte dos autarcas, quando os cidadãos por sua conta e risco começam a criar mecanismos de autodefesa, e denunciam actos e concluios palacianos dentro do sistema “partidorocrático”, ou pior, das situações que não podem de deixar de ser consideradas negociatas pessoais dos que investidos nesses cargos, pelas suas acções e omissões só podem ser tomados como cumplices e parceiros.
Diria então, que não se trata ainda de evolução para a “idade adulta”, mas sim um simples salvar a pele. Estaremos sim numa IDADE DOS PORQUÊS, e responde um parágrafo de um comentário um pouco mais abaixo, relativamente às denúncias, ...”não são feitos por cobardes anónimos mas sim por autêntica tropa de infantaria que anda por esse País fora literalmente a oferecer o peito às balas da arrogância e da prepotência de autarcas e funcionários mal preparados numa (intensa actividade ) que é digna dos maiores louvores pois, na maior parte dos casos, actuam na protecção de interesses difusos.”
Então ...o que constatamos é o descolar dos que têm o RABO PRESO ou tentativas de se demarcarem dessas situações...relevando “...suas reais responsabilidades para com o eleitorado.”
O partido dominante nas autarquias da margem sul, perito que é em “centrais”, dominou e conduz também a “dos interesses” ....assistimos apenas a pequenos desmoronamentos!
A Moita é a Moita...o Comité Central que os mande aprender umas coisitas com os do Seixal e Almada!!!!!!!!!

Anónimo disse...

De acordo caro antónimo, só que a teia de interesses está de tal forma urdida e o sistema de tal forma enquinado que numas próximas eleições:

a) Só estruturas organizadas poderão lutar com estes CDU's instalados há trinta anos.

b)Os movimentos civicos terão espaço num sistema totalmente democrático, mas não neste arremedo da margem sul,

c) É preciso que os partidos da ouposição apresentem candidatos crediveis, e com projectos de desenvolvimento real e não assente em mais betão, em mais eleitores, em mais votos.

ou.

d) Que o PCP ponha ordem nas suas hostes e que acabe com o pântano da Margem-Sul onde a CDU é a Cosa-nostra da região.

Por isto concordo com o estarmos numa fase transitória antes da "idade adulta".

Anónimo disse...

Por tudo isto, a única esperança assenta na esperada decisão dos militantes comunistas deste Concelho. Acredito mesmo que a maioria operária que compõe a Comissão Concelhia da Moita do PCP, em conformidade com as decisões do XVII Congresso daquele Partido, delibere afastar aqueles Pimpões dos respectivos cargos.

Anónimo disse...

Ao analisaras alterações estratégicas ocorridas nos últimos meses, é notório o silenciamento dos esbirros da CDU.Concretamente, os mais notórios Nuno Cavaco e Paulo Silva, de viola metida no saco!!!!
Terá a alteração estratégica algum sentido?Sabemos que sim, as caldeiradas que as pandilhas têm armado por aí, são de todo indefensáveis, o partido já não acredita nos seus cães de fila, que ao invés de defenderem o partido, servem os padrinhos dos cacicados da margem sul. Mandou-os calarem-se... e de caudinha entre as pernas, OBEDECERAM!
Terá esta estratégia algum sentido?Concerteza que não.Até porque, é sabido que uma estratégia não se muda- evolui-se numa estratégia, e é tanto mais perigoso efectuar alterações estratégicas, quanto mais estratificado é o sistema de gestão de um orgão, num sistema em que são imperiosas as “verdades” e “infalibilidades” paternalisticas das competências estratificadas, aceites por simples submissão disciplinar. As alterações estratégicas não podem ser aceites sem que produzam uma desmoralização das bases, uma constatação de que “verdades e infalibilidades” não eram nem tão verdadeiras nem tão infalíveis, que todo o universo do grupo não estava tão protegido como lhe fora dado a crer.
Terá esta estratégia algum sentido?Bom, não é a estratégia das cáfilas a que estámos habituados, é uma estratégia imposta pelo partido. Só que este novo elemento decide-se pela estratégia do avestruz, ou não tem estratégia nenhuma.
Como conciliar a pesada factura que tem nas realidades concretas do descambar das acções do que permitiu nas autarquias da margem sul, com os principios e identidade ideológica que propala em Portugal - Uma Democracia Avançada no Limiar do Século XXI

Anónimo disse...

Outro rumo? O Ponto Verde deve estar a brincar, o PS quer construir uma urbanização na Ponta dos Corvos, o PS e o Xavier de Lima.

Anónimo disse...

Com um prazer especial agradeço (nao só mas também como cidadao)estas ultimas reflexoes.
Comentando apenas o título do post:esperemos sentados...

nunocavaco disse...

Quero só convidar o Sr. Antónimo a consultar o banheirense.blogspot.com.

Abraço a todos os democratas