sexta-feira, outubro 10, 2008

SEIXAL - POLUIÇÃO NA BAÍA
















Chegou-nos , devidamente ilustrado, conforme as imagens documentam, o alerta de actividades na Baía que põem em causa , quer o ecossistema , quer a saúde pública , passo a citar .


« A poucas centenas de metros do gabinete do Sr.Vereador do Urbanismo, e certamente a não muitas da do Sr. Vereador do Ambiente, desenvolve-se actividade de serralharia naval, nomeadamente, Decapagem e metalização, em estaleiro naval.

-DECAPAGEM. Como as imagens documentam, não existe qualquer sistema de recolha dos residuos de produtos quimicos (tintas etc). retirados da chaparia dos cascos por jacto de areia, que são despejados directamente nas águas da baía.

-METALIZAÇÃO (Projecção de micro-particulas metálicas de um determinado material sobre uma peça, associando alta velocidade de ar-comprimido, temperatura de chama, com força de aderência ao material base), esta operação é feita ao ar livre( situação ilegal), com projecção em nuvens dos materiais ferrosos sobre as áreas contíguas da baía, e inclusivé sobre o passei público, onde se passeiam os municipes.

Qualquer serralheiro conhece e reconhece, quer as actividades, quer as suas consequências. »

6 comentários:

Anónimo disse...

"Não estávamos a conseguir aguentar financeiramente a casa, estávamos a entrar em situação de ruptura e então resolvemos separar-nos, mas só no papel." O desabafo é de João R., 41 anos, pai de seis filhos, residente em Braga, que simulou uma separação com a sua mulher, Ana R., 39 anos, para poder beneficiar das deduções em sede de IVA relativas a encargos com os filhos do casal.Desde então, há quatro anos, a família Rodrigues, que continuou a ser uma família no seu dia-a-dia e que apenas se divorciou "no papel", tem vindo a poupar cerca de mil euros por mês. "O correspondente a um salário quase", explicou ainda João R. ao DN. Esta é mais uma de muitas famílias de pais casados ou unidos de facto a quem o Estado- através do regime de tributação de IRS em relação aos encargos com os filhos - não permite descontos fiscais sobre o valor desses encargos, ao contrário das famílias monoparentais, de pais separados ou divorciados, que podem descontar o valor da chamada "pensão de alimentos". Esta realidade foi denunciada já em 2005, pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, e levou o Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, também logo na altura, a fazer um apelo ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, nesse sentido. Em 2007, o Governo assumiu a existência dessa falta de equidade na tributação fiscal e prometeu um igual tratamento, mais favorável às famílias monoparentais, naquilo a que chamou "Relatório para a simplificação dos Sistema Fiscal Português". Até hoje, contudo, tudo se mantém. Por isso, o Provedor de Justiça voltou a questionar, ontem, o Governo, para que lhe transmita "o estado de concretização das medidas preconizadas nesse relatório", pode ler-se no comunicado do gabinete de Nascimento Rodrigues. Contactado pelo DN, o gabinete do Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, não esclareceu o porquê do atraso e apenas assumiu que "esse assunto está a ser estudado". "Desde que fingimos esta separação que conseguimos comprar um carro, para transportar decentemente os meus seis filhos, um fogão para a cozinha e fazer férias". Porque, segundo João R., "estávamos a caminhar para uma "situação absurda" . Por isso, há quatro anos, casados desde 1990, o casal, com educação de nível superior e a trabalhar como quadros superiores de empresas, recorreu a um advogado e simulou uma intenção de separação. "Mas nada mudou. Continuamos a viver juntos e a gostar um do outro."

FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA - Diário de Notícias

Anónimo disse...

Esta falta de comentários fica-se a dever ao facto de numa sexta-feira à tarde já trabalhar-se muito pouco na CMS.

Anónimo disse...

Por estas e por outras , como o desmantelamento de navios em Alhos Vedros . São a razão de hoje termos um estuário morto onde poderiamos exportar por exemplo, milhões de euros em ostras.
Vistas curtas é o que dá.

Anónimo disse...

A situação é absolutamente ilegal, pois sei que são vigiadas atentamente as actividades dos navios em porto, especialmente no que diz respeito a actividades que tenham lugar sobre a pintura exterior dos navios. Esta situação, a par com a largada de hidrocarburetos são acções que entram dentro do foro do delito ambiental e da quebra das regulamentações ambientais e de segurança vigentes. A Polícia Marítima é a entidade policial com jurisdição sobre esta zona e deve ser notificada, tendo a APL competência para fiscalizar situações desta natureza: "não são permitidas:

- decapagens que motivem empoeiramento do ambiente, estando interditas decapagens com areia seca;

- o lançamento de óleos usados, tintas ou outros resíduos resultantes da reparação no sistema de drenagem de águas residuais, nas águas estuarinas, no solo ou nos contentores da via pública;

- operações de limpeza de casco tendo em vista a remoção de incrustações marinhas, fora das zonas de estaleiros;"

"A fiscalização desta actividade é garantida pela APL,S.A., contudo, contamos com a sua ajuda na denúncia de situações irregulares ou que considere estarem a conflituar/prejudicar outras actividades desenvolvidas no porto, no espaço Sugestões e Reclamações ou para os telefones 21 302 54 35/36."
http://www.portodelisboa.pt/portal/page/portal/PORTAL_PORTO_LISBOA/SUGESTOES_RECLAMACOES

Anónimo disse...

Também não é permitido despejar esgoto no rio como faz a Câmara do Seixal e já foi multada pelo Ministério do Ambiente. Há 30 anos na gestão da Câmara já devia ter resolvido o tratamento dos esgotos. Mas não não fez o que lhe competia, a população ainda vai ter de pagar dos seus impostos as multas da Câmara por incompetência da CDU.

Anónimo disse...

É por isto que somos competitivos, baixos salários e falta de controlo e regras ambientais. Vejam lá se fazem isto no Norte da Europa.