sexta-feira, outubro 17, 2008

GRAFFITI - A DITADURA MARGINAL ... EM SPRAY... (CONCLUSÃO)


No video , Câmara de Lisboa combate graffiti , SIC (16-10-08)

A melhor tela, associada ao melhor pincel e tinta não faz um artista nem muito menos se conjugam para que resulte uma obra de a
rte.

A melhor máquina fotográfica , nas mãos de não interessa quem seja, perante o momento mais decisivo não produz forçosamente uma obra prima.

É raro mesmo o maior poeta encontrar a conjunção de palavras , ideias e sentimentos que transformem uma folha em branco numa sinfonia de sentimentos únicos.

E podiamos falar do musico, do escritor , do realizador de cinema , do actor , do escultor... e de tantos outros criadores que sa
bem o quanto é penoso criar, o quanto criterioso e exigente é preciso ser , a dose sublime de humildade que é preciso ter em saber falhar , em saber persistir, evoluír ... criar , acrescentar algo de belo , ou nada acrescentar quando uma "tela em branco" pode ser a mais densa das criações, sobretudo quando a "tela em branco" é a nossa envolvente fisica , natural ou construída!

Claro que este não é um plano de "superioridade elitista" , de "xenofobia" criativa ou outra , de "connaisseur" ou de "critico de arte" , tem a ver sobretudo com exigência , com humildade e com génio, enfim... e com a constatação simples de que não basta querer ser Artista para o ser .

Felizmente para nós que no campo da criação em todas as Artes acima descritos, não esbarramos a cada passo que damos com as suas criações , as conseguidas ou as que geralmente vão parar a um canto do atelier, ao fundo de uma qualquer gaveta, no cesto dos papéis .






Mas há uma outra etirpe de artista , os graffiter´s uma estirpe que se nomeia como criadora, antes que de uma forma natural a sociedade o aceite e reconheça , uma estirpe que tudo o que faz ou sobre o que faz tem a pretensão de ser reconhecido como artista, uma estirpe que eleva a assinatura a um estatuto de Obra e que pior que tudo , quer se goste quer não , invade o nosso espaço quotidiano colide com as nossas liberdades de escolha (somos obrigados a ver) e ainda mais intolerável, temos que reconhecer a suposta Arte e o suposto Artista .

Claro que esta é a inversão da Arte e da Estética , ou por outro lado , é a imposição de uma arte e de uma estética , uma imposição literal, quando nos invade o olhar em cada esquina , nos condiciona pelo que intimida e nos faz ver o quanto não somos bem vindos , o quanto estamos a mais naquele espaço.








Por mais argumentos que teçam, este é um totalitarismo que é inaceitável e que torna a cidade insuportável, tal como a overdose de publicidade e de propaganda (autorizada) que nos esconde muitas vezes o feio, mas também o belo ou a simplicidade de um recorte de céu.

Não é aceitável a tolerância que alguns pretendem ter
como salvo conduto , não é sinal de maioridade cultural nem de modernidade social a sua aceitação, e muito menos é verdade que haja , nas cidades tomadas como referência (Londres, Nova Iorque, Paris , Barcelona...) uma tolerância em relação ao graffiti , havendo mesmo em acção planos intransigentes de tolerância zero em relação a estas actividades consideradas na generalidade dos casos como passíveis de procedimento criminal.

Ao associar o não apreciar o graffiti a uma mera questão
de gosto elitista , e passadista, é , sobretudo para quem tem responsabilidades politicas de uma ignorância e irresponsabilidade total e traduz o fosso cada vez mais gritante entre a classe politica , iluminada e preocupada com o "politicamente correcto" e o verdadeiro sentir das populações , sua cultura e preocupações .








A Câmara de Lisboa (ver vídeo) já percebeu que não é esse o caminho e que o risco de tudo continuar como está poderá resultar em perdas graves para o turismo , embora mais preocupante seja a qualidade de vida e a harmonia espacial que nega à população residente.

Outras se lhe seguirão , está nas nossas mãos e no nosso voto recusarmos que a Margem Sul se transforme na habitual reserva supostamente progressista, mas na realidade à margem do verdadeiro progresso e qualidade urbana , sempre adiados .






Desafio as forças politicas que promovem esta sua eleita arte, a elaborar para as próximas autárquicas, cartazes e outdoors onde seja dado destaque gráfico ao graffiti e a outras culturas ditas marginais e de "vanguarda" , e que esclareçam programáticamente qual a sua politica relativamente ao espaço urbano , nomeadamente sobre o graffiti .

Ou tudo isto não passa da hipocrisia do costume ?
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NOTA

Sou por princípio avesso à criação de zonas de excepção , essa é a postura de políticos fracos e amantes do poli
ticamente correcto , e já agora, uma zona de excepção só para graffiters porquê?

E todas as outras práticas minoritárias e marginais, não terão elas a esta luz , direito também a zonas de excepção , por exemplo o tunning, como um leitor ontem deixou aqui expresso?




E se o graffiti... o tunning por representarem práticas culturais (minoritárias) , porque não uma rua destinada á excisão feminina, ou outra onde se tolere a linguagem e os grafismos nazis ou xenófobos ... ?
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NOTA FINAL

Estou de acordo com a criação nas autarquias , de uma CASA DAS ARTES vocacionada para a produção e exposição artistica, que dê espaços de criação artistica aos graffiters , mas também a todos os outro campos da criação artistica , pintores, fotógrafos, escritores, escultores etc...

Não estou de acordo que pela visibilidade, e pressão marginal, haja uma discriminação positiva exclusiva a quem danifica património . Isto é inaceitável e anti-constitucional.

30 comentários:

Anónimo disse...

Estes gajos têm uma lata, o Rogério Cavaco então é de rir, olhem para o desplante desta frase «Apesar dos comentários de muitos, não irei responder a nenhum em concreto e comento, apenas, para o geral: espero que tenham percebido o alcance das minhas palavras, que tenham aprendido alguma coisa... em especial, que devemos afastar-nos de lutas partidárias»

Até parece que o blogue é dele e que a discussão foi por ele iniciada e já sabem ; NADA DE LUTAS PARTIDÁRIAS, toca a aceitar estes iluminados . Mas você pensa que é tudo estúpido ó meu caro João Afonso Rogério Silva Cavaco ?

Anónimo disse...

A nova postura da Câmara de Lisboa é uma referência a seguir. Chega de porcaria nas nossas paredes.

cidadao disse...

A Câmara do Seixal promove o graffiti que lhe dá jeito, quando há grafitis de protesto contra a Câmara ou jornais de parede para informar a população de intenções da Câmara, vão a correr tirá-los. Que raio de democracia é esta ?

Anónimo disse...

não sei para que se preocupam em pôr câmaras e limpar essa expressão da multiculturalidade unificante que tanto promovem , acho até que o costa devia dar o exemplo e fazer mais uns quantos grafittys ...afinal de contas é ele que disse que gostava de ver Lisboa com mais estrangeiros do que naturais

Anónimo disse...

São excelentes medidas, de facto.
Espero que tenham o maior sucesso - não só na implantação mas também, e muito importante, na MANUTENÇÃO.
E mais, espero que essas medidas se estendam a toda a Baixa e a toda a cidade.

Uma importante ajuda, espero, é a medida do governo em triplicar o valor do IMI aos proprietários de prédios negligenciados. Só não sei o que acontecerá se esses prédios foram propriedade da CML, Estado, etc....

Anónimo disse...

Vandalizar propriedade alheia é crime, seja feita por um artista, seja feita por um vândalo. Não me interessa se chamam-se TAGS ou GRAFFITI. Não me interessa se é arte urbana ou se é lixo. As coisas têm de ser feitas dentro da legalidade, e o resto são tretas de gente que não compreende o que é propriedade privada. O Portas pode ser como é, mas lá de vez em quando diz coisas que fazem sentido.

Anónimo disse...

Tem solução, tem. Punir quem for apanhado a borrar as paredes, fazendoi-o limpar e filamndo, com transmissão pela TV. Prender quem quer que seja que diga que isso era contra os direitos humanos e os bacocos que dizem que os graffiti são arte.

Rogeriomad disse...

Caro Ponto Verde:

Denoto uma mudança na tua linguagem, na tua abordagem!
Do primeiro artigo até este, foste transmitindo a tua opinião, mas sempre moldando-a.
Isso é muito bom...

No entanto, ainda não respondeste, de forma clara, às perguntas que te fiz, mas chego à conclusão que não terás muitas ideias a transmitir a esse respeito!

No final do teu artigo, interrogaste sobre outras situações que eu considero fabulosas para discussão...
Sobre o que tu endendes de "zonas de excepção" podíamos falar um dia inteiro.

O Caçadores não têm "zonas de excepção"?
Podes caçar onde queres?
Eu não gosto de caça, porquê que tenho de levar com eles?
Os pescadores podem pescar onde querem?
Os pilotos de fórmula 1 podem andar com o seu monolugar onde querem?
Os Automobilistas podem andar onde querem? Os Peões podem circular sem regras?
Uma prostituta(o) pode vender-se onde quer? A prostituição é ilegal, mas a nossa sociedade permite que se esconda em casas de alterne. Logo, em zonas de excepção...
Podes fazer touradas onde queres?
Podes ter animais selvagens onde queres?

Criar-se uma galeria de arte, ou até aceitar-se que se grafite numa área urbana (como túneis, em algumas paredes das escolas, de alguns edifícios públicos, nas estações de comboio, etc) seria mau? Qual o problema criar estes espaços? Que tu chamas, e a meu ver mal, de zonas de excepção.

A actividade do "tunning" tb está a ser regulamentada. Deves saber disso. Há propostas nesse sentido. Porque sabemos que ela existe, mas precisa de regras tolerantes e adaptáveis à questão, em si!

Quanto à Arte Urbana (que muitos já chamam de Arte, mas que outros ainda dizem que não é arte)...
Digo e defendo: Mais vale permitir (com regulação) do que remediar.
Se não se permite, por mais que haja leis e policiamento continuará existir as borradas que existem, se tentarmos regular a situação, através da educação, e com algumas cedências teremos, no futuro, as nossas cidades mais limpas, mais sociais e humanas!

Quanto ao "Nazismo" que referes, nem te respondo, porque te enterraste, por ti próprio...

Mas queres falar sobre zonas de excepção? Ou não sabes do que estás a falar? Sabes o que é uma zona de excepção? Ou não querias aplicar este termo?

E, por último, no meu perfil podem ter acesso à minha idade, formação e localização. Eu gostava de saber, para efeitos de enquadramento, com que pessoa estou a falar.


Caro ex-militante:
O blogue a partir do momento que é público, ou seja, está disponível a todos... posso participar da forma que quiser. Penso que não terás muito a ver com isso...
Eu não censurei, com palavras, ninguém que se dirigiu a mim (onde estás incluído), deves preocupar-te apenas com o assunto que está em discussão e não com a forma que o defendo.

Afastar-nos de "lutas partidárias".
Pois, detesto cérebros que andam em rebanho!
Tipo, no Parlamento...
Um acaba de discursar e todos os outros, do mesmo partido: "Muito bem! Muito bem!" (em jeito de provocação ou de afirmação, perante os outros. Detesto isso!)

Meus amigos...
Assim não vamos lá!

Anónimo disse...

Em vez de se queixar dos tais 6000 € queixe-se por exemplo da gasolina para os iates estar ao mesmo preço que a gasolina para os pescadores (80 cts o litro)... Abra os olhos e veja realmente o que se passa no seu país... só porque um puto qualquer lhe pintou o muro da casa não precisa de se virar para uma corrente artística cujas bases desconhece.
Um bem haja á ignorância

Anónimo disse...

Tnta merda por causa duns bonequinhos? videovigilância,policiamento,tribunal...por graffitis. TENHAM VERGONHA,ENTÃO ANDAM A SOLTAR CRIMINOSOS E QUEREM CASTIGAR PUTOS QUE PARA CHAMAREM A ATENÇÃO SUJAM PAREDES???? LIMPEZA? COMECEM POR LIMPAR A POLITICA PORTUGUESA,JÁ CHEIRA MAL...

Anónimo disse...

Já repararam que o Rogério é o executive digest de serviço ? Faz a festa toda, atira os foguetes, apanha as canas e lê o k não escrito, não vá a malta perceber outra coisa. Meu caro, a mim não me enganas tu k já passei pela escola.

Anónimo disse...

Há um reparo a fazer... Graffiti é uma coisa e Tags e riscos são outra.

Parece é que nem os putos das latas percebem isso.

Graffiti é sim uma forma de arte urbana e que neste momento, tanto quanto sei e tenho percebido é feito com consentimento dos donos das paredes ou do suporte.

Não visam estragar monumentos, pedras, etc.

Muitos dos putos, e sem serem putos também, hoje em dia é que acham muito engraçado riscar e sujar tudo.

Vandalismo acontece das mais variadas formas: é quando poem uma lata em cima de um pino de ferro porque acham mais giro do que deitar no balde do lixo que está ali ao esticar do braço; é quando vão a fumar cigarros no carro e a sacudir o cigarro pela janela até o acabarem e lá vai a pirisca pela janela fora, etc.

Há muitas coisas que eu considero vandalismo, mas Grafittis para mim não são aqueles riscos feitos a spray que tudo estragam e enervam.

Saudações
Catarina

Anónimo disse...

Será que por acaso se aplicará a esta frenética activiadade...

“...a utilização deste espaço em defesa ... dos astutos autarcas que, talvez cientes da quase irrevogabilidade da procuração passada pelo povo no acto eleitoral , neles procuram desenvolver mais que tudo as suas manobras de propaganda tendentes à recondução nos cargos que ocupam.
Há quem afirme que este é um conceito de democracia avançada no limiar do séc XXI e que estas são as consequências duma das grandes conquistas de Abril: o poder local democrático.
É mais o pragmatismo revolucionário que, consciente do estádio actual do processo social, obriga à concentração de esforços na acumulação de meios que garantam a sobrevivência das suas próximas gerações.
Admissível se feito à custa de bens próprios e inadmissível se feito à custa de bens do Estado e dos de outros cidadãos.

Há, de facto:
- uma actividade intensa levada a cabo pelos serviços municipais para “taparem” aquilo que os cidadãos “destaparam” ;
- os mesmos serviços sabem quem são os vários protagonistas e a que episódios estão relacionados.
Um ponto de partida lógico para isolar essas pessoas incómodas será pois o de tentar associar este ou aquele comment anónimo feito sobre determinado assunto aos protagonistas vários de episódios concretos e agir directa ou indirectamente sobre elas.

Podem até aproveitar-se os episódios das reestruturações dos serviços para criar estruturas de controlo dessas actividades altamente lesivas do bom nome dos autarcas, lugares que muitos não desdenham ocupar ( em certos casos o direito ao bom nome pode ou não ceder perante a lesão ou erosão de outro direito qualquer de outra pessoa ou conjunto delas ? E em caso de existência de sinais de irregularidades que as regras do senso comum levem o cidadão a concluir que se está na presença de um crime ?
E quando tudo parece indicar que “eles sabem que nós sabemos” e tudo fazem para nos dificultar o contacto com documentação comprometedora que pode atestar a existência de algo “errado” neste ou naquele processo ? ( De que protecção goza, por exemplo, o funcionário que, no âmbito da execução das suas tarefas, toma contacto com uma irregularidade grave cometida por um seu superior hierárquico ? )
E podia ficar aqui a levantar questões deste tipo o dia todo mas para a aplicação do Direito a cada caso em concreto foram já criados os Tribunais…
Os mesmos Tribunais com que alguns nos ameaçam sem nunca a eles recorrer bem cientes certamente dos riscos que tal atitude poderia ter caso se não verifique a correspondência do seu discurso público com aquilo que se pode neles provar …)

ou recorrer a ASSESSORIAS ESPECIALIZADAS que é o mais comum.

Quer numa quer noutra destas hipóteses tratam-se de pessoas que são pagas com o dinheiro de todos para satisfazer “necessidades” pontuais de muito poucos e de mérito mais que duvidoso.

Se um cidadão quer investigar, ou pelo menos sindicar a actuação de uma Câmara num determinado aspecto ou processo, tem que retirar verbas do seu orçamento familiar para adquirir provas documentais que possam alicerçar convenientemente uma eventual acção judicial ou pedido de instauração de inquérito, sindicância ou auditoria, propósito que é ferozmente contrariado pelos detentores do poder discricionário de vender ou não vender tais documentos a quem os pede, contribuindo assim para que se forme na mente do cidadão a certeza de que, de facto, o “crime” existe e os “criminosos” são exactamente aqueles que têm o poder de facultar ou não essas mesmas provas.
Perante este estado de “vale-tudo” é ou não aceitável a denúncia anónima ?
É feio ?
É criticável ?
Pode ser ! E a atitude dos representantes, ainda por cima legítimos, dos cidadãos, não o é ?
É bonita ?
É louvável ?
Tudo na vida são opções por determinados valores em detrimento doutros.
Umas vezes o futuro abençoa as nossas opções outras vezes não…

Anónimo disse...

O bom graffiti é uma expressão de arte dos nossos dias. Infelizmente tem uma cauda de autênticos nabos/vândalos que se dedicam somente a poluição visual (tags, etc.). Nas cidades suecas existem firmas contratadas só para limpeza contínua desta "sujidade", paralelamente com polícia que se dedica exclusivamente à documentação/investigação da mesma.
Medidas essas que combatem o problema, mas não o resolvem. Mölndal nos subúrbios de Göteborg tomou uma medida que foi polémica e criticada por muitos, mas que tem dado bons efeitos. Para os graffiti foi cedida uma parede com alguns 30 metros onde todos se podem exprimir, sem necessidade de se esconderem. Hoje o resto de Mölndal raramente é atacado por este problema, embora muitos continuem com severa crítica, afirmando que é uma "plantação/escola", que faz alastrar o problema para outro local.

JA

Anónimo disse...

Graffiti é ou deveria ser tratado como um crime! Todas estas medidas ajudam.Uma associacao de moradores do Bairro (caso exista) tambem poderá contribuir activamente. É de facto uma vergonha. Grande parte do casario foi renovado mas continua o aspecto pobre e sujo. A interdicao dos carros (excepto moradores) parece nao funcionar pelo que vi grande parte dos pilares de blocqueio estao baixados o dia inteiro!!! Mais policiamento VISIVEL tambem! Os autores de graffiti apanhados deveriam contribuir financeiramente (por via legal) para com as despesas de limpeza e deveriam fazer trabalho social e limpar a porcaria que fazem. E mais, esses que fosses apanhados pela segunda vez, deveriam ver as suas varas e nomes publicados em cartazes pelo bairro/cidade!!! BASTA!!!

Rogeriomad disse...

Caro Ponto Verde:

Esssa "Nota Final", essa adenda ao artigo, devias referir que foi colocada online após a maioria dos comentários aqui proferidos. Seria importante...

Continuo a dizer, aos poucos estás a moldar a tua opinião!
Isso é bom...
É isso mesmo, sinal que está disponível a dialogar, ao contrário que demonstraste nos outros artigos!

Concordo plenamenta com a tua ADENDA (e não nota) FINAL.
É nesse sentido que devemos trabalhar, ou seja aceitando o graffiti, como forma de arte.
Dar-lhes espaços e liberdades.
Se não for possível, nas casas das artes, pois nem todos têm uma "Casa das Artes", que sejam realizadas outras iniciativas...
O importante será tentar alterar a realidade cada vez mais cinzenta de muitas das nossas cidades...
Do que ficar parado e só criticar, por criticar...



Catarina:

Suponho que todos saibam isso que enumeras, logo me questionar aqui se o autor destes artigos sabe!
Pois coloca "tudo no mesmo e saco e toca a colocá-lo no lixo"...

Quanto aos "TAGS" (que a mim não me agradam, a maioria deles), também podem ser uma forma de expressão... de arte...


Cumprimentos,


Rogério
www.georden.blogspot.com

Ponto Verde disse...

Aos que agora por cá caíram de pára-quedas gostaria de relembar o seguinte sobre o que escrevi acerca das inatalações demolidas da CMS no Fogueteiro:

"Durante cerca de três anos o espaço apesar de desocupado mantinha as suas caracteristicas, com construções que num país e num concelho pobre como o Seixal, sendo propriedade da autarquia podiam ter sido utilizadas para outros fins a bem da população pois são da população património (não dos eleitos) , e podiam assim servir actividades culturais, desportivas, educativas, de lazer...o corpo de Bombeiros...foram simplesmente abandonadas." (24/01/08)

http://a-sul.blogspot.com/2008/01/criminoso-abandono.html

"As instalações agora demolidas eram património municipal do qual a actual maioria devia ser garante depositário e poderia ter atribuídas outras funções de relevância para a população , sobretudo num município que a fazer fé no PCP é pobre!" (27 Julho 2008)

http://a-sul.blogspot.com/2008/07/oficinas-do-fogueteiro-demolidas.html

Ou aqui :

http://www.youtube.com/watch?v=wSYpJyCDOaU

Apesar de vandalizado por graffiters, não vi nenhum levantar-se para pedir a utilização criativa do espaço ou nele criar uma "galeria"

Saudações e obrigado por terem permitido voltar a este tema.

Anónimo disse...

Estão admirados? Venham a Setúbal e vejam como uma Câmara falida "governa" a vidinha aos acessores da CDU. E é ver a Presidente ,que estava em 4º lugar da lista de suplentes, pô-los no quadro a 100 à hora...antes da queda iminente deste desgraçado Municipio.É um fartar vilanagem!

Anónimo disse...

Bué da fixe.
Vai-se ao bairro, grafitta-se o que der, compra-se lá as latas que forem precisas.
(para quem não sabe, no Bairro Alto vende-se LEGALMENTE tinta para grafittis)
A menina Portas até sabe quem é o dono.
Depois os chuís (é com X???) correm connosco dali para fora.
E nós descemos até à renovada Estação do Cais do Sodré e pimba, pintam-se uns quantos comboios !!!!
BUÉ DA FIXE.
Nem é preciso ir para Loures pintar o MURAL DA AMIZADE com grafittis devidamente autorizados e oficialmente apoiados.
Basta o BAIRRO !!!!
Bué da fixe !
Logo, já que é noite de quinta-feira, vou grafittar comboios e o bairro.
A loja dos SPRAYS, situada como disse no próprio Bairro Alto, vende-me o material para a minha Arte.
Assim dou trabalho à CML que irá em breve fazer a pintura das fachadas, para reabilitar o Bairro.
Bué da fixe !!!
Tudo liso para o pessoal ter paredes prontas a usar.
Bué da fixe.
Eu também devo ser cega de nascença, porque tenho sonhos com som.
E oiço o barulho do spray.
Sonhei que tinha aberto a minha loja de sprays, também no Bairro Alto.
PSSSSSSSS será que vou realizar este sonho quando eu fôr Presidenta ? (da CML, claro)

Anónimo disse...

Sou Tomás Alves, um cidadão que nasceu em Lisboa e que continua a viver por cá.

Esta minha mensagem tem por objectivo dar-lhe a conhecer mais a fundo a situação muito preocupante que, no meu entender e no entender de milhares de Lisboetas, a nossa cidade vive actualmente, no que toca à proliferação descontrolada do graffiti (na sua variante de "tags" e "bombing") nas paredes dos prédios de habitação, monumentos, etc.

Não tenho nada contra o graffiti em si, desde que o mesmo seja feito em locais apropriados para o efeito. Contudo, muitas dezenas de jovens não pensam da mesma maneira que eu e outros tantos habitantes de Lisboa, e é precisamente as acções de vandalismo praticados por tais que me movem a escrever-vos.

Como certamente deve ser do seu conhecimento, Lisboa vive hoje uma inundação de graffiti por praticamente tudo quanto é local, com especial incidência nas zonas da Baixa, Bairro Alto, Bica e outros bairros centrais e históricos. O estado de degradação patrimonial devido à contaminação pelo graffiti salta à vista de todos. É triste constatar o estado a que chegou sobretudo o Bairro Alto e zonas envolventes. Praticamente não há um prédio que não esteja coberto (e muitos estão pesadamente cobertos) de graffiti. É uma autêntica vergonha e um descrédito enorme para uma das zonas mais visitadas em Lisboa pelos turistas.

Tendo em vista esta situação e visto que a mesma já se arrasta há vários anos, deixo aqui algumas perguntas para reflexão:

- Por que razão tem Lisboa o centro histórico mais graffitado das capitais europeias, quando em outros países ditos civilizados, pelo contrário, nota-se um cuidado extremo na limpeza e preservação das zonas históricas?

- Por que motivo se deixou o Bairro Alto chegar ao triste estado actual e não se agiu já de uma forma decisiva e visível, dando assim um péssimo cartão de visita às centenas de pessoas que por ali passam diariamente?

- Por que não cria a CML equipas de vigilância que patrulhem os bairros históricos de Lisboa com regularidade, se há muito tempo que se sabe que são precisamente estas as zonas preferidas dos graffiters para efectuar o seu 'trabalho'?

- Por que motivo a CML não cria piquetes de intervenção rápida, do género dos que existem em outros organismos (EPAL, por exemplo), para que, logo que haja uma denúncia, num prazo de 24h a 48h, procedam à remoção do graffiti existente nas zonas históricas e/ou mais frequentadas pelos habitantes/turistas, ao invés de apenas deixarem esse trabalho a cargo de firmas contratadas, que por vezes levam 2 a 3 meses para efectuar uma simples limpeza?

- Para quando a criação de leis que punam de forma eficaz os graffiters, à semelhança do que foi feito em Inglaterra e no estado de New York, se a PSP e a PM sabem, na sua grande maioria, quem são os graffiters que actuam nestas zonas e se os mesmos podem ser facilmente identificáveis pois usam certas assinaturas que os distinguem uns dos outros?

- Em matéria de direito penal, por que motivo os tribunais não aplicam mais vezes a pena de serviço comunitário no caso dos graffiters, sabendo de antemão que o pior castigo que se pode dar nestes casos é obrigar alguém a limpar aquilo que conscientemente danificou?

- Afinal de contas, com todo este desleixo e falta de limpeza, que tipo de impressão desejamos passar aos turistas e aos habitantes da nossa cidade?

Tenho a consciência de que é praticamente impossível remover todo o graffiti existente, mas poderia haver um controle muito maior do que aquele que vemos e caso houvesse o empenho e os meios necessários, Lisboa não teria nem metade do graffiti que tem.

Acredito que somente uma maior visibilidade noticiosa deste assunto poderá levar quem de direito a tomar acção decisiva contra este praga que não só destrói o património urbano de Lisboa, como também dá um ar de 3º mundo a quem cá vive e a quem nos visita.

Muito obrigado pela sua atenção

Com os melhores cumprimentos,

Tomás Alves
lisboalimpa@gmail.com

Anónimo disse...

O graffiti tem efeitos que vão para além da danificação do património e a degradação da estética urbana. Está mais que comprovado que os habitantes se sentem mais inseguros numa zona com graffiti e que se deixam de identificar com ela. É uma espiral descendente: graffiti, lixo, abandono, criminalidade. Aqui vão umas medidas que foram eficazes noutras cidades:
- Graffiti atrai graffiti, por isso as zonas afectadas devem ser limpas muito regularmente. Criar um número verde para denunciar graffiti e uma brigada de limpeza. Esta é a medida mais importante.
- Multas pagáveis na hora e o serviço comunitário obrigatório já mencionado.
- Obrigação dos proprietários de material e espaços (semi)urbanos (por exemplo cabines telefónicas, parques infantis, esplanadas, terrenos não-ocupados, zonas de obras,..) de limpar o graffiti em menos de 15 dias e de manter o espaço sem lixo.
- Proibir a venda de spray-tintas a menores de 18 anos.
- Incorporar técnicas anti-graffiti no design de mobiliário urbano e recuperação de fachadas (capas protectoras).
- Criar zonas onde o graffiti é expressamente autorizado e promover concursos de graffiti. Ajuda a integrar os ofensores na sociedade e direccionar o graffiti para arte em vez de vandalismo.

Rogeriomad disse...

Caro Ponto Verde:


As tuas participações na blogsfera são muitas e variadas. Algumas muito boas! Outras, nem tanto! (Como tudo na vida).

Vejo-te um participante atento e activo e espero que o sejas, também, na tua actividade profissional e, até, na participação do processo de planeamento municipal.

Desde sempre...
Espero que tenhas transmitido as tuas sugestões por escrito e/ou verbalmente na autarquia. Se não conseguiste transmitir a tua ideia (pelo que vejo, pouco serviu), não desistas. É isso mesmo...
Luta por aquilo que achas que está correcto... Participa no processo de forma activa, mas sempre tolerante! Coisa que não o foste, nestes últimos (tirando mesmo o último) artigos... e ainda bem que estás a tentar corrigir a tua postura e opinião sobre este assunto!

"Apesar de vandalizado por graffiters, não vi nenhum levantar-se para pedir a utilização criativa do espaço ou nele criar uma galeria".

Não viste, mas não quer dizer que não tenha havido manifestação da parte deles. Tu próprio no artigo, fazes uma série de perguntas às quais não encontraste resposta!
Por exemplo, em algumas associações do Algarve, em colaboração ESTATAL, através do IPJ, está-se a fazer um trabalho de "Back office" para resolver este assunto e, no entanto, não é de conhecimento público!
Ninguém vê este trabalho...
Se tu não vês os "graffiters" a levantarem-se, eu também posso afirmar que os "Ambientalistas" não se têm levantado em Portugal, em termos de protecção do meio ambiente! Basta ver a quantidade de atentados ambientais que existem no país...

Ainda esta semana foram abatidos centenas de pinheiros na reserva natural da Ria Formosa, aos olhos de toda a gente! Os trabalhos foram embargados, pela autarquia farense, mas a maioria dos pinheiros já lá não estão...
Será que posso perguntar:
"O que é que os ambientalistas fizeram?"
Estarei a ser justo?
Claro que não...
Claro que eles têm lutado sempre em prol da melhoria da qualidade de vida das pessoas...

Desde o início da democracia, o trabalho dos ambientalistas tem sido muito importante, sempre foram vistos por radicais, meninos marginais que praticavam actividades ilegais (recentemente, lembra-se dos meninos que destruíram com aquele campo de milho transgénico em Silves?). Uma acto de puro vandalismo, de atentado à propriedade privada e que não ajudou nada à causa. Mas foi praticado! Todas as outras associações ambientais, afastaram-se logo... pois viram que eles erraram!

Devemos colocá-los todos no mesmo saco?
Claro que não...

Hoje, ser AMBIENTALISTA já está na moda!
Por isso, suponho que sejas ambientalista, devias ser o minímo de tolerante por quem esteja a trabalhar em prol da melhoria da qualidade de vida e da imagem das nossas cidades e não incluir tudo no mesmo saco!
Tenta separar as coisas...



Volto apostar na questão essencial:

Tendo em conta a proliferação do Graffiti, tendo em conta a legislação existente, tendo em conta a realidade das nossas cidades, o que devemos fazer para melhorar o espaço público/privado das nossas cidades?

As medidas, recentemente anunciadas, para o Bairro Alto, em Lisboa, são excelentes, por exemplo.
Pelo menos as intenções são boas, agora espero que resultem, como disse aqui uma das participantes!
Muito pode ser feito...

Já formulei esta questão de várias formas e dos comentários e do teu último artigo já retirei algo concreto, no entanto, ainda não estou satisfeito... podemos trabalhar sempre mais...

Aos poucos chegamos lá.
O "vândalos" (jovens e/ou menos jovens inconsciêntes) percebem, pela sua própria cabecinha, que estão a destruir a cidade e os anti-graffiti perceberão que afinal há muita arte no meio de tanto vandalismo, e que esta deve ser promovida!
O importante é que haja respeito mútuo...

Devemos caminhar nesse sentido...


Cumprimentos,

Rogério

Rogeriomad disse...

Caro "lanka4earth":


Referiste medidas interessantes, e muito bem. É isso mesmo que devemos fazer.

Concordo com todas elas, mas sei bem que algumas é de difícil solução. Pensamos, sempre, que estamos a lutar/remar contra a maré.

Por exemplo, recordo que é proibido a venda de bebidas alcoólicas e tabaco a menores e, no entanto, eles continuam a beber e a fumar.
Mas aos poucos chegamos lá...


Até nos comentários, sentimos que a qualidade melhorou. Isso denota-se nos últimos comentários feitos aqui. Ou seja, o debate alargou-se...


É isto povo!
Sustentem o Sustentável,

Rogério

Rogeriomad disse...

Tomás Alves, se estivesse a dialogar consigo certamente seria melhor. Mas como não dá, vamos fingir que estamos a sentados numa esplanada a discutir o assunto:

Digo-lhe, desde logo, que não sei responder-lhe às suas perguntas, pois eu próprio me questiono sobre isso... e respondo-lhe em forma de questões, ou seja, vamos pensar todos no assunto!


"- Por que razão tem Lisboa o centro histórico mais graffitado das capitais europeias, quando em outros países ditos civilizados, pelo contrário, nota-se um cuidado extremo na limpeza e preservação das zonas históricas?"

Talvez, por razões históricas? Por razão Económicas/Sociais? Devido à educação que temos? Seremos porquinhos? Por sermos pobres? Desmazelo e passividade das autoridades? Inércia política e da população em geral? ???

"- Por que motivo se deixou o Bairro Alto chegar ao triste estado actual e não se agiu já de uma forma decisiva e visível, dando assim um péssimo cartão de visita às centenas de pessoas que por ali passam diariamente?"

Inércia política? Investimentos canalizados para outras zonas da cidade? Parque Expo, por exemplo?

"- Por que não cria a CML equipas de vigilância que patrulhem os bairros históricos de Lisboa com regularidade, se há muito tempo que se sabe que são precisamente estas as zonas preferidas dos graffiters para efectuar o seu 'trabalho'?"

Lisboa não tem uma Polícia Municipal? O que está ela a fazer?
Está de volta dos parquímetros?
Na volta estão no gabinete...

"- Por que motivo a CML não cria piquetes de intervenção rápida, do género dos que existem em outros organismos (EPAL, por exemplo), para que, logo que haja uma denúncia, num prazo de 24h a 48h, procedam à remoção do graffiti existente nas zonas históricas e/ou mais frequentadas pelos habitantes/turistas, ao invés de apenas deixarem esse trabalho a cargo de firmas contratadas, que por vezes levam 2 a 3 meses para efectuar uma simples limpeza?"

Isso era excelente, uma medida muito boa (tal como disse o outro rapaz, sobre a "linha verde"!)! Muito há a melhorar no sistema de limpeza urbana! É uma medida que pode ser implementada...

"- Para quando a criação de leis que punam de forma eficaz os graffiters, à semelhança do que foi feito em Inglaterra e no estado de New York, se a PSP e a PM sabem, na sua grande maioria, quem são os graffiters que actuam nestas zonas e se os mesmos podem ser facilmente identificáveis pois usam certas assinaturas que os distinguem uns dos outros?"

Bem, aí... é preciso cuidado. "Eles podem assinar a alcunha de outra pessoa ou, então, assinar sempre de forma diferente". Esta medida teria poucos efeitos práticos.
Ao fim de um tempo, "os ratos adaptam-se ao veneno"... ahah

"- Em matéria de direito penal, por que motivo os tribunais não aplicam mais vezes a pena de serviço comunitário no caso dos graffiters, sabendo de antemão que o pior castigo que se pode dar nestes casos é obrigar alguém a limpar aquilo que conscientemente danificou?"

E é o que se faz em muitos casos.
E normalmente é, também, aplicado o princípio do poluidor-pagador. Paga e tem de reparar o efeito do seu acto!

"- Afinal de contas, com todo este desleixo e falta de limpeza, que tipo de impressão desejamos passar aos turistas e aos habitantes da nossa cidade?"

Pois, é importante mudar esta situação. E isso parte da vontade de cada um. Sugestões não faltam...

Vamos lá debatê-las!

Cumprimentos,


Rogério Madeira

Anónimo disse...

No que diz respeito à pintura no muro da fábrica de lanificios, o engraçado desta situação é que foi a própria Junta de Freguesia de Arrentela que pintou de branco aquele muro, no sentido de o preparar... e vão ver que se esse "mural" aparecer danificado com umas boas bolas de tinta... a Junta de freguesia vem logo a correr a pintar novamente de branco esperando que a JCP apareça novamente para restaurar o seu desenho.

Anónimo disse...

Para os rogeriomades já não há paciência. Façam como eu não leio um único comentário deste senhor. Que fique a escrever para ele próprio.

Anónimo disse...

Acho que é isso que o Mads ou quem o cá mandou pretende , é mais um educador das massas. Mas há outro educador interessante , o da 1.30 , só não percebi se era um aviso ou uma ameaça. Para mim é mais um tiro no pé, Ó Ponto Verde, não lhe dava jeito um processo em cima para lançar uma candidatura de um Mov. Cívico ao Seixal ? O Timing e o motivo não podiam ser melhores, aproveite.

Anónimo disse...

Atenção que há aqui um pre-suposto que é mentira, andam a passar a ideia de que o muro de Mundet era feio e degradado.
Uma Mentira, o muro tem sido utilizado pelos Seixal Graffiti e entre eles é pintado de branso de novo,como foi antes do Seixal Graffiti 2008. Deve ser a parede mais repintada de toda a Margem Sul.
Não embarquem nessa!

Anónimo disse...

Tanta merda só por simples cores projectadas em paredes...fodasse preocupem-se é com a droga que entra todos dias no vosso meio e em todos os assaltos que andam ai e bandidos na rua a roubar pessoas e etc...o pessoal do graffiti apenas só dá cor as coisas, não fazemos mal a ninguém...

CANT STOP WRITERS

Anónimo disse...

Digam dia e hora da inaguración do trem de Almada, estarei e passem a voz para que sejamos muitos mas. Vamos ver se é verdade que passa algo. Se não é assim, soloqueda uma coisa... EMIGRAR