terça-feira, janeiro 30, 2007

A TEIA DO ESQUECIMENTO













Uma papoila crescia, crescia

pinta vermelha,
num condominio qualquer


No espaço de dois dias fomos alertados para duas situações pouco ortodoxoas vividas em autarquias da margem sul, e uma outra acontecida na autarquia de Lisboa.

Na autarquia da capital como seria de compreender , o destaque mediático foi grande, e as consequência foram as normais num regime democrático , as pessoas afastaram-se dos cargos , conferência de imprensa , e deixando agora a justiça funcionar .

Na margem sul foram, primeiro, na sexta-feira em Setúbal, apresentadas acusações , por um ex-autarca eleito pelo povo e afastado pelo partido, sem que esse partido, não tenha ainda, passados seis meses, apresentado razões (concretas) para esse afastamento compulsivo . Esse ex-autaca, militante e eleito afirmou na sua versão, que foi afastado por não aceitar violar a lei e utilizar o seu cargo (público) para servir determinadas clientelas e traficar influências inerentes ao cargo.

Depois no domingo foi o caso da Moita com alegados favorecimentos e violação de regras por parte de autarcas , alegado e generalizado tráfico de influências, uso a seu bel prazer de instrumentos de gestão do território para discricionáriamente favorecer cirurgicamente A em deterimento de B...

E o que aconteceu a estes dois casos ? Exactamente o oposto do ocorrido na capital, o silêncio da força politica a que pertencem os politicos acusados e acusadores.

Um silêncio direi que ensurdecedor por parte da autarquia e restante comunicação social , como é óbvio quase toda a local , silêncio também na blogosfera afecta ao sistema de poder, uma homertá , um código de silêncio que não pertence a este regime, que não pertence a um estado de direito e que prejudica o bem comum, pois estão em causa para além de alegações de corrupção, valores naturais e patrimoniais que sendo de todos não têm que ser geridos desta forma por quem utiliza a democracia como mero instrumento de proveito próprio.

Estas situações não são admissiveis! Estamos na esfera politico-partidária da baixa politica e dos grandes interesses.

Ao serem provadas estas acusações , estamos no reino da criminalidade mais rasca e sórdida, do desprezo pela natureza e pela qualidade de vida das populações e do proveito próprio e do Partido .

3 comentários:

Anónimo disse...



Anónimo disse...

O IN empastelou-te essa bodega toda, não?

Dia D+3

Anónimo disse...

Ponto verde
Li os seus comentários sobre o muro de silêncio que envolve a "teia" de corrupção na margem sul.
E porque correspondem inteiramente ao que conheço, e sei da angústia, que é bater as portas sempre fechadas, quando a razão nos assiste.
Peço-lhe, se puder, comente Palmella Village e os obscuros interesses da Pelicano e das Câmaras de Palmela,Sesimbra e Grândola.
O inferno de Palmela Village, que está a arruínar centenas de portugueses, é uma amostra do que irá acontecer na Mata de Sesimbra, e na Herdade do Pinheirinho em Grândola, se as nossas vozes não forem ouvidas.
Autarquas e governo são coniventes, na destruição do país e na ruína dos cidadãos.
E estamos sós, uma luta terrivelmente desigual.
Conceição