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quarta-feira, janeiro 03, 2007
NOVO ESCÂNDALO NO SEIXAL
O Grupo A.Silva & Silva tem tentáculos em todos os pontos do Concelho, aparentando beneficiar de condições de privilágio junto da autarquia. Na imagem a remodelação da Quinta Fonte da Prata, com a destruição de um povoamento de sobreiros com o carimbo ASS e a chancela da Câmara do Seixal.
O facto aqui divulgado ontem, com a autarquia a constituir-se como inquilino do maior construtor do concelho , é inadmissível , qualquer que seja a autarquia, na medida em que é uma forma encapotada de endividamento, endividamento esse que passará para as futuras gerações.
É como se um de nós, de posse de uma normal moradia ou apartamento, mesmo sem meios para tal, se pusesse, megalónomamente , a construir um palacete, óbviamente que a ser pago pelos filhos e netos, há-de compreender que é uma situação inaceitável, sobretudo quando se trata de uma autarquia, autarquia essa que ficará refém desse construtor e comprometerá assim , o estatuto de imparcialidade e de garante do bem público que ficará irremediávelmente posto em causa.
Se a situação em questão tivesse sido posta no sentido de se ter aberto um transparente concurso publico para a escolha de um cponstrutor e da mesma forma para a parte financeira, a coisa já era discutivel pelo facto de se estar a onerar futuras gerações a um projecto de pura vaidade politica e propaganda eleitoral. Agora estar-se perante uma situação perfeitamente discricionária e em benifício de privados perfeitamente identificados e com grandes interesses imobiliários no concelho, parece-nos de todo insustentável, e já não estou a considerar tratar-se de uma autarquia "Comunista".
A promiscuidade entre os grupos imobiliários e a autarquia é tal, que a Câmara se apresentou no último Salão Imobiliário de Lisboa , partilhando espaço com os dois grandes projectos imobiliários do concelho, a Quinta da Trindade e o Seixal Baía do Grupo A.Silva & Silva , aquele que é já o maior senhorio da autarquia (por via das oficinas) e terá o exclusivo dessa vertente logo que construídos os novos Paços do Concelho.
Nem Alberto João Jardim conseguiu tal desplante na Madeira.
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5 comentários:
A imagem não temnada a vêr com p artigo, certo?
É que a obra está adjudicada à "Turiabre, Lda." e somente o cartaz é da ASS.
Esclareça-nos lá disto?
E, já agora, onde fica esta Fonte da Prata?
Até mais.
Eu pensava que a Quinta Fonte da Prata ficava na Moita e não no Seixal, mas se calhar estou enganada. Já agora onde fica esse empreendimento a que se refere no Post?
Você sabe quem é o proprietário desta quinta? Olhe que não é a A. Silva & Silva... Essa limitou-se a oferecer o letreiro... em troca de venda de materiais... O proprietário que está a mandar os sobreiros abaixo já foi vereador na Câmara Municipal do Seixal... E não foi eleito pela CDU! Ainda não sabe quem é? Eu dou mais uma ajuda, o senhor é considerado o dono do PSD Seixal e é deputado na Assembleia da Republica... Ainda não sabe o nome depois desta ajuda... É claro o seu nome é LUIS RODRIGUES
Fonte da Prata é um nome comum e que referencia normalmente uma quinta ou lugar com nascente de águas muito limpídas e de muito boa qualidade.
Por exemplo, há uma em Orjais, Covilhã e há referência a mais de 50 toponímios com menção a Fonte da Prata.
Caro anónimo preocupado:
Em nenhum lugar afirmei que aquele lugar pertencia ao A.Silva e Silva.
Disse , repito e subscrevo é que a empresa A.Silva & Silva é no Seixal tentacular, estando atrás de muitas outras empresas que ganham obras, que constroem,bairros sociais comprados pela Câmara... que têm nomes em alvarás que fazem obras ...
Sobre a propriedade do exacto local que as imagens mostram, não sei se tem razão ao afirmar que é propriedade do Engº Luis Rodrigues.
Há um loteamento mais acima, em terrenos do Engº Luís Rodrigues ou familia, mas não me parece que seja um loteamento ilegal...e se não é ilegal, é porque foi autorizado, por quem, pela Câmara do Seixal!!!
Ora se destrói sobreiros, uma àrvore protegida, os culpados serão, quem autorizou, e se não foi quem autorizou (CMS), deveria a Câmara ter fiscalizado e actuado. Se não actuou e estamos perante uma ilegalidade, então a CMS é cumplice...
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