Em 1975 a abordagem que era feita ao "Direito à habitação" (clique) tinha como estratégia a operação SAAL.
A Operação SAAL (clique) (Serviço Ambulatório de Apoio Local), foi um programa de habitação, que surgiu entre 1974 e 1975, no Porto, Lisboa, Setúbal e Algarve. Este programa, consistia na construção de casas a baixo custo, para as populações carenciadas. Estas construções eram financiadas a fundo perdido, com apoio no terreno, através de arquitectos e engenheiros, contratados pelo Estado e também da ajuda dos próprios moradores. Este programa visava a erradicação completa das zonas de barracas.
Está em exibição, um filme que retrata este programa, intitulado “As operações SAAL” do realizador João Dias.
AS OPERAÇÕES SAAL, de João Dias é o mais completo, abrangente e emocionalmente rico documento, de um período crítico do Pais e da sua história recente. Em 1974/75, um projecto de habitação envolveu arquitectos e população numa iniciativa única e revolucionária. Os pobres conquistavam casas, que eles próprios construíam, e a arquitectura portuguesa dava um passo ímpar na sua afirmação dentro e fora de portas.
Trinta anos depois, as memórias filmadas dos actores destes processos ajudam a entender as repercussões sociais e culturais das Operações SAAL, ao mesmo tempo que um extenso acervo documental inédito ajudará a reflectir sobre os caminhos que a arquitectura e o urbanismo têm percorrido desde essa altura.
AS OPERAÇÕES SAAL é um exemplo de documentário crítico, porque os sucessivos avanços na acção - e no território - resultam de um obsessivo desejo de intromissão na verdade, contaminado de um sentido de urgência perante factos em risco de desaparecimento. (Dossier de imprensa).
5 comentários:
Essa filosofia de participação dos beneficiados na construção é o primeiro passo para que cuidemn e se integrem. Ensinar a pescar é melhor que dar o peixe.
Hoje os africanos e os ciganos ainda refilam que a casa que lhes damos e para as quais não contribuíram não lhes agradam.
Isto deve ter sido no tempo em que fomos um país a sério, com gente a sério.
Vá lá propor essa solução a um desgraçado qualquer, que ele diz-lhe para ir o Ponto Verde trabalhar.
E depois sejamos justos, esta solução não interessa nem aos detentores do bolo orçamental nem aos construtores civis, nem aos engenheiros dos gabinetes camárarios, nem a ninguem que seja sério.
Isso era do tempo em k os Comunistas não eram só funcionários diligentes do Partido. Isso era do tempo em k os Comunistas eram mesmo comunistas e defendiam
A PAZ ,
OPÃO,
HABITAÇÃO,
SAÚDE ,
EDUCAÇÃO.
Agora liberdade a sério
é ter um tacho e decidir
urbanizações em zona verde
e repartir
o saque com construtores
e areeiros
manipuladores e trauliteiros
candongueiros
Fazer guetos para pretos e ciganos
depois dizer k são todos bacanos
para votarem na CDU
k é preciso é manter o tacho o Bêéme e os acessores...
E depois fazer cara feia quando nos chamam impostores.
Hoje tudo come do bolo dos pobrezinhos. Parasitas.
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