Está em processo de branqueamento institucional a piscicultura construída ilegalmente no Sapal de Corroios, piscicultura essa que destruíu o ecossistema local.
Se qualquer criança da escola primária sabe reconhecer o ciclo da poluição e assinalar os seus efeitos comulativos nas espécies e na cadeia alimentar, é no mínimo original a construção de uma piscicultura junto a uma ETAR como foi feito em Corroios, e contráriamente ao que é o senso de uma criança de seis anos, aparecer agora uma responsável a Direcção Geral de Pescas e Agricultura (DGPA) na imprensa , com as seguintes afirmações :
«Lúcia Fernandes, da DGPA, afiança que a contaminação existente no local “só atinge os bivalves e não os peixes, pelo que não há risco”.»
Temos assim que os responsáveis governamentais reconhecem haver uma poluição selectiva e compartimentada, como se tal fosse possível, mas o que tarda também a ser explicado sobre esta moderna teoria, candidata ao Nobel da Trapalhada, que tal poluição selectiva não tem também implicações ao nível da cadeia alimentar.
Ou seja, a responsável da DGPA reconhece que há poluentes, poluentes esses que entram na cadeia alimentar, mas só nos bivalves e que esse efeito é inócuo aos peixes, querendo fazer crer que os peixes surgem como elemento imune ou filtrante desses mesmos poluentes e que são um tampão de passagem ao homem de substâncias como são metais pesados ou outros poluentes mais ou menos tóxicos.
Mesmo assim sendo, gostaria de perguntar aos responsáveis da DGPA que, se reconhecem que no local há poluentes que afectam os bivalves, porque é que é permitida a sua apanha e comercialização ?
Porque não há um policiamento (por exemplo por parte da ASAE) e controlo desta actividade conhecida por todos ?
Ao não o fazer a DGPA está a ser conivente com uma actividade em que a própria DGPA reconhece contaminação ?
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Na Moita não há pisciculturas ao barulho mas o peixe graúdo já não pensa em branquear a destruição do sapal, quer mesmo é acabar com "O RIO" ! Passo a citar:
É altura de falar (mas pouco!). O RIO está em vias de ser suspenso. Esta poderá ser uma das últimas edições impressas do jornal. |
4 comentários:
"Nova Tentativa de destruir o Sapal de
Corroios está em preparação!"
Quando em Julho de 2003 foram,por Despacho do Secretário de Estado do Ordenamento do Território, anuladas as licenças de construção dos tanques para a engorda de peixes no Sapal de Corroios, a população de Miratejo/Corroios não cruzou os braços. O passo seguinte foi exigir o cumprimento do respectivo Despacho, no que dizia respeito à reposição, ao seu estado natural, da área destruída. As acções que imediatamente foram desencadeadas junto da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) e da Câmara Municipal do Seixal (CMS), nomeadamente a entrega de um abaixo assinado e a exigência do cumprimento da lei caíram em saco roto por parte das entidades oficiais. O silêncio não foi obra do acaso. Tratou-se de um laxismo concertado para arregimentar estratégias de voltar à carga numa altura mais favorável.
Agora passados mais de quatro anos, aparecem numa Frente Unida contra os interesses da população numa nova tentativa de destruir o que a natureza entretanto repôs. Foram quatro anos de estudos e pressões para contrariar a vontade popular. “Desenterraram” o mesmo projecto, a mesma área, o mesmo método, utilizando argumentos rebuscados por mentes habilidosas, para obterem a aprovação da Câmara Municipal do Seixal.
A população não se esquece que, tal como ela, também as Autarquias do Seixal (Câmara Municipal e Assembleia Municipal) repudiaram o atentado contra o Sapal de Corroios e exigiram a reposição do mesmo no seu estado natural, uma aprovando por unanimidade, em Agosto de 2001, um embargo às obras, a outra aprovando também por unanimidade uma moção, em Setembro de 2001.
Este projecto não beneficia minimamente a economia local, como querem fazer passar. A população local sai prejudicada, em benefício de interesses privados que se predispõem a criar 8 postos de trabalho, a meio tempo, e para tal necessitam de 17 hectares de um ecossistema natural. Em suma a população só tem a perder, nada a ganhar!
Continuemos todos, em uníssono, a lutar pelo Sapal de Corroios no seu estado natural, exigindo ao Sr. Presidente da Câmara Municipal do Seixal que cumpra a sua palavra, não licencie este projecto, atente à vontade popular e de uma vez por todas considere o Sapal de Corroios/Restinga do Alfeite (Ponta dos Corvos) como a mais importante área natural e de grande biodiversidade do Concelho do Seixal, devendo assim ser considerada nos Planos Municipais de Ordenamento do Território.
Subscreva e divulgue o abaixo-assinado!
Juntos, o nosso protesto terá mais força!
Não lhes convém, calam-se cobarde e vergonhosamente.
Kmo é k o poder local pode estar por tráx do encerramento de O Rio ? Xxtão enganadox.
O Brito Apolónia já foi Komunista
Toda a Comunicação Social que não fôr fiel à máfia maçónica e socialista tem que sofrer ataques até fechar. É isto o que se passa. Eles não gostam de oposição.
Hoje por cá, se ainda podemos dizer que somos uma Nação - porque já ninguém se identifica com "isto" - praticamente toda a Comunicação Social que foi liberalizada nos governos do Prof. Cavaco Silva, está transformada em Comunicação Socialista. O que é muito grave para o futuro do país, pois estamos a saque e ninguém pode protestar. O que se vê são sondagens fabricadas para servir o partido do (des)governo e assim não vamos lá.
A Bem da Nação!
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