sábado, julho 30, 2005

CICLOVIAS NASCEM TIMIDAMENTE NA MARGEM SUL


Temos aqui por diversas vezes feito o elogio da bicicleta como meio de transporte alternativo, não poluente e, ou , objecto de lazer, sublinhámos o facto de em latitudes mais a Norte, com climas mais rigorosos e cidades com maior poder económico que qualquer uma em Portugal, ser um meio de massas e sinónimo de cultura e desenvolvimento.
(imagem acima um dia de chuva em Amsterdão)


Ao terminar pela sétima vez como vencedor do Tour , Lance Armstrong referia que a "bicicleta era o futuro". Temos aqui referido as qualidades unicas que toda a Margem Sul tem para a implementação generalizada deste meio de transporte e a promoção nula que os seus concelhos fazem dele , nomeadamente criando condições para que as pessoas o possam utilizar com vias próprias, construidas ou desenhadas nas vias existentes, pois as vias actuais contam só e unicamente com o automóvel e com a falta de civismo da maioria dos automobilistas que inviabilizam o seu uso. (imagem ao lado um dia de bom tempo nas Paivas, Seixal) - Seixal onde há poucos dias morreu atropelado (Fogueteiro) um ciclista.

Hoje a ideia de ciclovia, sobretudo em periodo eleitoral ou pré-eleitoral (gostava de saber a diferença...) serve de promoção, o que é bom , e o bom é que por eleitoralism
o e convicção façam algo de util às populações e não estejam sempre a alimentar os mesmos patos-bravos

Mas estas ideias simples até de aplicar (uma ciclovia pode nascer em muitos casos , de dois riscos de tinta paralelos , separados entre si cerca de dois metros ,numa via de alcatrão ou outro suporte já existente) são dificeis de iteriorizar por quem tem no seu horizonte vias de quatro faixas, pontes, viadutos, rotundas, urbanizações...e o que estas grandes obras rendem... Na Moita, fomos encontrar uma situação de compromisso, por ve
zes com algum perigo, mas certamente a maior extensão de ciclovia da Margem Sul e que tem caracteristicas não só ludicas, como também de ligação entre pontos do concelho.

Na imagem ao lado
o facto de haver descontinuidade no percurso da ciclovia gera alguns perigos rodoviàrios a quem a utiliza, nos troços onde são obrigados sem qualquer tipo de sinalização, a circular pela estrada.

Nos troços já concluidos nota-se a aderência dos Moitenses que sózinhos ou acompanhados, a pé ou de bicicleta disfrutam de um percurso com um invejável enquadramento paisagistico, contrastando com concelhos vizinhos que sendo da mesma inspiração politica, aqui e sem complexos, podiam beber algumas destas ideias, uma vez que estas não vêm sómente da parte da "massa critica ao sistema..." .

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