quarta-feira, abril 16, 2008

UM TROLLEY-BUS PARA ALMADA E SEIXAL 2





De volta ao país real e a projectos reais, vemos que a proposta para a Amadora de um metro de superficie sem carris é infinitamente mais barata que o projecto MST , serve a principal superfície comercial do concelho, ainda em projecto e é paga pelos promotores desse empreendimento.

Vejamos :
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Em 2009, a Amadora vai ter um metro ligeiro de superfície que ligará 5 freguesias entre a Reboleira e o futuro Dolce Vita Tejo. O projecto é financiado pela Chamartín.
Amadora atrai Chamartín para "troley" de 11 milhões.

O "mega-troley-bus", ou metro ligeiro de superfície sem recurso a carris, vai ter uma extensão de sete quilómetros e ficará concluído em Maio de 2009, data previsível para abrir o Dolce Vita Tejo.


Uma segunda fase, posterior, deverá "fechar a malha de transportes semi-pesados na Coroa Norte de Lisboa", com prolongamento aos concelhos de Loures e Odivelas.

O projecto, formalmente apresentado pela tutela central e pela autarquia, foi utilizado pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, como exemplo futuro a seguir de parceria público-privada. Gabriel Oliveira, vereador dos Transportes da Câmara Municipal da Amadora, está já confirmado o financiamento pelo grupo imobiliário afecto ao centro comercial Dolce Vita Tejo.

O carácter "inovador" do projecto, ontem salientado, advém do facto de o novo metro de superfície se deslocar com pneus em vez de assentar em carris. O que "alivia" o custo, reduz o tempo de construção, permite maior adaptação às ruas da cidade e diminui "o consumo de CO2 em cerca de 4,95 mil toneladas/ano" em substituição de transporte ligeiro e autocarros, segundo as previsões da autarquia.

Aos jornalistas, o vereador Gabriel Oliveira garantiu que o novo transporte a surgir na Amadora é "seis vezes mais económico" do que se a ligação às mesmas seis freguesias (Reboleira, Venda Nova, Falagueira, Mina, São Brás e Brandoa) se fizesse com o "metro clássico". Se o prazo de construção ontem dado, de pouco menos de ano e meio, se concretizar, em Maio de 2009 começará a circular 15 a 20 mil passageiros em cerca de duas dezenas de paragens do metro ligeiro de superfície da Amadora.¨

Como se vê, pelo projecto da Amadora, não é irrealista a proposta de complementar a linha do MST com linhas em Trolley-car que sirvam rápidamente a população e que rentabilizem o investimento (alimentando as composições MST/carris) até aqui sem retorno do Metro Vazio do Sul do Tejo!

De sublinhar o exemplo das contrapartidas exigidas e conseguidas para a instalação de uma superficíe comercial.


É caso para perguntar , em que consistiram , que valores tiveram e onde foram aplicadas ou para onde foram as contrapartidas das inúmeras Grandes superficíes instaladas na Margem Sul ?

Ou não houve contrapartidas...declaradas ?

2 comentários:

Anónimo disse...

O METRO TEM QUE EMENDAR URGENTEMENTE AQUELE PERCURSO DE FORMA A SER RENTÁVEL E SERVI O POVO. ISSO SÒ SE CONSEGUE LEVANDO O METRO Á CRUZ-DE-PAU E A CACILHAS URGENTEMENTE. UM PERCURSO QUE SIRVA O ALMADA FORUM FAZ TODO O SENTIDO.

Anónimo disse...

Almada já está destruida com o metro no meio do principal eixo viário.
É fundamental pensar-se em salvar Almada.
Todos contributos são válidos.