sexta-feira, abril 25, 2008

25 DE ABRIL - LIBERDADE



Porque não há donos de Abril !

Para não esquecer os heróis e os protagonistas.

Para não ignorar o altruísmo dos militares e a transição para o poder civil democrático.

Para relembrar o rumo anti-democrático ensaiado, e o seu logro a 25 de Novembro de 1975.

Para que reconheçamos o longo percurso desde então, a Descolonização , a Liberdade de expressão, a Europa e referência democrática e humanista que hoje somos .

Para não esquecer também as diferenças que persistem, os oportunistas que tão bem aprenderam a se servir da Democracia, a viver e reinar em nome dela e os corruptos que a põem diáriamente em causa.

Até porque continuam a fazer sentido as palavras de Fernando Pessoa!

"... Falta cumprir Portugal. "

7 comentários:

Ana disse...

Sem querer ser petulante, e desde já peço perdão ao Fernando Pessoa pois estou a anos luz dele, aqui vai:

"PARA ALÉM DE PORTUGAL
E MUITO MAIS QUE PORTUGAL
FALTA CUMPRIR SEIXAL"

Por favor desculpem a ousadia.

VIVA A LIBERDADE VIVA O 25 DE ABRIL
QUE É DE TODOS NÓS.

Anónimo disse...

“Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:«Navegar é preciso; viver não é preciso.»
Quero para mim o espirito (d)esta frase, transformada a forma para a casar com o que sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução da humanidade.
È a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça. “

In, O Compromisso pessoal do poeta
Para a Regeneração do Tecido Português
Sobre a Crise de Portugal e do Homem Português
FERNANDO PESSOA e a Ideia de Portugal

Anónimo disse...

Deus Quer
O Homem sonha
A obra nasce
Deus quiz que a Terra fosse toda uma
Que o mar unisse jamais separasse
...

Deus quiz e eu sonhei
que um dia ia acordar
e a CDU já cá não ia estar.


E aí começariamos a grande obra que é
CUMPRIR O SEIXAL
vamos cumprir o seixal sim!
VIVA A LIBERDADE
VIVA O 25 DE ABRIL
VIVAM OS MILITARES A QUEM DEVEMOS A LIBERDADE!

Sotnas disse...

Abril está de parabéns e o A-Sul também. O serviço de cidadania prestado pelo A-Sul é mais uma das muitas facetas que Abril permitiu, mas o Abril de todos os portugueses que vierem por bem e não apenas o Abril de que alguns de apodereram para seu próprio proveito.
Continue. A Margem Sul agradece.

Ponto Verde disse...

¨...mesmo na noite mais triste,
em tempo de solidão

Há Sempre Alguém que Resiste.

Há sempre Alguém que diz NÀO ¨

Anónimo disse...

In,
FERNANDO PESSOA e a Ideia de Portugal
Sobre a Crise de Portugal e do Homem Português
Para a Regeneração do Tecido Português
No Intervalo...O fado e a alma portuguesa

“Toda a poesia_e a canção é uma poesia ajudada_reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.
O fado, porém, não é alegre nem triste. È um episódio de intervalo. Formou-o a alma portuguesa quando não existia e desejava tudo sem ter forças para o desejar.
As almas fortes atribuem tudo ao Destino; só os fracos confiam na vontade própria, porque ela não existe.
O fado é o cansaço da alma forte, o olhar de desprezo de Portugal ao Deus em que creu e também o abandonou.
No fado os Deuses regressam legítimos e longínquos. É esse o segundo sentido da figura de El-Rei D.Sebastião?
O Português é capaz de tudo, logo que não lhe exijam que o seja. Somos um grande povo de heróis adiados. Partimos a cara a todos os ausentes, conquistamos de graça todas as mulheres sonhadas, e acordamos alegres, de manhã tarde, com a recordação dos grandes feitos por cumprir. Cada um de nós tem um Quinto Império no bairro, e um auto-D.Sebastião em série fotográfica do Grandela. No meio disto ( tudo) a República não acaba.
Somos hoje um pingo de tinta seca da mão que escreveu Império da esquerda à direita da geografia. É dificil distinguir-se se o nosso passado é que é o nosso futuro, ou se o nosso futuro é que é o nosso passado. Cantamos o fado a sério no intervalo indefinido. O lirismo, diz-se, é a qualidade máxima da raça. Cada vez catamos mais um fado.
O Atlântico continua no seu lugar, até simbólicamente.
E há sempre Império desde que haja Imperador.”

Anónimo disse...

Quiz???