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terça-feira, abril 15, 2008
UM TROLLEY-BUS PARA ALMADA E SEIXAL
A cada dia que passa é mais e mais insustentável a opção de traçado escolhida para o Metro Sul do Tejo .
Ao mesmo temo que se criaram zonas de urbanização mais densamente povoadas que as zonas mais antigas e entretanto desertificadas , ao mesmo tempo que se criaram zonas de convergência como a zona comercial de Almada ...está-se a construír uma linha de Metro longe dos locais onde as pessoas habitam ou onde se deslocam nos seus momentos de lazer e nos locais mais desertificados ou não habitados.
No caso em questão e face ao incomportável número de pessoas que obrigatóriamente se têm que continuar a deslocar de automóvel é urgente a criação de uma linha complementar (muito mais económica e rápida de instalatar que o MST e em complemento deste, trata-se de uma linha em trolley-bus eléctrica que ligue a estação interface do Pragal com a zona comercial de Almada e com o miolo da nova zona urbana (Feijó-Laranjeiro).
Esta não é uma proposta irrealista, veja-se que na proposta de lançamento do Metro da Amadora há exactamente uma proposta de criação de uma linha deste tipo que permita justamente a intercepção da linha do Metro com uma superfície comercial não servida pelo Metro.
Há que urgentemente avançar com soluções deste tipo para rentabilizar e justificar a existência do MST. Uma outra linha nestes moldes poderia funcionar entre o Fogueteiro e a Estação de recolha de onde partem as composições do MST servindo as populações da cidade de Amora e até Seixal.
Estas duas soluções , em nada comprometeriam a futura expansão da rede, funcionando em complementaridade e com um custo de instalação e exploração muito inferior...e em transporte não poluente!
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8 comentários:
A casmurrice de uns quantos está a obrigar os contribuintes a uma despesa louca e desnecessária com o MST.
Não têm a suficiente humildade e dignidade para reconhecer erros e arrepiar caminho.
390 milhões de euros é muito dinheiro desperdiçado com o MST.
Realmente é uma "Grande Limousine" muito cara.
Eu entendo como fundamental a substituição da fonte energética do actual tranporte público para algo mais limpo. Contudo, para além das preocupações estéticas, tenho algumas dúvidas relativamente à instalação de cantenárias próximas das habitações.
Ainda que subscreva inteiramente esta solução, parece-me que por ausência de planeamento urbanístico, não há espaço para implementar este tipo de soluções com o mínimo de dignidade.
Na minha opinião penso que uma das coisas que carateriza a maioria das pessoas é serem reactivos em vez de proactivos, com a agravante de que se leva imenso tempo a reagir, a decidir, tudo é muito burocrático, tudo tem que agradar e satisfazer muitos interesses instalados, pelo que quando é hora da acção quase tudo já deixou de ter sentido, até porque entretanto a decisão foi tomada sobre uma realidade que já deixou de o ser.
Não quero com isto dizer que tudo deva permaner estático mas há que se fazer as devidas adaptações pois caso contrário o que era importante na altura deixou de o ser.
É o que acontece com este MST não serve quem devia servir, depois de levar anos a ouvir falar da sua utilidade, verifico agora que parece que não serve para nada.
Confesso que nunca o utilizei, mas um dia deste vou fazê-lo para ver como é na realidade.
Assim se desperdiçam dinheiros públicos que são de todos nós e a todos nós deveria servir.
Inclusivamente a prometida requalificação urbana ao longo do trajecto do MST está por fazer: o que continuo a ver é lixo, ervas a crescer, árvores em falta ou secas, viaturas estacionadas em cima do passeio, etc.
Parece que em tudo a que MESousa deita a mão sai asneira. Será que podemos dar-nos ao luxo de sustentar tanta asneira ?
Sotnas
Muito interessante esta proposta.
Em tempos o PSD apresentou na Assembleia Municipal uma proposta para o MST ter a sua primeira paragem directamente das suas oficinas no Talaminho, na medida em que toda a estrutura comporta essa alteração e sempre se "aliviava" um pouco o trânsito na nacional 10 entre C.Pau e Corroios.
Realmente deixar de fora o Fórum Almada do traçado de um transporte público é uma lacuna grave.
Nem se fala do caos que é a Ramalha e a N10..
Um Trolley bus poderia ser uma opção viável, já que também o devem meter ali na Amadora para ligação ao Dolce Vita Tejo.
E esta linha de trolley bus também deveria continuar até às praias por Vale Flores etc, já que a continuação do troço do MST até à costa deve custar mais 390 milhões. Tal e qual existe o canal para a CRIPS, deveria ter sido equacionado um canal para o MST para as zonas da Sobreda e Charneca, já que são zonas que têm ganho população.
Tem toda a razão, moro no Laranjeiro, e só uso transportes públicos, e a completa desarticulação a nivel de bilhética e articulação entre os diferentes transportes é gritante. Por exemplo, o cartão lisboa viva para o metro sul do tejo, não é compativel com o mesmo cartão para a carris ou metro de lisboa, e se pensarmos que cada cartão custa 50 centimos, obriga aos utilizadores a um investimento desnecessário. As pessoas que apanham o MST no Laranjeiro por exemplo, não querem ir dar uma volta ao centro sul e depois a Almada, era preferivel que o MST fosse directamente pela Cova da Piedade para chegar ao destino mais lógico, Cacilhas. Julgo que vou continuar a usar os TST para grande pena minha pois o o passe não é compativel com o MST, e já que não tenho vantagem significativa em termos de tempo de precurso, não justifica pagar por um transporte que não atende às necessidades dos utlizadores.
Olhe que na primeira versão (que eu conheça) do comboio, ele não ia por Almada, mas sim pela Cova da Piedade, direito ao barco.
Porque será que foi posta de lado este traçado, que até era mais lógico?
Como diria o outro na telenovela..."Mistérios"....
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