Esta é a imagem de quem, pela A2 e motivado pela promoção na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa tem ao chegar ao paradisíaco Seixal, ou aquela que motivará os milhões de pessoas que passam anualmente pela A2 ou rumam a Sesimbra de saír para conhecer..o Seixal!!!
Para concluír este tema Que Turismo na Margem Sul? Em particular para o Seixal gostaria de alertar ainda para o seguinte.
O Seixal não precisa de gastar sem rumo como faz, em promoções "turisticas" próprias, e a presença na BTL pouco mais será que uma extenção da Feira do Imobiliário uma vez que é betão o que de facto se pretende promover, seja com Marinas ou com passeios à beira-rio, como referi anteriormente.
Se a Câmara do Seixal quizesse de facto promover fluxos turisticos para o Seixal primeiro cuidaria do espaço urbano de outra forma , e não teria acabado com festivais como o "Cantigas do Maio" ou sobretudo com o "Seixal Jazz".
Quanto a Almada , elogio por exemplo o "Festival de Teatro de Almada" , mas para quem se quer afirmar como concelho turístico, no "lado certo" , a prática, o tal "bê-a-bá" do turismo sustentável é exactamente a oposta, o que foi permitido fazer na Fonte da Telha, no "Campo da Bola" e a construção de barracas (já derrubadas - Polis) junto à Praia do CDS e agora o Bairro da Lata (clique aqui blogue Em-Almada) em crescendo nas Terras da Costa são disso um exemplo.
O "Povão" reage ainda ao Foguetório, ás farturas e ao algodão doce , à musica Pimba ou ao carroussel, mas a massa evoluíu ... e se se constrói hoje no Seixal na base do condominio fechado com vista para o rio , se Almada projecta uma "Cidade da Água" com as caracteristicas que divulgou, é claro e notório que há em crescendo e potencialmente publico para conteúdos ditos mais culturais do que as "Feiras , Festas e Romarias" (bem sei que esta definição é um sacrilégio antropo-sociológico) a quem as autarquias têm reduzido o seu eleitorado actual.
Há outras formas de atraír fluxos para além dos milagrosos "projectos âncora" que se esgotam fácilmente no tempo e arriscam . Há "produtos culturais e ambientais" cada vez menos elitistas e cada vez mais ao encontro do que busca um publico heterogéneo e com mais exigência cultural, essa opção não obriga a grandes conflitos com o território, antes pelo contrário.
Exemplos:
Pois seguem dois, digamos que em posições extremas; o já aqui falado Fluviário de Mora , uma obra a todos os tipos exemplar, um exemplo de polo de atracção numa região fora da centralidade , da densidade populacional ou da passagem de fluxos humanos como a Margem Sul.
Outro será o Guggenheim de Bilbao, um museu que pôs não só a cidade (decadente) mas toda uma região no mapa.
Poderia dar ainda outros exemplos de atracção de público em Portugal, como a Casa de Serralves no Porto , como , ainda pela mesma região, O Parque da Cidade ou do outro lado do Douro o Parque Biológico de Gaia. Todos estes são projectos de modernidade, de vanguarda e de atracção de pessoas, de muitas pessoas que responde também à outra questão "...na necessidade de criar riqueza localmente, porque criar riqueza localmente significa criar empregos directa e indirectamente estimulando o comércio local." ... como me alertava o vereador Samuel Cruz na necessidade de criar um projecto âncora do tipo "Parque Temático" .
Serve isto para alertar que A margem Sul, toda a Margem Sul não tinha por exemplo até ao advento das FNAC's e afins , uma livraria de qualidade , só tinha (toda a Margem Sul) até ao advento dos multiplexes , meia dúzia de cinemas, continua a não haver um museu de conteúdo ou dimensão aceitável (elogios para o pequeno Ecomuseu do Seixal) continua-se sem criar o Museu Cargaleiro por exemplo , continua também a não haver uma galeria com dimensão que permita acolher exposições temporárias que permita alojar várias artes e expressões...
O acima exposto, mais do que atraír ,e atrairía pessoas de fora de Almada, Seixal, Moita, Barreiro... permitiria que também culturalmente a Margem Sul não fosse também aí, e só, um dormitório de Lisboa... ou a sede da Festa do Avante onde tudo se resume e onde tudo desemboca, talvez por isso se ofereça zero ao longo do ano e nem se façam extenções das exposições aí exibidas fora do tempo e do espaço da "Festa".
Continuar a insistir em que de Outubro a Maio o Povo anda "entretido" entre o casa- (engarrafamento)-trabalho -(engarrafamento)- casa e que de Junho a Setembro o Povo se entretenha com o casa- (engarrafemento)-trabalho- (engarrafamento)-casa + (engarrafamento) - Praia + Festas populares... é reduzir a inteligência e a cultura da população da Margem Sul ao grau mínimo, mas tão minimo que um pouco menos e começavamos todos .... a Ganir!
Para concluír este tema Que Turismo na Margem Sul? Em particular para o Seixal gostaria de alertar ainda para o seguinte.
O Seixal não precisa de gastar sem rumo como faz, em promoções "turisticas" próprias, e a presença na BTL pouco mais será que uma extenção da Feira do Imobiliário uma vez que é betão o que de facto se pretende promover, seja com Marinas ou com passeios à beira-rio, como referi anteriormente.
Se a Câmara do Seixal quizesse de facto promover fluxos turisticos para o Seixal primeiro cuidaria do espaço urbano de outra forma , e não teria acabado com festivais como o "Cantigas do Maio" ou sobretudo com o "Seixal Jazz".
Quanto a Almada , elogio por exemplo o "Festival de Teatro de Almada" , mas para quem se quer afirmar como concelho turístico, no "lado certo" , a prática, o tal "bê-a-bá" do turismo sustentável é exactamente a oposta, o que foi permitido fazer na Fonte da Telha, no "Campo da Bola" e a construção de barracas (já derrubadas - Polis) junto à Praia do CDS e agora o Bairro da Lata (clique aqui blogue Em-Almada) em crescendo nas Terras da Costa são disso um exemplo.
O "Povão" reage ainda ao Foguetório, ás farturas e ao algodão doce , à musica Pimba ou ao carroussel, mas a massa evoluíu ... e se se constrói hoje no Seixal na base do condominio fechado com vista para o rio , se Almada projecta uma "Cidade da Água" com as caracteristicas que divulgou, é claro e notório que há em crescendo e potencialmente publico para conteúdos ditos mais culturais do que as "Feiras , Festas e Romarias" (bem sei que esta definição é um sacrilégio antropo-sociológico) a quem as autarquias têm reduzido o seu eleitorado actual.
Há outras formas de atraír fluxos para além dos milagrosos "projectos âncora" que se esgotam fácilmente no tempo e arriscam . Há "produtos culturais e ambientais" cada vez menos elitistas e cada vez mais ao encontro do que busca um publico heterogéneo e com mais exigência cultural, essa opção não obriga a grandes conflitos com o território, antes pelo contrário.
Exemplos:
Pois seguem dois, digamos que em posições extremas; o já aqui falado Fluviário de Mora , uma obra a todos os tipos exemplar, um exemplo de polo de atracção numa região fora da centralidade , da densidade populacional ou da passagem de fluxos humanos como a Margem Sul.
Outro será o Guggenheim de Bilbao, um museu que pôs não só a cidade (decadente) mas toda uma região no mapa.
Poderia dar ainda outros exemplos de atracção de público em Portugal, como a Casa de Serralves no Porto , como , ainda pela mesma região, O Parque da Cidade ou do outro lado do Douro o Parque Biológico de Gaia. Todos estes são projectos de modernidade, de vanguarda e de atracção de pessoas, de muitas pessoas que responde também à outra questão "...na necessidade de criar riqueza localmente, porque criar riqueza localmente significa criar empregos directa e indirectamente estimulando o comércio local." ... como me alertava o vereador Samuel Cruz na necessidade de criar um projecto âncora do tipo "Parque Temático" .
Serve isto para alertar que A margem Sul, toda a Margem Sul não tinha por exemplo até ao advento das FNAC's e afins , uma livraria de qualidade , só tinha (toda a Margem Sul) até ao advento dos multiplexes , meia dúzia de cinemas, continua a não haver um museu de conteúdo ou dimensão aceitável (elogios para o pequeno Ecomuseu do Seixal) continua-se sem criar o Museu Cargaleiro por exemplo , continua também a não haver uma galeria com dimensão que permita acolher exposições temporárias que permita alojar várias artes e expressões...
O acima exposto, mais do que atraír ,e atrairía pessoas de fora de Almada, Seixal, Moita, Barreiro... permitiria que também culturalmente a Margem Sul não fosse também aí, e só, um dormitório de Lisboa... ou a sede da Festa do Avante onde tudo se resume e onde tudo desemboca, talvez por isso se ofereça zero ao longo do ano e nem se façam extenções das exposições aí exibidas fora do tempo e do espaço da "Festa".
Continuar a insistir em que de Outubro a Maio o Povo anda "entretido" entre o casa- (engarrafamento)-trabalho -(engarrafamento)- casa e que de Junho a Setembro o Povo se entretenha com o casa- (engarrafemento)-trabalho- (engarrafamento)-casa + (engarrafamento) - Praia + Festas populares... é reduzir a inteligência e a cultura da população da Margem Sul ao grau mínimo, mas tão minimo que um pouco menos e começavamos todos .... a Ganir!
5 comentários:
Porque é que não vais viver para o Porto? Deves ser amiguinho do Pinto da Costa ó Ponto Azul.
Contributos para uma politica de turismo cultural no Seixal:
www.juventudeseixal.blogspot.com
www.jsdseixal.com/blog
arhhhhh...(arroto)..
Desculpe a má educação, mas confesso que é isto que faço sempre que aqui venho ver este blog.
Ajuda à digestão e à comédia :)
Então e as ilustrações no Posto de Turismo???
O que existe(?) no concelho de Seixal que possa trazer turistas? A proximidade de Lisboa poderia ser uma vantagem mas como é notório as apostas que têm sido feitas nas últimas décadas levam à destruição de tudo o que poderia constituir um foco de interesse (património natural/edificado) em nome de um pseudo-desenvolvimento não planeado e totalmente hipotecado a interesses imobiliários. Não foi criado nenhum pólo de interesse real. Aliás a oferta hoteleira é sintomática. Quanto ao "parque de campismo" existente, para dar resposta aos 3 dias do Avante, também seria curioso verificar o custo de instalação versus taxa de ocupação.
Como se pode constar por tudo o que tem dito e pelas ilustrações o Turismo é mais ma bandeira sem tradução na realidade.
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