domingo, junho 24, 2007

SEIXAL - A DESTRUIÇÃO DA FLORESTA



A direcção actual das politicas de ambiente vai antes do mais, no sentido de reflorestar e de manter zonas florestais (clique) . Por várias razões, são imprescindiveis à qualidade de vida sobretudo nas ou junto das cidades. São Sumidouros de Carbono por excelência, logo imprescindiveis no já em funcionamento "mercado do carbono" e protocolo de Quioto, regulam a temperatura ambiente e o grau de humidade, produzem gratuitamente oxigénio!

As florestas são também imprescindiveis à vida, não só humana, mas pelos habitats que alojam. Um incêndio numa floresta é um prejuizo enorme ... mas a deflorestação abusiva e massiva também o é , sobretudo em zonas de conservação da natureza.

A zona compreendida entre Pinhal dos Frades, a Flor da Mata e a Estrada de Sesimbra, no outro lado da qual existem áreas de Resercva Agricola, ecológica e Rede Natura 2000, são a nascente desta via protegidas no Plano Director Municipal como Mata e Maciço Arbóreo.

No entanto isso não tem impedido a tentativa de betonização, a deflorestação (ilegal e selvagem) ou os recorrentes incêndios de origem comprovadamente criminosa.

Esta semana a população deparou com mais um destes crimes ecológicos documentado no video acima e que vem denunciando ao longo da semana.

Hoje domingo de manhã já passámos pelo local e as máquinas lá estão, a trabalhar frenéticamente:

Porquê tanta pressa (cortes em feriados, sábados e domingos...) ?

Porquê uma verdadeira politica de terra-queimada, até as raizes arrancam, quando num corte normal são deixadas no terreno?

Porquê tanta agressividade por parte dos trabalhadores no local para com os residentes que vão observar aquele crime ecológico?

Porquê tanta destruição?

Porque razão nunca foi accionada a lei que obriga a reflorestar em consequência de incêndio e porque razão o vereador do urbanismo da Câmara do Seixal insiste em considerar aquela zona (protegida pelo PDM) como ideal para construír, designando, parte dela como "uma zona agreste"?
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Aos habituais descrentes do aquecimento global, atente-se o ultimo relatório da NASA , acções locais como a do corte de florestas em Pinhal dos Frades só vai ajudar às consequências globais negativas do efeito de estufa.

9 comentários:

Anónimo disse...

É desolador, os meus netos só vão conhecer betão? Continuam a haver "Quintas" e "Pinhais" mas o que lá vai haver são prédios e mais prédios, mas quem lá vai habitar?

Anónimo disse...

http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?id_news=82859

Anónimo disse...

PJ investiga antiga Siderugia Nacional, diz Sol


A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar uma denúncia de «desvio de dinheiros públicos» na Urbindústria, empresa nascida da antiga Siderugia Nacional, noticia este sábado o semanário Sol.

A denúncia partiu de um antigo verador do PS da Câmara do Seixal e foi feita há cervca de três anos. Em causa estava um cheque de 1,1 milhões de euros pago pela Urbindústria à autarquia por um alvará que, um ano após o pagamento ainda não tinha sido emitido.

Entretanto, acrescenta o jornal, um grupo de militantes do PS local solicitou a intervenção do Tribunal de Contas para que investigue a gestão da empresa, nomeadamente a aquisição de diversas empresas que apresentam sucessivos resultados negativos.

A Urbindústria integra a holding estatal Parpública e tem como principal missão a gestão dos terrenos da antiga Siderugia Nacional. Nos terrenos em causa, existe actualmente um parque industrial, mas a Urbindústria tem um projecto de construção de habitação para o local.

Nesse sentido, o Plano Director Municipal (PDM) do Seixal está a ser revisto.

Anónimo disse...

Seixal
Julgamento de caso de criança encontrada morta em estação de esgotos repetido a 27 e 28 de Junho
16.06.2007 - 11h11 Lusa

O julgamento do caso da criança encontrada morta numa estação de esgotos da Arrentela em 1999, no qual a Câmara Municipal do Seixal foi condenada ao pagamento de uma indemnização de 250 mil euros, será parcialmente repetido a 27 e 28 de Junho.

As datas da repetição do julgamento foram confirmadas à Lusa pelo advogado da família da vítima, José Nóvoa Cortez, e a repetição deve-se ao facto das gravações das testemunhas do processo terem ficado inaudíveis.

"É, de facto, uma vergonha nacional terem de repetir-se julgamentos por falta de gravações mas isso só acontece por termos mau material nos tribunais e gravações quase caseiras. Mais uma vez, a mãe da vítima terá de prestar depoimento e relembrar um caso que a entristece e revolta", defendeu José Nóvoa Cortez.

A leitura do acórdão do julgamento condenou, em Julho de 2005, a Câmara Municipal do Seixal ao pagamento de uma indemnização de 250 mil euros à família da vítima mas a má gravação das declarações das testemunhas adiou a decisão para depois da nova audição de prova.

As declarações da advogada da Câmara Municipal no final do julgamento, nas quais afirmou que o juiz do processo teria já tomado partido no caso antes da leitura da sentença, levaram este mesmo a interpôr um processo crime por difamação agravada contra Paula Pinho.

Além disso, Paula Pinho também avançou com um incidente de recusa de juiz, com o objectivo deste mesmo não presidir ao segundo julgamento, pedido esse que foi indeferido pelo Tribunal da Relação, Supremo Tribunal de Justiça e Tribunal Constitucional.

A conjugação da extensão destes dois processos paralelos ao caso atrasou a marcação da data de repetição parcial do julgamento, que decorrerá quase dois anos depois da primeira decisão do colectivo de juízes.

Contactada pela Lusa, Paula Pinho declarou não querer prestar mais declarações sobre decisões judiciais acrescentando, no entanto, que não espera nenhuma mudança no acórdão, visto que esta foi também a posição defendida pelo acórdão de indeferimento do incidente de recusa de juiz.

A criança, que na altura do crime tinha 4 anos, foi descoberta sem vida na manhã seguinte ao seu desaparecimento numa estação de esgotos da Arrentela, sendo que o tribunal deu como provado em 2005 que terá caído numa caixa de esgoto municipal destapada, perto da estação elevatória do Porto da Raposa.

De acordo com o advogado da família da vítima, a criança terá caído na caixa de esgoto depois da mãe a ter largado por momentos para acudir o filho mais novo, que seguia num carrinho empurrado pelo padrasto da vítima.

Cerca de oito anos depois da descoberta do corpo da criança, o julgamento do processo deverá ter, segundo José Nóvoa Cortez, uma decisão final tomada no decorrer no próximo mês de Julho.

Anónimo disse...

Para a CMS o ambiente é apenas retórica. Os casos que o a-sul tem documentado comprovam-no. De resto, existiu em tempos nas Paivas um jardim (inaugurado há 16 anos) com o nome de 5 de Junho (Dia Internacional do Ambiente)este pobre jardim foi parcialmente destruído para dar lugar a uma rotunda em torno da qual cresceu uma floresta de pilaretes (causadores de vários acidentes) criando barreiras urbanísticas para os deficientes, aumentando as dificuldades de estacionamento e circulação dos moradores e não resolvendo (antes agravando) o problema das águas pluviais que se acumulam na baixa das Paivas e Fogueteiro. Contra o projecto que se adivinha penalizador da qualidade de vida dos habitantes da Paivas/Fogueteiro está a circular um "abaixo-assinado" que já reune centenas de assinaturas.

Anónimo disse...

SEIXAL - DESTRUIÇAO DO AMBIENTE NO GERAL - VEJAM:

www.juventudeseixal.blogspot.com

Anónimo disse...

SEIXAL - DSTRUIÇAO DO AMBIENTE NO GERAL - VEJAM:

www.juventudeseixal.blogspot.com

nunocavaco disse...

Última Hora

Destruição de floresta no Seixal é equivalente à destruição da Amazónia. Peritos entendem que este facto juntamente com o aquecimento global (isto é 0,6 ºC +- 0,2ºC em 150 anos, e que não é uniforme) provocam perturbações mentais em indivíduos de cor verde. São perigosos e apresentam indíces de estupidez extremamente elevados.

Anónimo disse...

"Porquê tanta agressividade por parte dos trabalhadores no local para com os residentes que vão observar aquele crime ecológico?"

Porque sabem que, quem os mandou fazer esse serviço, tem "as costas quentes". Provavelmente até têm ordens para "correr alguém à pedrada".