E se extrapolássemos a metodologia demonstrada neste texto do destacado "Verde", Álvaro Saraiva (Grupo Parlamentar dos Verdes) sobre a opção de localização do novo aeroporto de Lisboa , para a localização do novo hospital do Seixal, que como sabem, a autarquia dita local, pretende localizar em pleno Sítio Protegido da Rede Natura 2000, quando há multiplas outras hipóteses passíveis de pôr à discussão?
Senhor Alfredo Monteiro, presidente da Câmara do Seixal e da Associação de Municipios de Setúbal não se pode decalcar às obras que pretende para o Seixal , alguma desta metodologia deste seu parceiro de coligação? Não é dificil entender, pois até o senhor já referiu nas suas sábias palavras em directo para o país através da televisão que:
"vale a pena parar o que for necessário (...) justifica ver as alternativas, nós não podemos errar (...)justificam-se estudos alternativos (...)
Bom, mas agora o que nos interessa são os conselhos Verdes de Álvaro Saraiva que lhe oferecemos, aplicados ao hospital do Seixal:
"...é fundamental que o planeamento destas infraestruturas tem de ser feito de forma coordenada e numa perspectiva de longo prazo" - aqui pretende-se falar de estruturas viárias, eu extrapolo para estruturas hospitalares com as quais pretendem enquadrar o futuro hospital do Seixal.
"Para Os Verdes é extraordinariamente importante que a AR e sociedade civil se envolva na apreciação, no conhecimento e no esclarecimento de uma obra desta natureza, que talvez seja a obra mais importante dos próximos anos" - no Seixal não podemos estar mais de acordo.
"Uma pergunta se coloca porque será que não promoveu o Governo o estudo de outros locais alternativos na margem sul (...)?" - onde está "governo" podemos escrever autarquia, não podia estar mais de acordo.
"É importante que para uma infraestrutura destas que é um novo (hospital) haja um consenso técnico e político o mais alargado possível, que à partida os critérios de avaliação sejam definidos, para além do estudo de impacte ambiental seja também avaliado o custo beneficio" - precisamente!
E terminamos com um apelo que pelos vistos podia ser "Verde" ao ... "Senhor Presidente
Naturalmente que uma infraestrutura como a que está em análise provoca impacto ambiental, seja onde for que venha a ser localizada. Aguardamos com serenidade que seja feito um estudo de impacto ambiental, que se deseja completo, por forma a que a construção do futuro aeroporto constitua um importante factor de desenvolvimento sustentável, perfeitamente compatível com a defesa e preservação do meio ambiente." .
Ora nem mais ,mas... onde andam os Verdes da CDU Seixal???
10 comentários:
Sendo o sr. Álvaro um dos responsáveis pelo PDM da Moita mais valia fechar a boca ou fazer a mea culpa já que o que aponta aos outros é completamente oposto do que faz para si proprio.
Agora é deputado. Convém. A Judiciária já ronda e a imunidade parlamentar dá muito jeito... não vá o Diabo tecê-las.
Canalhada hipócrita é o que eles todos são. Chusma. O Otelo é que tinha razão, mas esta a querer meter no Campo Pequeno a canalha errada...
Até mais.
O Ponto Verde deve estar equivocado, há unanimidade de opiniões no que concerne à localização do Hospital do Seixal, pois ainda não ouvi na Assembleia Municipal do Seixal algum deputado municipal contestar a localização prevista para o Hospital. A unica voz discordante é o Ponto Verde que é contra o Hospital, pois o obscuro dinheiro que lhe pagam para manter este pasquim contra as autarquias comunistas chega para recorrer aos sistemas particulares de saude!... E como é contra, propoem a construção do mesmo na zona da Siderurgia Nacional... Isto só demonstra a ideia que este mentecapto tem de planeamento...
PS- Chamei-lhe uma vez mais mentecapto, faça favor de guardar este comentário para daqui a um ano colocá-lo com o titulo o que o João Afonso disse de mim.
Comunica-se a todos os interessados que há mesmo mais gente contra.
O problema é que os Partidos não estão. Mas também que partido é que votou contra a chegada do Benfica e as alterações que permitiram a construção anexa da Quinta da Trindade entre outros exemplos...
Acho assim a opção dos terrenos da siderurgia nacional bem melhor...
Acontece é que todos os partidos gostam muito de ter como amigos os Patos Bravos ( e nisso o Seixal está bem servido até à espinha).
Meus caros...mundo não se esgota nos partidos... e nessa guerra há poucos inocentes.
Saudações democráticas
Este joão afonso já não tem melhoras (pdi?), a mente não dá para mais. Quando não se tem argumentos aí vai arruaçada. Este também é dos que defendem o ambiente mas fora do Seixal.
Neste concelho o betão é quem mais ordena: a defesa da natureza, do ambiente, é para os outros. Neste concelho é para se defender o comunismo à moda do Seixal, lucro e negócio betonizado, queimando tudo o que é pinhal.
"joão afonso" defenda também para o Seixal o desenvolvimento sustentado que os camaradas "verdes" apregoam para Alcochete. Senão a sua mente vive em permanente conflito de ideias
Coitadinho do ponto verde não sabe o que há-de dizer e vai de inventar supostos comentários de anónimos visitantes deste pasquim...
Há nitidamente um jogo de interesses pouco claros com a pretensa localização do Futuro Hospital do Seixal.
Essa localização é pretendida pela autarquia num Sitio Protegido Rede Natura 2000, situação que não faz qualquer sentido do ponto de vista de conservação da natureza nem de assistência à população.
Há zonas livres, mais centrais e servidas já por transporte público, mais junto a zona urbana ou futuramente servidas pelo Metro Sul do Tejo como o Quinta da Atalaia, Quinta da Trindade, Zona reconvertida para espaço verde e habitação da actual Siderurgia.
O Hospital do Seixal vai ter unicamente valências de cirurgia e ambulatório, o que aconselha a uma localização onde estão as pessoas e os transportes e não um espaço desagregado da malha urbana.
O Hospital do Seixal vai trabalhar "em rede" com o hospital do Barreiro, vai ser construída uma ponte entre o Barreiro e Seixal na zona da Siderurgia, pelo que esta localização ou a Quinta da Trindade serão os locais ideais, além disso servidos por novas vias e pelo MST.
A insistência em construir num pinhal da Rede natura terá certamente a ver com a permizzão de construir um Campo de Golfe e Urbanizações para maia de sei mil pessoas no local, para elém da passagem de uma via rápida no local e óbviamente com interesses encapotados a serem mais uma vez servidos de bandeja pela autarquia.
Pena que o Senhor João Afonso não explique porque é aquele o melhor (e único) local, claro que é o local mais visivel para toda a gente que pasa pela A2 ver que Seixal tem Hospital, mas isto não é nem planeamento Urbano, nem servir realmente nem a população nem o País.
O simpático senhor Álvaro tirou férias da Câmara da Moita e foi fazer mais um estágio na Assembleia da República. É dos tais que é como o melhoral. Nem faz bem nem faz mal. Quando não está, não deixa saudades...
Ó Senhor João Afonso... Mas há unanimidade onde???
Sabe porventura V. Exa. a opinião dos múnicipes quanto a esta questão? ou naquela manifestação junto à ponte da fraternidade estavam lá todos os eleitores do concelho???
É que o grande problema desta autarquia continua a ser o autismo quando há opiniões discordantes... aliás é um processo que já vem detrás... para o bem de todos, há que fazer orelhas mocas de quem discorda!
Eu por mim não concordo com a construção do hospital naqueles terrenos. Mais! sou frontalmente contra a construção de um hospital nos moldes que a autarquia o deseja!
Parece-me que num país com fracos recursos e com graves dificuldades a vários níveis, a construção de hospitais e estruturas do género não pode ser encarada à la pato bravo... tem de ser integrada numa rede e é isso que me parece que aqui não acontece!
Querem construir mais um hospital central a 10 km's de um outro e a pouco mais dos que existem em Lisboa. Nem nos países mais ricos existem coisas destas, mas enfim...
Como é que alguém que se assina LL ou II se pode considerar frontal?
Não merece comentários.
“Investigadores: Fogos preferem certos solos e evitam outros
(...)
Que usos do solo são preferidos pelo fogo? - era a questão base a que os estudiosos tentaram responder.
Os investigadores partiram da premissa de que cada incêndio é como «um animal que se alimenta da paisagem» e concluíram que há solos «preferidos» e solos «evitados». Os matos, com a sua vegetação arbustiva, são «altamente susceptíveis aos incêndios».
Esta realidade deve-se ao abandono a que a agricultura tem vindo a ser votada desde os anos 70 do século XX. Já «os pinhais ardem em função da sua disponibilidade» e as zonas agrícolas provaram resistir melhor às chamas, sendo por isso que antes havia poucos incêndios.
(...)”
Diário Digital / Lusa
15-06-2007 21:08:32
in: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=281203
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