quinta-feira, outubro 12, 2006

O ABATE DE SOBREIROS E AZINHEIRAS A SUL














Preocupamo-nos e bem , com a forma como a floresta é dizimada na Amazónia e noutras latitudes Tropicais e Equatoriais, no entanto a preocupação com o que se passa com o arrazar da floresta nacional não tem paralelo apesar de ser em termos percentuais bem mais grave e acelerado o seu ritmo de desvastação, e não se trata como causa, sómente dos endémicos fogos florestais.

A Sul, em duas herdades do Alentejo, concelhos de Santiago do Cacém e Aljustrel, foram na última semana abatidas seis centenas de àrvores protegidas (sobreiros e azinheiras) , estando ainda pendentes mais quatro projectos para arranque de montado em mais quatro herdades do concelho de Aljustrel.

Mais a "Norte" , na Margem Sul (clique), espera-se que o caso dado como exemplar de punir o corte de 1200 sobreiros no Seixal não tenha caído no esquecimento , mas enquanto este caso não avança juridicamente, muitas outras dezenas de sobreiros têm sido dizimados neste mesmo concelho conforme aqui já denunciámos (Alto do Moinho, Quinta Fonte da Prata, Centro Estágios do Benfica, Casal do Marco...) . Ou em projecto como na Flor da Mata.

Outros casos de abate de sobreiros para dar origem a urbanizações ocorreram também em Almada, Alcochete, Moita, Palmela , Setúbal, e Montijo com a instalação do - bem visivel a partir do IC 32 - Parque Logistico.

Por este andar, mesmo aqueles que negam as alteraçõesa climáticas e o aquecimento global, compreenderão que este não é o caminho, mesmo que seja mais fácil chorar lágrimas de crocodilo pela distante Amazónia.
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Em Espanha a politica é outra e bem promovida na nossa televisão.

7 comentários:

Luis Eme disse...

Parece que toda a gente perdeu bm senso. Gostava de saber onde andam "Os Verdes" da CDU, e o que pensam destas situações...

nunocavaco disse...

Bem eu apenas vou discutir a parte do aquecimento global e das alterações climáticas.

Eu e outros não dizemos que existem alterações climáticas, não podemos, e assumimos 3 cenários:

a) Existem
b) Não existem
c) Esperemos por mais dados

Eu assumo as três mas, o que é certo é que a unanimidade em relação a uma delas por parte da comunidade científica não existe. O mesmo raciocínio é feito para o aquecimento global, no entanto, a preservação da floresta, quer aqui, quer na Amazónia deve ser feita e quem não cumpre deve ser punido, não interessando se é comunista, socialista ou social democrata. Não aceito é que assumam que o clima está a mudar sem provas e que aquece em todo o lado. Defendo a verdade. Por outro lado, considero que o nosso modo de vida esgota o planeta, excesso de construção, poluição, etc. Isso acontece em todo o lado e até aqui na Península de Setúbal. O que não aceito é que se queira fazer crer que aqui é pior, quando de facto não o é. No entanto concordo que o ambiente está a ser desequilibrado pelo homem (por todos nós) e que devemos mudar um pouco o comportamento, respeitando mais o ambiente, quer aqui, quer em todo o mundo.

Ponto Verde disse...

Há trabalhos cientificos que apontam nesse sentido, o que leva a que se seja cauteloso e se invertam os factores considerados como associados.

Pelo que é meritório a divulgação que uma personalidade como Al Gore possa fazer pela exposição mediática que arrasta.

Pelo que, é de reduzir os gases com efeito de estufa, e se isto fosse tudo uma grande invenção acha que se teria chegado ao Protocolo de Quioto?

É bom que não se espere por mais dados para se fazer seja o que fôr , é que quando estivermos de posse de todos os dados , pode ser demasiado tarde!!!

Sobre a Margem Sul tem uma perspectiva mais animadora do que eu, talvez porque veja as diferenças de há mais tempo para cá... e se veja repetir em maior dose e mais aceleradamente as asneiras cometidas nesses outros locais que considera piores.

Compare o aumento exponensial de habitantes e de habitações!!!

Caparicano disse...

O aquecimento global é uma realidade, assim como a subida do nível médio do mar. Variando de sítio para sítio, se generalizarmos podemos afirmar categoricamente que estas são tendências em curso, com maior ou menor intensidade consoante o local.

Ao longo da história do Planeta Terra mudanças destas ocorreram com alguma frequência, mas nunca de forma tão célere como actualmente!

Também não estou de acordo com as teorias catastrofistas muitas vezes apregoadas, contudo fico preocupado com o desbaratar dos nossos recursos naturais. No caso da Margem Sul, a poluição do ar e da água e a impermeabilização e destruição do solo, recurso não renovável, são preocupantes. No mínimo.

Anónimo disse...

O Nuno Cavaco, e deixemo-nos de rodeios, sofre de arrefecimento neuronal acentuado.
Esta semana alargaram-lhe a trela outra vez, portanto há que sofrê-lo com paciência e às teorias com as quais se pensa distinguir do resto dos tachistas locais que nunca tiveram vida sem ser à sombra do partido.
Deixemo-lo, pois, debitar a sebenta em paz, esperando que desta vez não tenha sido copiada de lado nenhum,
Quanto tem erros ortográficos básicos é dele, o mestre encartado.

nunocavaco disse...

No geral penso que pelo menos desta vez conseguimos discutir com elevação. Não concordo com o caparicano quanto ao aquecimento global (não está provado e não é aceite por todos) devemos ter cuidado. Concordo com o ponto verde quando refere Quioto e acrescento que a introdução das quotas de poluição é uma vergonha. Podemos comprar e vender poluição dependendo do dinheiro que temos.
Quanto ao Av1, não tenho comentários.

Anónimo disse...

Felizmente.
A verdade não deve ser contestada.