quarta-feira, abril 19, 2006

SEIXAL - HOSPITAL EM ZONA PROTEGIDA , ASSEMBLEIA METROPOLITANA VOTA CONTRA














Autarcas do Seixal continuam a olhar de lado as reservas naturais do Concelho.


Há novos desenvolvimentos no caso do Hospital do Seixal, com o autarca Joaquim Judas do Seixal a publicar no Setubal na Rede um artigo - (clique para ler na íntegra) - em que continua a defender cegamente a construção de um novo hospital de raiz numa zona protegida Rede Natura 2000 (clique), uma decisão contestada por um estudo da Escola de Gestão do Porto e por quem conhece por dentro ao mais alto nível a problemática da Saúde a Nivel Nacional.

A moção que consubstanciava esta proposta foi agora derrotada na Assembleia Metropolitana de Lisboa, substantivamente aquela moção defendia:

"A moção apresentada pelos eleitos da CDU (PCP/PEV), propunha:
A Assembleia Metropolitana da Área Metropolitana de Lisboa:

  1. Manifesta o seu apoio às populações e autarcas dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra e propõe a que seja dada uma adequada resposta às suas necessidades de cuidados hospitalares, que inclua o alargamento do Hospital Garcia de Orta e a construção de um novo hospital de raiz na área de Amora/Seixal, tal como preconizado na proposta de Plano Director Regional do Equipamento de Saúde da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
  2. Solicita à Mesa da Assembleia Metropolitana o agendamento de uma reunião com o Governo para informação sobre o desenvolvimento da rede de equipamentos de saúde na Área Metropolitana de Lisboa.
  3. Solicita à Junta Metropolitana que desenvolva diligências no mesmo sentido.
  4. Solicita à Comissão Permanente de Coesão Social o acompanhamento das questões relacionadas com o desenvolvimento da rede de Equipamentos de Saúde na AML.”
Numa inadmissível postura vem agora o autarca do Seixal , defensor daquela moção e da construção a todo o custo de um hospital no Seixal, face à falta de argumentos sustentados da sua causa e na continuidade dessa votação , escrever o seguinte:

"Mas foi derrotada. A favor votou a CDU (PCP/PEV); contra votaram o PS e o PSD; o BE absteve-se, ao seu lado teve o voto de abstenção de deputados do PS e do PSD que são oriundos da Assembleia Municipal do Seixal.
A votação na Assembleia Metropolitana de Lisboa é profundamente esclarecedora porque:

  1. Identifica os Partidos da coerência (PCP e PEV), aqueles em quem o povo pode confiar, aqueles que defendem em todo o lado a mesma posição.
  2. Identifica os Partidos em quem não se pode confiar (PS, PSD e BE), aqueles que não defendem a mesma posição em todo o lado.
  3. Explica o motivo da resistência dos governos do PSD e do PS à construção de um hospital de raiz na zona de Amora/Fogueteiro apesar de essa ser a melhor solução técnica."
Palavras de uma extrema gravidade do ponto de vista politico, mas também ao afirmar cegamente a defesa que a construção numa zona protegida "na zona de Amora/Fogueteiro
apesar de essa ser a melhor solução técnica "
, quando isso não é verdade, nem haver nehum estudo técnico científico imparcial que o comprove, comprovando-se sim, o facto de aos autarcas da CDU só interessar aquela localização, mais até que a construção de um Hospital (?) ... uma vez que não foi considerada nenhuma outra localização, o que avoluma a desconfiança perante tal actuação cega por parte dos autarcas envolvidos.

Mas este triste artigo não se fica por aqui, apelando ainda à agitação popular e bramindo com fantasmas e acusações aos outros partidos democráticos que não a CDU, tudo levando a crer que este assunto está longe de estar encerrado, tendo atingido com este artigo de Joaquim Judas (clique) um nível inadmissivel num país Europeu e Democrático e que só revela a forma como a Margem Sul o seu Património Natural e o Bem Publico têm sido geridos ao longo dos ultimos trinta anos, como são eloquentes as notas que abaixo se transcrevem:

"Quatro notas finais:


  1. Só a luta das populações pode levar à construção de um novo hospital público na Margem Sul.
  2. Se não houver hospital público haverá lugar para um hospital privado, com tudo o que isso significa de acréscimo de encargos e dificuldade de acesso para as populações.
  3. Não quero acreditar que as dificuldades levantadas pelo PS, PSD e BE à construção de um hospital público tenham no horizonte um hospital privado.
  4. Não acredito em bruxas...mas lá que as há, há!"

E é este senhor um autarca eleito como presidente da Assembleia Municipal do Seixal!!!

15 comentários:

Anónimo disse...

"Se os Canibais começarem a comer de faca e garfo, será que isso é Evolução? - Quitéria Barbuda in "Pensamento da Esquerda", Revista "Espírito", nº 31, 2006.

www.riapa.pt.to

Anónimo disse...

Fuga para a frente até á queda no abismo.Esclarecedor. Que interesses estarão por detráz? Ou isto é só para consumo no Seixal, mostrar que há guerra com o Poder Central?

Anónimo disse...

Este senhor foi eleito democraticamente Presidente da Assembleia Municipal do Seixal. Ao contrário o ponto verde não foi eleito para nada, por isso não lhe reconheço legitimidade para escrever o presente post no que concerne às criticas pessoais.
Depois até ao presente o unico argumento aqui apresentado contra o Hospital do Seixal é a sua localização. De resto não vejo qualquer outro argumento, limitantando-se o ponto verde a reproduzir comentários bacocos e repetitivos, como se não passasse de uma cassete...
Quanto à localização, quaqluer uma é melhor do que a proposta do ponto verde de localizar o Hospital nos terrenos da Siderurgia. Esta proposta é que só demonstra o vazio de ideias que o ponto verde é!.

Ponto Verde disse...

Paulo Silva (?) o PCP do Seixal ao mais alto nível(?) se fôr o caso e não um heterónimo é uma honra!!!...já agora explique porque é que não pode um Hospital ser construido num qualquer espaço dos "400 hectares que fazem parte do estudo que pretende a requqlificação ambiental e territorial aue pertenciam à antiga Siderurgia Nacional" ? _ Estudo apresentado pela Urbindustria e Câmara do Seixal!!!

- Desse estudo estava incluida uma " àrea com uma extensa àrea ribeirinha qu poderá ser preenchida por habitação e comércio" lembra-se? E se pode ter habitação e comércio num estudo patrocinado pela Câmara do seixal, porque não um Hospital Publico? Não se lembra disto? Nesta ocasião o presidente da sua autarquia defendia "Estamos perante uma oportunidade importantissima, não só para o Concelho do Seixal, mas para toda a AML"...

- Relembro que há um hospital construido recentemente num terreno alvo de uma operação de reconversão semelhante, Chama-se CUF DESCOBERTAS e situa-se no Parque das Nações, todos se lembram o que aqueles terrenos eram antes de 1998!!!

- É que aquela situação geográfica serviria bem melhor os Concelhos de Seixal e Sesimbra, situando-se junto á freguesia mais populosa de Sesimbra - A Quinta do Conde!!!

- Como vê o ridiculo a que me quer expôr é que é ridiculo. Quanto à legitimidade, tenho a de qualquer cidadão !!!

- E como sabe não defendo que a construção de hospitais a esmo seja a solução para a melhoria dos cuidados de saúde no País e no Seixal.Mas que é um discurso populista, isso é!!!

Anónimo disse...

Senhor Ponto Verde não atire com poeira para os olhos das pessoas.
Na expo foram encerradas todoas as unidades industriais que existiam. Na Siderurgia Nacional não se pretende encerrar a Lusosider ou a SN Longos. Mais o que está previsto para 90 % dos terrenos é a manutenção da zona industrial, e só uma pequena zona perto do pavilhão é que passará para zona habitacional.
Quer o senhor construir o Hospital junto à Lusosider e à SN Longos, ou pretende fechar com estas empresas e mandar mais umas centenas para o desemprego...

Anónimo disse...

Afinal sempre há uma zona habitacional!!! Agora outro fantasma...o do desemprego! Bem desmascarados Ponto Verde! 400 hectares??? Boa!!!

Anónimo disse...

Caro Paulo Silva,

Não se pretende encerrar mas é o que infelizmente irá acontecer caso se proceda à construção nos terrenos norte da SN.
É que caso V. Exa. não saiba, as empresas lá instaladas são multinacionais que não terão qualquer pejo em deslocalizar por quebra dos contratos celebrados com o Estado Português.
V. Exa. acha que algumas destas empresas de industria pesada se irá manter por cá paredes meias com urbanizações? Pensa V.Exa por acaso que não haverão "pressões" das futuras populações residentes contra estas industrias?
Como já aqui afirmei várias vezes, nessa altura, certamente, os senhores autarcas do Seixal (todos! e não só os do PCP - porque nesta história estão todos muito interessados no projecto), estarão nas primeiras filas da barricada contra o encerramento das fábricas e o despedimento dos trabalhadores. E, nessa altura, o Sr. Paulo Silva pode ser que se recorde destas palavras.
As nossas acções presentes têm consequências futuras que muitas vezes não vislumbramos e, seja no caso dos terrenos SN, seja no caso do Hospital, considero um tremendo erro de gestão do espaço, tanto um como o outro projecto.
Mais, a construção de mais um hospital numa zona servida por vários hospitais num raio de 40 Km, sem que alguém me prove da real necessidade do mesmo é, só e apenas, mais uma fuga para a frente como temos assistido a muitas dos órgãos de poder deste país nos últimos anos.
Os centros de Saúde do Concelho do Seixal (experiência própria) levam num Domingo normal, 5 horas a atender uma urgência. No Hospital de Almada fui atendido em 30 minutos... o que é que está mal????

As discussões têm de ser sérias e neste caso, quanto menos partidárias o forem melhor. Os defensores do Hospital que demonstrem as vantagens da sua construção para além daquelas que são óbvias e que se relacionam com a saúde de todos nós. Melhor seria que por cada português existisse um médico 24/7 mas isso não é possível pois não? Então há que planear e demonstrar até à exaustão que a nossa solução é a melhor, e até agora, desculpem-me os defensores do hospital, ainda não o conseguiram provar!

Ponto Verde disse...

É notoria a falta de argumentos por parte do senhor Paulo Silva, da Autarquia do Seixal e do partido Comunista sobre esta temática, o unico discurso que conhecem é o populismo mais rasca e menos sustentado de que há memória em politica.

A eles assenta que nem uma luva as palavras publicadas por Domingos de Andrade do JN, passo a citar:

" O populismo é fácil, o populismo vende, o populismo não obriga a pensar, é como o mata bicho que se bebe na tasca pela manhãzinha para aquecer no Inverno e dar forças no Verão"

Realmente, é curioso de ver como os extremos se tocam e o quanto esta gente está perto dos Berlusconis querendo-se passar por seus opostos!!!

Anónimo disse...

Discurso polpulista e falta de sentido de estado e de protecção do ambiente com o apelo aos instintos mais básicos e manipuladores de tode uma população.

Anónimo disse...

Este Sr. Paulo Silva é um tratado! Nada fundamenta, só treta!

Hospital no Seixal = estratégia política do PCP/Seixal para evitar a sua queda neste concelho.

Há que mobilizar as pessoas ao redor de reivindicações populistas para se retirarem dividendos políticos.

Há que desviar as atenções das pessoas para as "obras" que não existem.

Para não falarmos do endividamento da CM Seixal.

Que Deus nos acuda!

Anónimo disse...

Se houve alguém que foi desmascarado na praça pública, foi o pono verde e a sua proposta idiota de construção do Hospital nos terrenos da Siderurgia Nacional. Quanto à fundamentação para a necessidade do Hospital, devo dizer que só um cego é que não a vê. Com efeito basta ir a uma urgência no Hospital Garcia de Orta para se concluir que as mesmas estão a rebentar pelas costuras, e a meia hora de espera que fala o ponto verde é para rir, e só pode demonstrar uma, de duas coisas, ou ponto verde nunca foi às urgências, ou então tem uma grande cunha e passa à frente dos outros. Mas não falemos só das urgências, e o tempo de espera para ser operado por não haver camas disponíveis, ou as situações em que os doentes são enviados para casa por não haver camas no Hospital Garcia de Orta ou em situações graves que ficam instalados em marquesas improvisadas nos corredores do Hospital, por não haver quartos. Estas são situações que já foram sentidas por todos aqueles que tiveram de recorrer ao Hospital Garcia de Orta. Quanto ao facto de haver muitos médicos contra o Hospital Garcia de Orta entende-se pois há muito que um grupo de médicos diligencia a construção de um Hospital privado no Seixal, e como os médicos são a classe mais corporativa que existe...

Anónimo disse...

E o hospital publico do Seixal não teria médicos ? É que se os médicos "são a classe mais corporativa que existe" ? Ou seriam de outra extirpe? Só formados na ex. União Soviética ou vindos directamente da China, de Cuba e da Coreia do Norte?

Já agora, devemos pois desconfiar do MÉDICO Joaquim Judas que é o grande lobbysta da construção do Hospital do Seixal? Não esquecendo que é irmão do Judas de Cascais envolvido no escândalo da construção do Hospital de Cascais!!!

O Ponto verde é que vos desmescarou ao revelar que pretendem pôr uma àrea de expansão urbana no que é hoje a Siderurgia, ou no que foi a Siderurgia melhor dizendo pois a tal Siderurgia maldita do Alto-Forno já há muito que não existe!!!

Anónimo disse...

Engana-se o JP os médicos não são formados na China ou em Cuba, mas sim em Espanha, pois os nossos grandes governantes do PS/PSD/CDS criaram numerus clausus tão apertados nas nossas Faculdades de Medicina que hoje temos um défice excessivo de médicos, e vamos buscá-los a Espanha. O que se passa com os médicos é uma verdadeira vergonha nacional, pois milhares de jovens portugueses foram impedidos de ingressar no curso universitário de medicina que pretendiam e hoje temos a falta de médicos que se constata.
É claro que para o ponto verde os culpados pela falta de médicos em Portugal são as autarquias comunistas da margem sul!

Anónimo disse...

Então o senhor João Filipe pretende construir um hospital no Seixal para dar emprego aos médicos espanhóis!!! Oléeeee!!!????

Ponto Verde disse...

E assim são publicados os comentários pró PCP quando há artigos que desmascaram a sua índole.Como aqui fazem sistemáticamente às denúncias feitas Pelo PontoVerde

Manual Comunista, modo de emprego:

«O modo mais seguro de desacreditar e prejudicar uma nova ideia política (e não apenas política) é reduzi-la ao absurdo com o pretexto de a defender. Pois toda a ideia, (...) se exagerada, se levada para além dos limites da sua aplicabilidade actual, pode ser reduzida a uma absurdidade e, sob as condições mencionadas, é mesmo capaz de se tornar absurda.»