sábado, abril 26, 2008

VONTADE POPULAR, UM MITO



Outro mito criado na
Margem Sul é que sob o poder do PCP sob a capa mitológica da FEPU, da APU e agora da CDU , estratégias cavalo de Tróia de encobrimento do PCP para as autarquias , era que ao eleger este , seria dar voz à Vontade Popular.

Durante décadas criou-se também essa imagem, que na Margem Sul não reinava descontentamento algum da prática autárquica e nas suas decisões , fossem elas de desenvolvimento ,sociais, de ordenamento ou de ambiente , até porque as primeiras preocupações estavam bem defendidas pela politica do PCP e as segundas seriam salvaguardadas pelos VERDES , não havia então, paternalisticamente, razão para protestar ou exigir.

Assim chegámos onde chegámos com a criação emtrinta anos, de um mega dormitório numa Margem Sul aberta aos prazeres do betão e ao que ele permitia em engenharias várias, da especulação à valorização instantânea de terrenos sem mais valia potencial , embora a mensagem que saía para a opinião pública através de uma opinião publicada bastante controlada fosse a de uma ¨região modelo', onde não eram cometidos os erros da Sintrizacão Margem Norte.

Nada mais falso, e não é por acaso que o PPR imobiliário do PCP (a Quinta da Atalaia) fica por estas bandas...


Nada mais enganoso ,portanto, e tal se comprova no terreno e numa opinião pública que nos ultimos anos, para não dizer meses, tem , com a blogoesfera e o aparecimento de alguns novos títulos na imprensa mostrado precisamente o contrário, que primeiro que tudo, o poder existente , não só , não é "poder popular" algum , como não é um poder consensual ... e já nem é um poder com popularidade, é sim um poder ultrapassado, que não dialoga, não serve , nem escuta o Povo que o elegeu.

E mais que isso , o poder eleito está longe de dar ouvidos aos desejos e vontades da populacão mesmo quando está em causa o interesse publico, mesmo quando a população no local está mais dentro da realidade no terreno e sabe o que quer , não renegando a mudança ou o progresso, mas o melhor para si .

Um exemplo notável foi o caso da Flôr-da-Mata no Seixal, o PDM da Moita ou o que se está a passar com as obras do Metro Sul do Tejo, para já um projecto falhado e vazio porque construído sem serem dados ouvidos á população e aos seus desejos e necessidades, um exemplo dado pela voz do blogue Triângulo da Ramalha do qual publicamos os projectos acima, o querido pela população e o imposto pelo Poder Local, Poder Local, não Vontade , ou muito menos Poder... Popular...


Neste caso temos na primeira imagem a solução defendida pelos moradores, com menor impacto ambiental , menores custos financeiros e de mais rápida e fácil execussão, veja depois na segunda imagem a solução encontrada , nada mais nada menos que a mais onerosa, a que vai levar mais tempo em obra , a que menos agrada aos moradores , a que pior os serve e aquela que eles não queriam!

Gritava-se a plenos pulmões em 26 de Abril ... de 1974 :
- O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO !

3 comentários:

Anónimo disse...

As obras do Metro Sul do Tejo são um desperdício de dinheiro, com custo muito elevado (390 milhões de euros, sem contar com extras e o que corre para lá disso) e uma falta de respeito à população de Almada.
Só no terminal de Cacilhas, que vai ser provisório,serão derretidos 3,5milhões de euros.
É "obra" sem projecto digno deste nome e mal implantada.

Anónimo disse...

Bom dia, faço parte duma editora sediada em Portugal que eestá a fazer um projecto intitulado Salazarismo: ano a ano. Basicamente, esta obra dedica-se a relatar os acontecimentos ano a ano do período do Estado Novo. Para o ano de 1961, um dos temas a apresentar seria a inauguração da Siderurgia Nacional. Venho por este meio pedir se nos poderão fornecer fotografias / fotografias aéreas da área da Siderurgia. O meu endereço electrónico é: bruno.matoso@yahoo.com

Agradeço a atenção dispensada.
Com os meus melhores cumprimentos,
Bruno Matoso

Anónimo disse...

Poder popular na Margem Sul é uma fantasia.Só tem poder e garantia de emprego quem pertence ao Partido. e depois há as incompreensíveis decisões como a da Ramalha e o percurso do metro.Mas como pensam que o Partido sobrevive e se financia?