Blogue Ambientalista da Margem Sul / Portuguese Environmental Blog "Pense Global , Aja Local" Save the Portuguese Forest / Salve a Floresta Portuguesa
segunda-feira, outubro 31, 2011
domingo, outubro 30, 2011
BIRDWATCH
Com a proximidade de Lisboa , teria todas as possibilidades de ser um destino turistico de excelência , sobretudo na vertente de natureza.
Não o entenderam os autarcas Comunistas que nos últimos quase que quarenta anos tudo fizeram para destruír essa possibilidade.
Apesar disso:
Apesar disso:
"O Turismo de Portugal quer apostar no turismo de Natureza e lançou o roteiro "Observação de Aves". A Fugas visitou dois dos locais sugeridos no estuário do Tejo, num passeio de "birdwatching".
Primeira paragem, Sítio das Hortas, Alcochete. "Estou a ouvir um estorninho-preto", diz João Jara, que criou a primeira empresa dedicada ao birdwatchingem Portugal, a Birds & Nature, mal põe os pés fora do autocarro. Tenta encontrá-lo, mas depressa aponta na direcção de umas árvores: "Estão ali umas garças-brancas."
Neste lugar é possível observar dezenas de espécies de aves numa manhã como esta. O estuário do Tejo é um dos 36 sítios de interesse do roteiroObservação de Aves, que o Turismo de Portugal lançou na semana passada com um passeio de birdwatching por alguns pontos do estuário. Já um pouco mais à frente, pelos binóculos e telescópios vemos centenas de flamingos, também colhereiros, alfaiates, que se vão alimentando nas lamas entre marés do estuário do Tejo.
"Portugal tem um potencial inacreditável para o turismo ornitológico mas não está a ser aproveitado", afirma João Jara. "Consigo mostrar só num dia no estuário do Tejo mais de cem espécies de aves", garante. Daí a aposta do Turismo de Portugal neste nicho do turismo de Natureza, identificados no Plano Estratégico Nacional de Turismo de 2007 a 2015 como um dos dez produtos estratégicos para o turismo nacional.
"Temos todas as aves que Espanha tem mas muito mais concentradas. Um turista chega ao Algarve e em 20 minutos está a ver flamingos. Em 90 minutos, abetardas", explica Jara. "E Lisboa é a única capital da Europa a 20 minutos de um estuário."
Em Portugal há 93 áreas importantes para as aves, onde podem ser observadas com regularidade 360 espécies, muitas delas "com uma distribuição restrita na Europa e no mundo, pelo que se tornam atractivas para os visitantes estrangeiros", lê-se no roteiro que, pelo menos por agora, será distribuído apenas pelos agentes turísticos e hoteleiros.
Não muito longe do Sítio das Hortas, no Paul da Barroca d’Alva, João Jara aponta para um peneireiro-cinzento. Deram-lhe este nome porque “fica a peneirar”, num bater de asas que não o faz sair do lugar. “É uma das espécies mais pedidas pelos turistas”, diz. Por isso o escolheu para símbolo da Birds & Nature, que oferece vários programas de birdwatching.
Domingos Leitão, coordenador do programa terrestre da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), mostra um papa-ratos, escondido entre a vegetação, e vai ajudando os mais inexperientes, explicando o que distingue cada espécie com a ajuda das imagens do seu guia de identificação de aves.
Domingos Leitão, coordenador do programa terrestre da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), mostra um papa-ratos, escondido entre a vegetação, e vai ajudando os mais inexperientes, explicando o que distingue cada espécie com a ajuda das imagens do seu guia de identificação de aves.
Entre os sítios de interesse sugeridos pelo roteiro - que inclui itinerários por sete zonas do país - estão também as serras da Peneda-Gerês e do Montezinho, a ria de Aveiro, o estuário do Mondego e a serra da Estrela, as Berlengas, o estuário do Sado, a lagoa de Santo André, Castro Verde, lagoa dos Salgados e a Ria Formosa, assim como a floresta laurissilva da Madeira, e outros pontos em cada uma das ilhas dos Açores.
O Turismo de Portugal espera, com isto, criar oportunidades de negócio num país em que a actividade de observação de aves está em crescimento, mas ainda tem poucos adeptos. "Em Portugal haverá quatro a seis mil pessoas a observar aves", arrisca Domingos Leitão, que colaborou com o Turismo de Portugal na criação do roteiro. Para ele, a aposta no birdwatching é fundamental: "As pessoas não se vão preocupar com a conservação da natureza se não a conhecerem." "
http://fugas.publico.pt/Viagens/295988_uma-manha-em-busca-das-aves-do-estuario-do-tejo
sábado, outubro 29, 2011
FOGO NO CAMPISMO - MAIS UM AVISO
"Se tivesse ficado a dormir a sesta ficava em carvão", diz ao CM Natália Assunção, proprietária de uma das seis rulotes que foram ontem, a meio da tarde, destruídas por um incêndio que deflagrou no parque de campismo do INATEL, na Costa da Caparica, em Almada. Apesar do susto, apenas uma pessoa precisou de assistência médica, que foi prestada no local, por inalação de fumos.
O incêndio, que teve origem numa rulote, alastrou a outros cinco equipamentos semelhantes, sendo que quatro ficaram totalmente destruídos. A origem do fogo está ainda por apurar, sendo que a investigação já está a cargo da Polícia Judiciária.
"Perdemos tudo. Hoje vou para casa de páreo", lamentou Natália Assunção, na companhia do marido, Helder. O casal viu a sua rulote totalmente destruída pelo fogo. "Tínhamos vindo hoje [ontem] para o São Pedro. Foram as pessoas do Clube de Campismo de Lisboa que ainda ajudaram a apagar o fogo", recorda Natália.
"A rulote está cá todo o ano. Ficou tudo destruído. Tivemos um prejuízo de 25 mil euros", contou ao CM Helena Rodrigues que estava em Lisboa quando o telefone tocou. "Costumamos vir cá todos os fins--de-semana e em Agosto. Vamos agora preencher o papel a descrever os danos que tivemos", lamentava o marido de Helena, Vítor.
sexta-feira, outubro 28, 2011
SEM VERGONHA
Teria até piada, muita piada se agora não levássemos todos por conta a contestação do PCP ao momento presente.
E a piada é a incoerência e o discurso do PCP , quando os autarcas do PCP da península de Setúbal, entraram TODOS na mesma espiral de cultura de crédito , de betonização e de "PARCERIAS" das politicas do dito Governo Central que agora tão bem criticam e escamoteiam.
O despudor é tal que é à custa do erário público que a movimentação partidária e corporativa pocessa muitas das manidfestações de massas rumo à capital, ou seja, utilizando tempos de trabalho e meios de transporte que deviam única e exclusivamente estar ao serviço , público...
Ora bolas , mas que grande moral !
quinta-feira, outubro 27, 2011
HOSPITAL DO SEIXAL - A REALIDADE
A realidade é que como há muito aqui prevímos , o Hospital do Seixal não passou de uma manobra de propaganda do PCP em período pré-eleitoral, uma vezs que é uma realidade que tão breve não sairá do papel, se é que alguma vez o será...
Entretanto o coberto vegetal em Rede Natura 2000 foi em parte destruído e fez-se que uma tão nova como descecessáriaa autoestrada invertesse sem explicação para aquela zona ... essas obras sim, bem reais quer no local quer na despesa que acarretarão para todos nós nas próximas décadas.
________________________________________________________
Sobre o tema já escrevemos, de forma politicamente incorrecta , mas realista, sobre esta farsa aqui(clique) e também aqui (clique) e aqui também (clique) e mais ainda aqui (clique).
quarta-feira, outubro 26, 2011
O FIM DA DITADURA DA PROPAGANDA NO SEIXAL ?
O que devia ser sériamente ponderado era a extinção do desnecessário e dispendioso, luxuoso mesmo, Boletim Municipal do Seixal , mantendo é claro a edição online. Mas a acontecer isto seria um princípio:
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou à Câmara do Seixal (CDU) que promova uma maior abertura às forças políticas da oposição, a par da participação dos partidos nos meios de comunicação autárquicos.
O vereador socialista Samuel Cruz afirmou hoje que, após a participação que efetuou à ERC, a entidade deliberou, na quarta-feira, "instar a câmara a criar uma maior abertura às diferentes forças políticas que intervêm na vida pública da autarquia, promovendo o pluralismo através da participação [da oposição] nos meios de comunicação autárquicos, designadamente no Boletim Municipal".
Contactado pela Agência Lusa, o gabinete de imprensa da Câmara afirmou que "a autarquia desconhece o parecer em causa" (LUSA ).
Ler mais: http://aeiou.visao.pt/seixal-boletim-municipal-deve-abrir-se-a-oposicao-erc=f629469#ixzz1bobhCNDA
segunda-feira, outubro 24, 2011
LIXO DE ALMADA É NOTÍCIA
O presidente da Junta de Freguesia da Charneca de Caparica, a maior e mais populosa de Almada, identificou os “pontos críticos de depósito de lixo” mas diz estar de mãos atadas para resolver o problema das ruas constantemente sujas.
As reclamações dos moradores sobre a ineficácia da recolha de lixo na freguesia passam com frequência pelas reuniões de câmara, pelas sessões da Assembleia Municipal e pela rede social Facebook. Fernando Jorge Fernandes (PS) reconhece-lhes razão.
O autarca explicou à Lusa que a escala dos problemas da freguesia, “que tem quase 30 mil pessoas e ocupa um terço do território do concelho”, é muito diferente da escala dos recursos que tem para resolver esta questão.
Num percurso rápido pela localidade, percebe-se a razão das queixas: atrás de caixotes do lixo, atrás de ecopontos ou mesmo em terrenos baldios há sacos com lixo, restos de mobílias, almofadas, aparas de jardim, entulho “e tudo o que calha”.
“A câmara cedeu-nos um carro de recolha, nós comprámos outro. Ambos circulam pela freguesia entre as 08h e as 16h. No último trimestre recolhemos nove toneladas de resíduos. E mesmo assim não conseguimos resolver o problema”, afirmou.
Fernando Jorge Fernandes assume que “as pessoas são descuidadas” mas está convicto de que “o lixo que vem parar às ruas da Charneca não é só das pessoas que aqui vivem”: “Registámos diversas situações de camiões que vêm descarregar aqui lixo. É fácil, a zona é calma, assim que escurece faz-se bem, ninguém repara”, disse.
“Há sítios críticos de depósitos de lixo. E, o que é pior, de todo o tipo de lixo”, acrescentou, lembrando que “o orçamento da junta de freguesia é magro”. Em 2012 o autarca vai ter que fazer contas a 187 mil euros, “menos do que há dez anos, em que havia 195 mil euros”.
As reclamações dos moradores sobre a ineficácia da recolha de lixo na freguesia passam com frequência pelas reuniões de câmara, pelas sessões da Assembleia Municipal e pela rede social Facebook. Fernando Jorge Fernandes (PS) reconhece-lhes razão.
O autarca explicou à Lusa que a escala dos problemas da freguesia, “que tem quase 30 mil pessoas e ocupa um terço do território do concelho”, é muito diferente da escala dos recursos que tem para resolver esta questão.
Num percurso rápido pela localidade, percebe-se a razão das queixas: atrás de caixotes do lixo, atrás de ecopontos ou mesmo em terrenos baldios há sacos com lixo, restos de mobílias, almofadas, aparas de jardim, entulho “e tudo o que calha”.
“A câmara cedeu-nos um carro de recolha, nós comprámos outro. Ambos circulam pela freguesia entre as 08h e as 16h. No último trimestre recolhemos nove toneladas de resíduos. E mesmo assim não conseguimos resolver o problema”, afirmou.
Fernando Jorge Fernandes assume que “as pessoas são descuidadas” mas está convicto de que “o lixo que vem parar às ruas da Charneca não é só das pessoas que aqui vivem”: “Registámos diversas situações de camiões que vêm descarregar aqui lixo. É fácil, a zona é calma, assim que escurece faz-se bem, ninguém repara”, disse.
“Há sítios críticos de depósitos de lixo. E, o que é pior, de todo o tipo de lixo”, acrescentou, lembrando que “o orçamento da junta de freguesia é magro”. Em 2012 o autarca vai ter que fazer contas a 187 mil euros, “menos do que há dez anos, em que havia 195 mil euros”.
domingo, outubro 23, 2011
sábado, outubro 22, 2011
LISBOA CRIA HORTAS
Enquanto que em Almada se gastam centenas de milhar de euros a enterrar hortas e se urbanizam quintas, do outro lado do rio :
A Câmara Municipal de Lisboa recebeu 495 candidaturas à cedência de 42 terrenos disponibilizados para hortas urbanas. O período de candidaturas fechou a 20 de Outubro e a selecção decorre até ao início de Novembro. O principal critério de selecção é a proximidade geográfica da residência do candidato, segundo o vereador responsável, José Sá Fernandes.
Sá Fernandes frisa que o principal critério é o “da residência do candidato ser ou não próxima do parque”, de forma a assegurar a continuidade da utilização dos terrenos.
A inauguração do parque da Quinta da Granja realiza-se a 29 de Outubro. Inicialmente estavam a concurso 15 dos 38 talhões construídos, sendo que os restantes foram atribuídos automaticamente aos agricultores que já utilizavam o espaço para cultivo antes das obras. Destes, cinco desistiram de manter as parcelas após a intervenção municipal, aumentando para 20 o número de talhões disponíveis. Com cerca de 150 metros quadrados, cada talhão terá um custo anual de 55 euros.
No parque hortícola de Campolide, junto às instalações da Polícia Municipal, foram a concurso 22 talhões para hortas de recreio. Aqui, o valor a pagar por talhão vai variar entre 55 euros e 100 euros por ano.
José Sá Fernandes realça a importância deste projecto “a nível social e também ambiental, com o melhor aproveitamento dos solos de Lisboa”. O vereador salienta ainda o papel que estes espaços verdes podem desempenhar “no lazer e tempos livres da população, especialmente a mais idosa”.
sexta-feira, outubro 21, 2011
DESACATOS NO PICAPAU-AMARELO FAZEM UM MORTO
Continua em crescendo a situação de criminalidade e violência na Margem Sul, anteontem houve novo esfaqueamento nos comboios da Fertagus e já hoje são noticiados pelo PUBLICO-LUSA desacatos violentos no Bairro do Pica-Pau Amarelo em Almada
Um confronto entre dois grupos de pessoas provocou, na última madrugada, um morto e pelo menos um ferido no Bairro Amarelo, no concelho de Almada. O presumível autor do disparo mortal está a monte.
Os desacatos, reconheceu ao PÚBLICO fonte policial, poderão ter sido motivados por uma situação de ciúmes, já que dois dos envolvidos na situação teriam um relacionamento com a mesma mulher. Segundo a Lusa, que cita também uma fonte policial, o confronto terá começado por essa mulher "estar a enviar mensagens amorosas e o seu companheiro ter descoberto".
Esta situação ocorreu por volta da meia-noite no Bairro Amarelo, no Monte de Caparica. Os dois grupos envolvidos nos desacatos usaram armas de fogo e também armas brancas.
Além do homem que faleceu no local, vítima do disparo de uma arma de fogo, a Lusa fala em "três feridos, dois com cortes e perfurações e outro com bagos de borracha disparados por uma arma de fogo". Já a fonte policial contactada pelo PÚBLICO menciona a existência de "dois ou três feridos, com facadas e agressões".
Diferente ainda é a versão do Instituto Nacional de Emergência Médica, que recebeu o pedido de socorro às 00H22. No local, esta entidade constatou a existência de um morto e de um ferido, que foi transportado para o Hospital Garcia de Orta.
O caso está a ser investigo pela Polícia Judiciária. Segundo o porta-voz da GNR, que foi quem tomou conta da ocorrência durante a madrugada, a situação no Bairro Amarelo está neste momento "calma", mas esta força policial mantém-se "atenta"
quinta-feira, outubro 20, 2011
ESCÂNDALO
Face à crise em que mergulhámos é um escândalo o que à vista de todos os que ali passam, ver o literal enterrar de dinheiro que a Câmara de Almada promove junto dos acessos à Ponte 25 de Abril.
Ali sempre existiu um espaço verde, pois tratava-se de uma das muitas quintas de Almada.
A autarquia agora, como parece que não tem mais sítio nenhum onde gastar o dinheiro dos contribuintes, decidiu que esse espaço verde ficaria bem era com alguns milhões de carradas de terra encima, para então instalar o "seu" espaço verde...
O desperdicio é total!!!
Tão absurdo que até parece que o Metro Sul do Tejo que ali passa num dispendioso viaduto , que vai ficar ao nível do aterro...
Ninguém põe esta gente na prisão por gestão danosa ?
quarta-feira, outubro 19, 2011
PROTECÇÃO... QUÊ ?
Em poucos anos apesar da protecção ambiental sob a qual eram geridas, nomeadamente Plano Director Municipal , Reserva Agricola Nacional, Reserva Ecologica Nacional....Rede de Sítios Europeus Natura 2000.
Apesar de a Câmara Municipal do Seixal ser eleita sob o enquadramento politico de uma "coligação" entre um Partido dito Comunista e um dito "Ecologista"... as zonas verdes existentes foram nos últimos anos vítimas do maior ataque de sempre, invadidas que foram sem qualquer salvaguarda ou compensação , por urbanizações , por estradas , por desmatações ilegais por incêndios criminosos etc...etc...etc...
A parte mais visível e em execução é a linha de Muito Alta-Tensão que está a transformar o verde que resta num emaranhado de postes e linhas sem que sequer um estudo de impacto ambiental tenha sido divulgado ou que tal projecto tenha sido debatido com a população.
terça-feira, outubro 18, 2011
CORROIOS , ACIDENTE NO METRO - APELO
Pede-nos o senhor Vereador Paulo Edson Cunha para divulgar o seguinte apelo :
Há cerca de dois anos, dois clientes meus, idosos, foram colhidos em Corroios por uma composição do Metro Sul do Tejo, tendo um deles, infelizmente perdido a vida.
O inquérito criminal que estava aberto, terminou há pouco, tendo sido arquivado, pelo que irei processar civilmente os responsáveis nos tribunais competentes.
Assim, todas as pessoas que tenham presenciado acidentes ou, sobretudo, que tenham sido vítimas deles e que queiram testemunhar, poderão contactar-me: pauloedson.cunha@gmail.com.
Toda a ajuda é pouca nesta batalha judicial de David contra Golias.
Obrigado.
O inquérito criminal que estava aberto, terminou há pouco, tendo sido arquivado, pelo que irei processar civilmente os responsáveis nos tribunais competentes.
Assim, todas as pessoas que tenham presenciado acidentes ou, sobretudo, que tenham sido vítimas deles e que queiram testemunhar, poderão contactar-me: pauloedson.cunha@gmail.com.
Toda a ajuda é pouca nesta batalha judicial de David contra Golias.
Obrigado.
segunda-feira, outubro 17, 2011
MST - MAIS UM ACIDENTE
Mais uma semana, mais um acidente !!!
Almada: Metro faz ferido grave
Um homem de 56 anos foi ontem atropelado por uma composição do Metro Sul do Tejo na avenida Nuno Álvares Pereira, em Almada. A vítima ficou em estado grave e foi assistida no local pelos bombeiros, sendo encaminhada para o Hospital Garcia de Orta. A PSP tomou conta da ocorrência.
domingo, outubro 16, 2011
CRIMINALIDADE SUL
Em Corroios , um revisor da Fertagus e dois agentes da PSP foram neste sábado esfaqueados num comboio que fazia a ligação entre as margens norte e sul do Tejo, disse à Lusa fonte da direcção nacional daquela força policial.
sábado, outubro 15, 2011
CALOR RECORD EM OUTUBRO
Quase ninguém se lembra de um Outubro tão quente. E os números confirmam: algumas zonas de Portugal estão a enfrentar um calor que não se via pelo menos há 70 anos.
Segundo dados do Instituto de Meteorologia, os dez primeiros dias do mês foram de facto excepcionais. A temperatura média no Continente foi 4,4ºC superior à média para o mesmo período. No Porto, com uma temperatura média de 21,8ºC, o desvio chegou a 6,2ºC.
Pelo menos onze recordes de temperatura máxima foram batidos ou igualados. Em seis pontos do país – Évora, Bragança, Montalegre, Mirandela e Guarda – o calor chegou a níveis nunca alcançados desde 1941, data em que começa a série de registos das estações meteorológicas nestas áreas. Noutras seis estações – Castelo Branco, Lisboa, Monção, Cabril, Mogadouro e Carrazeda de Ansiães – também foram ultrapassados os recordes. Mas como as séries de dados são mais curtas, tudo que se pode dizer é o que nunca os termómetros estiveram tão altos nas últimas duas a quatro décadas.
Ter o termómetro ocasionalmente acima dos 30ºC em Outubro não é uma raridade absoluta. “que não é comum é que haja tantos dias seguidos de tempo quente”, diz a meteorologista Maria João Frade, do Instituto de Meteorologia.
Mais uma vez, os números não deixam margem para dúvidas. Nada menos do que vinte pontos do país enfrentaram uma onda de calor, no sentido técnico do termo – ou seja, mais de seis dias seguidos com temperaturas mais de 5ºC acima da média. Em pelo menos duas estações meteorológicas – Alvega (em Abrantes) e Alcácer do Sal – a onda de calor durou 12 dias, até 7 de Outubro.
Uma onda de calor tão longa faz lembrar o Verão de 2003, quando a canícula estendeu-se por duas semanas, com consequências dramáticas nos fogos florestais e na mortalidade da população. Embora as temperaturas agora sejam bem menores, os fogos multiplicaram-se em Outubro e a Direcção-Geral de Saúde prolongou o seu Plano de Contingência para Ondas de Calor.
A própria razão do calor é semelhante à de há oito anos. Uma zona de alta pressão estacionou sobre parte da Europa, formando uma espécie de parede que bloqueia a chegada do tempo húmido do Atlântico e que traz ar quente do Leste. Resultado: calor e tempo seco em Portugal, França, Espanha, Reino Unido e outros países.
“Este bloqueio não é muito diferente do que o que se observou em 2003”, afirma o climatologista Ricardo Trigo, do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa. Além disso, a temperatura da superfície do mar no Atlântico tem estado mais elevada do que a média. “Isto é muito importante”, diz Ricardo Trigo.
O início de Outubro está a contribuir para a situação de seca meteorológica que já abrangia a maior parte do país no final de Setembro, especialmente no litoral Norte, segundo o Instituto de Meteorologia.
Mas, apesar da falta de chuva, as barragens estão com níveis normais ou até acima da média. Das 55 albufeiras monitorizadas pelo Instituto da Água (Inag), apenas oito entraram em Outubro com menos de 40 por cento da sua capacidade. Apenas nas bacias do Douro, Lima, Cávado e Ave, o nível estava abaixo da média.
O início seco de Outubro não chegará para alterar radicalmente este quadro. “Com as secas, as coisas não variam de um dia para o outro”, explica Rui Rodrigues, responsável do Inag pela monitorização dos recursos hídricos. Apenas em áreas abastecidas por pequenas albufeiras – como Bragança, que está em risco de ficar sem água – pode haver alterações mais rápidas, segundo Rodrigues.
O calor tem, no entanto, os dias contados. Segundo o Instituto de Meteorologia, as temperaturas vão começar a baixar gradualmente a partir do sábado, primeiro no litoral. Quanto à chuva, talvez para a semana.(Ricardo Garcia PUBLICO)
Pelo menos onze recordes de temperatura máxima foram batidos ou igualados. Em seis pontos do país – Évora, Bragança, Montalegre, Mirandela e Guarda – o calor chegou a níveis nunca alcançados desde 1941, data em que começa a série de registos das estações meteorológicas nestas áreas. Noutras seis estações – Castelo Branco, Lisboa, Monção, Cabril, Mogadouro e Carrazeda de Ansiães – também foram ultrapassados os recordes. Mas como as séries de dados são mais curtas, tudo que se pode dizer é o que nunca os termómetros estiveram tão altos nas últimas duas a quatro décadas.
Ter o termómetro ocasionalmente acima dos 30ºC em Outubro não é uma raridade absoluta. “que não é comum é que haja tantos dias seguidos de tempo quente”, diz a meteorologista Maria João Frade, do Instituto de Meteorologia.
Mais uma vez, os números não deixam margem para dúvidas. Nada menos do que vinte pontos do país enfrentaram uma onda de calor, no sentido técnico do termo – ou seja, mais de seis dias seguidos com temperaturas mais de 5ºC acima da média. Em pelo menos duas estações meteorológicas – Alvega (em Abrantes) e Alcácer do Sal – a onda de calor durou 12 dias, até 7 de Outubro.
Uma onda de calor tão longa faz lembrar o Verão de 2003, quando a canícula estendeu-se por duas semanas, com consequências dramáticas nos fogos florestais e na mortalidade da população. Embora as temperaturas agora sejam bem menores, os fogos multiplicaram-se em Outubro e a Direcção-Geral de Saúde prolongou o seu Plano de Contingência para Ondas de Calor.
A própria razão do calor é semelhante à de há oito anos. Uma zona de alta pressão estacionou sobre parte da Europa, formando uma espécie de parede que bloqueia a chegada do tempo húmido do Atlântico e que traz ar quente do Leste. Resultado: calor e tempo seco em Portugal, França, Espanha, Reino Unido e outros países.
“Este bloqueio não é muito diferente do que o que se observou em 2003”, afirma o climatologista Ricardo Trigo, do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa. Além disso, a temperatura da superfície do mar no Atlântico tem estado mais elevada do que a média. “Isto é muito importante”, diz Ricardo Trigo.
O início de Outubro está a contribuir para a situação de seca meteorológica que já abrangia a maior parte do país no final de Setembro, especialmente no litoral Norte, segundo o Instituto de Meteorologia.
Mas, apesar da falta de chuva, as barragens estão com níveis normais ou até acima da média. Das 55 albufeiras monitorizadas pelo Instituto da Água (Inag), apenas oito entraram em Outubro com menos de 40 por cento da sua capacidade. Apenas nas bacias do Douro, Lima, Cávado e Ave, o nível estava abaixo da média.
O início seco de Outubro não chegará para alterar radicalmente este quadro. “Com as secas, as coisas não variam de um dia para o outro”, explica Rui Rodrigues, responsável do Inag pela monitorização dos recursos hídricos. Apenas em áreas abastecidas por pequenas albufeiras – como Bragança, que está em risco de ficar sem água – pode haver alterações mais rápidas, segundo Rodrigues.
O calor tem, no entanto, os dias contados. Segundo o Instituto de Meteorologia, as temperaturas vão começar a baixar gradualmente a partir do sábado, primeiro no litoral. Quanto à chuva, talvez para a semana.(Ricardo Garcia PUBLICO)
sexta-feira, outubro 14, 2011
CHEGA!
Durante anos tem sido aqui denunciado o desvario , as opções erradas, a cultura de despesismo, o compadrio, a vaidade, a incompetência , a irracionalidade, a CORRUPÇÃO , a demagogia , a impreparação, a falta de democracia da classa politica que nos tem (des)governado tendo como ponto de partida a politica local.
É curioso os politicos que gerem a Península de Setúbal serem maioritáriamente de côr diferente dos governos assentes na Assembleia da República, mas terem os mesmos tiques despesistas e as mesmas politicas rumo ao abismo que nos arrastaram para o ponto onde nos encontramos.
Numa coisa errámos. Ao antever que as consequências seriam para os nossos filhos e netos .... errámos porque nos rebentou bem nas mãos, e ainda bem, porque estão no activo ou vivos todos os politicos que nos arrastaram para esta situação, a começar pelas autarquias locais onde alguns "reinam" a seu belo prazer há décadas.
E AGORA?
Vamos continuar a gramar e a pagar boletins municipais , frotas automóveis de última geração , almoçaradas , seixalíadas, foguetórios em Abril e Dezembro , rendas absurdas em ajuste directo , empresas municipais que mais não são que parteleiras douradas e o PPR dos inconvenientes ou ainda mais incompetentes ?
Vamos continuar a verem ser construídas estradas desnecessárias como o IC32 , continuar a ver malbaratada a última riqueza que nos resta, a paisagem, a floresta em prol das alterações CRIMINOSAS de Planos Directores Municipais e de outros planos para as tais urbanizações do amigos do costume ?
Ou vamos pôr um ponto final a tudo isto e começar a chamar os bois pelos nomes e fazê-los sentar nos bancos dos tribunais ?
quinta-feira, outubro 13, 2011
FRIENDLY :) ?
Voltámos a ver aqui nos últimos posts que continuam ocorrer diáriamente nos concelhos de Almada e Seixal, acidentes de maior ou menor gravidade, alguns de facto muito graves e até com mortes resultantes de erros de concepção do projecto Metro Sul do Tejo e sua inclusão nas vias existentes.
Este projecto nasceu mal e foi enxertado à força nas vias existentes.
Basta ver o que foi feito no Porto para avaliar das diferenças e das cautelas aplicadas num e noutro projecto.
Mas a culpa não é só do MST, é também das autarquias de Almada e Seixal que continuam a não pôr nem sinalética , nem avisos , pelo menos nos pontos mais perigosos e fazer o seu papel de entrosamento dos diversos transportes públicos nas vias.
Há aqui por parte dos responsáveis um desleixo total, uma arrogância gigantesca e um desrespeito pelos direitos singulares e de cidadania total.
Quer o MST ques as autarquias estão alertadas e o que fizeram ? Emitiram folhetos a reforçar a "prioridade" do comboio como se este circulasse num túnel e não em plena via pública a céu aberto e até dentro de uma zona dita "pedonal" e pintaram um "smile" nas composições.
Se isto não é andarem a gozar connosco...
quarta-feira, outubro 12, 2011
ACIDENTE NO METRO SUL TEJO
Cerca das 13 horas da passada segunda feira, dia 3 de Outubro, uma passageira que saía do autocarro na paragem TST junto à estação "Antonio Gedeão" do MST foi colhida por uma composição. A paragem de autocarro encontra-se a cerca de 50 cm da linha de circulação. Os danos físicos incluem, mas não se limitam a: fractura da bacia, fractura de costelas, perfuração pulmonar, ruptura do fígado, fractura craneana ao nível do frontal e occipital, danos oculares e várias laceraçõs na pele da face, pernas e braços. Esteve nos cuidados intensivos quatro dias, em risco de vida durante os primeiros dois.
O que é triste é que nem sequer se pode dizer que "se um dia alguém morrer é que se vai fazer alguma coisa em relação à sinistralidade na linha e definciências de projecto e construção", porque morrem com regularidade pessoas na linha. Felizmente, desta vez não foi o caso, mas fica muita gente a pensar se será a si que calhará o pior resultado, da próxima vez.
Já não se trata de colocar em causa decisões ou personaliades políticas. Já passaámos essa fase. Já só não queremos é que morram mais pessoas, nem que mais amigos nossos fiquem marcados apra sempre, por causa de um problema de construção, de engenharia civil, ao fim e ao cabo. É só isso.
O que é triste é que nem sequer se pode dizer que "se um dia alguém morrer é que se vai fazer alguma coisa em relação à sinistralidade na linha e definciências de projecto e construção", porque morrem com regularidade pessoas na linha. Felizmente, desta vez não foi o caso, mas fica muita gente a pensar se será a si que calhará o pior resultado, da próxima vez.
Já não se trata de colocar em causa decisões ou personaliades políticas. Já passaámos essa fase. Já só não queremos é que morram mais pessoas, nem que mais amigos nossos fiquem marcados apra sempre, por causa de um problema de construção, de engenharia civil, ao fim e ao cabo. É só isso.
Jose C.Pereira
terça-feira, outubro 11, 2011
SOMOS TODOS BURROS
Expliquem-me como se eu fosse uma criança de quatro anos... melhor, expliquem-nos como se fossemos todos muito burros :
- Estão a fazer um aterro - que vai custar centenas de milhar de euros - sobre os terrenos férteis de uma antiga quinta onde ainda há pouco havia hortas ... para "criar um espaço verde " ???
Como diz o leitor Oze :
"Parece (sublinho o parece) que o aterro é para plantarem árvores e mais umas verduras. Extensão do "Correrdor Ecológico do Parque da Paz" (lol: corredor ligeiramente cortado por apenas 6 das mais intensamente circuladas vias do país, mas ok).
Má noticia: se não fossem os fregueses do hotel a queixarem-se da barulheira constante da autoestrada provavelmente só se iam lembrar de pinheiros e outras árvores quando fosse Natal.
Segunda Má notícia: a micro-agricultura ali presente há décadas foi, literalmente com as couves. Numa altura em que é suposto racionalizar o consumo, e encontrar formas de poupar, hortas urbanas não fazem parte do conjunto de boas práticas da Autarquia. Provavelmente devem ter sido consideradas abusos de usurpação da "propriedade colectiva", como na Costa da Caparica :-)"
Isto numa democracia civilizada não dava perda de mandato, dava era PRISÃO ! Chega de Jardinismos !
É para isto que aumentam os impostos, tiram regalias e direitos sociais e apagam as iluminação ainda de noite ?
segunda-feira, outubro 10, 2011
POUPAR NO FARELO...E NA SEGURANÇA
Enquanto se gastam literalmente carradas de dinheiro num aterro absurdo junto à A2 no Pragal, poupa-se na segurança dos Almadences quando a criminalidade aumenta exponencialmente e aumentam os assaltos.
domingo, outubro 09, 2011
DOMINGO NUM MUSEU
Hoje é domingo.
Visite um museu , gratuítamente .
Aproveite que esta "benesse" está-se a acabar... assim se promove a cultura neste país , sobretudo para as famílias.
sábado, outubro 08, 2011
sexta-feira, outubro 07, 2011
DE UMA VEZ POR TODAS : - APRENDAM
O texto vem do outro lado do Atlântico para não melindrar ninguém :
A IMPORTÂNCIA DA ARBORIZAÇÃO URBANA
Laerte Scanavaca Júnior
Engenheiro florestal, mestre em Ciências Florestais, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente
No Brasil 87% da população vivem em centros urbanos. O clima urbano difere consideravelmente do ambiente natural. As cidades distanciam-se cada vez mais da natureza, utilizando materiais como ferro, aço, amianto, vidro, piche, entre outros. Estes materiais geralmente são refletores e contribuem para a criação de ilhas ou bolsões de calor nas cidades. Em função disso, o clima é semelhante ao do deserto, quente e seco durante o dia e frio durante a noite.
A impermeabilização dos solos causa grandes problemas também na medida em que evitam ou impedem a infiltração da água, forçando-a para a calha dos rios, muitas vezes criando enchentes, já que os rios não conseguem absorver um volume tão grande de água num curto espaço de tempo.
Os benefícios advindos da arborização urbana promovem a melhoria da qualidade de vida e o embelezamento da cidade. Essa arborização depende do clima, tipo de solo, do espaço livre e do porte da árvore para se obter sucesso nas cidades. Além da função paisagística, a arborização proporciona à população proteção contra ventos, diminuição da poluição sonora, absorção de parte dos raios solares, sombreamento, atração e ambientação de pássaros, absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população, valorização da propriedade pela beleza cênica, higienização mental e reorientação do vento. A floresta, quando em equilíbrio, reduz ao mínimo a saída de nutrientes do ecossistema. O solo pode manter o mesmo nível de fertilidade ou até melhorá-lo ao longo do tempo.
Uma floresta não perturbada apresenta grande estabilidade, isto é, os nutrientes introduzidos no ecossistema pela chuva e o intemperismo geológico estão em equilíbrio com os nutrientes perdidos por lixiviação para os rios ou lençol freático. Os nutrientes, uma vez introduzidos no ecossistema, podem se reciclar por um longo tempo, função da eficiência biogeoquímica e bioquímica das espécies florestais do sistema.
O entendimento da relação das florestas implantadas com a água é uma questão muito complexa e deve levar em consideração as múltiplas atividades antrópicas, tendo como unidade a microbacia. Deste modo, a floresta deve ser apreciada como uma atividade agrícola qualquer, que visa à produção de biomassa com intenção de obter algum lucro.Assim, além do consumo de água, devemos contabilizar a sua qualidade, o regime de vazão e a saúde do ecossistema aquático. Possibilita também uma visão mais abrangente sobre a relação do uso da terra, seja na produção florestal, agrícola, pecuária, abertura de estradas, urbanização, enfim, toda e qualquer alteração antrópica na paisagem e a conservação dos recursos hídricos. Quem sabe assim, a sociedade perceba que uma possível diminuição na quantidade de água, deterioração de sua qualidade ou a degradação hidrológica não estão somente nas florestas implantadas, mas numa infinidade de outras atividades antrópicas de práticas de manejo.
As florestas per se não melhoram a qualidade da água, porém alguns de seus atributos, como a cor aparente, estão relacionados com a quantidade de matéria orgânica e sedimentos na água. Estudos compararam a cor aparente da água de microbacias com florestas nativas, reflorestadas com eucaliptos e com pastagem. Nas florestas nativas a variabilidade natural só é alterada com as chuvas em grandes quantidades. Para os eucaliptais, mesmo com operações drásticas como construção de estradas ou exploração florestal tende a voltar ao equilíbrio dinâmico rapidamente. Para a pastagem, entretanto, a concentração de sedimentos suspensos na água é exageradamente elevada o tempo todo.
O custo específico com produtos químicos nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) eleva-se com a redução do percentual de cobertura florestal da bacia de abastecimento. Nos EUA, o Estado de Nova Iorque investiu em áreas de preservação permanente (APPs), e os responsáveis garantem que para cada dólar investido, economizam sete dólares no tratamento de água. Pelos resultados das pesquisas percebe-se que as florestas são importantes por vários fatores, mas principalmente em relação aos recursos hídricos, pois interceptam a água das chuvas, reduzindo o risco de erosão, aumentam a capacidade de infiltração da água no solo tornando-o mais poroso e a estabilidade do sistema ou microssistema funcionando com tampão, isto é, liberando ou retendo água.
quinta-feira, outubro 06, 2011
METRO SUL DO TEJO - PERIGO À SOLTA NA RUA
Embora o conhecimento quer de uns quer outros sejam aparentemente "abafados" , os registos do Hospital Garcia de Horta e as histórias que correm de boca em boca e se avolumam de vítimas não mentem , e denunciam os erros do projecto que o MST e as autarquias envolvidas teimam em avaliar e corrigir.
O que estão à espera ?
quarta-feira, outubro 05, 2011
terça-feira, outubro 04, 2011
segunda-feira, outubro 03, 2011
GALINHAS APRESSADAS...
Anda para aí uma gentinha protegida e apressada ... primeiro a cortar pinhal protegido em sede de PDM ...depois a cortar caminhos e estradas, agora a vedar e a marcar ... com tanta pressa , tanta pressa que o fazem ao fim de semana e inventam até como seus terrenos que não lhes pertencem , há então uma empresa com um nome que soa a Sesimbra, apressada a registar tudo o que é terremo que "mexa" ...
Óbviamente tudo isto tem de ter cobrimento e encobrimento ao mais alto nível das entidades envolvidas... uns há que se sentam à mesa com estes e assistem impávidos aos maiores impropérios e ameaças...
Mas quem será...Mas quem será...o pai da criança ?
Houve uma personagem que recentemente ficou pelo caminho. Seria uma das barrigas de aluguer que abortou ?
Mas esta gente acha-se acima da lei ?
domingo, outubro 02, 2011
ELOGIO À CDU...DE MORA
O A-SUL não se cansa de elogiar a autarquia CDU de Mora , esta notícia põe de novo o Fluviário num merecido protagonismo. Tal como a Estação-Imagem , a praia fluvial ou o Parque Biológico, são ncriações da autarquia a enaltecer.
Fluviário de Mora vai tentar reprodução em cativeiro do saramugo
Ricardo Garcia
Ricardo Garcia
O saramugo, um minúsculo peixe que só existe nalguns afluentes do Guadiana, vai ser alvo de mais uma iniciativa para o salvar do risco de extinção.
O Fluviário de Mora vai tentar a sua reprodução em cativeiro, numa parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).
É a primeira vez que o fluviário, inaugurado em 2007, leva a cabo uma iniciativa do género. “A ideia é que se possa fazer a reprodução do saramugo e que se possa depois fazer o repovoamento”, disse ao PÚBLICO José Manuel Pinto, presidente do Fluviário de Mora.
O ICNB vai recolher os peixes na natureza e cedê-los ao fluviário, em número suficiente para constituir um núcleo “que garanta a manutenção da diversidade genética que ainda subsiste nas populações selvagens”, segundo um comunicado hoje difundido.
O projecto será concretizado em instalações já existentes no fluviário, sendo acompanhado por especialistas do Departamento de Biologia da Universidade de Évora e do Centro de Oceanografia da Universidade de Lisboa.
Com apenas sete centímetros de comprimento, o saramugo é uma espécie de ciprinídeo – uma família de peixes onde se integram também as carpas – endémica da bacia do Guadiana, ou seja, só existe ali e em mais nenhuma parte do mundo. As alterações ao seu habitat e a introdução de espécies exóticas tornaram o saramugo num peixe “criticamente em perigo” de extinção, segundo a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza. Actualmente, existe apenas em determinados afluentes do Guadiana.
Outros projectos de conservação têm procurado salvar o saramugo, como um da organização ambientalista internacional WWF, lançado há cerca de três anos e que procura recuperar o habitat natural daquela espécie na ribeira do Vascão, um dos cursos de água onde ainda é encontrado (PUBLICO-ECOSFERA) .
O Fluviário de Mora vai tentar a sua reprodução em cativeiro, numa parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).
É a primeira vez que o fluviário, inaugurado em 2007, leva a cabo uma iniciativa do género. “A ideia é que se possa fazer a reprodução do saramugo e que se possa depois fazer o repovoamento”, disse ao PÚBLICO José Manuel Pinto, presidente do Fluviário de Mora.
O ICNB vai recolher os peixes na natureza e cedê-los ao fluviário, em número suficiente para constituir um núcleo “que garanta a manutenção da diversidade genética que ainda subsiste nas populações selvagens”, segundo um comunicado hoje difundido.
O projecto será concretizado em instalações já existentes no fluviário, sendo acompanhado por especialistas do Departamento de Biologia da Universidade de Évora e do Centro de Oceanografia da Universidade de Lisboa.
Com apenas sete centímetros de comprimento, o saramugo é uma espécie de ciprinídeo – uma família de peixes onde se integram também as carpas – endémica da bacia do Guadiana, ou seja, só existe ali e em mais nenhuma parte do mundo. As alterações ao seu habitat e a introdução de espécies exóticas tornaram o saramugo num peixe “criticamente em perigo” de extinção, segundo a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza. Actualmente, existe apenas em determinados afluentes do Guadiana.
Outros projectos de conservação têm procurado salvar o saramugo, como um da organização ambientalista internacional WWF, lançado há cerca de três anos e que procura recuperar o habitat natural daquela espécie na ribeira do Vascão, um dos cursos de água onde ainda é encontrado (PUBLICO-ECOSFERA) .
sábado, outubro 01, 2011
NÃO PERCA
Leões, sapos, formigas, tartarugas, águias, fungos e insectos foram captados em momentos únicos por 94 fotógrafos, autores das melhores imagens do mundo da vida selvagem. Estão todos no Museu Nacional de História Natural e da Ciência em Lisboa até ao final do ano.
As fotografias chegaram a Lisboa no final da semana passada, arrumadas cuidadosamente em caixas de metal, vindas da Corunha, Espanha, onde estiveram expostas. O museu arranjou-lhes uma sala, que já teve colecções de peixes, e a última fotografia foi colocada no seu lugar na segunda-feira à tarde.
De 29 de Setembro a 30 de Dezembro, estarão expostas as 96 fotografias escolhidas de um total de mais de 40 mil que concorreram à última edição do Veolia Environment Wildlife Photographer of the Year, 2010.
Em lugar de destaque está a fotografia “A marvel of ants” (“A maravilha das formigas”), do búlgaro Bence Máté, vencedora da categoria Fotógrafo do Ano. “Quando Bence tentou, pela primeira vez, fotografar as formigas cortadeiras em acção, pensou que seria fácil. Mas não foi”, conta o site oficial do prémio. Ainda assim, Bence – hoje numa expedição na América do Sul -, respondeu ao desafio e, depois de muitas horas embrenhado nas florestas da Costa Rica, suportando as picadelas de insectos que o cobriam, captou a complexidade comportamental destes animais, numa fotografia simples.
Além desta, muitas outras fotografias querem contar histórias de lugares distantes mas também próximos. Will Jenkins, do Reino Unido, venceu o segundo lugar na categoria de fotógrafos com menos de dez anos de idade, com uma imagem que captou no quintal da sua casa em Londres. “Uma manhã vi este sapo no pátio quando tomava o pequeno-almoço”, começa Jenkins a contar.
“Esta exposição é uma oportunidade fantástica, que nos ajuda a respeitar melhor a Natureza. São momentos imperdíveis, que muitas vezes representam semanas de muita paciência e sofrimento”, comentou ao PÚBLICO Ireneia Melo, da direcção do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Esta é a primeira vez que o prémio – promovido pela BBC Wildlife Magazine e Museu de História Natural de Londres - vem a Portugal, com a ajuda da Veolia Água. “Gostávamos de mostrar que as empresas não são só vendedoras de serviços e produtos. Temos também uma preocupação com a promoção da biodiversidade, com a conservação de recursos e a educação para a cidadania”, explicou Nuno Peiriço, director de Desenvolvimento Sustentável da Veolia Água.
O prémio foi lançado em 1965 e nesse ano recebeu 600 fotografias a concurso; no ano passado foram 40 mil as concorrentes. Todos os anos, a exposição viaja por cerca de 90 países. Em Janeiro, de Lisboa segue para Madrid. Para o ano, a iniciativa deverá regressar a Portugal.
A 20 de Outubro deverão ser anunciados os vencedores da edição de 2011, em Londres. Este ano o prémio recebeu cerca de 41 mil fotografias vindas de 95 países. Em meados de Agosto, uma primeira selecção reduziu a lista a 108 imagens PUBLICO).
As fotografias chegaram a Lisboa no final da semana passada, arrumadas cuidadosamente em caixas de metal, vindas da Corunha, Espanha, onde estiveram expostas. O museu arranjou-lhes uma sala, que já teve colecções de peixes, e a última fotografia foi colocada no seu lugar na segunda-feira à tarde.
De 29 de Setembro a 30 de Dezembro, estarão expostas as 96 fotografias escolhidas de um total de mais de 40 mil que concorreram à última edição do Veolia Environment Wildlife Photographer of the Year, 2010.
Em lugar de destaque está a fotografia “A marvel of ants” (“A maravilha das formigas”), do búlgaro Bence Máté, vencedora da categoria Fotógrafo do Ano. “Quando Bence tentou, pela primeira vez, fotografar as formigas cortadeiras em acção, pensou que seria fácil. Mas não foi”, conta o site oficial do prémio. Ainda assim, Bence – hoje numa expedição na América do Sul -, respondeu ao desafio e, depois de muitas horas embrenhado nas florestas da Costa Rica, suportando as picadelas de insectos que o cobriam, captou a complexidade comportamental destes animais, numa fotografia simples.
Além desta, muitas outras fotografias querem contar histórias de lugares distantes mas também próximos. Will Jenkins, do Reino Unido, venceu o segundo lugar na categoria de fotógrafos com menos de dez anos de idade, com uma imagem que captou no quintal da sua casa em Londres. “Uma manhã vi este sapo no pátio quando tomava o pequeno-almoço”, começa Jenkins a contar.
“Esta exposição é uma oportunidade fantástica, que nos ajuda a respeitar melhor a Natureza. São momentos imperdíveis, que muitas vezes representam semanas de muita paciência e sofrimento”, comentou ao PÚBLICO Ireneia Melo, da direcção do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Esta é a primeira vez que o prémio – promovido pela BBC Wildlife Magazine e Museu de História Natural de Londres - vem a Portugal, com a ajuda da Veolia Água. “Gostávamos de mostrar que as empresas não são só vendedoras de serviços e produtos. Temos também uma preocupação com a promoção da biodiversidade, com a conservação de recursos e a educação para a cidadania”, explicou Nuno Peiriço, director de Desenvolvimento Sustentável da Veolia Água.
O prémio foi lançado em 1965 e nesse ano recebeu 600 fotografias a concurso; no ano passado foram 40 mil as concorrentes. Todos os anos, a exposição viaja por cerca de 90 países. Em Janeiro, de Lisboa segue para Madrid. Para o ano, a iniciativa deverá regressar a Portugal.
A 20 de Outubro deverão ser anunciados os vencedores da edição de 2011, em Londres. Este ano o prémio recebeu cerca de 41 mil fotografias vindas de 95 países. Em meados de Agosto, uma primeira selecção reduziu a lista a 108 imagens PUBLICO).
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