Enquanto que em Almada se gastam centenas de milhar de euros a enterrar hortas e se urbanizam quintas, do outro lado do rio :
A Câmara Municipal de Lisboa recebeu 495 candidaturas à cedência de 42 terrenos disponibilizados para hortas urbanas. O período de candidaturas fechou a 20 de Outubro e a selecção decorre até ao início de Novembro. O principal critério de selecção é a proximidade geográfica da residência do candidato, segundo o vereador responsável, José Sá Fernandes.
Sá Fernandes frisa que o principal critério é o “da residência do candidato ser ou não próxima do parque”, de forma a assegurar a continuidade da utilização dos terrenos.
A inauguração do parque da Quinta da Granja realiza-se a 29 de Outubro. Inicialmente estavam a concurso 15 dos 38 talhões construídos, sendo que os restantes foram atribuídos automaticamente aos agricultores que já utilizavam o espaço para cultivo antes das obras. Destes, cinco desistiram de manter as parcelas após a intervenção municipal, aumentando para 20 o número de talhões disponíveis. Com cerca de 150 metros quadrados, cada talhão terá um custo anual de 55 euros.
No parque hortícola de Campolide, junto às instalações da Polícia Municipal, foram a concurso 22 talhões para hortas de recreio. Aqui, o valor a pagar por talhão vai variar entre 55 euros e 100 euros por ano.
José Sá Fernandes realça a importância deste projecto “a nível social e também ambiental, com o melhor aproveitamento dos solos de Lisboa”. O vereador salienta ainda o papel que estes espaços verdes podem desempenhar “no lazer e tempos livres da população, especialmente a mais idosa”.
4 comentários:
De aplaudir a iniciativa do município lisboeta. Finalmente começa-se a concretizar um sonho do Arquitecto Ribeiro Telles.
Mas ainda sobra muito topo de edifício disponível e que bem poderia ser aproveitado para o mesmo fim.
Bom FDS!
Em contrapartida, no Seixal a CMS mandou retirar as hortas pedagógicas e as respectivas cercas do espaço escolar e não se sabe porquê! Eu, sendo professora, fiquei muito indignada quando há alguns meses atrás, surge uma engenheira com ar arrogante numa das EB1 do concelho e diz que não quer nada daquilo ali. Parece que as hortas incomodam a CMS!
Comunistas e oportunistas incomodam-se com o que é racional e exercício activo de cidadania.
o do Vimieiro sempre avisou para nunca abandonarem a agricultura
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