A notícia revela um estudo da Associação Nacional das Famílias Numerosas recentemente divulgado na imprensa via despacho da Agência Lusa , e que nos trás os desejos da população e mostra o quanto distante estão as politicas do Poder Local da vontade dos que supostamente deveria servir, sem mais comentários cito a referida notícia:
25.07.2008 - 08h52 Lusa
As famílias portuguesas consideram necessário mudar mentalidades e criar condições para prática desportiva e actividades ao ar livre, indica um estudo que a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) vai entregar à Associação Nacional de Municípios Portugueses.A socióloga Elsa Gervásio - envolvida na elaboração do estudo - considerou que notar a ausência de equipamentos pode ser avaliada como uma "certa desculpabilização", mas também pode servir de "alerta".
"A falta de equipamentos não parece ser a causa única. Até porque muitos referem a questão da mudança de mentalidade. Mas o valor suficientemente elevado dos que pensam que há um défice nas suas cidades deve ser levado em conta e servir de alerta", referiu.
O estudo feito para a APFN inclui depoimentos de 1203 casais residentes em Portugal, com idades entre os 25 e os 45 anos, dos quais um em cada três (33 por cento) faz uma avaliação negativa dos equipamentos ao ar livre para exercício físico e actividades em família nas suas cidades.
Entre as avaliações mais positivas (36 por cento) estão as regiões do Norte e Madeira. 36 por cento considera estar "razoavelmente servida" de zonas ao ar livre.
Todas as avaliações responsabilizam as autarquias, razão pela qual a APFN entregou-o à entidade que representa os municípios portugueses, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Setenta por cento dos entrevistados refere que o problema de não se praticar mais actividades "não é a falta de espaços, mas sim as mentalidades e atitudes dos portugueses". Já 90 por cento acredita que prioritariamente devem criar-se condições para que as mentalidades mudem e as pessoas pratiquem exercício físico.
Dos entrevistados, 83 por cento garantem que se tivessem um espaço por perto tenderiam a praticar mais actividades de ar livre com a família e 80 por cento "acabariam" por fazer mais exercício físico.
Elsa Gervásio, que também é responsável da empresa que efectuou o estudo, a Área de Planeamento e Estudos de Mercado (APEME), acrescentou que "criar condições é um passo importante" para aumentar a actividade física.
No inquérito é também encontrada uma "valorização crescente da actividade física e dos espaços para a sua prática relacionada com questões da obesidade, sedentarismo e saúde".
Com a amostra a incluir pais e mães, há uma percentagem que refere a necessidade de criar parques infantis. Na lista também há ciclovias, circuitos de manutenção, espaços para jogos tradicionais e mesas de piquenique.
Espontaneamente e sem constarem da lista de escolhas proposta, os entrevistados também enumeraram piscinas e ringues/campos polivalentes.
7 comentários:
Digno de se ver uma zona ao ar livre é o jardim do Seixal. Não se sabe bem porquê num dia do ano passado a Câmara cortou no jardim do seixal mais de 80% das suas arvores todas saudaveis, algumas de espécies exóticas. Agora em substituição das árvores colocou chapeus de esplanada para fazerem sobra aos bancos. É verdade que os chapéus são verdes. E valha-nos isso, porque a população do seixal não vai poder dizer que no jardim do seixal não há zonas em verde.
Estas situações compreendem-se do ponto de vista de falta de sanidade mental. Como neste concelho não há sitio onde se possa passear num fim de semana porque não uma visita aos chapéus de esplanada do jardim do Seixal?
É importantissimo que se criem infra-estruturas, por si só, já será uma forma de ir mudando mentalidades.
É importantissimo que se criem infra-estruturas, por si só, já será uma forma de ir mudando mentalidades.
Trocar árvores por chapéus de esplanada é negócio instantâneo.
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Bem se pega a moda dos chapeus de sol para fazer jardins vai ser bonito vai. No seixal já temos os jardins de pedra que é uma modadilade à CDU para não fazer despesa a tratar das plantas. Não espanta nada que a Câmara invente mais uma modadilade para nao ter arvores neste concelho. Até para cortarem as que ainda restam. Qualquer da já não há oxigénio no Seixal com responsabilidade da Câmara CDU/PCP.
“A margem sul vai ser mais solicitada para urbanizar e é ambientalmente mais sensível e mais valiosa do que a margem norte”, por isso, “o grande desafio é saber se desta vez se vai conseguir fazer diferente", afirmou Fonseca Ferreira em entrevista à agência Lusa. Um dos principais desafios que aponta é a Península de Setúbal, "um dos sistemas ambientais mais valiosos que o país tem" e que se trata de um território que será grandemente afectado pela construção do novo aeroporto.
http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=10181
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