terça-feira, julho 08, 2008

EXEMPLOS DO NORTE (3) - BUTE



BUTE quer dizer "Bicicleta de Utilização Estudantil" uma ideia nascida na Universidade do Minho e que reside na atribuição de bicicletas a estudantes e professores e outros colaboradores , gratuítamente e por via de concurso, uma ideia mais que bem-vinda nesta época de Choque Petrolífero.

Este projecto iniciou-se em Janeiro deste ano em Braga e Guimarães, tendo sido distribuídas 400 bicicletas (por alunos, professores e colaboradores da universidade).

As bicicletas são (infelizmente) construídas na China e montadas em Portugal , e, Águeda, na construção das bicicletas usam-se materiais que respeitam o meio ambiente, alguns deles reciclados. A gratuítidade no acesso ao programa é assegurada por meio de publicidade afixada nas bicicletas.

A grande novidade é que as universidades do Porto, de Lisboa e de Aveiro querem também elas aderir ao projecto já em Setembro com o arranque do próximo ano lectivo , havendo informações que serão distribuídas até Dezembro deste ano 3000 BUTES.

Uma iniciativa a louvar, um meio com futuro , o que me lembra que há no Monte da Caparica um polo Universitário da Universidade Nova , mas também o Instituto de Ciências de Saúde - Sul , mesmo que haja alunos, funcionários e professores a querer aderir , ou mesmo utilizar per se a bicicleta (a sua) será que têm condições de continuidade em termos de via dedicada - note-se que falo em via dedicada e não em ciclovia, é que ciclovia nesta banda significa um tapete vermelho , o que não é necessário - ?

A resposta é NÃO , veja-se que no Seixal, não há uma ligação entre o início da linha+ ciclovia do MST entre Cruz de Pau e o Talaminho , e como este buraco negro há vários a desencorajar esta opção... isto enquanto se gastam centenas de milhares de euros em Almada , na propaganda televisiva fantasiosa e enganadora do costume , se reforçam frotas automóveis e se anunciam ano após ano vias cicláveis que continuam a não existir .

4 comentários:

Daniel Geraldes disse...

Os quadros do PCP no Seixal, são mesmo muito fraquinhos!!! Eu começo a achar que eles não fazem melhor não é porque não querem, é mesmo porque são limitados.

Anónimo disse...

Temos mesmo muito azar, é o nosso triste fado português tanta inteligência e mente brilhante concentrada no PSD e não devidamente acompanhada pelo resto do país.

Possuir um cartão de militante do PSD é um perfeito atestado de inteligência, os portugueses têm constatado o resultado de tais inteligências.

Quanto ao que se fala por aqui é mais do mesmo, o uso da bicicleta pode e deve ser promovido, mas o objectivo aqui não passa por aí, é uma vez mais falar mal das autarquias CDU, lembro-me que por exemplo Alcácer do Sal tinha em 2005 implementado um sistema partilhado do uso de bicicletas, onde existiam diversos locais onde se podia levantar a mesma, em 2005 o PS ganha as eleições e em vez de potenciar e melhorar esse sistema que já estava implementado, optou por destrui-lo, chegando mesmo a devolver fundos europeus destinados à promoção deste sistema, pois o que está a dar em Alcácer do Sal, assim como em Grândola são os mega empreendimentos turísticos, mas já se sabe tudo construído com betão ecológico da ultima geração.

aldeia pp

Anónimo disse...

Tem razão aldeia pp, se o PS em Alcacer do Sal fez isso, fez muito mal, mas e então no Seixal ,não se faz porquê?

É que compararmo-nos com os outros para desculpar os nosso próprios erros so demonstra uma terrivel ineficacia politica.

Anónimo disse...

No seixal não se faz nada porque o stor professor com o 12º ano Alfredo Monteiro é um incompetente e como incompetente que é rodeou-se de incompetentes por todos os lados. 170 000 habitantes estão sujeitos a ser governados neste concelho pela mais absurda anarquia implantada pela CDU quer em termos de ordenamento do território quer em organização dos serviços da Câmara. E confirma isso qualquer cidadão que tem de recorrer a serviços da Câmara. Em 2009 todos a votar contra a CDU. Temos direito ao progresso à modernização do nosso concelho e com CDU é um atraso cada vez maior.