terça-feira, agosto 21, 2007

AS PRAIAS DO ABANDONO



Abandono é a única definição para a relação entre a autarquia do Seixal e o seu património natural e com potencial turistico que são as suas praias do estuário do Tejo.

Quanto a comparações não iria tão longe como Paris, onde a Câmara local nos meses de Verão transforma vastas zonas das margens do Sena , na "Paris Plage" (ver imagens abaixo) ,ali , estradas transformam-se em areais, a praça do municipio em campos de volleyball de praia, piscinas são dispostas como alternativa às águas poluídas do rio, tal como duches.


Compararia a Câmara do Seixal com Câmaras de recursos mínimos e sem estuários nem areais do interior Alentejano como Mora ou Marvão ou Constância e veja o que por cá se desperdiça num concelho com 165000 habitantes.

No Seixal há areais junto ao rio, mas estão poluídos, sujos e sem condições de utilização, no entanto são procurados em massa pela população que desafia os avisos (eles também degradados e pouco eficazes) e a saúde.

E é uma questão de saúde pública que aqui acontece também.
Uma vez que não há fiscalização, poderia a Câmara instalar alguns duches nas suas praias para permitir que após um mergulho nas águas poluídas os banhistas se pudessem passar por água limpa, ou simplesmente os chuveiros funcionariam como alternativa a esse perigoso mergulho na tentativa de quem utiliza só o Sol e a areia se refrescar.

A instalação de chuveiros não é ficção e existe já noutras praias ribeirinhas dos concelhos vizinhos como o Barreiro. E não venham desculpar-se com uma questão de custos.

6 comentários:

Anónimo disse...

O PSD recebeu ilegalmente em 2002 mais de 233 mil euros em donativos indirectos de uma construtora civil, a Somague, revela um acórdão do Tribunal Constitucional (TC), a que a Lusa teve acesso. O TC deu como cabalmente provado que a Somague, SA pagou uma factura no valor de 233.415 euros por serviços prestados ao PSD e à JSD pela empresa Novodesign, embora afirme «ignorar o que fundamentou tal liberalidade», refere o acórdão, de 27 de Junho passado

Assim se explica como é que a JSD paga os placards publicitários que coloca no Seixal...

Anónimo disse...

PSD pediu à Novodesign que emitisse as facturas ... (act.)

Funcionários da Novodesign referiram à Polícia Judiciária que foi o PSD que pediu que as facturas dos serviços prestados por aquela empresa ao partido fossem emitidas à construtora Somague, revela um acórdão do Tribunal Constitucional (TC).

O acórdão do TC, a que a Agência Lusa teve acesso, deu como cabalmente provado que a Somague, SA pagou em 2002 uma factura no valor de 233.415 euros por serviços prestados ao PSD e à JSD pela empresa Novodesign.

Este tipo de pagamentos configura, à luz da lei do financiamento dos partidos políticos, um donativo indirecto punível com coima e perda a favor do Estado dos valores ilegalmente recebidos.

A investigação foi desencadeada por uma denúncia da Direcção-Geral de Impostos, e contou com a colaboração da Polícia Judiciária que recolheu depoimentos de funcionários e administradores da Novodesign, da Somague e do secretário-geral da JSD.

A PJ não conseguiu obter o depoimento do então secretário-geral do PSD, o actual deputado José Luís Arnaut, por «falta de autorização da Assembleia da República», refere o resumo do relatório da Polícia Judiciária, transcrito no acórdão do TC, em acta do passado dia 27 de Junho.

A PJ não obteve o depoimento do secretário-geral adjunto por «razões de saúde» do ex-responsável.

Três dos dez administradores e funcionários da Novodesign ouvidos pela PJ referiram que partiu do PSD o pedido para que as facturas em questão fossem emitidas à Somague, SA.

João Paulo Sequeira, à data administrador e responsável pela área financeira da Novodesign, relatou à PJ que foi informado por Cláudia Figueira, directora de projecto, «que o cliente efectivo pretendia que fosse outrem a liquidar a despesa».

O administrador declarou que autorizou a alteração da entidade pagadora com conhecimento de outros administradores apenas porque «pretendia que os serviços prestados fossem pagos», refere o relatório.

Cláudia Figueira, que segundo a PJ era a gestora do cliente PPD/PSD, afirmou que os serviços mencionados nos pedidos de factura «foram prestados ao PPD/PSD e à JSD» e atesta que foram facturados e pagos pela Somague.

Segundo o relatório da PJ transcrito no acórdão do TC, Cláudia Figueira referiu que a alteração da entidade pagadora «foi solicitada pelo PPD/PSD, através de Vieira de Castro».

Por seu lado, Luís Miguel Correia, funcionário do sector de cobranças e controlo de crédito da Novodesign declarou que o secretário-geral adjunto era «o elo de ligação entre a sociedade e o PPD/PSD».

Quanto à Somague, o director financeiro João Silvestre confirmou que a empresa pagou o valor, mas afirmou que «não pode apresentar uma justificação para o sucedido» e que autorização do pagamento foi dada pelo administrador Diogo Vaz Guedes.

O relatório da PJ resumido no acórdão refere que Diogo Vaz Guedes «expressou a vontade de não prestar declarações».

Do lado do PSD, a PJ apenas pôde ouvir o secretário-geral da JSD à altura, Manuel Ricardo Almeida, que disse presumir que a factura que correspondia àquela estrutura juvenil tivesse sido paga pelo PSD.

À data dos factos que originaram a investigação, Março de 2002, o líder do PSD era Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia. Foi nesse mês que Durão Barroso derrotou o PS nas eleições legislativas, substituindo no cargo o então primeiro-ministro socialista António Guterres.

Diário Digital / Lusa

Resta saber em nome de quem é que são emitidas as facturas referentes aos outdors da JSD no Seixal...

Ponto Verde disse...

Pena Sr.Afonso a sua intervenção não comentar o desleixo do seu partido no Seixal.

Sobre o financiamento partidário, foi muito oportuno, mas é melhor não cuspir para o ar...

Paulo Edson Cunha disse...

Já respondi ao Sr. João Afonso no meu blogue (para quem não sabe endereço, basta clicar no link que consta neste blogue, com o nome " A Revolta das Laranjas")
Obrigado.

Filipe de Arede Nunes disse...

O Sr. João Afonso, demagogicamente, sugeriu que a JSD Seixal usou de financiamento ilegal para o pagamento dos seus Outdoors! O Sr. João Afonso mente com uma facilidade que até a mim - que estou habituado a lidar com criminosos nos meus processos oficiosos - me impressiona.
Porque não sou intelectualmente desonesto, como o Sr. Afonso, comento no entanto a noticia que foi veiculada relativa ao acordão do TC. Porque vivo num Estado de Direito aceito as decisões dos Tribunais e acho fundamental pugnar pela clareza dos financiamentos partidários. Que sejam punidos os responsáveis, mesmo que os exista dentro do PSD e da JSD nacionais. Assumo, na medida em que sou militante deste partido, a minha parte na responsabilidade, no entanto, não vou mais longe do que estes comentários, uma vez que não conheço o processo a fundo, pelo que seria imprudente escrever sobre o que não sei!
Seja como for, Sr. Afonso, dê a cara, consubstâncie as suas afirmações "Resta saber em nome de quem é que são emitidas as facturas referentes aos outdors da JSD no Seixal...", "Assim se explica como é que a JSD paga os placards publicitários que coloca no Seixal...", faça denúncias, não se esconda atrás desse seu anonimato fácil. Julga-se mais inteligente que os outros? As suas frases sem sentido, os seus comentários maliciosos, se julga que intimidam a JSD Seixal está profundamente equivocado. Somos demasiado fortes para o jogo dos caudilhos do PCP do Seixal. Aqui estaremos bem fortes para continuar a denúnciar a má gestão dos seus camaradas. E se se sente perturbado, nem imagina ainda o que está para vir!
Ah! Estou a ver que hoje está de volta em força. Depois de eclipsado pela história e pelos factos escondeu-se bem tapadinho para ninguém ouvir os seus berros de histeria e resolveu voltar agora, pensando que nos esqueceriamos no repto aqui deixado. Mas não esquecemos.
Finalmente. Nós na JSD Seixal da-mos a cara. As pessoas sabem quem somos. Somos nós que aparecemos nos cartazes, são os nossos nomes que subscrevem estas noticias e os comunicados de imprensa que publicamos.
É por tudo isto e muito mais que somos melhores do que o Senhor que a bem dizer nem cara tem, e se limita a ficar satisfeito pela meia duzia de bordoadas escrevinhadas e que na sua maioria, que vêm directamente da boca dos iluminados do comité central! Vá lá que agora, pelo menos, já não será em Moscovo.
Cumprimentos,
Filipe de Arede Nunes

Anónimo disse...

E no meio disto tudo, lá conseguiu o João Afonso desviar mais uma vez o assunto para outro lado.
Não discordo com eventual importância de esclarecer o que mencionou, mas, e a porcalhota aquí à beira das nossas casas? Como é?
As imagens são montagens da Industrial Light and Magic do Spielberg, pagas pelos Supermercados Facho? Ou isto é mesmo uma javardice causada pelo completo abandono? É que já chateia: sempre que surge uma questão concreta, vem o discurso pseudo-moralista a desviar a atenção para outra coisa.