sábado, maio 19, 2007

RESISTÊNCIA













Uma mesa ambientalmente ilustre hoje na Moita para debater questões relacionadas com Urbanismo, Ordenamento do Território e Mais Valias urbanisticas ...Prof. Paulo Morais, Arquitecto Ribeiro Telles, representante da QUERCUS, Veredor do BE da Moita e Deputado Luis Carloto Marques.

Ao segundo dia da Conferência da Moita, depois de ontem destacar a intervenção do Professor Pedro Bingre, destaca-se hoje a intervenção do Arquitecto Ribeiro Telles e do Professor Paulo Morais, bem como as intervenções na primeira pessoa de residentes da Várzea da Moita ou do deputado Carloto Marques na descrição da trâmitação legal dos procedimentos por si e com os cidadãos, levados a cabo na A.R.


Dou o destaque a Paulo Morais e às suas inconvenientes verdades... pela sua capacidade interventiva e de comunicador corajoso na descrição dos meandros da baixa politica em que acusa várias autarquias do país de cederem a pressões de empreiteiros e partidos políticos para a viabilização de projectos urbanísticos.


O Arquitecto Ribeiro Telles, trouxe-nos uma perspectiva histórica e real da obrigatoriedade na sustentebilidade das cidades ou àreas metropolitanas que entram em autofagia ao consumirem solo agricola que no seu entender será precioso a médio prazo para a produção de alimentos, bastando para desiquilibrar o actual statusquo, um disparar dos preços do petróleo que inviabilizará que se "tragam alfaces de terrenos de cultivo a milhares de quilómetros de distância , dos mercados excedentários.
Sublinhou os alertas com carácter de urgente por parte da FAO , neste sentido sublinhando a necessidade que o Homem tem de um enquadramento natural.

A Conferência da Moita sobre politica de solos representa em si um acto de maturidade democrática civica e de capacidade de "resistência" dos cidadãos (em oposição aos autacas eleitos da maioria que como referiu o vereador do BE, nem se dignaram a aparecer ou fazer representar), e ter-lhes-ia sido útil, também o Engº José Carlos Guinot desmascarou o funcionamento do actual "sistema" e do que parece ser a opção dos governos o prolongarem fazendo crer que é mais um fatalismo nacional, ao contrário do que se passa nos exemplos que deu na Europa. A discussão prolongar-se-á ao longo da tarde e noite com o seguinte programa:

À tarde, às 15.00 H
, será a vez de Nelson Peralta, Biólogo da Universidade de Aveiro; António Garcia Pereira, dirigente do MRPP/PCTP; Vítor Cabral, Vereador (PS) da Câmara Municipal da Moita; e um representante da Quercus; entre outros.

Na sessão de encerramento, às 18.00 H, apresentarão comunicações: Alda Macedo, Deputada (BE); um Morador da Várzea da Moita; e Prof. Adelino Furtado, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Em todas as sessões haverá um espaço para debate.


Apareça, certamente não dará o tempo por mal empregue! A sua presença como mero assistente será também ele um acto de resistência como muito bem sublinhou o Prof. Paulo Morais.

4 comentários:

Anónimo disse...

Só hoje e a propósito de recolher informação sobre o metro ligeiro, tomei conhecimento deste blog!
Tem versado uns temas muito interessantes especialmente um que diz respeito ás ciclo vias.
Em face do completo desprezo a que as populações estão votadas pelas autarquias na utilização mais activa das bicicletas em detrimento do transporte automóvel, público e privado, beneficiando com isso o ambiente e a saúde, já por uma vez estive na câmara do Seixal (assembleia municipal) a questionar sobre essa falta de ciclo vias!
Com as respostas evasivas do costume, saí sem nada saber!
Penso que aqui terá que haver uma acção concertada dum movimento de cidadania que obrigue estes autarcas a servirem as populações e os seus interesses e não a servirem-se do cargo para seu proveito próprio e dos partidos respectivos!
http://clubedosabstencionistas.blogspot.com

Carlos (Brocas) disse...

Devawtaonemos termos cruzado por lá...

Carlos (Brocas) disse...

..devemos..

Anónimo disse...

Vive la Resistance!!!