O artigo é de Claudia Rocha, publicado no DN de hoje :
"Habitação, comércio e espaços verdes vão nascer na zona industrial da Siderurgia do Seixal
Requalificar os cerca de 600 hectares da antiga Siderurgia Nacional, no Seixal, é o objectivo do plano de pormenor que está a ser desenvolvido pela autarquia e que deverá estar concluído "no primeiro semestre de 2008", avançou ao DN o presidente da câmara municipal, Alfredo Monteiro. O projecto, desenvolvido em parceria com a SNESGES (Siderurgia Nacional - Empresa de Serviços), prevê habitação, comércio, indústria pesada e ligeira e espaços verdes para a antiga zona industrial.
Embora seja o plano de pormenor que vai definir o projecto de execução financeira, Alfredo Monteiro adianta que o investimento necessário para a reconversão da siderurgia deverá rondar os 150 milhões de euros, parte dos quais o autarca espera ver contemplados no próximo quadro comunitário.
"Queríamos que mais de um terço fosse financiado pela administração central", esclarece Carreira Querido, presidente do conselho de administração da Siderurgia Nacional. O plano de pormenor terá ainda de ser aprovado pelo Governo, que "não deverá levantar problemas, até porque foi desenvolvido com uma empresa de capitais públicos", sublinha o autarca do Seixal.
O estudo contempla três áreas. Uma delas diz respeito à terceira fase do Parque Industrial do Seixal (PIS): são 80 hectares para empresas de pequena e média dimensão, prevendo--se a abertura do concurso público até Julho. Uma zona central com 370 hectares, ocupada por indústria pesada, que deverá manter esse uso, é outra parte incluída no projecto. Por último, há uma área de cem hectares para a construção de 1500 fogos de habitação, comércio, serviços, campo de jogos, piscina e centro náutico.
O estudo contempla também a resolução de dois milhões de toneladas de passivo ambiental e as acessibilidades, nomeadamente uma ponte entre o Seixal e o Barreiro, ligações rodoviárias ao IC21, IC13, futura CRIPS (Circular Regional Interna da Península de Setúbal), e o ramal ferroviário de ligação ao Porto de Setúbal. Alfredo Monteiro acredita que até 2013 a descontaminação dos solos, infra-estruturas e acessibilidades estejam concluídas: "O resto será para fazer a médio prazo."
Embora seja o plano de pormenor que vai definir o projecto de execução financeira, Alfredo Monteiro adianta que o investimento necessário para a reconversão da siderurgia deverá rondar os 150 milhões de euros, parte dos quais o autarca espera ver contemplados no próximo quadro comunitário.
"Queríamos que mais de um terço fosse financiado pela administração central", esclarece Carreira Querido, presidente do conselho de administração da Siderurgia Nacional. O plano de pormenor terá ainda de ser aprovado pelo Governo, que "não deverá levantar problemas, até porque foi desenvolvido com uma empresa de capitais públicos", sublinha o autarca do Seixal.
O estudo contempla três áreas. Uma delas diz respeito à terceira fase do Parque Industrial do Seixal (PIS): são 80 hectares para empresas de pequena e média dimensão, prevendo--se a abertura do concurso público até Julho. Uma zona central com 370 hectares, ocupada por indústria pesada, que deverá manter esse uso, é outra parte incluída no projecto. Por último, há uma área de cem hectares para a construção de 1500 fogos de habitação, comércio, serviços, campo de jogos, piscina e centro náutico.
O estudo contempla também a resolução de dois milhões de toneladas de passivo ambiental e as acessibilidades, nomeadamente uma ponte entre o Seixal e o Barreiro, ligações rodoviárias ao IC21, IC13, futura CRIPS (Circular Regional Interna da Península de Setúbal), e o ramal ferroviário de ligação ao Porto de Setúbal. Alfredo Monteiro acredita que até 2013 a descontaminação dos solos, infra-estruturas e acessibilidades estejam concluídas: "O resto será para fazer a médio prazo."
2 comentários:
"Passivo ambiental"?!
Esta moda dos eufemismos começa a tomar proporções inacreditáveis. Ora por amor de Deus, "passivo ambiental"?! - Aquela zona é um cancro, uma fístula, gangrenosa, purulenta, malcheirosa e com larvas de mosca varejeira em cima, em termos ambientais!!! Se querem dar outro nome com "floreados" àquilo, então usem estes termos, agora "passivo ambiental", é que, tenham paciência, mas não!
É um "passivo" mas não da responsabilidade dos cidadãos...mas vão ser dinheiros publicos a despoluir para depois privados venham a genhar com as urbanizações.
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