É por demais evidente que há uma pressão desmesurada sobre o Parque Natural da Arrábida e o desejo de que de Parque Natural passe para o dominio da construção e especulação imobiliària. Alguns passos têm sido ultimamente permitidos pelo Governo e pela Câmara Municipal de Setubal nesse sentido, o primeiro permitindo a continuação da existência da SECIL, inclusivamente viabilizando a co-incineração de residuos industriais perigosos naquele local, e também permitindo a continuação da exploração das pedreiras que atigiram já o limite do sensatamente aceitável.
Por parte da Câmara Municipal de Setubal há um permitir do aumento populacional e densificação construtiva sem um aparente controlo e necessário cuidado. Este aumento demográfico na periferia do Parque Natural é visivel em Azeitão e na Aldeia de Irmãos, e no próprio terreno do Parque, no Vale da Rasca e Picheleiros onde o Jet-Set lusitano há muito assentou mais ou menos folclóricamente arraiais de Rolls-Royce e Maseratti.
Agora essa pressão avança ainda mais para o coração do Parque Natural e atinge já os Casais da Serra cuja urbanização começou há cerca de dois anos com um empreendimento (imagem acima) que o comum dos mortais não consegue explicar como os seus promotores conseguiram contornar todos os entraves urbanisticos e de protecção da natureza definidos desde sempre para aquela zona.
Outro caso que tem despertado a curiosidade e o espanto dos amantes da Serra e do Parque Natural é a urbanização que a família AVILLEZ está a erguer bem dentro da àrea protegida e em zona particularmente sensivel do ponto de vista paisagistico e da conservação da natureza, aqui apresentado no post de
ontem e hoje devidamente documen
tado (imag
em acima) e nas seguintes imagens.
3 comentários:
Todos iguais perante a lei, mas uns mais iguais que outros.
Más notícias. É a continuada orgia do abuso de poder, da corrupção e da falta de escrúpulos dos nossos políticos.
No Vale da Rasca surgiu, durante este Inverno de 2005/2006 uma casa, alta e de cor alaranjada, no meio de nada. Como é possível? Depois, quando houver um incêndio ficarão lá destacados não sei quantos carros de bombeiros e homens para impedir que tal aberração arquitectónica arda, enquanto a Serra é pasto das chamas?
Haja vergonha! O SEPNA da GNR não vai lá dar uma vista de olhos e comunicar o abuso para que um tribunal mande demolir aquilo?
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