Hoje já não há, ao mais alto nível, clubes de futebol como "antigamente", aliás, a expressão "clube" e sócio (significando movimento associativo) , são pouco mais que eufemismos. O que há hoje são SAD's que detêm equipas de futebol. As SAD's são empresas, empresas que têm accionistas e assalariados (aliás muito melhor pagos que a maioria dos assalariados) os seus jogadores de futebol e os seus gestores.
A EMPRESA Vitória de Setubal SAD tem uma equipa de futebol, tem recursos humanos (jogadores, técnicos, gestores), tem património, e tem accionistas... em Setubal a Câmara Municipal é um dos seus accionistas (40%)! Mas mais do que tudo isto tem um passivo brutal!!!
Em Setubal chegou-se à conclusão que a gestão da Empresa Vitória de Setubal SAD tem sido ruinosa, que os gastos são há muito superiores às receitas geradas, o que em termos empresariais pressupõe uma falência, tanto mais que já nem há dinheiro para pagar aos seus trabalhadores , à excepção daqueles gestores que arrastaram a empresa para onde ela agora se encontra ( gestores esses, que continuam a ser bem pagos e a hora certa) .
A Câmara que detém quase metade do clube ... lava daí as suas mãos e já pensa é em alienar a sua parte, mais um passo para deixar os trabalhadores...no desemprego, isto para uma Câmara Comunista é curioso!!!
A Salvação do Vitória estaria a curto prazo salvaguardada (situação idêntica com o Boavista, Barreirense, Amadora...) se fosse permitido ao clube alienar o terreno onde tem as suas instalações, para ser utilizado como meio de especulação imobiliària para gerar capital que injectado no clube garantiria a sua sobrevivência por mais uns tempos, o clube mudar-se ía para outro lado, por acaso uma zona protegida... daqui a uns anos seria bem possivel que a situação se repetisse... mas nessa altura não haveria àrea protegida coisa nenhuma... mas mais terreno para urbanizar, gerando mais valias...pera pagar dividas e saír de mais uma situação financeira dificil... e a história repetir-se ia(?) para outro sitio...
Para já a ideia vem desde 1999, e teria como base a construção de um novo estádio no Vale da Rosa, financiado pelos construtores/promotores do Projecto a construir no Bonfim (localização do estádio actual). O Clube garantiria a entrada de capital por via da exploração comercial em torno do construido na zona do actual estádio... só que há a contrariar tudo isto a legislação ambiental e os sobreiros que povoam o Vale da Rosa, que espera também por uma alteração do PDM... há que contrariar também a posição da QUERCUS e também forças politicas contrárias a este negócio, entre elas o Bloco de Esquerda que contestam este projecto. A QUERCUS em pormenor contesta o abate de 700 dos 2300 sobreiros existentes que estarão em zona destinada à construção de prédios e não do novo estádio, o que contraria o argumento da "imprescindivel utilidade publica" do empreendimento.
Estamos a falar de empresas, de especulação, de má gestão , de vaidades regionalistas e de cargos e de toda uma "Máfia" associada ao futebol, que ganha notoriedade a partir dele, que por essa via transita para o campo politico e que depois gere a coisa publica ,os interesses clubisticos e a tribo futeboleira como se de sua propriedade privada se tratasse. Depois há os politicos que se prostituem politicamente a partir da visibilidade que conseguem obter mendigando a proximidade a esses líderes...
O que o Setubal pretenderia para sua salvação nem é novo, nem é original, aliás embora não o aparente pela vida faustosa que levam, a maioria dos clubes da primeira liga está à beira do colapso financeiro vivendo cerca de 20% a 30% acima das suas capacidades.
Simplesmente nesta clubite serôdia sendo todos iguais, uns há mais iguais que outros, e se uns têm estofo e quem lhe dê suporte a construir Centros de Estágio a partir de empreendimentos imobiliàrios geminados,e , quer uns quer outros em zona protegida, outros há que não podem (e bem!) ombrear com tamanha protecção, apesar do choradinho pela sua sobrevivência junto á opinião publica chegue a atingir as raias do pornográfico!!!
A situação do Setubal é um espelho da situação do país, onde um dos mais actuais parques automóveis da Europa esconde um povo inculto , boçal e endividado, e um dos países com maior quantidade per-capita de habitação "própria" do mundo, significa não mais que o facto de ser um país com várias gerações de cidadãos hipotecados... aos bancos, os reais proprietários desse parque automóvel e imobiliàrio...não é por acaso que o sector bancário apresenta os lucros que apresenta... grande parte deles apesar de criticados pelo Partido Comunista na Assembleia da Republica, são conseguidos graças às autarquias Comunistas da Margem Sul e à sua politica de conivência com os especuladores imobiliàrios e de densificação do betão.
Simpatizo com o Vitória, por isso gostaria que pela via desportiva, aquela onde deve actuar, possa saír EXEMPLARMENTE da dificil situação em que se encontra. denunciando a incompetência de gestores e oportunismos de politicos que só servem para canibalizar a sua imagem.
Ao mesmo tempo pede-se que abandonem a via mais simples do dinheiro fácil feito à custa da destruição de àreas de paisagem protegida e de operações imobiliàrias de legalidade e transparêncai duvidosas que têm sido apanágio desta promiscuidade actual entre o mundo da politica autárquica e do futebol e que têm permitido a alguns, dito Grandes construir Faraónicos Centros de estágio e Mega Urbanizações.
- Sim! Estou-me a referir ao Benfica e ao Seixal!(Clique)
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Parabéns à QUERCUS!
16 comentários:
o ponto verde é anticapitalista , mas do que se ouve dizer está ligado a donos de bancos .
jorge palma : deixa-me rir esta vida nao é tua .
post scriptum - e deve ser anti benfiquista, pela conversa nem se aprecebe que nao é o luis filipe vieira que vai safar o setubal mas associados que fizeram uma vaquinha para pagar os ordenados aos jogadores.
qual é a SAD que neste momento está com superavite ? cá pra mim isto da bola trás água no bico . ainda vamos chegar á conclusão que há para aí algum clube que é o maior na gestão. o pior é a (di)gestão dos resultados .
estou contra o mundo financeiro e bancário e nao sou anticapitalista . vejam os processos contra os bancos por branqueamento de capitais , espero que nao parem e metam a nu os capitais que andam para ai a circular vindos nao se sabe de onde.
já agora havia um presidente de um clube que se demitiu em pleno processo de buscas a bancos . se eu fosse o ponto verde investigaria podendo começar por perguntar a quem sabe .
de facto a ligaçao entre o mundo do futebol e a politica pode ser explosiva . provavelmente na nova legislaçao que definirá as incompatibilidades dos candidatos a cargos politicos sugiro que , para além da condiçao de arguido como impeditivo de candidatura, se acrescente os dirigentes desportivos a esse impeditivo e porque nao autor de blogs quando identificados , tudo isto em abono da transparencia, da etica e da democracia .
abaixo os patos bravos ( com ou sem gripe ) viva a natureza!
o ponto verde so fala no centro de estagios do benfica ? é estranho. cadê os outros .
porque será , o guaraná?
eu se fosse ao novo executivo CDU em alcochete só por causa disso ia ver bem o processo.
ó pessoal no porto nao há sobreiros por isso é que voces ai em baixo são mouros e nós aqui somos celtiberos . aqui só há oliveiras , ops , oliveirinhas da serra , umas tripazinhas e umas francesinhas que tambem se abatem quando preciso . nos aqui foi tudo a abrir ate o teles se disponibilizou para o pessoal abater o que quisesse lá naquelas casas em paços de ferreira onde a madeira é outra e o pau a-bunda. ahahahhahaha. biba o porto carago abaixo os mouros chaparros !
No Montijo
Corte de sobreiros no Pinhal do Fidalgo
A Deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista “Os Verdes” apresentou na Assembleia da República um requerimento onde interroga “ ao abrigo de que autorização foi efectuado o arranque desses sobreiros” na freguesia de Sarilhos Grandes, no Montijo.
De acordo com o requerimento da Deputada Heloísa Apolónia “Junto ao apeadeiro de Sarilhos Grandes, concelho do Montijo, encontra-se o pinhal do Fidalgo, também conhecido como pinhal Santos Fernandes.
Neste pinhal encontravam-se sobreiros associados com outras espécies. Esses sobreiros, entretanto, desapareceram, encontrando-se, neste momento, essa zona em trabalhos de loteamento.”
Quais os fundamentos?
Acrescenta a Deputada de “os Verdes” que - “Considerando que o corte ou arranque de sobreiros está condicionada a autorizações devidamente descritas no decreto-lei nº169/2001, com as alterações introduzidas pelo decreto-lei nº155/2004;
Considerando que se desconhecem os fundamentos apresentados para o arranque desses sobreiros, designadamente a alegação de interesse público”
Nesse sentido solicitou, em requerimento, ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas que preste os seguintes esclarecimentos:
1. Qual a dimensão do corte de sobreiros no pinhal do Fidalgo – Montijo?
2. Ao abrigo de que autorização foi efectuado o arranque desses sobreiros?
3. Que motivos de interesse público foram alegados?”
Ò Ponto Verde pelos vistos no Montijo pode-se cortar os sobreiros que tu não te preocupas... Pois é a Câmara do Montijo é Socialista e por isso pode cortar livremente sobreiros, só as câmaras comunistas é que não podem...
PARA QUE OS SOBREIROS DO MONTIJO NÃO FIQUEM ESQUECIDOS!
Verdes querem esclarecer abate de sobreiros no Pinhal do Fidalgo
“Os Verdes” enviaram um requerimento ao presidente da Assembleia da República a pedir que o Ministério da Agricultura explicasse o corte de sobreiros que foi feito no Pinhal do Fidalgo, no Montijo. O ex-vereador de “Os Verdes”, Álvaro Saraiva, explica que há cerca de duas semanas “começaram as movimentações de terras e alguns sobreiros foram abatidos”. Contudo, “desconhece-se se o Tribunal de Contas já terá emitido o visto a aprovar a intervenção”. A autarca montijense, Maria Amélia Antunes, defende que, tal como o nome indica, se trata de “um pinhal e não de um montado de sobro”. A autarca refere que “entre os pinheiros havia alguns sobreiros avulsos perfeitamente referenciados à Direcção Geral de Florestas”.
O Pinhal do Fidalgo, também conhecido como Pinhal Santos Fernandes, situa-se na entrada da cidade do Montijo, logo a seguir à rotunda da Lançada. Actualmente, estão a ser feitas as movimentações de terra necessárias para avançar com um loteamento para pequenas empresas. Na carta enviada ao presidente da Assembleia da República, a deputada Heloísa Apolónia refere que nesse pinhal se encontravam “sobreiros associados com outras espécies” e que “desapareceram”. A deputada alega que “o corte ou arranque de sobreiros está condicionado a autorizações descritas no decreto-lei 169/2001”. Por isso, pede que o Ministério da Agricultura explique “ao abrigo de que autorização foi efectuado o arranque desses sobreiros”.
Ao “Setúbal na Rede”, Amélia Antunes garante que o Plano Director Municipal “classifica o Pinhal do Fidalgo como espaço urbanizável misto desde 1997”. Ou seja, “a construção esteve sempre viabilizada e não foi preciso criar nenhum plano de pormenor nem sequer fazer uma alteração do uso do solo”, ironiza. A presidente acrescenta que “Os Verdes” deveriam concentrar-se em processos como o do Vale da Rosa, em Setúbal, e “nunca o fizeram”. Amélia Antunes refere-se ao projecto “Nova Setúbal”. Além disso, “não está em causa qualquer especulação imobiliária”, apenas a criação de um pólo logístico com pequenas empresas, o que “gera emprego e riqueza”.
As dúvidas de “Os Verdes” remontam a 22 de Junho deste ano, quando a proposta de venda do terreno municipal do Pinhal do Fidalgo foi discutida nas sessões de câmara e na Assembleia Municipal. Álvaro Saraiva conta que “o executivo não quis recorrer à hasta pública para vender o terreno em causa” e, por isso, acabaram por seguir duas queixas por si assinadas para a Inspecção-geral de Finanças e para a Inspecção-geral da Administração do Território. O ex-vereador alega que “ao não haver uma hasta pública a câmara estaria a beneficiar um privado”.
Maria Amélia Antunes esclarece que a questão da venda do terreno sem hasta pública foi esclarecida na altura perante a Assembleia Municipal e a decisão tomada foi baseada “no interesse público”, embora não adiante mais pormenores.
os verdes é aquele grupo politico que tambem fez um requerimento relativamente ao abate de mais de um milhar de sobreiros no seixal?
ou estamos a falar dos green peace?
Pena que os verdes só intervenham em Câmaras não PCP, não os vi apresentar requerimentos e manifestarem-se sobre o corte de sobreiros da Quinta da Princesa, na Flôr da Mata - Pinhal dos Frades, no Centro de Estágios do Benfica... fizeram bem ao manifestarem-se agora no Montijo, mas vão fazê-lo finalmente agora no Seixal? e no caso de Setubal Vitória/Vale da Rosa? ??? e em Palmela ? também se vão manifestar. BOA!!! TEMOS VERDES AFINAL!!! Ou é só mais uma das palhaçadas do costume?
Verdes querem ver explicado corte de sobreiros - Ambiente
O desaparecimento de sobreiros no pinhal do Fidalgo, também conhecido como pinhal Santos Fernandes, no Montijo, está a inquietar a deputado dos Verdes, Heloísa Apolónia. Os ecologistas exigiram ao Governo uma explicação para esta situação.
Depois dos casos de Palmela, denunciado pela Quercus, e do Seixal, denunciado pelo PSD, surge agora uma nova situação semelhante no Montijo, segundo “Os Verdes”.
Os ecologistas afirmam que no pinhal do Fidalgo, situado junto ao apeadeiro de Sarilhos Grandes, encontravam-se sobreiros associados com outras espécies. De acordo com a deputada Heloísa Apolónia, esses sobreiros, entretanto, “desapareceram, encontrando-se, neste momento, essa zona em trabalhos de loteamento”.
Com base na lei, o corte ou arranque de sobreiros está condicionada a autorizações específicas. Considerando que se desconhecem os fundamentos apresentados para o arranque desses sobreiros, designadamente a alegação de interesse público, os ecologistas solicitaram alguns esclarecimentos ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas.
Segundo Heloísa Apolónia, os Verdes querem saber qual a dimensão do corte de sobreiros no pinhal do Fidalgo, ao abrigo de que autorização foi efectuado o arranque desses sobreiros e que motivos de interesse público foram alegados.
Foto: DR (arquivo)
16:40
Redacção Distritonline
será os verdes um sucedaneo da quercus ?
aqui os participantes falam porreiro , ouve-se a sopinha de massa e tudo na fala, intelectuais , e gente culta ( em latim cultura quer dizer cuidado com os vegestais ) .
"Setubal , Empate de um lado (do dragao), vitória do outro ( do Braga ), pena que o glorioso tivesse empatado, só faltou o submarino ao fundo
este fim de semana foi a jornada dos empatas, ( nem marcam nem deixam marcar ) e tudo a ver a liga por um canudo . o sporting foi roubado á brava. aquele arbitro coitadinho se fosse um chaparro o interesse público seria arrancá-lo da competição.
Como nao ha nenhum clube alentejano na liga do casino os sobreiros nao interessam nada,podem abate-los á vontade porque o interesse público está lá sempre.
Abaixo a cortiça , fora as rolhas , viva o vinho , nós só queremos o porto a arder , o porto a arder , o porto a arder , do calor da febre de sabado á noite .
P.S - em milao hoje o porto leva 4 na pá.
de que lado estao os sobreiros .
para alguns do lado errado da noite , assim como o Toni do Jorge Palma .
Isto aqui é para ver quem é o mais literado nao é ?
entao tomem esta : de quantos em quantos anos é que os sobreiros têm a sua cortiça em condiçoes de ser colhida ?
se nao souberem responder entao tambem nao sabem porque é que o sobreiro nao se pode abater .
querem ver que agora sao uns meninos nao sei de onde que querem dar liçoes . saberão distinguir entre um sobreiro e uma azinheira ? alguma vez já comeram bolota , sabem ver a diferença entre uma bolota e uma boleta? o melhor é irem primeiro aos gambozinos e assistir á apanha da cortiça . ja subiram a um chaparro para fugir de um javali ?
deixem-se dessas porras e vao beber um vinhito da vidigueira que isso passa .
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