domingo, janeiro 04, 2009

O BOM , ÚNICO E EXCUSIVO EXEMPLO DE MORA

Reposto . Mas... qual o paralelismo que podemos fazer para a betonização reinante na Margem Sul ?
Fica a lição para quem nos apelida de mentirosos e parciais (o post é de 2007 ...) :

Domingo, Julho 01, 2007

AQUI MORA...UM BOM EXEMPLO




Vimos aqui ontem que há um elevado grau de endividamento nas autarquias portuguesas, e sem que na maioria dos casos tal se traduza numa melhor qualidade de vida da população.

Na margem sul o caso mais grave e que não mostrará toda a gravidade do problema é o Seixal, apesar de ser o concelho da região com mais fogos em construção e da destruição acelerada dos espaços naturais para serem rentabilizados em chorudos projectos habitacionais e industriais..

No caso do Seixal a situação representa uma gravidade ainda maior porque os números do deficit não traduzem as ultimas manobras que são, através de leasing passar para as próximas gerações o ónus de politicas de pura vaidade politica, como é o caso das oficinas da Câmara ou dos futuros Paços do Concelho também a serem construídos pelo mesmo construtor em ajuste directo (Grupo A.Silva & Silva) e que será pago pelas futuras gerações por um mau acto de gestão e que denuncia a subserviência ao maior grupo com interesses imobiliários locais.

Mas há bons exemplos não muito longe do Seixal, exemplos que demonstram que não é necessário arrasar florestas, destruír espaços verdes ou endividar a câmara, para construir equipamentos culturais e sociais. Há exemplos de uma orientação pela qualidade de vida, pela educação ambiental e pelo desfrutar da natureza, exemplos de tirar partido das (poucas na óptica de autarquias como as da margem sul) potencialidades da sua região , tendo a visão de construír mais valias para a região e para o país que atraem fluxos turisticos de qualidade e numa óptica pedagógica.





O exemplo que pretendo aqui trazer vem de Mora, Mora é uma autarquia de maioria CDU, mas onde não vemos prédios, onde não vemos fogos e mais fogos á venda, onde não vemos condomínios fechados... vemos sim um exemplar aproveitamento dos recursos um desenvolvimento sustentável e em equilibrio com a natureza , vemos sim, a construção de um equipamento de Excelência em qualquer parte do Mundo, refiro -me ao Fluviário.

O Fluviário estará para os rios, como o Oceanário de Lisboa está para os oceanos, e curioso, a construção desta estrutura não implicou a construção de prédios em volta , foi construído por uma autarquia com poucos recursos mas com uma grande visão, aquela que não se tem em concelhos cheios de prédios.






Fica aqui o elogio (também à praia fluvial ao lado) e sublinhar que vale a pena conhecer. a pouco mais de uma hora da margem sul.

posted by Ponto Verde at Domingo, Julho 01, 2007

10 comentários:

Anónimo disse...

Só pode ser gozo, praia fluvial? Olhe que não, olhe que não, ninguém assume aquilo como praia fluvial. Isto não é o Curral de Moinas.
Para ser uma praia fluvial falta preencher alguns requisitos.

Anónimo disse...

Não se vê casa para venda, olhe que não, olhe que não!!! É o que não falta por aqui. Se a malta está a sair daqui, ou porque morrem ou por não terem aqui futuro é natural. Num concelho em que o número de idosos é triplo em relação a Jovens, não era de esperar outra coisa. Ruas quase completas de casas devolutas ou abandonadas, em Cabeção por exemplo.
Construiram o fluviário no meio do campo, a cerca de 3 Km da localidade mais próxima, queriam agora aquilo cheio de casas. Os autarcas bem prometeram durante anos, restaurantes, hotéis, centros comerciais, mas os investidores não foram na conversa.
Quem acreditou que aquilo seria o D. Sebastião do concelho já percebeu que ainda não veio o nevoeiro para tal.
Estes apologistas do que desconhecem, já nos chega as mentiras dos nossos autarcas.
Praias fluviais (tretas) Parque ecológico (mais tretas) parque de campismo, nem aos calcanhares. Mora virtual com fartura.

Um morense que não vai em cantigas e tretas

Anónimo disse...

Esqueci-me

Venham cá ver o nosso fluviário, mas não coloquem as expectativas muito altas, pensem num programa complementar para não ficarem muito desanimados, pois fazer 200 km para uma visita de 30 min. Venham cá conhecer a realidade para fazerem a vossa análise. Também precisamos dos vossos euros para pagar aquilo. É que ainda temos serventias de terra batida, esgotos e água da rede para alguns é mentira e enquanto não recuperarmos o dinheiro investido, isto não deve melhorar.
Já agora também podem comprar aqui uma casita, mesmo só para férias, é que qualquer dia isto está deserto de gente. Morense

Anónimo disse...

Isto realmente é-se preso por ter cão e por não o ter :)

Por isso é que desenvolvimento sustentável é bem mais do que preservação do verde e é bastante menos do que a construção desenfreada e o modelo de desenvolvimento da CMSeixal!

Cá como em Mora há quem não concorde com o rumo que os seus executivos camarários tomam. Espero que por lá, não seja como cá, e que quem não concorda possa ser ouvido e possa apresentar as suas ideias nos foruns destinados para o efeito sem que seja logo enxovalhado como acontece por aqui ;)

Anónimo disse...

Cá em Mora, as vozes incómodas, se forem funcionários da autarquia, vão de castigo para o armazém da câmara (qual goulag). Outros se fazem perguntas incómodas vão parar com os custados nos tribunais, pois eles têm advogados pagos com o dinheiro do zé.
Aqui funciona a democracia do posso, quero e mando. 25 de Abril sempre!!!

Anónimo disse...

Já que isto é um blogue sobre ambiente...
Sabem quantos sobreiros e azinheiras foram derrubados para fazer aquilo? Quantas foram plantadas para repor?
Foram plantadas algumas árvores não autóctones, morreram quase todas, claro!!

Anónimo disse...

Sabem também que a CM reservou cerca de 17 hectares em redor do fluviário para investimentos (hotéis, restaurantes, etc) Que ali próximo existe o segundo maior pinhal "manso" do país. Que isto só não está apinhado de betão porque ninguém ainda quis aqui gastar um chavo. Mas se aparecer alguém tem o caminho aberto para as maiores ... Andaram durante anos a prometer coisas mas só apareceu o fluviário. Pelo menos aquele espaço ainda vai estando preservado, os pinheiros e Sobreiros podem viver algum tempo descansados.

Anónimo disse...

Estava a ver a RTP1 e o administrador do fluviário a vomitar palavras ocas sobre ambiente e tal. Sabiam que parte dos esgotos de Mora não chegam a passar pela Etar, vão directamente para a Ribeira da Raia. Viva o ambiente virtual morense

Anónimo disse...

Neste belo "exemplo" só falta mencionar o restaurante o Fluviário.
Péssimo serviço e então a comida nem falar. Estão a ver a nouvelle cuisine? Pratos enormes com pouca comida? Bom, em alguns restaurantes ao menos a pouca comida servida é boa, ali nem por isso.
Pratos a 10€ servidos com umas batatas fritas pala-pala mais vale por lá uma roulote.

Anónimo disse...

Isto já tem algum tempo, mas ao passar por aqui, não pude evitar um sorriso. Todos estes comentários são da mesma pessoa. Quem conhece esta terra, de imediato o identifica: Manuel Pinto, professor de duvidosa competência,segundo alguns, e gestor de um blog que vive do seu ódio ao executivo da câmara, principalmente ao anterior presidente.
De facto o homem não desiste. Aproveita cada oportunidade para denegrir a gerência do Concelho. Até que pode ter as suas razões, mas prejudicar a sua própria terra desta forma, denuncia alguma insanidade.