segunda-feira, abril 23, 2007

COMBINO A CIRCULAR NO MUNDO - (NO SEIXAL, HÁ 2 ANOS NA GARAGEM) 3














Combino Horoshima - Japão












Combino Kaoshiang (Coreia do Sul)














Combino Melbourne (Austrália)














Combino Nordhausen (Alemanha)














Combino Posdan (Alemanha)

Sabemos que os exercicios comparativos não são bem aceites pelos nossos autarcas, tem sido assim com as ciclovias, a criação de espaços verdes, a defesa de espaços naturais... não cai bem aos autarcas da margem sul terem pontos de referência de qualidade , aliás, sempre que podem voam para destinos mais tropicais, optando pelos calores do Brasil ou de CaboVerde, onde os exemplos são outros...

Quanto à comparação trazida nos ultimos dias espera-se que tenham aprendido alguma coisa ao visualizar o enquadramento urbano e verde das linhas, que se tenham envergonhado da qualidade dos espaços criados na margem sul em comparação com as imagens dessa Europa fora onde têm o mesmo tipo de composições Combino , que nós por cá nos damos ao luxo de não utilizar.

Os autarcas/tecnicos do Seixal encontraram muitos "defeitos" no projecto ... esses "defeitos" certamente que já poderiam ter tido alertas ao longo destes dois anos de atrasos...mas certamente que estes não impedem ou põem em segurança a circulação das composições que volta e meia vemos em testes... até circularam bastante nos dias antes das eleições autárquicas ... tudo se trata de pura agitação e numa forma desonesta de fazer politica, mas isso não nos admira.

Por aqui se desmonta , não ter sentido e não ser este projecto uma "porcaria" dada pelo Poder Central como tiveram o desplante de afirmar há dias autarcas do Seixal , e que por essa razão, por ser "uma porcaria" cheio de "defeitos" iriam protestar quando a primeira linha fosse finalmente inaugurada no dia 30. O projecto e as composições parecem ter uma garantia de qualidade, a sua gestão pelas autarquias de Almada e Seixal é que foi uma vergonha.

Admiramo-nos é que um projecto como este tenha os atrasos que tem tido e nos possamos dar ao luxo de que as mais de duas dezenas de composições se degradem sem uso na garagem o que também acontece com as vias, as estações...

Mas as autarquias sabem o que estão a atrasar, por exemplo o descritivo publicado pela Câmara do Seixal - "
O projecto Metropolitano Ligeiro da Margem Sul do Tejo contempla ainda o reordenamento e requalificação do espaço urbano, através da criação de novos espaços pedonais, ciclovias, espaços verdes, parques de estacionamento, modernização das redes de infra-estruturas não viárias (água, saneamento, gás, electricidade, telefones, semáforos, televisão por cabo), o que implica uma melhoria da qualidade ambiental e da segurança de circulação, e constituindo um meio para a valorização do espaço público, do ambiente urbano e da qualidade de vida das populações."

Seria um estudo interessante verificar como nos exemplos dados, se executou o projecto, quantos quilómetros, quantas linhas, quantas estações, quantas composições ... e em quanto tempo estava a funcionar e já agora qual o custo!!! Seria um exercicio curioso.

7 comentários:

Anónimo disse...

Ó ponto, não vês que isto é bom demais, depois a malta habitua-se e aburguesa-se, há é que ter autocarros comprados em segunda-mão, a sucata da Europa, e não metros iguais aos da Europa, com horário e climatizados.
É como as ruas, vêem a diferença das ruas onde passa o mero nos outros paises e na nossa terra?

Anónimo disse...

PS em defesa do Metro Sul do Tejo
acusa CDU de «má fé»

O vereador socialista da Câmara do Seixal, José Assis, acusa o presidente da autarquia de estar «incitar a população à agitação» no dia da entrada em funcionamento do Metro Sul do Tejo (MST), a 30 de Abril, estendendo as críticas à CDU por estar a «praticar a política do quanto pior melhor».

A posição surge na sequência do debate promovido na terça-feira, em Corroios, em que o presidente Alfredo Monteiro apresentou as «264 anomalias» detectadas pela Câmara nos três quilómetros de linha construídos no concelho, apelando à mobilização da população, no dia 30, para manifestar aos membros do Governo o seu descontentamento. O PS acusa agora o autarca de estar a «resistir ao progresso do concelho» e de ter um «conceito passadista do exercício do poder local».

«O MST foi uma das bandeiras do próprio poder local, ao tempo da decisão, dizendo-se então que tinha sido uma sua conquista», afirma José Assis, acrescentando que foi por «má vontade» e «má fé» que a maioria comunista não resolveu as situações que detectou. «Um concelho de maioria comunista que muitas vezes faz anúncio da sua política em substituir-se ao Governo, não tratou de situações que detectou e só por má vontade não resolveu», refere o vereador, frisando que «o caso das paragens e sua localização [paragens de autocarro junto à linha do metro] é bem um exemplo da má fé da CDU neste processo».

Recorde-se que entre a lista remetida pela Câmara do Seixal ao Ministério das Obras Públicas estão problemas na rede de águas, nos esgotos, nas valas, nos pavimentos, nas ciclovias e no mobiliário urbano, problemas que Alfredo Monteiro diz não estar disposto a resolver «à custa do orçamento municipal».

Na próxima segunda-feira deverá ser lançado um abaixo-assinado, por iniciativa da Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul, contra as «anomalias» do MST e exigindo a sua correcção até ao dia da inauguração, documento que Alfredo Monteiro garantiu, no debate, que vai subscrever.

Muitas das «não conformidades» do projecto do MST identificadas pela autarquia são, no entanto, reconhecidas pelo encarregado de missão, Marco Aurélio, que garante estarem a ser desenvolvidos «todos os esforços» para resolver as mais prementes – reparação do mobiliário urbano e das calçadas - até à inauguração do equipamento.

Quanto à questão da falta de segurança nas paragens, Marco Aurélio devolve a acusação, afirmando que a situação foi «criada pela própria Câmara, que retirou do projecto de requalificação do espaço canal as paragens que estavam previstas no ante-projecto». Ainda assim, o responsável diz estar «disponível para encontrar uma solução».

Anónimo disse...

Só lamento que os "chicos espertos" atirem para o ar e não concretizem.

O ponto verde deve ser um dos irmãos metralha que só dispara com a cara coberta.

Por Nuno Cavaco no SeixalSim.blogspot.com , pondo a responsabilidade da CMS no processo do Metro, ao "nível da sua responsabilidade na Guerra do Iraque"

Unknown disse...

Reina a habitual demagogia do poder autárquico...o fenómeno é politicamente transversal, não importa a côr, embora se saiba que na margem Sul seja predominante uma certa tendência.
Os transportes colectivos, cada vez mais essenciais num contexto urbano de qualidade e uma variável essencial na mobilidade das populações como solução custo-efectiva e "limpa", são sempre deixados para último plano...
Este caso das composições do Metro Sul imobilizadas em armazém há largos meses, configura mais do mesmo, ou seja pura incompetência e miopia política...Fossem tempos de eleições autárquicas e provavelmente "outro galo cantaria".
Vide o escandaloso atraso do programa "Polis" da Costa de Caparica, com o arranque dos trabalhos anunciado várias vezes com pompa e circunstância pela édil da zona, para indigena ver...
Com o aproximar de mais uma época de veraneio, arrancam finalmente algumas obras. O resultado ? O caos anunciado no verão 2007 na Costa da Caparica...
Mas enfim, há que cumprir calendário, para que tudo esteja pronto à beira das eleições autárquicas...mera coincidência...

Anónimo disse...

em Geneve

http://www.legenevois.ch/album/displayimage.php?album=toprated&cat=0&pos=0

Papoila disse...

Tendo em consideração todas as polémicas existentes na construção do MST na Margem Sul, acho estranho que a comunicação social nacional não apresente qualquer tipo de informação relevante sobre os problemas existentes entre autarquias, residentes e concessionária...

Já o mesmo não acontece relativamente ao Metro do Porto, cujas figuras públicas, outros políticos da nossa praça, conseguem mobilizar a comunicação social a falar mais neste projecto.

Anónimo disse...

Pois é !

Por cá, a má-fé move montanhas...até na comuni-cação social.