quarta-feira, abril 18, 2007

AUTARQUIAS CDU ATRASAM METRO



Tudo parece indicar que as autarquias CDU de Almada e Seixal estão apostadas em dificultar o mais possível a entrada em funcionamento do Metro Sul do Tejo cuja circulação se deveria ter iniciado há dois anos, de referir que há também mais de dois anos que as 24 ( VINTE E QUATRO) composições entretanto adquiridas e a linha entretanto construída se degradam sem que as populações sejam servidas e sem que o dinheiro investido por particulares, pelo Estado e pela Comunidade Europeia tenham aplicação prática
.


Primeiro foi a longa novela , protagonizada pela Câmara de Almada e por nós aqui seguida que face à não cedência de espaços para a construção da via provocou que o atraso fosse incontornável nos últimos dois anos.

Quando a Câmara de Almada cedeu no braço de ferro com que resolveu prejudicar este projecto, é agora a vez da Câmara do Seixal vir a levantar problemas sobre diversos pontos do projecto, mais de dois anos depois de determinadas estruturas estarem construídas ( e muitas delas entretanto degradadas pelos atrazos criados pela Câmara de Almada) .

Esta postura inédita, por parte da Câmara do Seixal acontece em vésperas de ter sido anunciado que o metro iria saír finalmente para a rua , mesmo que numa forma minimalista face ao projecto prometido para estar já em funcionamento.


Depois de multiplos foruns de discussão protagonizados pela autarquia Almadense parece que chegou a vez da Câmara do Seixal decalcar o mesmo processo pasteloso e numenklatural com um forum realizado ontem em Corroios.

Segundo o jornal Publico (Claudia Veloso) :

"Depois dos problemas com que o Metro Sul do Tejo (MST) se deparou em Almada, que fizeram com que o início da exploração já leve um atraso superior a um ano, é a vez de a Câmara do Seixal contestar a obra, apontando um conjunto de 264 anomalias nos três quilómetros da linha construídos no concelho."


A acusação vai directa da autarquia para o Governo Central :

"A responsabilidade é imputada ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, para onde seguiu, no mês passado, um relatório e um pedido de reunião. "Até à data não temos resposta, o que denota alguma falta de respeito institucional", acusa Joaquim Santos, sublinhando a "perplexidade" da autarquia perante a entrada em funcionamento do MST "sem que os problemas estejam resolvidos".

Mas parece que afinal podemos (?) ficar descansados (?) pois:

"Joaquim Santos, vereador das acessibilidades, garante ao PÚBLICO que não é intenção da autarquia impedir a inauguração do primeiro troço, entre Corroios e a Cova da Piedade, na data prevista (30 de Abril)... "

Veremos... é que segundo a mesma noticia a novela de Almada continua, agora pela mão do P.S.

"Em Almada, a polémica em torno do metro também está longe de ser ultrapassada. Apesar de a câmara já ter promovido perto de duas dezenas de fóruns com os munícipes, as críticas permanecem. Hoje é a vez de a comissão política concelhia do PS acusar a autarquia de ser "responsável pela falta de estacionamento" junto à linha do MST"

6 comentários:

Anónimo disse...

Isto faz parte da estratégia do PCP para a cintura industrial de Lisboa, quanto mais descontentes os cidadãos melhor.
Há também interesse em que o metro se venha a tornar uma bandeira eleitoral, como este ano não há eleições, interessa que o metro só seja inaugurado lá por altura das próximas autárquicas.

Anónimo disse...

Tem-se assistido no concelho de Almada, nos últimos dois anos, a uma crescente contestação, por parte dos munícipes, a opções ou decisões do elenco camarário que lesam a qualidade de vida das populações ou que põem em causa o futuro do concelho.A opinião dos almadenses não é ouvida e por manobras ditas democráticas, orquestradas à revelia dos almadenses, os munícipes são colocados perante factos consumados ou quase, e praticamente irreversíveis.

Entendemos perfeitamente que nada é feito por mero acaso. Tudo é feito na "melhor das intenções", com muito, mas mesmo muito trabalho e "dedicação" no interesse de Almada. Fazem o melhor por Almada, dizem...Se é tudo feito no interesse de Almada, então as populações estão a ser injustas, porque não reconhecem o esforço e o empenho de quem se "disponibilizou" e se sacrificou para gerir Almada.

Não merecem então que tanta competência esteja ao seu serviço. Como as pessoas são ingratas e maldizentes!Será mesmo isto? As populações são ingratas e maldizentes? Não nos parece!

Se atentarmos nos últimos resultados eleitorais autárquicos de 2001 no concelho de Almada, relativamente aos de 1997, verificamos :

-que o nº de inscritos baixou 5406 e o nº de votantes diminuiu 10094, aumentando a abstenção. -que o nº de brancos e nulos não sofreu grande oscilação.

-que esta autarquia foi eleita com menos 7621 votos do que nas eleições de 1997, tendo mesmo assim obtido maioria absoluta e que a coligação/partido que a elegeu foi a/o mais penalizado em votos e em termos percentuais.

Face a estes resultados, parece-nos que os autarcas eleitos o foram em grande parte por votos "de residuais e incondicionais apoiantes" devido não só à elevada abstenção que se tem vindo a verificar no concelho de Almada, mas também ao seu aumento relativamente a 1997, já que os não votantes seguramente não são fiéis da côrte que gere actualmente o município, pois se o fossem certamente não optavam pela abstenção.A população de Almada não se revê nesta gestão autárquica, no:

triangulodaramalha.blogspot.com/

Anónimo disse...

É claro que, à geração Rumo ao Alvará do partido, interessa incentivar a desconfiança nas instituições através destes truques para atrasar os projectos de impacto no quotiodiano dos cidadãos.
Gera-se o descrédito formando-se na mente dos cidadãos a certerza de que "são todos iguais" sendo-lhes indiferente quem ocupe os lugares de poder.
Incentiva-se o abstencionismo eleitoral ( menos no seio do próprio partido) e o abstencionismo de intervenção cívica de cada um criando as condições políticas mais convenientes para a sua acção política.
Tanta gente com formação superior nos últimos décadas e tanta ignorância de canudo em riste.
Tantos licenciados para a obtenção de estatuto social e tão pouco saber e conhecimento postos ao serviço do País que tanto neles investiu.

Anónimo disse...

A CMS alertou (a devido tempo) as anomalias verificadas. A Concessionária ignorou as indicações da Câmara. ~
Agora queriam inaugurar a linha sem cumprir as exigências do município (exigências essas que tinham anos!!). Haja paciência para tanta incompetência...

Anónimo disse...

Nunca em dois anos a CMS tornou publicou as "264 anomalias nos três quilómetros da linha construídos no concelho."

A quinze dias da anunciada entrada em funcionamento é que é anunciado! Tal como surgem as malfadadas reuniões com o Povo, e todos conhecemos essas reuniões rumo à mentira e a lado nenhum.

Tudo isto faz parte de uma estratégia de agitação como é óbvio, a pseudo manif do hospital, a greve geral...

Tudo para criar uma sociedade de descontentes, o que é um criminoso gasto de energias e recursos e que mexe directamente com o dia a dia e o bem estar das pessoas e a produtividade do país.

Estes politicos são verdadeiramente MISERÁVEIS!!!

Anónimo disse...

Mas será que a Câmara tinha obrigação de tornar públicas as anomalias? A CMS informou o público aquando da tentativa de a Concessionária entregar a obra. Anteriormente já o tinha feito a quem de direito (Concessionária) o que não necessita de ser público.