quarta-feira, outubro 25, 2006

SEIXAL - A SIDERURGIA DO BETÃO 2


















Este projecto de betonização da Siderurgia tem na sua génese uma contradição a uma decisão tomada este Verão pela Câmara do Seixal, falo do Hospital do Seixal.

Num país com poucos recursos, numa zona que já concentra um numero maioritário de habitantes no eixo Amora/Seixal/Casal-do-Marco /Quinta do Conde. Que vai ter (excluindo a Quinta do Outeiro, Quinta dos Franceses, Farinheiras, Paio Pires, antigas oficinas do Fogueteiro...) só , na urbanização da Quinta da Trindade na contrapartida dada no negócio com o Benfica e nesta betonização da Siderurgia mais perto de 3000 Fogos sim TRÊS MIL FOGOS com este negócio da Siderurgia e com a negociata do Benfica.

Se assim é, e vai haver uma ponte entre a Amora e Seixal, e uma ponte entre Seixal e Barreiro,e uma CRIPS IC 32, justifica-se mais, pela proximidade a que ficará, com esta nonva rede viária e densificação urbana naquela zona do Seixal, que se melhore e redimensione o já existente Hospital do Barreiro do que construir um hipotético hospital novo e de raiz (não se sabe quando ) numa zona de Rede Natura lá para os lados da Auto Estrada ?

A contradição continua com a original coexistência entre indústria pesada e habitação, realmente explique-se como pretendem conciliar isto, um cais (esta do cais é peregrina...) uma linha férrea... com habitação e espaços verde numa zona com solos altamente contaminados , talvez mesmo os solos mais contaminados do país?

Depois vem a contradição (e quiçá impedimento) legal, como se explica que uma zona de propriedades rurais, expropriadas por Salazar a favor do projecto siderúrgico do senhor Champallimaud, se veja agora transformada numa mega urbanização??? Ainda por cima com a descontaminação paga pelos nosso impostos e não por quem usou e abusou daquele espaço durante várias décadas nem por quem vai lucrar com a especulação?

E ainda!!! O parque habitacional do Seixal tem já uma oferta brutal em relação à procura, como é possívem estarem, em projecto, e no presente, mais de CINCO MIL FOGOS no Concelho do Seixal? Quando este é já, no presente, o concelho da Margem Sul com maior oferta de fogos para venda?

14 comentários:

Anónimo disse...

A Lata deste senhor

Vítor Ramalho vem dizer que os actuais terrenos da siderurgia devem manter o seu carácter industrial e produtivo, pelo que vi do projecto a área em questão, é a área que seria de expansão da siderurgia que nunca existiu, está improdutiva à mais 50anos e este senhor como secretário de estado do trabalho numa vez e secretário de estado da economia de outra, em vez de contribuir para que fosse uma realidade o crescimento da nossa indústria siderúrgica, não fez mais do que ajudar a destruía-la, lançando famílias no desemprego e deixando outros que muito poderiam contribuir com a força do seu trabalho para a nossa economia, dependentes da segurança social (pré-reformas). O que vem no estudo não entra em conflito com a actividade existente e desta forma em vez do parque industrial crescer para a área de expansão da antiga siderurgia, poderá crescer para o lado contrário onde esta previsto que chegue a linha-férrea, o que vem no estudo e interessa muito à população da Aldeia de Paio Pires é que também nós teremos direito ao Rio, já que o trabalho que tínhamos na siderurgia, o senhor Vítor Ramalho, o seu amigo de sempre Mário Soares e outros parecidos encarregaram-se de destruir, por isso Parque Industrial com capacidade para instalar indústria temos muito, agora Rio infelizmente só temos um e também nós queremos ter direito a ele.

Anónimo disse...

Requalificação da Siderurgia

Era bom que o projecto de requalificação dos terrenos da Siderurgia na Aldeia de Paio Pires, fosse uma realidade o mais breve possível, os paiopirenses também têm direito ao Rio, do qual têm estado privados, penso que se pode manter a actividade industrial, conjuntamente com uma área habitacional, de serviços e lazer, o estudo vai nesse sentido e para já parece que existe um consenso entre todas as forças politicas que este estudo tem pernas para andar, assim o esperamos.

Em Novembro o estudo passa à Assembleia Municipal, onde ai se poderá perceber melhor as posições dos diversos partidos, o que pretendemos de facto é que o plano de reconversão da Siderurgia não se arraste no tempo e que a resposta do governo à alteração do uso de solo seja célere, salvaguardando o património histórico que é imenso, moinho de maré, a casa da antiga Quinta da Palmeira, a lagoa do mesmo nome e o alto-forno da siderurgia.

Anónimo disse...

"O Champallimaud e Salazar Mataram a Quinta da Palmeira e as outras em redor e agora, morta a industria pesada (justificação da morte daquele espaço natural e agricola) com grandes culpas das nacionalizações, vêm agora os oportunistas encartados, autarcas de seu título, amancebados com o que apelidam de Grande Capital, deliciarem-se agora à tripa forra com o que nem tiveram coragem de assumir como obra sua."

numa zona rural como era o seixal à data, qualquer implantação de industria pesada traria "a morte" das quintas.

as nacionalizações foram culpadas pelo fim da industria? ou será que os grandes empresários nacionais que eram um dos suportes do fascismo fugiram para o brasil? e não terão sido os governos PS e/ou PSD que acabaram com a industria pesada na margem sul?

você não sabe do que fala, mas isso não lhe interessa, desde que difame o PCP, nada mais importa.

Anónimo disse...

Agora já não me preocupo, mas já me preocupei quando a siderurgia estava a mandar para a pré-reforma (e não só) milhares de trabalhadores. mas como o que lhe interessa é dizer mal do PCP, estas coisas passam-lhe ao lado.

Anónimo disse...

duvido que fizesse essas afirmações se assinasse com o seu nome, e a isso eu chamo cobardia.

quando quiser discutir seriamente descutiremos. assim não vale a pena.

10:16 AM, Outubro 25, 2006

Anónimo disse...

Como é que um fulano corajoso que assina ponto verde escreve isto - Covardia é isto meus senhores, é não assumirem o que são. Só mesmo para rir.

2:56 PM, Outubro 25, 2006

Anónimo disse...

Eu como cidadão, como comunista e paiopirense fico muito satisfeito se for este o projecto de requalificação dos terrenos da siderurgia nacional.

2:24 PM, Outubro 24, 2006

Anónimo disse...

Já que anda muito satisfeito a ir buscar textos ou comentários meus para depois fazer aqui a sua festa, eu acrescento e que depende da actual actividade industrial para viver, agora pode chamar os seus amigos, publico já tem, falta o resto.

Anónimo disse...

Há aqui gente com muito tempo livre...

De qualquer maneira a discussão mais interessante até está no tópico anterior, mas ao invés de se debaterem factos há sempre aquela altura em que alguem diz "Andam a difamar o PCP!" e de factos reais passa-se ao "diz que disse" e ao "a culpa é de partido X e Y", esquece-se o tema principal, morre a dicussão...

Anónimo disse...

Com políticos como os do Seixal, o que querem? Viver saudavelmente? ahahahah, é um fartote a rir. Corram com essa gente, senão morrem empedrados.

joao figueiredo disse...

não sei quem reproduziu aqui os meus comentários no banheirense, mas pela descontextualização que efermam, não me admiraria que fosse obra de algum cobarde responsávem por este panfleto anti-PCP.

a opinião é livre, e exorto todos para que a partilhem, mas em verdade e não na calúnia anónima e cobarde. infelizmente, não é isto que se passa neste blog, nem o que alguém em seu nome anda a espalhar pela blogosfera local. mas as acções ficam para quem as toma, mesmo que não as assine.

joao figueiredo disse...

vou tentar contextualizar para que percebam melhor o que quero dizer:

Ponto Verde said...
Agora a sério senhor João Figueiredo, o que diz da decisão do seu partido , aqui debraço dado com o PS, para betonizar a Siderurgia Nacional? Isso também não vos revolta como cidadãose como Comunistas?

11:01 AM, Outubro 24, 2006

joao figueiredo said...
do a-sul:

"Numa faixa de 110 hectares fronteira ao rio Coina poderão vir a ser construídas 1.500 casas a custos controlados e a preços de mercado, em prédios de quatro a seis andares, zonas verdes, comércio, serviços e vários equipamentos de uso colectivo e de lazer, como centro náutico, recintos desportivos, escolas, centro de saúde e lar de idosos.
Fora do perímetro habitacional haverá uma vasta área reservada para indústria pesada e de ponta, logística, centro empresarial e de formação profissional.

O estudo propõe também a construção de novas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, incluindo uma ponte entre Seixal e Barreiro, a reactivação do porto fluvial de mercadorias de Paio Pires e a preservação do património histórico-natural, como o alto-forno da siderurgia, o moinho de maré e a casa antiga da Quinta da Palmeira e a lagoa com o mesmo nome. "

suponho que seja disto que fala. duvido que conheça o local, porque se assim fosse este projecto (assim como está descrito no seu panfleto) não lhe desagradaria.

mas o que era importante, e isto nunco o vi fazer, é interrogar-se porque razão os governos portugueses abandonaram a siderurgia, a meio de um processo de modernização. se conhecer a zona, lembrar-se-á das grandes terraplanagens que nos anos oitenta indicavam um grande investimento naquela fábrica, e que, com as negociações para a entrada na então CEE impediram q

11:41 AM, Outubro 24, 2006

joao figueiredo said...
...que continuasse.

foram os governos PS e PSD que mataram a industria pesada no nosso distrito, empurrando para o desemprego dezenas de milhares de trabalhadores, e empurrando outros tantos para reformas antecipadas, que não por acaso, estão a por em causa o sistema de segurança social.

existem casas a mais no seixal? pois existem. não conheço ninguém que diga o contrário. os motivos é que não podem ser assacados sempre aos mesmos.

a pressão imobiliaria nas zonas suburbanas tem muita influencia da especulação imobiliária na Capital, o que empurra muitas famílias das classes médias e média baixa para os suburbios. ao mesmo tempo os municípios encontram-se numa situação de dificuldades orçamentais, que vão sendo cobertas com a construção civil. Entretanto temos prédios em ruinas em Lisboa, sempre com alguém pronto a mandar a baixo para fazer empreendimentos de luxo, ou escritórios, continuando a empurrar as famílias menos abastadas para as periferias, aumentando as necessidades de trasnportes, muitas vezes insuficientes, o que obriga muita gente a recorrer ao carro individual. Facil de perceber que assim se aumenta drásticamente o fluxo de transito, as dificuldades de mobilidade, a poluição, etc...

quando um dia quiser ser sério na sua análise, pense um pouco nisto.

11:56 AM, Outubro 24, 2006

Ponto Verde said...
Sr João Figueiredo, o seu pensamento é cheio de contradições, uma no cravo, outra na ferradura (isto acerca da Siderurgia) não se preocupe com o conhecimento da Sirerurgia que é bastante profundo e do local, o senhor é que não sabe mesmo do que fala.

Esta negação do aquecimento global é única e realmente diz tudo sobre V.Exªs, um dia, ao entrarem em contramão na Autoestrada, vão dizer que os outros todos estão enganados.

7:49 PM, Outubro 24, 2006

joao figueiredo said...
agora já não me preocupo, mas já me preocupei quando a siderurgia estava a mandar para a pré-reforma (e não só) milhares de trabalhadores. mas como o que lhe interessa é dizer mal do PCP, estas coisas passam-lhe ao lado.

8:35 PM, Outubro 24, 2006

Ponto Verde said...
Agora que fechou está descansado não é?

Pouco vos interessa os problemas de alcoolismo e a decadência de Paio Pires, agora já não têm força reivindicativa, já não vos interessam, são até um impecilho.

Chegou a vez dos seus camaradas dividirem o saque do Sr. Champallimaud e fazerem as vossas negociatas de especulação imobiliária associados a esses outros amigos da classe operária, o grupo A.Silva & Silva.

Sabe o que é mais caricato, é estarem a beneficiar de um negócio de expropriações em que o Dr.Salazar quiz agradar ao Sr. Champallimaud, no fundo são todos iguais, uma cambada de oportunistas!

11:17 PM, Outubro 24, 2006

joao figueiredo said...
duvido que fizesse essas afirmações se assinasse com o seu nome, e a isso eu chamo cobardia.

quando quiser discutir seriamente descutiremos. assim não vale a pena.

10:16 AM, Outubro 25, 2006

Ponto Verde said...
Esta gente é como os abutres que aproveita que outros matem as peças para depois se banquetearem com as carcaças.

O Champallimaud e Salazar Mataram a Quinta da Palmeira e as outras em redor e agora, morta a industria pesada (justificação da morte daquele espaço natural e agricola) com grandes culpas das nacionalizações, vêm agora os oportunistas encartados, autarcas de seu título, amancebados com o que apelidam de Grande Capital, deliciarem-se agora à tripa forra com o que nem tiveram coragem de assumir como obra sua.

Covardia é isto meus senhores, é não assumirem o que são, vestindo a pele de cordeiro que já não engana. Gente que NÂO PRESTA, que só pensa no seu futuro imediato!Sabem que assim é e até sabem da oposição interna que existe contra o vereador do Urbanismo, Jorge Silva de seu nome.

Quanto ao "aldeão" , se é realmente de Paio Pires, sabe do que falo!!!

Que urbanistas são estes que casam "industria pesada" com "habitação" ? Sabem como se chama a isto ? - INCOMPETÊNCIA!

2:46 PM, Outubro 25, 2006


joao figueiredo said...
"O Champallimaud e Salazar Mataram a Quinta da Palmeira e as outras em redor e agora, morta a industria pesada (justificação da morte daquele espaço natural e agricola) com grandes culpas das nacionalizações, vêm agora os oportunistas encartados, autarcas de seu título, amancebados com o que apelidam de Grande Capital, deliciarem-se agora à tripa forra com o que nem tiveram coragem de assumir como obra sua."

numa zona rural como era o seixal à data, qualquer implantação de industria pesada traria "a morte" das quintas.

as nacionalizações foram culpadas pelo fim da industria? ou será que os grandes empresários nacionais que eram um dos suportes do fascismo fugiram para o brasil? e não terão sido os governos PS e/ou PSD que acabaram com a industria pesada na margem sul?

você não sabe do que fala, mas isso não lhe interessa, desde que difame o PCP, nada mais importa.

3:27 PM, Outubro 25, 2006

eu sei que é uma leitura fastidiosa e com recortes de fina flor literária, mas é o que este blog tem para oferecer, e quem dá o que tem...

Ponto Verde disse...

Assistimos impávidos a uma verdadeira e reconhece-se , original, tentativa pelo menos em parte, do Senhor João Figueiredo que não compreendemos??? Isto é tudo verdadeiramente surreal!!! e basta ver pela tentativa de sabotagem do diálogo sério e aberto .

Primeiro há aqui um copy paste descarado em autopromoção, depois uma tentativa de vitimização, e logo a seguir nova dose!!! Francamente!!!

Mas realmente, os actos ficam para quem os praticam e só demonstram o desespero, a desorganização e a anarquia reinantes na estrutura local e regional de determinado partido e a necessidade de alguns se fazerem notar entre os pares. Parece que anda por aí uma verdadeira guerra de sucessão, só estranho não ter aparecido o Dr.Paulo Silva.

Porquê tanto interesse em promover uma operação de real especulação imobiliária?

Anónimo disse...

Não compreendo como é que alguém - como o ponto verde - que queria construir um Hospital no meio da industria pesada, fique tão escandelizado com a construção de uma área habitacional... Mas se há alguma coisa que não podemos esperar do ponto verde é coerência, pois isso já sabemos que não existe.