quarta-feira, março 08, 2006

O METRO QUE NÂO CIRCULA














Por altura das eleições autárquicas o Metro Sul do Tejo saíu á rua ,para "teste" ou para alguma propaganda, afinal não passou disso, uma vez que chegadas as composições e gastos muitas dezenas de milhão de euros, o metro afinal apodrece em Corroios sem condições para circular, uma vez que em Almada ainda se decide onde é que vai passar, e a autarquia aproveita o investimento parado para fazer exigências ao governo para, imagine-se, ceder terrenos para o Metro passar e assim servir os cidadãos, é que o estado somos todos nós pagadores de impostos e a presidente de Câmara acha-se no direito de exigir ainda mais de nós para concretizar um projecto que pagamoe e se destina a nos servir.

Foi isso que em mais uma campanha de demagogia e branqueamento da sua incompetência veio trazer em mais uma discussão...a 12ª sobre o tema, a ultima tinha sido em Maio de 2005... que é aquilo em que estes autarcas são exímios, sobre o tema escrevia Claudia Veloso no Setúbal On line:

"A data para o início da construção da linha Cacilhas/Centro Sul do Metro Sul do Tejo (MST) ainda não é conhecida mas a Câmara de Almada antecipou, no 12º Fórum de Participação sobre o tema, realizado ontem, as soluções que entende ideais para minorar os transtornos em fase de obra.
No encontro organizado pela autarquia ficou explícito que cabe ao Estado apresentar o faseamento dos quatro sub-troços previstos para ligar Cacilhas ao Centro Sul mas Maria Emília de Sousa disse não querer acreditar que, «perante as boas soluções» apresentadas pela autarquia, «a concessionária não adira a elas». Nesta fase do processo, a autarquia quer cruzar o Plano de Mobilidade já elaborado com as condicionantes ao tráfego motivadas pelas obras de construção deste troço do MST.

Supressão de 900 lugares de estacionamento, desvios nalgumas das principais artérias da cidade, reorganização de cruzamentos, construção de parques de estacionamento dissuasores e promoção do transporte colectivo nas deslocações para o centro são algumas das medidas a implementar. «São trabalhos complexos que não se conseguem fazer sem perturbação», frisou Maria Emília de Sousa.

A Câmara defende o início dos trabalhos no sentido Cacilhas / Centro Sul, ou seja, avançando no sentido em que há, progressivamente, mais tráfego automóvel. Além disso, considera fundamental que cada um dos quatro sub-troços se desenvolva de forma autónoma, para que não haja dois lanços em construção ao mesmo tempo.
A entrada em funcionamento do novo Viaduto do Brejo vai alterar o trânsito rodoviário naquela zona da cidade. Surgirá uma nova rotunda entre a Rua Conceição Sameiro Antunes e a entrada do viaduto, que vai permitir distribuir o tráfego entre o viaduto e as vias adjacentes. As obras vão implicar também a reformulação do acesso à Cova da Piedade com a beneficiação da via que passa por baixo do viaduto.

A passagem do MST pela Rua de Alvalade e pela Rua Justino Lopes, na zona da Ramalha, também já foi decidida pela secretaria de Estado dos Transportes. O despacho enviado por Ana Paula Vitorino à câmara determina que a linha entre Corroios e o Pragal deverá passar pela Rua de Alvalade. Não há, porém, decisão governamental sobre a linha que fará o percurso entre Cacilhas e a Universidade.

O que se pergunta é cmo é que uma obra desta envergadura que devia ter já as suas composições (que foram encomendadas, construídas, compradas e estã só à espera das linhas) a circular há algum tempo, ainda está nesta fase sem que a incompetência de alguém não seja posta em causa?
É uma obra fundamental para servir os cidadãos da Margem Sul, mas que está a ser utilizada com outros fins prejudicanso a população e o ambiente o que é inadmissivel, havendo que urgentemente punir os responsáveis.
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O a-sul pelos seus leitores

Embora me identifique com alguns dos pontos defendidos pelo ponto verde, não o conheço nem pretendo vir a conhecer, pois o que interessa realmente é discutir as ideias e não as pessoas...
...Efectivamente vivemos num pais em que tudo criticamos mas nada fazemos, esperando sempre que alguém o faça por nós. Até poderemos ser a favor de co-incineração mas desde que não seja ao pé de casa, criticamos a proximidade dos aterros sanitários mas não nos damos ao trabalho de separar os residuos, criticamos o caos urbanistico, mas ficamos chateados se não nos deixam construir à vontade no nosso terrenozinho. Enfim somos um povo que inveja o tipo que se safa aos impostos e tem um "ganda carrão" e "uma bruta vivenda", não invejamos aquele que se esforça paga os seus impostos e tem um carro e casa médios.
Concluo afirmando que realmente a culpa é dos políticos, só que todos nós somos políticos e um povo tem os políticos que merece. (por Abstracto)

3 comentários:

Anónimo disse...

tudo muito estranho realmente.

Anónimo disse...

Sobre este assunto alguma informação no Parecer n.º 1-A/2006 do Tribunal de Contas- pág. 3296-(125)


http://www.dre.pt/pdfgratis2s/2006/03/2S047A0000S01.pdf

Anónimo disse...

... e tb. aqui :

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=219274