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segunda-feira, novembro 21, 2005
ALMADA , MAIS UMA GRANDE SUPERFÍCIE
Mais uma grande superfície em Almada prestes a ser inaugurada... palavras para quê?
7 comentários:
Anónimo
disse...
nao se esqueça de mencionar aquela grande superficie na zona da baía da Amora . Os terrenos são de uma pessoa bem conhecida , que deixou para o filho que agora os vai negociar. Acho que o primeiro nome é Jaime , mas não é o daquele filme Portugues ... o Jaime.
Não vejo mal nenhum na abertura de mais uma grande superfície (na realidade são duas, pois a decathlon tb vai abrir). Quanto mais concorrência houver mais vantagens podem existirem para os consumidores. Agora se o problema for a destruição de uma zona verde para a implementação dessa superfície, é diferente. Neste caso até penso que não seja. Era uma zona de eucaliptos e estando do outro lado da AE o Parque da Paz, não vejo grandes males. Nuno Ribeiro
Boa Nuno, até podia haver uma grande superficie em cada esquina, a concorrência era perfeita...mas mercado para tudo isso? E para que ou quem serviria? Estes negócios duram enquanto duram, depois fechem e deslocalizam deixando só as estruturas e um resto de desemprego, entretanto sacam o que podem do crédito que suporta a vida acima do real dos Portugueses.
Actualmente, desde a entrada em vigor da Lei 12/2004 de 30 de Março, o LICENCIAMENTO das Grandes superfícies comerciais ( agora designados Conjuntos Comerciais ) deixou de obedecer a quotas pré-definidas por zonas geográficas. Hoje, cada concelho pode ter tantas quantas prove ( às Dir. Reg. de Economia ) poder albergar ... Acho que essa Lei, de tantos B:U:R:A:C:O:S que tem, até permite o licenciamento dessas superfícies comerciais em espaços não previstos em PDM ... Não é por acaso que, quase todas, as urbanizações ou loteamentos aprovadas recentemente neste distritozinho de esquerda pluralista, trazem como brinde ( aos AUTARCAS e PROMOTORES ) um Conjunto Comercial. Todos sabemos que este distrito é, desde há muito, afectado pelo desemprego ( sobretudo jovem e Feminino ) e que o grande argumento dos AUTARCAS e PROMOTORES é o da criação de aproximadamente mil empregos directos e de aproximadamente dois mil indirectos por, também aproximadamente, cada quinze mil metros de área bruta locavel. O que poucos sabem ou querem saber é que, os requerentes dessas licenças só têm que demonstrar a viabilidade desses estabelecimentos para um período de cinco ou seis anos e que emprego garantido, durante esse período, só vai ter quem fizer parte da administração desses Conjuntos Comerciais ( geralmente uma equipa de pouco mais de meia dúzia de pessoas por cada mil dos tais empregos directos )ficando todos os restantes sujeitos às condições habituais entre os três grandes grupos ( AM Europe, Amorim e Sonae )que entre si repartem ( em partes curiosamente idênticas ) este, por enquanto, rentável negócio.
Acrescentar só ao comentário do sr. anónimo que grande parte destes empregos, são empregos precários, que exigem pouca qualificação e por isso com vencimentos baixos... É o modelo de desenvolvimento português, baixos salários - baixa produtividade... e lá vamos andando! Só não percebo é como é que este "grande capital" é amigo para os autarcas da Margem Sul e não o é quando ouvimos os discursos na Assembleia da Republica ou da CGTP.
7 comentários:
nao se esqueça de mencionar aquela grande superficie na zona da baía da Amora . Os terrenos são de uma pessoa bem conhecida , que deixou para o filho que agora os vai negociar. Acho que o primeiro nome é Jaime , mas não é o daquele filme Portugues ... o Jaime.
Não vejo mal nenhum na abertura de mais uma grande superfície (na realidade são duas, pois a decathlon tb vai abrir). Quanto mais concorrência houver mais vantagens podem existirem para os consumidores. Agora se o problema for a destruição de uma zona verde para a implementação dessa superfície, é diferente. Neste caso até penso que não seja. Era uma zona de eucaliptos e estando do outro lado da AE o Parque da Paz, não vejo grandes males.
Nuno Ribeiro
Grande Superficie em Amora ?
Mas fala dos terrenos na Queimado e Pampolim ou da Quinta enorme que está ao lado ?
Boa Nuno, até podia haver uma grande superficie em cada esquina, a concorrência era perfeita...mas mercado para tudo isso? E para que ou quem serviria? Estes negócios duram enquanto duram, depois fechem e deslocalizam deixando só as estruturas e um resto de desemprego, entretanto sacam o que podem do crédito que suporta a vida acima do real dos Portugueses.
Actualmente, desde a entrada em vigor da Lei 12/2004 de 30 de Março, o LICENCIAMENTO das Grandes superfícies comerciais ( agora designados Conjuntos Comerciais ) deixou de obedecer a quotas pré-definidas por zonas geográficas. Hoje, cada concelho pode ter tantas quantas prove ( às Dir. Reg. de Economia ) poder albergar ...
Acho que essa Lei, de tantos B:U:R:A:C:O:S que tem, até permite o licenciamento dessas superfícies comerciais em espaços não previstos em PDM ...
Não é por acaso que, quase todas, as urbanizações ou loteamentos aprovadas recentemente neste distritozinho de esquerda pluralista, trazem como brinde ( aos AUTARCAS e PROMOTORES ) um Conjunto Comercial.
Todos sabemos que este distrito é, desde há muito, afectado pelo desemprego ( sobretudo jovem e Feminino ) e que o grande argumento dos AUTARCAS e PROMOTORES é o da criação de aproximadamente mil empregos directos e de aproximadamente dois mil indirectos por, também aproximadamente, cada quinze mil metros de área bruta locavel. O que poucos sabem ou querem saber é que, os requerentes dessas licenças só têm que demonstrar a viabilidade desses estabelecimentos para um período de cinco ou seis anos e que emprego garantido, durante esse período, só vai ter quem fizer parte da administração desses Conjuntos Comerciais ( geralmente uma equipa de pouco mais de meia dúzia de pessoas por cada mil dos tais empregos directos )ficando todos os restantes sujeitos às condições habituais entre os três grandes grupos ( AM Europe, Amorim e Sonae )que entre si repartem ( em partes curiosamente idênticas ) este, por enquanto, rentável negócio.
Excelente o anterior comentário!
Acrescentar só ao comentário do sr. anónimo que grande parte destes empregos, são empregos precários, que exigem pouca qualificação e por isso com vencimentos baixos...
É o modelo de desenvolvimento português, baixos salários - baixa produtividade... e lá vamos andando!
Só não percebo é como é que este "grande capital" é amigo para os autarcas da Margem Sul e não o é quando ouvimos os discursos na Assembleia da Republica ou da CGTP.
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