quinta-feira, agosto 11, 2005

MARGEM SUL VISTA DA "RIVE GAUCHE"













Paris, margens do Sena , Agosto 2005


A discussão em França passa pela seca que perece querermos ignorar em Portugal, a sociedade civil requer uma urgente "Nova Politica da Àgua" , a associação UFC (Union Féderale des Consommateurs) considera segundo o dossier publicado no Le Monde que a situação em França não se deve unicamente a uma meteorologia desfavorável, mas também a uma Gestão Politica Arcaica, contestando contra as politicas de restrição no "ultimo minuto" .

Fala-se também neste artigo de Espanha que sofre a maior seca dos ultimos sessenta anos mas onde 19% da àgua distribuida se perde devido ao mau estado do sistema de distribuição.

Fala-se também de Portugal, da seca e dos incêndios... (1/3 da àrea ardida no sul da Europa foi em Portugal, em 2004 foi o país mais massacrado pelo fogo dentro dessa àrea geográfica, segundo o relatório divulgado por Bruxelas (CE) arderam perto de 130 000 hectares, cerca de 13o mil campos de futebol e que á data de ontem tinham já ardido, este ano, para cima de 68.000 hectares (ainda sem contabilizarem a ultima semana...) .Fala o artigo de um plano Espanhol para enfrentar a falta de àgua e já de uma" guerra" regional da àgua com o Norte em oposição ao Sul ameaçado pela desertificação.
Sobre Portugal e Espanha se fala também na eclusão das novas "cidades cogumelo" , de resorts onde se pode viver sem nunca de lá sair, das piscinas, dos golfs e dos jardins exoticos grandes consumidores de àgua.


No meio deste debate e preocupações, também o lazer; Paris trouxe a Praia para o centro da cidade e para as margens do Sena que comparado com o Tejo estuarino é um pequeno regato, mas onde a Câmara de Paris soube tirar o melhor partido, sem ter uma praia verdadeira por perto, pensou nos seus concidadãos (não nos ricos que partem para as Caraíbas, para as Seixeles «não confundir com Seixal esse outro "destino turistico"» ou Bora-Bora) mas na grande maioria , para os que estão na cidade, certamente que gastaram menos que os municipios portugueses gastam nas intermináveis festas populares e rotundas , mas oferecendo aos seus municipes uma melhor qualidade de vida e lazer.

1 comentário:

Anónimo disse...

Se a água fosse paga - a um preço sem subsídios- havia poupança do consumidor doméstico e industrial. As perdas de água no sistema - da captação à distribuição pública - rnão representam a maioria do desperdício?

Rui Carmo