quinta-feira, dezembro 28, 2006

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS













imagem Seixal-Ponta dos Corvos sob o efeito de uma recente Maré Viva.

Sei que apesar do relatório das Nações Unidas sobre o ambiente aqui focado ontem, e subscrito por 2500 cientistas, que , muitos não crêem nessa previsão que alerta para um crescendo nas temperaturas do planeta com consequência várias e sempre dramáticas para o homem.


Ontem o autor do blogue Caparicando deixou aqui o seguinte comentário:

"Convém lembrar que no ano transacto, vastas regiões da Europa atingiram temperaturas negativas record em décadas. Este ano, exactamente o oposto, com muitas estâncias de ski ainda sem neve.

Mais que aquecimento global, eu diria disfunção climática global
. Ou melhor, amplitudes térmicas e variações de precipitação cada vez mais acentuadas. Em termos médios sim, as temperaturas têm aumentado. Mas o que me preocupa são os extremos..."

"
Estou de acordo numa forma lata , e gosto sobretudo da classificação "Disfunção Climática Glolal" que inclusivamente me parece mais consensual e porventura mais correcta até.

De uma forma ou de outra, "Disfunção Climática Global" ou "Aquecimento Global" apontando já aqui para uma consequência e não só a um fenómeno, isolado ou não, entrópico ou não, parece-me sobretudo que quer uma abordagem, quer outra, são perfeitamente compagináveis com o "Principio da Precaução" - David Gee - citando este autor na entrevista dada ontem a Ricardo Garcia do PUBLICO.

"(...) se em cinquenta anos concluírmos que não há aquecimento global, mas se tivermos tomado acções para reduzir o uso de combustíveis fósseis , então teremos um novo tipo de industria, gerando muitos empregos, com maior eficiência energética, o que será maravilhoso (...)"

6 comentários:

Anónimo disse...

Este estudo vai um pouco em contra corrente naquilo que se diz sobre certos fenomenos climáticos mas porque será que ninguém ouviu falar nisto...porque é um boa noticia logo os media não se interessam pois não á nada de catastrofista na noticia, porque o que lhes dá gozo e audiências são os incendios cheias vagas de calor com muitos incendios á mistura e etc os media são o filtro manipulador do povo só dão noticas catastrofistas ocultam noticas que desmentem claramente o aquecimento global como esta http://earthobservatory.nasa.gov/Newsroom/NewImages/images.php3?img_id=17257

Anónimo disse...

"2006 on track to be 6th warmest year on record, UN meteorological agency reports"
Este é o título do artigo que está aqui: http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=20995&Cr=temperature&Cr1=
O site é o da "UN News Centre".

"Climate change sceptics ‘out of step, out of arguments and out of time,’ Annan tells UN meeting"
link: http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=20613&Cr=climate&Cr1=change

Anónimo disse...

população indignada
Espaço verde no Parque do Tejo substituído por prédios de luxo
Sara Nascimento


Moradores contestam alteração de projecto sem inquérito público. Câmara de Loures já o aprovou e diz que todas as normas foram respeitadas

Um condomínio de luxo com três edifícios de cinco andares vai ser construído no Parque do Tejo, perto da Ponte Vasco da Gama, em Lisboa. Os moradores dos prédios vizinhos dizem que o plano inicial previa a construção de um hotel com três pisos naquele local e que o projecto foi alterado sem haver discussão pública, razão pela qual puseram uma acção em tribunal. A Câmara Municipal de Loures e a Parque Expo contrapõem que o projecto respeita o regulamento do Plano de Pormenor 6 da zona de intervenção da Expo-98, em cujo perímetro se inclui o terreno em causa.
No local identificado como parcela 6.06 do Plano de Pormenor 6, situado entre a Torre Vasco da Gama e a ponte com o mesmo nome, a meio da zona verde ali existente há vários anos, vai nascer um condomínio com prédios de cinco andares. As administrações dos condomínios de dois prédios vizinhos, os que serão mais prejudicados com o futuro complexo residencial, apresentaram uma providência cautelar em tribunal com a justificação de que foram feitas alterações ao Plano de Pormenor 6 (PP6), posteriores a Dezembro de 1999, data em que foi publicado o regulamento respectivo, sem terem sido sujeitas a discussão pública. "Qualquer alteração que seja posterior à publicação do regulamento do plano de pormenor tem de ser sujeita discussão pública e essa formalidade não foi cumprida", diz o presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, José Moreno.
De acordo com o Plano de Urbanização da zona e com o Plano de Pormenor 6, o "espaço verde" para onde foi projectado o controverso empreendimento da empresa Madrilisboa está destinado à edificação urbana. Aquela parcela "admite, em termos genéricos, um aproveitamento imobiliário contemplando uma edificação com uma área bruta de construção acima do solo de 8500 m2, com cinco pisos, integrando a categoria de espaço multiuso", justificou João Sebastião, porta-voz da Parque Expo, a empresa gestora do Parque das Nações, que já há alguns anos vendeu o terreno em causa. O "espaço multiuso", acrescentou, pode acolher equipamentos turísticos ou habitações. Uma vez caracterizada como "espaço multiuso", a parcela 6.06 foi classificada como terreno para habitação, sendo assim respeitado o que o plano prevê.
O vereador do Urbanismo da Câmara de Loures, João Domingos, confirmou as posições da Parque Expo em relação ao estipulado no regulamento do PP6 e referiu que a única alteração efectuada no projecto apresentado pelos promotores diz respeito ao tipo de uso. "O que aconteceu foi um pedido de alteração de uso, em conformidade com as normas em vigor", diz o vereador, sem especificar qual era o uso inicialmente proposto.

Os moradores é que não se
informaram, diz a câmara
De acordo com o autarca, os moradores que contestam o actual projecto, quando compraram as suas casas "deviam ter percebido que o PP6 tinha previsto para ali um plano de construção". Quanto à ideia de que estava previsto um hotel de três andares, o vereador diz que nunca houve nenhum projecto com essas características.
A acção colocada em tribunal pelos moradores, garante João Domingos, já foi decidida a favor dos promotores, tendo a câmara emitido a licença de construção por não se verificar a violação de qualquer norma legal.
A parcela 6.06 é propriedade da empresa Madrilisboa, que a adquiriu na perspectiva de ali desenvolver um projecto imobiliário. O novo condomínio, disse o porta-voz da Parque Expo, será construído num "espaço singular determinante da imagem urbana daquela zona".
A área a ocupar pelo empreendimento tem servido como "espaço verde temporário", na expressão da Parque Expo, e está integrada na vasta mancha do Parque do Tejo. Recentemente foi vedada com tapumes e foi lá instalado um painel publicitário a anunciar o futuro condomínio. Até então, contudo, nada fazia pensar que se tratava de um relvado "temporário". Para os moradores, o que está em causa é precisamente o facto de perderem um pedaço do Parque do Tejo e uma parte da vista para o rio.

Para que se saiba Loures é uma autarquia PS,

Anónimo disse...

Não é entrópico é antrópico.

Sinceramente gostei do post. Também gostei do comentário do caparicano. Vai de encontro ao que tenho escrito e defendido.

Vejamos, não existe prova de aquecimento global o que os termómetros e os modelos mostram (pequeno/insiginificante aumento de temperatura nos últimos 150 anos- 0,6ºC +- 0,2ºC) não é comprovado pelos satélites que curiosamente são os únicos que podem medir globalmente.

Existe alteração climática, não sabemos qual é responsabilidade do homem mas sabemos que este degrada o ambiente. Portanto modos de produção mais limpos, consumos mais moderados são uma boa política, o meu medo e de muitos cépticos recaí no tipo de energia a utilizar para isto, nuclear não!

Mário da Silva disse...

Moradores contestam alteração de projecto sem inquérito público. Câmara de Loures já o aprovou e diz que todas as normas foram respeitadas

Citando...

Anónimo disse...

Quanto mais ONU mexer no assunto mais se enterra...Os modelos não provam nada só os satélites tem a capacidade de fazer observações correctas das temperaturas à superfície o problema é que quem lida com as temperaturas dos satélites e das estações meteorológicas espalhadas pelo planeta mistura tudo no mesmo saco e é claro que vai dar um resultado totalmente aldrabado porque toda a gente sabe que as cidades são mais quentes que as florestas e muitas estações meteorológicas estão englobadas nas grandes cidades.