segunda-feira, dezembro 04, 2006

MOITA - OS INTERESSES E A RAZÃO















Na Moita continua a luta de quem ama a Terra e de quem nela nasceu, contra outros interesses, uma luta que temos acompanhado, um exemplo a ser seguido e onde na Margem Sul só encontramos semelhanças com o que se passa no Seixal em Pinhal dos Frades.

No Público de Sábado:

Moradores acusam Câmara da Moita de favorecer interesses imobiliários

Moradores e proprietários da Várzea da Moita e das localidades da Barra Cheia, Brejos da Moita e Rego d"Água, daquele concelho da margem sul, denunciaram esta semana na Assembleia da República o alegado favorecimento de um pequeno grupo de empresas imobiliárias por parte do município local, no âmbito da revisão do Plano Director Municipal.

Os moradores, que foram recebidos nos grupos parlamentares do PS, do Bloco de Esquerda e do PCP - depois de se terem avistado com deputados do PSD e do CDS/PP -, contestam a versão final da proposta de revisão do PDM, aprovada no fim de Outubro pela maioria comunista da Câmara da Moita, com os votos contra do PSD, PS e BE.

De acordo com os queixosos e com os vereadores da oposição, a proposta aprovada propicia enormes lucros aos poucos proprietários de cerca de 460 hectares de terrenos que foram desanexados da Reserva Ecológica Nacional (REN), passando a ser urbanizáveis, ao mesmo tempo que prejudica centenas de pequenos proprietários, cujas terras, com perto de 900 hectares e até agora agrícolas, passaram a pertencer à REN.

Em consequência, afirmam, a própria actividade agrícola desenvolvida por parte deles é posta em causa e torna-se praticamente impossível construir seja o que for, incluindo instalações de apoio à agricultura. Na fase de inquérito público do novo plano foram apresentadas 314 reclamações, algumas delas com centenas de assinaturas.

Os responsáveis camarários têm negado todas as acusações, sublinhando que o processo contou com o acompanhamento e a aprovação de numerosas entidades públicas exteriores ao município, como a comissão de coordenação regional e a comissão da REN.
J.A.C.

7 comentários:

Anónimo disse...

Para o Ponto Verde:
Pensamento do Dia

Por isso, não tens desculpa, quem quer que tu sejas, que te arvores em juiz. Pelo facto de julgares a outrem, a ti mesmo te condenas, pois tu, que te arvoras em juiz, praticas as mesmas coisas”

Carta aos Romanos, 2

Anónimo disse...

É a velha história do costume, os juizes em causa e lucro próprio serão talvez a chave de tudo isto. Investigue-se

Anónimo disse...

Ponto Verde, a fotografia que esta' no artigo e' do Montijo, nao da Moita...

Ponto Verde disse...

Tem toda a razão, a frente ribeirinha da Moita e do Montijo em obras em simultâneo levou-nos ao engano. Já rectificado por uma imagem do Rosário na Moita.

Anónimo disse...

Vergonhosa toda esta história de uma RAN à la carte dos interesses instalados. E quem passou a informação para comprar ali e não aqui, quem beneficiou quem, isto é inside-dradding em termos bolsistas, e aqui ninguém faz nada?

nunocavaco disse...

O ponto verde mais uma vez escreve sobre o que não conhece. Até a fotografia engana.

Anónimo disse...

E o Nuno Cavaco mais uma vez aparece a marcar o ponto acerca daquilo que sabe, mas esconde, pois a cumplicidade por omissão não é desculpável.
Mandaria a honestidade pessoal e intelectual que pelo menos não aparecesse a bostar faladura, como tão bem tem feito pelas bandas do concelho da Moita onde há muito que não escreve nada de vagamente interessante e mesmo quando escreve postas de pescada, trocam-lhe os títulos dos artigos mas ninguém dá por nada.
O que é triste.
Entre isso e tyrocar uma imagem...