segunda-feira, maio 10, 2010

A CIRCULAR VERMELHA - A ÚLTIMA MACHADADA


Enquanto nos vão entretendo com TGV's e Aeroportos e respectivas cortinas de fumo, avançam sem grande discussão e esclarecimento, obras de grande impacto no futuro da Margem Sul.

Falo em duas futuras obras de asfaltagem - concessionada / COM PORTAGEM - em terrenos de enorme produtividade agrícola e supostamente protegidos sob legislação de protecção ambiental , quer em sede de PDM, REN, RAN e Rede Natura 2000.

Dados já foram lançados e compromissos já assumidos. Num país a sério investigar-se-iam as transacções de terrenos "afectados" nos últimos anos...

Num país a sério ter-se-ía vergonha do que estão a fazer nas Terras da Costa, na Rede Natura 2000 da região , mas isso é claro , era preciso que esta manta de ratalhos e de interesses fosse de facto um país a sério

Futebol, Fátima e Novelas , é esse o país que temos!

3 comentários:

EMALMADA disse...

Este não é um país a sério, é um país onde abundam infiltrados na política que não são honestos.

O que se está a passar nas Terras da Costa, no Concelho de Almada só é possível com as negociatas camufladas dos autarcas que temos, os tais do slogan "a terra a quem a trabalha" que lhes tem permitido, devidamente acolitados, o assalto a tudo que é bom e à propriedade privada para servir interesses partidário-pessoais.

Ex-militante disse...

Atenção à forma como o IC 32 vai passar no concelho do Seixal as alterações dos ultimos meses são uma vergonha e prejudica os mais pobres.

oze disse...

Na Alemanha havia o Muro. A "Cortina de Ferro" dividia a Europa. Por cá temos as vias rápidas e as totó-estradas, para isolar muito bem os quarteirões onde se metem os indesejáveis, ou para sevir de barreira às urbanizações "finas". É uma "política de mobilidade" que é muito menos para ligar as pessoas e as ajudar a movimentar-se do que para as manter bem "acantonadas", para criar pasagens que permitam diminuir o mais possível o tempo que leva a atravessar esta tristeza de terra, para ninguém se aperceber, a caminho da portagem da Ponte, da porcaria que rodeia as nossas casas.