terça-feira, fevereiro 28, 2006

MIRATEJO - UM DIA , UM MERCADO RECENTE FOI ABAIXO














Enquanto no Seixal falta:

- Construír estruturas que permitam a existência e a melhoria de Postos de Saúde, de forma a que todos os cidadãos possam usufruir de Médico de Família.
- Pavilhões desportivos, mesmo usando estruturas simples como no Brasil onde é usual verem-se nas escolas estruturas só com cobertura e balneàrios (são básicamente ringues cobertos) .
- Estações de Tratamento de Esgotos ,tendo já havido a repreensão da Comunidade Europeia.
- Compra de habitação devoluta para os mais carenciados , salvaguardar habitação para esses mesmos cidadãos carenciados nas inumeras novas urbanizações ou mesmo recuperar e manter os Bairros Sociais. existentes.

Enquanto nada disto é feito num concelho a braços com um importante passivo, os cidadãos do Miratejo assistiram incrédulos recentemente, à demolição do Mercado Municipal, uma construção moderna, de raíz e que servia com agrado os habitantes daquela localidade, e constituido por uma estrutura sólida de betão armado.

A surpresa foi geral quando se soube que o edifício ia ser demolido essa admiração generalizou-se compreensivelmente ao restante concelho pois qualquer um dos mercados de Torre da Marinha, Seixal, Casal do Marco ou Pinhal dos Frades são albergados em edificios muito mais precários ou muito mais antigos que aquele que se ia demolir.

Ficou a ideia de que a autarquia nadava em dinheiro para arrasar assim com um mercado municipal para construir um novo no mesmo local.

Mas a demolição teve lugar, estando as obras de construção de um novo mercado no local do primeiro, com inauguração aprazada para a altura das ultimas eleições autárquicas...luxos de país rico , ou de autarquia ultra-endividada? Eis a questão.

Meses depois, eís que a nova estrutura entra agora em funcionamento, tiram-se taipais, descobrem-se marcas, afinal, trazia "brinde" e com ela mais um LIDL, certamente para "servir a população"... ou gato escondido com o rabo de fora??? As preocupações concorrenciais da CDU a quanto obrigam.

5 comentários:

Anónimo disse...

São os grandes interesses economicos a sobrepõrem-se na pirâmide das necessidades num país carenciado e básico. Demolir uma estrutura como a que foi demolida num país como Portugal é um crime e não havia "nexexidade"!

Anónimo disse...

Engraçado ver que entre tanto "encaixe" quem se lixa é sempre o mesmo.

Caramba, são mesmo muito futuristas e dinamicos. Ou isso ou uma cambada de badamecos que se anda aqui a governar á custa dos outros...

Anónimo disse...

"Ao povo solucionam-se os problemas, independentemente da qualidade do negócio."

Belas palavras... delas tiram-se muitas conclusões.
O problema é quando a qualidade do negocio não é a melhor, coisa que acontece muitas vezes mas enche apenas os bolsos de alguns, quem se lixa é o tal "povo"...isso de "andar para a frente" hipotecando o futuro não é filosofia para nada. Nada!

Anónimo disse...

Não tem qquer relação com o post mas se derem uma espreitadela, verão que é obrigatório divulgar: Projecto Esperança em: http://www.portoxxi.com/desaparecidos/

Não se pode exprimir por palavras a dor de um pai e de uma mãe ao perder o que de mais precioso têm na vida, o seu filho. Não existem palavras que traduzam o desespero e o sofrimento de uma criança a quem lhe é roubado o mundo em que vive.

Neste site foram desenvolvevolvidos "alguns cartões que poderá colocar facilmente no seu site pessoal, comercial ou blog. Estes cartões têm fotografias e informações de crianças desaparecidas em Portugal.

A internet é um poderoso recurso no combate a este tipo de problemas. Juntos poderemos levar estes rostos a milhares de pessoas.

Não permita que estas crianças caiam no esquecimento. Colabore! "
Lisa

Ponto Verde disse...

Houve aqui hoje alguém que entrou com uma nova tática de descrédito através de supostos comentários, e resposta, que têm como alvo a credibilidade do que aqui é escrito. A tentativa será certamente de bloquear os comentários.

Pelo que elimino todos aqueles que visam a ofensa pessoal ou a descredibilização do a-sul.