Trabalho-Honestidade-Competência... palavras leva-as o vento quando são só palavras... - Environmental problems are a danger for the future. At Portugal no sustainable politics are applied till now-
Muito se fala no presente sobre "desenvolvimento sustentável" , no entanto nem todos os que usam este vocábulo politicamente correcto sabem o que a sua definição significa, "um processo que permite satisfazer as necessidades de população actual, sem comprometer a capacidade de atender as gerações futuras".
Este conceito traduz a ideia de que há que criar um equilibrio entre o processo produtivo e económico e a degradação ambiental. O problema está no antagonismo que muitos vêem na relação destes dois factores e que tem como consequência a submissão do ambiente como factor secundário face aos interesses económicos.
Com o avançar de politicas neo-liberais, os seus mentores apropriaram-se do "desenvolvimento sustentável" de forma a crer que na aplicação dessas politicas o próprio mercado criaria o equilibrio entre a ecologia , o bem estar e a justiça social , sendo o crescimento económico orientado pelo mercado livre.
Aparece assim um neoliberalismo ambiental que subjuga ao capital, quer as resistências culturais à mudança por parte dos cidadãos quer a própria natureza isto sob uma forma prolongada, persistente, desgastante...
Na Margem Sul tal como na maioria do país, reina há décadas a abordagem numa forma encapotada deste neoliberalismo-ambiental. Um neo-liberalismo ditado pelos interesses económicos aos quais as autarquias estão subjugados, claro que logo se pensa no pequeno e inculto "pato-bravo" e a sua cultura do Mercedes, ou na pequena fabriqueta que polui mas dá emprego.... Mas é mais notório actualmente no Seixal, Almada, Barreiro,Moita,Alcochete, Montijo a presença de grandes grupos económicos sob o peso dos quais é moldada a nova face urbana e ambiental desta àrea Metropolitana.
O incompreensivel contraste surge de que a maioria destas autarquias (as de maioria CDU) se guiam supostamente por uma ideologia Marxista-Leninista, vêr estas autarquias a aplicar na prática politicas neoliberais enquanto cultivam o slogan de uma certa inocência e ruralidade (Trabalho-Competência-Honestidade) é no minimo uma ambiguidade original.
Claro que os projectos que propõem ou a que se subjugam são sempre "estruturantes" ou "socializantes" , quando na prática escondem poderosos interesses bem instalados nas autarquias e noutras esferas do Estado, com o poder económico suficiente para trabalhar no longo prazo, na alteração a seu bel-prazer dos Planos Directores Municipais, sempre claro em prejuizo do "desenvolvimento sustentável" que se relembra ser :
" Um processo que permite satisfazer as necessidades da população actual, sem comprometer a capacidade de atender as gerações futuras"
É óbvia a insustentabilidade destas politicas venham elas de que partido venham, mas de uma "coligação" Marxista-Leninista que inclui o PEV ("ambientalista") outra coisa seria de esperar em prole dos camaradas-cidadãos.
2 comentários:
Como pode ser possível este cartaz. A quinta da Trindade tinha uma fatia de terreno que foi cedida à Câmara para construir um campo, Albano Narciso Pereira (campo municipal, como refere a placa da pompa e circunstância,)para os jogadores do Seixal utilizarem por um período longo (50 anos?). Neste momento a Euuroárea reinvidica o terreno como seu. Como é possível, que ao invés da CMS conseguir terrenos com a nova urbanização, cedeu aquele campo ao grande capital? Quem pode esclarecer este negócio? Os intervenientes não o fazem. Quem ganhou com esta cambalachada? É que à sombra da promoção do desporto (para encher as páginas do pasquim) os jovens do cocelho vão perder a possibilidade de praticarem o futebol. É que o mais grave é que segundo o PDM este local é uma área ligada ao desporto e agora passa a área de urbanização.
Já agora é verdade que a urbanização em curso na zona é ilegal? Não tendo sido cumpridas todas as formalidades e aprovações, continuando contudo com o beneplácio do senhor presidente. Mas como senhores comunistas, como se permite tanta falcatrua?
Onde fica o futuro (deixem-me rir) campo? O boletim não tem espaço para ilucidar os enganados eleitores?
A judiciária não encontra aqui matéria para averiguações?.
Estão-se a borrifar para as próximas geracões que o que vâo herdar é criminalidade, poluicão, um ambiente degradado e sem florestas nem espacos verdes...E MUITAS DÍVIDAS!!! (Ruben)
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