quinta-feira, fevereiro 12, 2009

GOOGLE EARTH E A BETONIZAÇÃO DA MARGEM SUL (4)

Paio Pires 2002-2009


Casal do Marco 2002-2009



Quinta de Cima 2002 e 2009


O Presidente da Câmara do Seixal, em entrevista recente a um jornal local, mostrou-se agastado com a expressão "Betonização do Seixal" . O senhor Presidente poderá , caso queira demonstrar o que se refere publicando fotografias aéreas do concelho , da década de oitenta, noventa e no presente e mostrar como foram "preservados" os espaços verdes , o ambiente natural !

Nós não temos meios para o fazer para além da avaliação dos últimos sete anos permitida pelo Google Earth , mas basta uma deslocação pelo concelho para observarmos na massificação urbana de um concelho que pasou em trinta anos, de trinta mil habitantes para cento e setenta mil.

Os três exemplos acima, de zonas periféricas desse concelho e ocorridos nos últimos sete anos dá uma ideia das barbaridades que têm sido feitas em termos de "planeamento urbano".

8 comentários:

Anónimo disse...

De momento corremos atrás da crise, das consequências, num árduo , frenético e titânico esforço para salvar os empregos, remendar a economia, , etc, etc.
Todo o esforço nacional e mundial centrado nas consequências, tapando buracos e procurando investir os últimos recursos existentes ( os dos estados) a tentar evitar o que é inevitável, a evidente convulsão mundial.
O sistema que gerou a actual situação, o ultraliberalismo que nos conduziu a esta situação, esse continua intacto, e se destruiu sucessiva e paulatinamente todo o sistema económico, se o sugou até à última, continua pronto a sugar os últimos recursos, ou seja os de todos nós contribuintes, os dos estados.
Revertendo para a história do cavalo do inglês que morreu quando já se tinha habituado a não comer, os balões de soro que lhe possam estar a ser aplicados para o aguentar mais um bocado, para esses também o dito inglês(ou inglês ou o que quer que seja, o dinheiro não tem pátria) arranjou maneira de o subtrair.
Não! Não há tempo para olharmos para as causas, o que é urgente não nos dá folga para pensarmos naquilo que é importante- não nos afundarmos amanhã... talvez para a semana...talvez nos aguentemos mais um mês! Mas quando tivermos do esgotado todos os recursos, depauperados teremos de parar à beira do precipício e talvez consigamos ver que sem resolver as causas, aquilo que é importante, de nada nos serve acudir aos sintomas.
Até quando isto se irá prolongar, até quando estes balões de oxigénio vai aguentar o moribundo?
Está bem! É o sistema financeiro internacional do liberalismo selvagem, a desregulamentação, os dos princípios...sim pode ser que seja, mas as pequenas coisas , todos os impecáveis normativos anulados por dezenas de regulamentos e portariasazecas á medida, aquilo que nos está próximo e é quotidiano, favorecendo uns ...e quero lá saber dos outros!
Está bem!Berramos contra os offshores, mas negociamos com eles e não perdemos pitada das migalhas que nos possam cair nos bolsos.
Bom, esperemos que a globalização que nos trouxe essa rapidez incrível de construir castelos no ar, nos traga com a mesma velocidade à realidade de que tratar com urgência os sintomas, não vai a lado nenhum se não resolvermos aquilo que é importante.

Anónimo disse...

Onde estamos nós?
Talvez como o bêbado na noite escura, que procura encontrar a carteira perdida debaixo do facho de luz do candeeiro!
À pergunta “ Perdeu aqui mesmo a sua carteira?”
Responde” Não, mas é o único sítio com luz onde a posso procurar!”
Vejamos,
-Cada empresa limitada na sua lógica empresarial procura reduzir custos por via da racionalização e externalização da crise(padrão incontornável da valorização bolsista).
Contudo,
-ao despedir elimina um consumidor, o que em cadeia, produz o bloqueamento do mercado sendo que a resolução do problema imediato a vai bloquear e estrangular ao virar da próxima esquina.
Para não falar do paradoxo da mais valia e do Valor Acrescentado,
-Se ao serem despedidos os empregados da Ford reduzem de imediato os encargos, os robots da Toyota que resultaram de financiamentos maciços podem parar, mas mantêm os encargos e obrigações financeiras por longo prazo.

Anónimo disse...

Sabias , as anteriores p[alavras!

O PCP na Margem Sul perdeu uma boa chance (c/ + de 30 anos) para mostrar que pode haver uma forma diferente de fazer, a n'ivel local.

Foi uma oportunidade perdida, para eles e para nos.

MUDAR PRECISA-SE

Daniel Geraldes disse...

E eu mostro-me agastado com a conversa da treta da CDU há mais de 30 anos, e ainda só tenho 23 anos, ou seja, a cassete, o CD e o mp3 foram sempre os mesmos!!!

Mudar é absolutamente necessário!!!

Anónimo disse...

É mais do que urgente mudar na Margem-Sul,é mesmo uma questão de vida ou de morte. Há é que desmontar toda a teia que está montada ,primeiro usando a campanha para denunciar os interesses instalados, os ex membros do Comité Central , por exemplo em negócios como os de Vale de Xíxaros...Denunciar o inside-trading , por exemplo no caso da Flor da Mata e depopis pedir uma auditoria geral á CMS e só depois será possível governar.

Uma pergunta a propósito da Flor da Mata:

Se o PDM não permite construír, se os off-shores foram denunciados e não fizeram nada apesar dos protocolos ... porque aparece agora uma empresa SILVASIMBRA a comprar aqueles terrenos com recurso a crédito bancário ?

Anónimo disse...

O(s) adminitrador(es) deste blog e os seus amigos são uma cambada de frustados!

Anónimo disse...

Frustados só por a população não ir votar e deixar a CDU ganhar as eleições só com 24000 votos dos 170mil habitantes. Mas esta frustação tem os dias contados. E com as campanhas que estão a ser feitas pelos partidos da oposição no seixal a abstenção vai descer e a CDU fazer as malas.

Anónimo disse...

Nos concelhos não CDU, a construção civil desordenada é "progresso"

Nos concelhos CDU, a construção de infra-estruturas que permitem uma melhor qualidade de vida das populações, são "betonização"

Este blog é pouco faccioso. Não sei porque se chama ponto verde, defendendo os partidos que, de uma perspectiva ecologista, foram dos mais lesivos para o país: PS e PSD